Resumos de

Graduação

SUS

Milena Almeida
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 História das Políticas de Saúde
Teoria da Unicausalidade
Brasil Colônia (1500 – 1822)
Acreditava-se que a doença era causada
As Doenças eram consideradas – Castigo ou apenas por um agente.
aprovação.

Com a chegada da família Real ao Brasil em

1808 iniciou a – política médica. República Velha (1889 – 1930)
Avanço da Bacteriologia.
Começou as intervenções de saúde
Planejamento das
cidades
Medicina Higienista
Controle do aparecimento de
Saneamento
endemias

Teoria Miasmática – 2005

Febre amarela Varíola
Não conhecia a existência dos
microrganismos, então acreditava-se que o
AR era o principal causador de doenças. Cólera

Brasil Império (1822 – 1889) Peste Bubônica Tuberculose

Começou a desenvolver ações no combate a A medicina higienista passou a ter ênfase no

doenças transmissíveis. Brasil e determinar o planejamento urbano
das cidades, o saneamento foi criado no
Era Bacteriológica intuito de melhorar a imagem do País.

Notificação de doenças

Medidas Jurídicas Vacinação obrigatória

Foi identificado o agente etiológico da doença.

Vigilância Sanitária
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Em 1903 Oswaldo Cruz foi nomeado o diretor
Autoritarismo (1964 – 1985)
geral de Saúde Pública.

Esse cargo é comprado com o Ministro da A saúde era de baixa qualidade e limitada.

Saúde. 1966, Aconteceu a fusão dos IAPs, criação do

A saúde era feita de forma obrigatória, os Instituto Nacional de Previdência Social

profissionais entravam na casa das pessoas e (INPS).

vacinavam todos. 1977 – Criação do Instituto Nacional de

Assistência Médica e Previdência Social
(INAMPS).
REVOLTA DA VACINA
A assistência médica previdenciária era
Em 1920 Carlos Chagas fez a reestruturação
restrita aos trabalhadores e seus
do departamento Nacional de Saúde.
dependentes, centrada na doença.
Em 1923 foi promulgada a Lei Eloy Chaves –
Marco do início da PREVIDÊNCIA SOCIAL no
Brasil. 1970 – Movimento da reforma Sanitária

Foi criado a CAP – CAIXA DE Surgiu pela indignação de setores da

APOSENTADORIAS E PENSÕES sociedade sobre o setor de saúde.

1978 – Conferência de Alma-Ata

Era Vargas (1930 – 1964)
Debate entre vários países sobre a
1930 – Criação do Ministério da Educação e importância da atenção primária à saúde.
Saúde (MESP)

A saúde pública era responsabilidade do

MESP, o mesmo prestava serviço para os
pobres, os desempregados e pessoas que
não eram seguradas pela previdência social.
1930 – foi criado o INSTITUTO
APOSENTADORIA E PENSÕES (IAP). Era
organizada por categorias profissionais.
1953 – Criação do Ministério da Saúde.
Nova República (1985 – 1988)
1986 - Teve como marco fundamental a 8ª
Conferência Nacional de Saúde.
DE
Permitiu a participação social, teve como
princípio “ saúde como direito de todos e
dever do Estado”.
1987 – Criação do SUDS

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Enquanto estava se aprofundando nas - Ênfase a atenção médica individual.
discussões sobre o SUS, criou-se SUDS.
- Organização da assistência médica em
1990 – Regulamentação do SUS pelas Leis especialidades.
Orgânicas de saúde
Lei 8.080/90 - Valorização do ambiente hospitalar.

Lei 8.142 O modelo biomédico está associado ao

diagnóstico e a terapêutica, não considera o a
complexidade do processo saúde e doença.

Trabalhadores de empresas - Foca no individualismo

- Ênfase no Biologismo
CAPs
Financiadas pelos EMPREGADOS e
EMPREGADORES - Desvalorização das ações de prevenção e
promoção de saúde

- participação passiva ou subordinadas dos

Categorias Profissionais
consumidores /usuários de saúde.
IAPs
Financiadas pelos EMPREGADOS,
EMPREGADORES e GOVERNO MODELO SANITARISTA

É o modelo ainda presente no Brasil, é

caracterizado por campanhas e programas de
Reunião de todos os trabalhadores
saúde ambulatoriais, com ênfase no
INPS e
atendimento espontânea.
INAMPS Financiadas pelos EMPREGADOS,
EMPREGADORES e GOVERNO
MODELOS DE SAÚDE ALTERNATIVOS

Visam superar as lacunas geradas pelo

Modelos de Atenção à Saúde modelo biomédico e pelo sanitarista.

- Valorizam os princípios e as diretrizes do

O modo que são organizadas as ações de
SUS.
atenção básica à saúde – modelo
assistencial. - São direcionados a atender ao indivíduo, a
família, a comunidade.
MODELO BIOMÉDICO

- Medicina Flexneriana

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 História Natural da Doença
Vários modelos foram criados, para explicar o
processo saúde e doença.

