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TUT 05 - Mod 02
TUT 05 - Mod 02
inflamatório.
A dor mecânica intensifica-se ao longo do dia com a realização de atividades de sobrecarga articular e
melhora com repouso e pode ser observada nos quadros de dor causada pela deterioração dos discos
intervertebrais (espondilose), nas lombalgias mecânicas, na osteoartrite fora do período de agudização e na
dor miofascial, entre outras.
Já pessoas com dor inflamatória relatam dor mais intensa pela manhã, com rigidez articular matinal de uma
hora ou mais, que diminui durante o dia com as atividades. Essa dor piora novamente à noite, com o
repouso, podendo afetar o sono da pessoa. A articulação pode apresentar edema com hipertrofia da
membrana sinovial. A dor inflamatória ocorre em doenças como: artrite reumatoide, artrite séptica,
espondilite, gota, osteoartrite em períodos de crise, neuropatia diabética ou infecciosa.
1.7. Periodicidade da dor - A avaliação da periodicidade da dor é importante para identificar padrões de
comportamento ou atividades que possam estar relacionados à sua ocorrência.
1.8. Fatores de melhora e piora da dor - Fatores atenuantes ou agravantes da dor incluem não somente os
fisiológicos, mas também socioeconômicos, genéticos, psicológicos, culturais, entre outros.
Investigar:
Atividades diárias: é primordial questionar sobre as atividades domésticas, profissionais e esportivas que
desencadeiam dor a fim de identificar e corrigir movimentos e posturas desarmônicos. Além disso, o
sedentarismo e a inatividade.
hábitos alimentares: a alimentação inadequada pode gerar estados de fadiga, mialgia, dor difusa e pode
facilitar a instalação de quadros infecciosos e metabólicos.
hábitos intestinais: muitos estudos demonstram que a microbiota intestinal sintetiza diferentes
mediadores envolvidos na sensibilização central e periférica, o que pode propiciar o desenvolvimento da dor
crônica.
qualidade do sono: existe uma correlação importante entre distúrbios do sono e dor. Pessoas com dor
crônica têm uma maior chance de apresentar sono de baixa qualidade, fragmentado, muitas vezes com
insônia, apnéia do sono e síndrome das pernas inquietas.
transtornos do humor, como depressão e ansiedade possuem uma relação intrínseca com a dor.
Comumente, pacientes com dor crônica referem anedonia, diminuição do sono, perda de apetite, imobilismo,
diminuição da energia, apatia, fadiga fácil, palpitações, sudorese, sentimentos de nervosismo, excitação,
irritabilidade e dificuldade de concentração. Pensamentos catastróficos podem ser recorrentes, piorando a
sensação de incapacidade e a habilidade dos pacientes em lidar com a dor;
dependência química: deve-se observar o perfil de adição em indivíduos que já abusaram de substâncias
lícitas e ilícitas para que o controle da dor seja feito de modo adequado;
histórico de intervenções e cirurgias: podem acarretar neuropatias traumáticas, dor miofascial, além de
frustrações quando a expectativa do doente não é alcançada com o procedimento realizado;
sinais de alerta: febre, perda de peso e outros sintomas constitucionais devem ser valorizados e
investigados, considerando as hipóteses de doenças metabólicas, neoplásicas, infecciosas, inflamatórias ou
psiquiátricas.
10. Antecedentes familiares - O histórico familiar auxilia na suspeita de doenças desencadeantes e
perpetuantes das dores crônicas, além de poder ajudar a equipe de saúde a propor ações para prevenir as
condições que o indivíduo tem maior chance de desenvolver. As doenças mais importantes a serem
questionadas são: fibromialgia, câncer, doenças genéticas, osteoporose com fraturas, distúrbios
neurológicos, doenças musculoesqueléticas, doenças reumatológicas e síndrome metabólica.
Os escores de cada questão são somados para obter a pontuação total do PHQ-9, que pode variar de 0
a 27.
