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Nome: André Queiroz Stelle RA: P10036

Sexualidade e a Deficiência

A sexualidade refere-se a um conjunto de comportamentos complexos


que envolvem a busca da satisfação pessoal. O comportamento sexual
humano comporta dimensões biológicas, psicossociais e culturais. É ainda
um aspecto essencial para o desenvolvimento do ser humano como um todo,
importante inclusive na construção da identidade, pois é um processo que
está vinculado ao desenvolvimento integral do indivíduo.
A sexualidade vai além dos aspectos biológicos e genitais e não se
resume simplesmente ao ato sexual. Refere-se a formas de sentir, pensar e
agir, que são aspectos imprescindíveis ao entendimento do ser humano em
todas as suas dimensões. Pode-se entender, portanto, sexualidade como
amor, afetividade, busca de prazer e também genitalidade. Deve-se situá-la
sempre no contexto do relacionamento, prazer e responsabilidade.
Em vários âmbitos da sociedade há dificuldade para falar e lidar com a
questão da sexualidade, apesar dos avanços existentes com o passar do
tempo. Há diferentes formas de se lidar com o tema: através da educação
sexual, por meio do silêncio e da não orientação, ou da repressão.

A pessoa com Deficiência enfrenta em seu cotidiano diversos desafios,


além da própria limitação imposta pela sua condição ainda enfrenta o
estereotipo da incapacidade, que é construída socialmente. Uma vez que a
incapacidade é construída socialmente, diante da imagem que se tem de que
ter deficiência é ser incapaz em todas as áreas da vida, entre elas, exercer de
forma satisfatória relações afetivas e que possam envolver trocas. Trocas estas
que pode ser uma relação sexual. Pessoa com Deficiência Intelectual, por
exemplo, como há a presença de um déficit cognitivo e a incapacidade de
abstração de conteúdos mais complexos, a questão da sexualidade torna-se
mais difícil de ser trabalhada e entendida, pois no caso, a deficiência intelectual
é entendida como uma total falta de compreensão de todos os fenômenos que
rodeiam a vida dessa pessoa, questão essa que é equivocada.
A principal dificuldade em se tratar o tema da maneira está relacionada,
na maioria das vezes, à falta de informação adequada, o que acaba gerando
uma ideia equivocada de que a sexualidade deve ser vista de forma diferente
quando se trata de uma pessoa que apresenta algum tipo de Deficiência.
Assim como para qualquer pessoa, as informações e o debate sobre
sexualidade são importantes para crianças e adolescentes com deficiência
mental. A orientação sexual deveria estar disponível nas escolas especiais,
pois deveria ser um direito assegurado a todas as pessoas e pessoas com
deficiência necessitam de acesso a serviços que provém conselho e
cuidados de saúde relativos a questões sexuais.

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