Pré - Patogênese

Interação entre:

Ambiente

Agente

Hospedeiro

PREVENÇÃO PRIMÁRIA

- Promoção de Saúde

- Proteção específica (vacinação...)

Patogênese

Alterações de tecidos – sinais e sintomas –

Defeito, invalidez, morte.

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

- Diagnóstico Precoce e tratamento imediato

- Limitação da incapacidade

PREVENÇÃO TERCIÁRIA

- Reabilitação

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 Constituição Federal de 1988

Descentralização – direção única em cada

Art. 196
esfera de governo.
A saúde é direito de TODOS e dever do Atendimento integral – prioridades para
estado atividades preventivas.
Visa reduzir o risco de doença
Participação da comunidade
Acesso universal e igualitário e as
ações de promoção, proteção e
recuperação
Recursos mínimos na Saúde:

UNIÃO: 15%

Art. 197 ESTADOS: 12%

MUNICÍPIOS: 15%
São de relevância pública as ações e serviços,
cabe ao poder público dispor sobre a DF: 12% e 15%
regulamentação, fiscalização e controle.
Devem ser executados

Pelo Estado
Art. 199
Pelo Estado As instituições privadas poderão participar
(terceiros)
de forma complementar do SUS, segundo
diretrizes, mediante o contrato de direito
Por pessoa física ou
jurídica público ou convênio. Tem preferência as
entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.

Art. 198
O SUS é organizado de acordo com diretrizes:

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Art. 200
Competências do SUS:

I – Controlar e fiscalizar procedimento,

produtos e substâncias de interesse para a
saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos,
imunobiológicos, hemoderivados e outros
insumos.

II – Executar as ações de vigilância sanitária e

epidemiológica.

III – Ordenar a formação de recursos humanos

na área da saúde.

IV – Participar da formulação da política e da

execução das ações de saneamento básico.

V – Incrementar, em sua área de atuação, o

desenvolvimento científico e tecnológico e a
inovação.

VI – Fiscalizar e inspecionar alimentos.

VII – Participar do controle e da fiscalização

da produção, do transporte, da guarda e da
utilização de substância e de produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos.

VIII – Colaborar na proteção do meio

ambiente, nele compreendido o do trabalho.

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 Lei Nº 8080/90
Art. 1º Art. 3º
Dispõe sobre: Fatores Determinantes e Condicionantes:

Promoção Alimentação

Proteção
Meio Ambiente Educação

Recuperação
Atividade física Renda
E a organização e
funcionamento dos serviços
Moradia Saneamento
correspondentes

Trabalho Transporte

Acesso aos bens Lazer

Art. 2º
Serviços essenciais
A saúde é DIREITO FUNDAMENTAL,
devendo ao Estado promover as condições
necessárias:
Políticas econômicas e
Art. 4º
sociais que reduz o risco Conjunto de ações e serviços de saúde,
de doenças e outros
Dever do Estado agravos prestado por órgãos e instituições FEDERAIS,
ESTADUAIS e MUNICIPAIS.
Condições que assegura
o acesso universal e
igualitário

Promoção, proteção e Art. 5º

recuperação

Objetivos do SUS:

- Identificar e divulgar os fatores

determinantes e condicionantes de saúde.

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- Formação da política de saúde e promover VIII – A fiscalização e a inspeção de
nos campos econômicos e social. alimentos, água e bebidas para consumo
humano.
- Promover a assistência as pessoas,
promoção, proteção e recuperação da saúde. IX – A participação no controle e na
fiscalização da produção, transporte, guarda e
utilização de substâncias e produtos

Art. 6º psicoativos, tóxicos e radioativos.

X – O incremento, em sua área de atuação, do

Campo de atuação do SUS:
desenvolvimento científico e tecnológico.
I- Execução de ações
XI – A formulação e execução da política de
- de vigilância sanitária sangue e seus derivados.

- de vigilância epidemiológica

- de saúde do trabalhador
Art. 7º
- de assistência terapêutica integral
Princípios do SUS:
II – Participação na formulação da política e
na execução de ações de saneamento básico. Universalidade Descentralização

III – A ordenação da formação de recursos

Integralidade Hierarquização
humanos na área da saúde.

IV – A vigilância nutricional e a orientação

Preservação da Regionalização
alimentar. autonomia das
pessoas
V – A colaboração na proteção do meio Integração
ambiente, nele compreendido no trabalho.
Igualdade
Organização
VI – A formulação da política de
medicamentos, equipamentos, Direito a informações Resolução dos
imunobiológicos e outros insumos de serviços
interesse para a saúde e a participação na sua
Divulgação de
produção. informações

VII – O controle e a fiscalização de serviços,

produtos e substâncias de interesse para a Participação da
comunidade
saúde.

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 INTEGRALIDADE UNIVERSALIDADE
Secretária de saúde ou
Âmbito dos municípios órgão equivalente
Conjunto articulado É garantia de que
e contínuo das todos devem ter
ações e serviços acesso aos serviços
preventivos e de saúde em todos
Art. 10º
curativos. os níveis.
Os municípios poderão contribuir consórcios
para desenvolverem em conjunto as ações e
os serviços de saúde.
Art. 8º No nível municipal o SUS poderá organizar-se
em distritos.
As ações e serviços de saúde, executados
pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja Voltadas para a
Recursos
diretamente ou mediante participação cobertura total das
Técnicas e práticas ações de saúde
complementar da iniciativa privada, serão
organizados de forma regionalizada e
hierarquizada em níveis de complexidade
crescente.
Art. 12º e Art. 13º
HIERARQUIZAÇÃO REGIONALIZAÇÃO
Serão criadas comissões intersentoriais.
Necessidade de Organização dos
atender os usuários serviços de saúde Subordinadas Conselho Nacional de Saúde

do SUS em níveis de por localização

Integradas Ministérios e órgãos
complexidade geográfica.
crescente. Finalidade Articular políticas e programas
de interesse a saúde

Art. 9º
A direção do SUS é única, sendo exercida em
Art. 14º
cada esfera de governo. Deverão ser criadas comissões permanentes.

Ministério da saúde Serviços de Saúde Instituição de ensino

Âmbito da união profissional e superior

Secretaria de
Âmbito dos estados e DF saúde ou órgão
equivalente
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Comissão intergestores bipartite e tripartite. básico e colaboração na proteção e
recuperação do meio ambiente;
São reconhecidas como foros de negociação e VIII - elaboração e atualização periódica do
pactuação entre gestores, quanto aos aspectos
operacionais do SUS. plano de saúde;

IX - participação na formulação e na
execução da política de formação e
desenvolvimento de recursos humanos para

Art. 15º a saúde;

A União, os Estados, o Distrito Federal e os X - elaboração da proposta orçamentária d

Municípios exercerão, em seu âmbito o Sistema Único de Saúde (SUS), de

administrativo, as seguintes atribuições: conformidade com o plano de saúde;

I- definição das instâncias e mecanismos XI - elaboração de normas para regular as

de controle, avaliação e de fiscalização das atividades de serviços privados de saúde,

ações e serviços de saúde; tendo em vista a sua relevância pública;

II -administração dos recursos orçamentários XII - realização de operações externas de

e financeiros destinados, em cada ano, à natureza financeira de interesse da saúde,

saúde; autorizadas pelo Senado Federal;

III - acompanhamento, avaliação e divulgação XIII - para atendimento de necessidades

do nível de saúde da população e das coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes

condições ambientais; de situações de perigo iminente, de

calamidade pública ou de irrupção de
IV - organização e coordenação do sistema de
epidemias, a autoridade competente da
informação de saúde;
esfera administrativa correspondente poderá
V - elaboração d e normas técnicas e requisitar bens e serviços, tanto de
estabelece cimento de padrões de qualidade pessoas naturais como de jurídicas, sendo-
e parâmetros de custos que caracterizam a lhes assegurada justa indenização;
assistência à saúde;
XIV - implementar o Sistema Nacional de
VI - elaboração de normas técnicas e Sangue, Componentes e Derivados;
estabelecimento de padrões de qualidade
XV - propor a celebração de convênios,
para promoção da saúde do trabalhador;
acordos e protocolos internacionais relativos à
VII - participação de formulação da política e saúde, saneamento e meio ambiente;
da execução das ações de saneamento

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XVI - elaborar normas técnico-científicas de decorrentes, que tenham repercussão na
promoção, proteção e recuperação da saúde; saúde humana;

XVII -promover articulação com os órgãos V - participar da definição de normas, critérios

de fiscalização do exercício profissional e e padrões para o controle das condições e d
outras entidades representativas da os ambientes de trabalho e coordenar a
sociedade civil para a definição e controle política de saúde do trabalhador;
dos padrões éticos para pesquisa, ações e
VI - coordenar e participar na execução das
serviços de saúde;
ações de vigilância epidemiológica;
XVIII - promover a articulação da política e dos
VII - estabelecer normas e executar a
planos de saúde ;
vigilância sanitária de portos, aeroportos e
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de fronteiras, podendo a execução ser
saúde; complementada pelos Estados, Distrito
Federal e Municípios;
XX - definir as instâncias e mecanismos de
controle e fiscalização inerentes ao poder de VIII - estabelecer critérios, parâmetros e
polícia sanitária; métodos para o controle da qualidade
sanitária de produtos, substâncias e serviços
XXI - fomentar, coordenar e executar
de consumo e uso humano;
programas e projetos estratégicos e de
atendimento emergencial. IX - promover articulação com os órgãos
educacionais e de fiscalização do exercício
profissional, bem como com entidades
Art. 16º representativas de formação de recursos
A direção NACIONAL do Sistema Único da humanos na área de saúde;
Saúde (SUS) compete: X - formular, avaliar, elaborar normas e
I - formular, avaliar e apoiar políticas de participar na execução da política nacional e
alimentação e nutrição; produção de insumos e equipamentos para a
saúde, em articulação com os demais órgãos
II - participar na formulação e na
governamentais;
implementação das políticas;
XI - identificar os serviços estaduais e
III - definir e coordenar os sistemas:
municipais de referência nacional para o
IV - participar d a definição de normas e estabelecimento de padrões técnicos de
mecanismos de controle, com órgão afins, assistência à saúde;
de agravo sobre o meio ambiente ou dele

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XII - controlar e fiscalizar procedimentos,
produtos e substâncias de interesse para a
saúde;
XIII - p restar cooperação técnica
financeira aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios para o aperfeiçoamento
da sua atuação institucional;
XIV - elaborar normas p ara regular
relações entre o Sistema Único de Saúde
(SUS) e os serviços privados contratados de
assistência à saúde;
XV - promover a descentralização para as
Unidades Federadas e para os Municípios,
dos serviços e ações de
respectivamente, de abrangência estadual e
municipal;
XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o
Sistema Nacional de Sangue, Componentes e
Derivados;
XVII - acompanhar, controlar e avaliar as
ações e os serviços de saúde, respeitadas as
competências estaduais e municipais;
XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico
Nacional no âmbito d o SUS,
cooperação técnica com os Estados,
Municípios e Distrito Federal;
XIX - estabelecer o Sistema Nacional de
Auditoria e coordenar a avaliação técnica
e financeira do SUS em todo o Território
Nacional em cooperação técnica com os
Estados, Municípios e Distrito Federal.
Art. 17º
À direção ESTADUAL do Sistema Único de
Saúde (SUS) compete:
e
I - promover a descentralização para os
Municípios dos serviços e das ações de
saúde;
II - acompanhar, controlar e avaliar as red es
as
hierarquizadas do Sistema Único de Saúde
(SUS);
III - prestar apoio técnico e financeiro aos
Municípios e executar supletivamente ações e
serviços de saúde;
saúde, IV - coordenar e, em caráter complementar,
executar ações e serviços: a) de vigilância
epidemiológica;
V - participar, junto com os órgãos afins, do
controle dos agravos do meio ambiente que
tenham repercussão na saúde humana;
VI - participar da formulação da política e da
execução de ações de saneamento básico;
VII - participar das ações de controle e
avaliação das condições e dos ambientes de
em trabalho;
VIII - em caráter suplementar, formular,
executar, acompanhar e avaliar a política
de insumos e equipamentos.
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Art. 18º 19-E. Os Estados, Municípios, outras
instituições governamentais e não-
À direção MUNICIPAL do Sistema de Saúde governamentais poderão atuar
(SUS) compete complementarmente no custeio e execução
das ações. Quanto ao custeio: a
Planejar, organizar, controlar e avaliar as
responsabilidade é da União, mas os
ações e os serviços de saúde e gerir e
Estados, Municípios e outras Instituições
executar os serviços públicos de saúde.
Governamentais ou não poderão, DE FORMA
COMPLEMENTAR, colaborar .

Art. 19º 19- F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em

consideração a REALIDADE LOCAL E
Ao Distrito Federal competem as atribuições ESPECIFICIDADES d a cultura dos povos
reservadas aos Estados e aos Municípios indígenas e o modelo a ser adotado p ara a
atenção à saúde indígena, que se deve
19-A. As ações e serviços de saúde voltados
pautar por uma ABORDAGEM
para o atendimento das populações
DIFERENCIADA E GLOBAL, contemplando
indígenas, em todo o território nacional,
os aspectos de assistência à saúde,
coletiva ou individualmente, obedecerão ao
saneamento básico, nutrição, habitação,
disposto nesta Lei.
meio ambiente, demarcação de terras,
19- B. É instituído um SUBSISTEMA DE educação sanitária e integração institucional.
ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA,
19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde
componente do Sistema Único de Saúde –
Indígena deverá ser, como o SUS,
SUS, criado e definido por esta Lei, e pela
descentralizado, hierarquizado e
Lei n o 8.142, de 28 de dezembro de 1990,
regionalizado.
com o qual funcionará em perfeita
integração.

19-C. Caberá à União, com seus recursos

Art. 20º
próprios, financiar o Subsistema de Atenção à
Saúde Indígena. Os serviços privados de assistência à
saúde caracterizam-se pela atuação, por
19 -D. O SUS promoverá a articulação d o
iniciativa própria, de profissionais liberais,
Subsistema instituído por esta Lei com os
legalmente habilitados, e de pessoas
órgãos responsáveis pela Política Indígena do
jurídicas de DIREITO PRIVADO na
País.
promoção, proteção e recuperação da saúde.

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Art. 21º recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa
privada.
A assistência à saúde é LIVRE

Para iniciativa
Art. 25º
privada
As entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos

Art. 22º Preferência para

participar do SUS

Na prestação de serviços privados de

assistência à saúde, serão observados os
princípios éticos e as normas expedidas pelo
Art. 26º
órgão d e direção d o Sistema Único de
Os critérios e valores para remuneração de
Saúde (SUS) quanto às condições para
serviços e parâmetros de cobertura
seu funcionamento.
assistencial serão estabelecidos pela direção
nacional do SUS.

Art. 23º Direta

É permitida a participação
Art. 27º
Indireta
A política de recursos humanos na área
da saúde será formalizada e executada,
inclusive controle, de empresas ou de
articuladamente, pelas DIFERENTES
capital estrangeiro na assistência à saúde.
ESFERAS DO GOVERNO

Art. 24º
Art. 28º
Quando as suas disponibilidades forem
Os cargos e funções de chefia, direção e
insuficientes para garantir a cobertura
assessoramento, no âmbito do Sistema
assistencial à população de uma determinada
Único de Saúde (SUS), só poderão ser
área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá
exercidas em regime de TEMPO INTEGRAL

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Art. 30º III - alienações patrimoniais e rendimentos
de capital.
As especializações na forma de treinamento
em serviço sob supervisão serão
IV - taxas, multas, emolumentos e preços
regulamentadas por Comissão Nacional,
públicos arrecadados no âmbito do
instituída de acordo com o art. 12 desta
Sistema Único de Saúde (SUS).
Lei, garantida a participação das entidades
profissionais correspondentes.
V - rendas eventuais, inclusive comerciais
e industriais

Art. 31º
Art. 33º
O orçamento da seguridade social destinará
ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Os recursos financeiros do Sistema Único
acordo com a receita estimada, os recursos de Saúde (SUS) serão depositados em
necessários à realização d e suas finalidades, conta especial, em cada esfera de sua
previstos em proposta elaborada pela sua atuação, e movimentados sob fiscalização
direção nacional, com a participação dos dos respectivos Conselhos de Saúde.
órgãos da Previdência Social e da Assistência
Social, tendo em vista as metas e prioridades
estabelecidas na Lei de Diretrizes
Art. 34º
Orçamentárias.
As autoridades responsáveis pela distribuição
da receita efetivamente arrecadada
Art. 32º transferirão automaticamente ao Fundo
Nacional de Saúde (FNS), observado o
São considerados de outras fontes os critério do parágrafo único deste artigo, os
recursos provenientes de: recursos financeiros correspondentes às
dotações consignadas no Orçamento da
I - Serviços que possam ser prestados sem Seguridade Social, a projetos e atividades a
prejuízo da assistência à saúde. serem executados no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
II- ajuda, contribuições, doações e
donativos.

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Art. 35º FEDERAL, ouvidos seu s órgãos
deliberativos, compatibilizando-se as
Para o estabelecimento de valores a serem necessidades da política de saúde com a
transferidos a Estados, Distrito Federal e disponibilidade de recursos em planos de
Municípios, será utilizada a combinação dos saúde dos Municípios, dos Estados, do
seguintes critérios, segundo análise técnica Distrito Federal e da União.
de programas e projetos:

I - perfil demográfico da região.

Art. 37º
O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá
II - perfil epidemiológico da população a
as diretrizes a serem observadas na
ser coberta.
elaboração dos planos de saúde, em função
das características epidemiológicas e da
III - características quantitativas e organização dos serviços em cada
qualitativas da rede de saúde na área. jurisdição administrativa.

IV - desempenho técnico, econômico e

financeiro no período anterior. Art. 38º
V - níveis de participação do setor saúde Não será permitida a destinação de
nos orçamentos estaduais e municipais. subvenções e auxílios a instituições
prestadoras de serviços de saúde com
finalidade lucrativa
VI - previsão do plano quinquenal de
investimentos da rede.

VII - ressarcimento do atendimento a

Art.40º
serviços prestados para outras esferas de
(Vetado)
governo.

Art. 36º
Art. 41º
O processo de planejamento e orçamento
do Sistema Único de Saúde (SUS) será As ações desenvolvidas pela Fundação das

ascendente, do NÍVEL LOCAL AO Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional

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do Câncer, supervisionadas pela direção pesquisa e extensão nos limites conferidos
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), pelas instituições a que estejam vinculados.
permanecerão como referencial de prestação
de serviços, formação de recursos humanos e
para transferência de tecnologia. Art.46º
O Sistema Único de Saúde (SUS),

Art. 42º estabelecerá mecanismos de incentivos à

participação do setor privado no
(Vetado). investimento em ciência e tecnologia e
estimulará a transferência de tecnologia das
universidades e institutos de pesquisa aos
Art. 43º serviços de saúde nos Estados, Distrito
Federal e Municípios, e às empresas
A gratuidade das ações e serviços de saúde nacionais.
fica preservada nos serviços públicos
contratados, ressalvando-se as cláusulas dos
contratos ou convênios estabelecidos com as Art. 47º
entidades privadas.
O Ministério da Saúde, em articulação com
os níveis estaduais e municipais do
Art. 44º Sistema Único de Saúde (SUS), organizará,
no prazo de dois anos, um sistema
(Vetado) nacional de informações em saúde,
integrado em todo o território nacional,
abrangendo questões epidemiológicas e de
Art. 45º prestação de serviços.

Os serviços de saúde dos hospitais

universitários e de ensino integram-se ao
Art. 48º
Sistema Único de Saúde (SUS), mediante
convênio, preservada a sua autonomia (Vetado).
administrativa, em relação ao patrimônio,
aos recursos humanos e financeiros, ensino, Art. 49º
(Vetado).
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Art. 50º
Os convênios entre a União, os Estados e
os Municípios , celebrados para implantação
dos Sistemas Unificados e Descentralizados
de Saúde, ficarão rescindidos à proporção que
seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema
Único de Saúde (SUS).
Art. 55º
São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de
setembro de 1954, a Lei nº. 6.229 , de 17
de julho de 1975, e demais disposições em
contrário.

Art. 51º
(Vetado).

Art. 52º
Sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
constitui crime de emprego irregular de
verbas ou rendas públicas (Código Penal,
art. 315) a utilização de recursos financeiros
do Sistema Único de Saúde (SUS) em
finalidades diversas das previstas nesta lei.

Art. 53º
(Vetado).

Art. 54º
Esta lei entra em vigor na data de sua
publicação.

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 Lei Nº 8.142/90
Dispõe sobre a participação da comunidade CONSELHO DE CONFERÊNCIA DE
na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) SAÚDE SAÚDE
e sobre as transferências intergovernamentais Caráter permanente A cada 4 anos
de recursos financeiros na área da saúde e dá e deliberativo
outras providências. Órgãos colegiados Avaliar a situação de
com representantes saúde
de vários segmentos
Participam da Propor as diretrizes
formulação de
estratégias
Art. 1° Participam do
controle e da Convocada pelo
O Sistema Único de Saúde (SUS), de que
execução da política poder Executivo
trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de
de saúde
1990, contará, em cada esfera de governo,
Atuam inclusive nos
sem prejuízo das funções do Poder
aspectos Por esta ou pelo
Legislativo, com as seguintes instâncias
econômicos e Conselho de saúde
colegiadas:
financeiros

I - A Conferência de Saúde

II - O Conselho de Saúde
Art. 2°
Os recursos do Fundo Nacional de Saúde
(FNS) serão alocados como:

I - Despesas de custeio e de capital do

Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades,
da administração direta e indireta;
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II – Investimentos previstos em lei V - Contrapartida de recursos para a saúde no
orçamentária, de iniciativa do Poder respectivo orçamento;
Legislativo e aprovados pelo Congresso
VI - Comissão de elaboração do Plano de
Nacional;
Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto
III - Investimentos previstos no Plano o prazo de dois anos para sua implantação.
Quinquenal do Ministério da Saúde;
Parágrafo único. O não atendimento pelos
IV - Cobertura das ações e serviços de saúde Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito
a serem implementados pelos Municípios, Federal, dos requisitos estabelecidos neste
Estados e Distrito Federal. artigo, implicará em que os recursos
concernentes sejam administrados,
respectivamente, pelos Estados ou pela
Art. 3° União.

Os recursos referidos no inciso IV do art. 2°

desta lei serão repassados de forma regular e
automática para os Municípios, Estados e
Distrito Federal, de acordo com os critérios
previstos no art. 35 da Lei n° 8.080
Art. 5°
É o Ministério da Saúde, mediante portaria do
Ministro de Estado, autorizado a estabelecer
condições para aplicação desta lei.

Art. 4°
Art. 6°
Para receberem os recursos, de que trata o
art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Esta lei entra em vigor na data de sua
Distrito Federal deverão contar com: publicação.

I - Fundo de Saúde;

II - Conselho de Saúde, com composição

Art. 7°
paritária de acordo com o Decreto n° 99.438,
de 7 de agosto de 1990; Revogam-se as disposições em contrário

III - Plano de saúde;

IV - Relatórios de gestão que permitam o

controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei
n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
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 SUS
O SUS é uma formulação política e UNIVERSALIDADE – é a garantia de atenção
organizacional, reordenando os serviços de à saúde por parte do sistema, a todo cidadão,
ação e serviço de saúde. o indivíduo passa a ter acesso a todos os
serviços de saúde.
Está organizado em redes:
EQUIDADE – todo cidadão é igual perante o
regionalizadas
SUS e será atendido conforme suas
necessidades.
hierarquizadas
INTEGRALIDADE – o indivíduo deve ser

Atua em todo território nacional. atendido com uma visão integral por um
sistema de saúde integral, voltado a
Ele segue os mesmos princípios organizativos
promover, proteger e recuperar.
em todo território nacional, nas 3 esferas:

Federal
Princípios organizativos:
Estadual
Regionalização e
Municipal Hierarquização

O SUS tem como finalidades: Descentralização e

Comando único
- Promoção

- Proteção Participação Popular

- Recuperação de saúde

REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO –
Os princípios doutrinários do SUS são:
os serviços devem ser organizados em níveis
de complexidade crescente.
Universalidade
DESCENTRALIZAÇÃO – redistribuição das
Integralidade
responsabilidades quanto as ações e serviços

Equidade de saúde entre vários níveis de saúde.

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PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE – é
garantia de que a população, através de sua
entidade, participará do processo de
formulação das políticas de saúde.

O financiamento do SUS são feitos por 3

esferas:
Federal

Estadual

Municipal

Recursos mínimos para ações e serviços de

saúde:

União 15%

Estados e DF 12%

Municípios e 15%
DF

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 Política Nacional de Atenção Básica
Características da Atenção
A carga horária mínima de 40 horas semanais.
Básica
- 2.000 a 3.500 pessoas
É desenvolvida com o mais alto grau de - 4 equipes por UBS
descentralização e capilaridade.

É a principal porta de entrada e o centro de

Composição mínima da Esf:
comunicação da Rede de Atenção à Saúde.
- 1 Médico
Visa implementar e planejar ações públicas
para proteger a saúde da população, prevenir - 1 Enfermeiro
e controlar riscos.
- 1 Auxiliar ou técnico de enfermagem

- Agente comunitário de saúde

A Atenção Básica é o conjunto de ações de
- 1 Cirurgião-Dentista
saúde em âmbito individual e coletivo.
Abrange a promoção e a proteção da saúde, - 1Auxiliar ou técnico em saúde bucal

a prevenção de agravos, o diagnóstico, o

tratamento, a reabilitação e a redução de
Composição mínima da eAB:
danos.
- Médicos

- Enfermeiro
As unidades e equipamentos de saúde da
Atenção Básica: - 1 Auxiliar ou técnico de enfermagem

Unidade Básica de Saúde
Unidade Básica de Saúde
Fluvial
- Cirurgiões-Dentistas
- Auxiliares ou Técnicos em saúde bucal
- Agentes Comunitários de Saúde

Unidade Odontológica Móvel

Modalidade I - Cirurgião-dentista + auxiliar ou
técnico em saúde bucal.
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Modalidade II – Cirurgião-dentista + TSB ou
ASB + outro TSB.

Núcleo Ampliado de Saúde da

Família e Atenção Básica
(NASF-AB)
Atua de maneira integrada para dar suporte
aos profissionais das eSF e da eAB.

NASF 1

- 5 a 9 equipes vinculadas

- cargas horárias semanais da equipe, 200h

- cada ocupação deve ter, 20h no mínimo e no

máximo 80h semanais.

NASF 2

- 3 a 4 equipes vinculadas

- cargas horárias semanais da equipe, 120h

- cada ocupação deve ter, 20h no mínimo e no

máximo 40h semanais.

NASF 3

- 1 a 2 equipes vinculadas

- cargas horárias semanais da equipe, 80h

- cada ocupação deve ter, 20h no mínimo e no

máximo 40h semanais.
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 Decreto Nº 7.508/11
Organização do SUS
- Deverão compor os mapas da Saúde
Ações de serviços de promoção, proteção e regional, estadual e nacional.
recuperação da saúde.
MAPA DA SAÚDE – será utilizado para
Executado de forma direta e indireta, com a identificar as necessidades de saúde e
participação complementar da iniciativa orientará o planejamento integrado dos entes
privada, organizado de forma regionalizada e federativos.
hierarquizada.

Assistência à Saúde
Hierarquização
Se inicia e se completa na RAS.
O acesso universal, igualitário e ordenando as
A relação Nacional de Ações e Serviços de
ações e aos serviços de saúde se inicia pelas
Saúde, compreende todas as ações e os
portas de entrada do SUS.
serviços que o SUS oferece ao usuário.
A portas de entrada são:
O Ministério da Saúde é o órgão competente
- Atenção primária para dispor sobre a RENAME e os protocolos
- Atenção de urgência e emergência clínicos e as diretrizes terapêuticas em âmbito
nacional.
- Atenção psicossocial
São obrigatórias a consolidação e a
- Os serviços especiais de acesso aberto
publicação das atualizações da RENAME.

Planejamento da Saúde
No planejamento, devem ser considerados os
serviços e as ações prestados:

- Pela iniciativa privativa.