Como avaliar o PHQ-9
Para avaliar o PHQ-9, você precisará seguir as etapas a seguir:
1. Apresentação do questionário: Explique ao indivíduo que o PHQ-9 é um questionário que avalia a
presença e a gravidade dos sintomas de depressão.
2. Leitura das perguntas: Leia as nove perguntas do PHQ-9 em ordem, uma de cada vez, fornecendo
as opções de resposta para cada pergunta.
3. Respostas do indivíduo: Peça ao indivíduo para responder a cada pergunta selecionando a opção
que melhor descreve a frequência com que eles têm experimentado cada sintoma nas últimas duas
semanas.
4. Registro das respostas: Registre as respostas do indivíduo para cada pergunta, anotando a
pontuação correspondente a cada resposta.
5. Cálculo da pontuação total: Some as pontuações de cada pergunta para obter a pontuação total do
PHQ-9. A pontuação total pode variar de 0 a 27.
6. Interpretação da pontuação: Utilize a seguinte escala para interpretar a pontuação total do PHQ-9:
o 0 a 4: Ausência de depressão.
o 5 a 9: Depressão leve.
o 10 a 14: Depressão moderada.
o 15 a 19: Depressão moderadamente grave.
o 20 a 27: Depressão grave.
Quanto maior a pontuação, maior a gravidade dos sintomas depressivos.
É importante lembrar que o PHQ-9 é uma ferramenta de triagem e não um diagnóstico definitivo. Caso
a pontuação indique a presença de sintomas depressivos, é recomendável que o indivíduo procure a
avaliação de um profissional de saúde, como um médico ou psicólogo, para uma avaliação mais detalhada e
um diagnóstico preciso.
O PHQ-9 é um dos testes de screening preconizados pelo USPSTF para screening de ansiedade e depressão.
0. Não ☐ 1. Sim ☐
2.1. Se sim, qual? ______________________________
3. Nos últimos doze meses, acha que a sua saúde melhorou, piorou, ou
manteve-se na mesma?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
5.1. Se sim, quantas vezes por semana? ________ vezes/semana.
6. (Se respondeu “Não”) Por que motivo(s) é que não pratica qualquer atividade física?
1. Falta de tempo ☐ 2. Falta de motivação ☐ 3. Não sente necessidade ☐ 4. Falta de instalações ou apoios
☐
7. (Se respondeu “Sim”) Quanto tempo é que gasta, em média, com essas
atividades?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
11.1. Se sim, com que frequência?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
12.1. Se sim, quantos cigarros fuma em média por dia? ______ cigarros
12.2. Se sim, há quantos anos é que fuma?______ anos
F) Medicação
13. Toma regularmente algum medicamento?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
13.1. Se sim, para que efeito?
1. Doença respiratória ☐ 2. Doença oncológica ☐ 3. Doença cardiovascular ☐ 4. Doença psiquiátrica ☐ 5.
Hipertensão ☐ 6. Diabetes ☐ 7. Colesterol ☐ 8. Outra ☐: _____________________
G) Problemas de Saúde / Baixas médicas
14. Nos últimos doze meses, esteve alguma vez de baixa médica por motivos de doença, acidente ou lesão?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
14.1. Se sim, quantos dias aproximadamente? ______ dias
14.2. Se sim, qual o motivo?
0. Não ☐ 1. Sim ☐
17.1. Se sim, quantas horas despende por semana? _____________ horas
18. Fora do horário de trabalho, quanto tempo utiliza semanalmente para as tarefas domésticas?
____________ horas /semana
19. Fora do horário de trabalho, quanto tempo utiliza semanalmente para as atividades de lazer (e.g. ida a
espetáculos, passear, ler um livro, estar num café com amigos a conviver, etc.)? _____________ horas
/semana.
I) Stresse, Saúde e Bem-estar
20. Como classifica o nível de stresse a que, em geral, está sujeito na sua vida diária, casa e no local de
trabalho?
3. Deixar de fumar ☐
0. Feminino☐ 1. Masculino ☐
24. Idade:
0. Não ☐ 1. Sim ☐
30. Situação atual de emprego: