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Relatorio Gugu 3
Relatorio Gugu 3
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATORIO DE FISICA II
Pêndulo Físico
Maringá, 2016
RESUMO
Este trabalho apresenta e interpreta dados obtidos durante a realização do
experimento de pêndulo físico no laboratório de física. Com o objetivo de estudar as
relações entre o comprimento do pêndulo,sua massa,seu torque e como encontrar o
momento de inércia de um objeto de qualquer formato que está oscilando. Sendo
utilizado uma barra homogênea de metal com peso conhecido e um cronômetro para
aferição do tempo. Com os dados coletados foi encontrado que o período é igual a
dois π multiplicado pela raiz do quociente entre o momento de inércia do objeto e a
massa do mesmo multiplicando a gravidade local e a distância entre o centro de
massa e o ponto fixado do pêndulo, o que também pode auxiliar a descobrir qual a
gravidade de um certo local.
1 INTRODUÇÃO
A tendência natural ao se estudar o movimento pendular é em colocar todo o
peso do pêndulo na ponta do fio e então liberar para o conjunto se movimentar,
dando origem ao estudo do Pêndulo Harmônicos Simples e do Pêndulo Harmônico
Amortecido, mas quando a massa total do sistema é distribuída uniformemente por
todo o seu comprimento tem-se um novo tipo de pêndulo o Pêndulo físico, que
independente do formato do objeto vai seguir as mesmas equações e regras.E este
movimento é caracterizado pelas equações de movimento tradicionais do Movimento
Harmônico Simples, mas com o estudo desse pêndulo foi possível a descoberta de
um novo método para se calcular o momento de inércia de um objeto qualquer
independente de seu formato, além de se poder aferir a gravidade em um certo
local.
2 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Em todos os pêndulos reais que pudermos construir as massas pendulares não
serão simples partículas, mas possuem dimensões que nem sempre serão
desprezíveis, os fios terão massa e muitas vezes serão substituídos por hastes
rígidas de massas não desprezíveis. Na verdade, qualquer corpo que seja posto a
oscilar preso a um ponto fora do seu centro de massa constituirá um pêndulo.
Onde θ é o ângulo formado entre a reta de equilíbrio e o tanto que deslocou o seu
corpo da mesma. O sinal negativo indica que o valor do torque vai ser contrário ao
desvio angular, ou seja, se θ > 0 (Sentido Anti-horário), então o torque será < 0
(Sentido horário) e se θ < 0 (Sentido Horário), então o torque será > 0. O que
causa um movimento harmônico com o torque sempre tentando “Puxar” o pêndulo
ao ponto de equilíbrio, este fenômeno chamamos de Força restauradora. Então
neste caso, como não há forças dissipativas, a equação de movimento é dado pela
seguinte equação diferencial:
d ❑2 θ❑
τ =I . α¿ I .
dt ❑2
= −m . g . d . Sen θ
2 ❑ 2 ❑ 2 ❑
d ❑ θ m . g . d .θ d❑ θ m.g.d d❑ θ 2
2
+ =0⇒ 2
+ θ=0⇒ 2
+ ω❑ θ=0
dt ❑ I dt ❑ I dt ❑
mgd
ω ❑2 = ⇒ω=√ ❑
I
ω 1 2π
f= , como f = , então T = , como ω=√ ❑, temos que:
2π T ω
2π
T= ⇒T =2. π . √❑
√❑
Então temos que o momento de inércia pode ser descrito pela seguinte equação:
d . m. g
I =4 π ❑ .
2
T ❑2
.
4 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL
Deve-se remover a barra de seu suporte e aferir sua massa em uma balança
devidamente tarada e anotar o valor, após isso medir o comprimento da barra a
partir do eixo de rotação, esse será o valor de L, e então calcular d como sendo L/2,
e por final decidir o ângulo θ❑inicial <15 º . Após a coleta dos dados iniciais a barra
deve ser colocada em seu suporte e então solta a partir do ângulo inicial escolhido e
cronometrar o tempo de 10 oscilações, medir o tempo de 10 oscilações mais 4
vezes.
m=338,94 g
L=57,3 cm ou 0,573 m
θ=10º
d ²θ mgd θ
Através da resolução da equação + = 0 é econtrado que ω = √ ❑ e
dt ² I
2π
como ω = logo T =√❑ . Assim após algumas operações algébricas é encontrado
T
8π ² L L mL ² T ² mgd
que g = para d = e I = e que I = ,assim calculando g para os
3T ² 2 3 4π²
valores coletados tem-se g=7.8053m/ s ² devido aos erros associados ao
experimento, e utilizando g = 9.8 para calcular o momento de inércia é encontrado
mL ²
I =0.04649 Kgm ² sendo o valor calculado através de = 0,03709 Kgm ² novamente a
3
diferença está associada aos erro de medição experimental.
7 BIBLIOGRAFIA