- De forma complementar ou não ao SUS.

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 Normas Operacionais Básicas do SUS
(NOB-SUS)
NOB 93
Formalizou os princípios aprovados na 9ª - Aumentou a participação percentual da
Conferência Nacional de Saúde. transferência regulada e automática.

- Criou a transferência financeira regular e - Fortaleceu a gestão do SUS.

automática. - Criou o Piso da Atenção Básica.
- Descentralizou a gestão das ações e dos - Aprimorou o planejamento e a definição de
serviços de saúde. orientações para elaborar a programação
- Criou a comissão intergestores Bipartite. pactuada e integrada.

- Definiu o papel dos estados de forma frágil.

- Desencadeou um amplo processo de

municipalização da gestão.

NOB 96
Tem por finalidade primordial promover e
consolidar o pleno exercício, por parte do
poder público municipal e do Distrito Federal,
da função de gestor da atenção à saúde dos
seus munícipes.

- Fortaleceu as diretrizes e os princípios do

SUS.

- Definiu o papel e a responsabilidade de cada

esfera do governo.

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 Pacto pela Saúde
Importante para o fortalecimento da atenção à
saúde, o financiamento e a participação Pacto pela vida
popular.
O Pacto pela Vida é constituído por um
Firmados por: CONASS conjunto de compromissos sanitários,
expressos em objetivos e metas, derivados da
Ministério da Saúde
análise da situação de saúde da população e
CONASEMS das prioridades definidas pelos governos
federal, estaduais e municipais.

Foram definidas três dimensões no Pacto pela

Significa uma ação prioritária no campo da
Saúde:
saúde que deverá ser executada com foco em
- Pacto em Defesa do SUS resultados e com a explicitação inequívoca
- Pacto pela Vida dos compromissos orçamentários e
financeiros para o alcance desses resultados.
- Pacto de Gestão

As 6 prioridades são:
Pacto em Defesa do SUS
Atenção à Saúde do Idoso
Compromisso inequívoco com a repolitização
Controle do câncer de colo de útero e de mama
do SUS, consolidando a política pública de
saúde brasileira como uma política de Estado,
Redução da mortalidade infantil e materna
mais do que uma política de governos.

Fortalecimento da capacidade de resposta às

Os gestores reconhecem a necessidade de
doenças emergentes e endemias, com ênfase na
romper os limites setoriais e levar a discussão dengue, na hanseníase, na tuberculose, na malária,
sobre a política pública de saúde para a na influenza, na hepatite e na AIDS.

sociedade organizada, tendo o financiamento

Promoção de saúde
público da saúde como um dos pontos
centrais.
Fortalecimento da atenção básica

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 Pacto de Gestão do SUS
Valorizou as ações solidárias entre gestores,
definindo as diretrizes e as responsabilidades.

Objetivos:

- Definir as responsabilidades sanitárias de

cada instância gestora do SUS.

- Estabelecer as diretrizes para a gestão do

SUS, com ênfase na:

Descentralização
Regionalização
Financiamento
PPI
Regulação
Participação e controle
social
Planejamento
Gestão de trabalho e
educação na saúde

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 Regionalização
A regionalização no Sistema Único de Saúde 2. Garantir o direito à saúde, reduzir
constitui estratégia prioritária para garantir: desigualdades sociais e territoriais e promover
a equidade.
Direito a saúde
3. Garantir a integralidade na atenção à saúde
Reduzir desigualdades sociais
e territoriais por meio da organização de redes de atenção
à saúde integradas.
Promover equidades e
integridade da atenção 4. Potencializar o processo de
descentralização, fortalecendo estados e
Racionalizar os gastos
municípios para exercerem papel de gestores

Otimizar os recursos e organizando as demandas nas diferentes

regiões.
Potencializar o processo de
descentralização 5. Racionalizar os gastos e otimizar os
recursos, possibilitando ganhos em escala
nas ações e serviços de saúde de
abrangência regional.
A regionalização oferece os meios para
melhorar a coordenação e integração do
cuidado em saúde e os custos e proporciona
escala mais adequada e maior participação Formatos das regiões de saúde
dos cidadãos no processo de tomada de
Regiões intraestaduais - compostas por
decisão.
mais de um município, dentro de um mesmo
estado.

Objetivos Regiões intramunicipais - organizadas

dentro de um mesmo município de grande
1.Garantir acesso, resolutividade e qualidade
extensão territorial e densidade populacional.
às ações e serviços de saúde cuja
complexidade e contingente populacional
Regiões interestaduais - conformadas a
transcendam a escala local/municipal.
partir de municípios limítrofes em diferentes
estados.
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Regiões fronteiriças - conformadas a partir
de municípios limítrofes com países vizinhos.

REFERÊNCIA

Sistema Único de Saúde – 2011

Legislação do SUS - 2003

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