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EVOLUGAO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO - PRIMEIRA ESCOLA: Teoria da Relacdes Humanas, ‘a partir de 1927, com a experiéncia de Hawthorne, ‘conduzida pelo psicélogo Elton Mayo, surge o ‘humanismo nas organizacées. ~ SEGUNDA ESCOLA: a partir de 1960 conhecida ‘como a Teoria Comportamental, hd diversos grandes pensadoras nessa escola. TEORIA DAS RELACOES HUMANAS A Teoria das relagdes humanas ou Escola Humanistica da Administragdo, surgiu nos Estados Unidos, como consequéncia das conclusées da Experiéncia de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reagao e opo! Teoria Classica da Administracao. GESTAO DE RECURSOS HUMANOS x GESTAO DE PESSOAS - 0 Capital Humano esta inserido no Capital Intelectual, assim sendo pessoas representam a maior forca de vantagem competitiva organizacional. Principais tedricos da Gestao de Pessoas 1° Escola das Relagdes Humanas - Elton Mayo (Experiéncia de Hawthorne) 2° Escola Comportamental -Maslow, Herzberg, Mac Gregor, Likert, Chris Argyris, Lewin, Blake e Moutn, Red Com a Teoria das Relacées Humanas, surge uma nova cencepcée sobre a natureza do homer, homem social ‘que se baseia nos seguintes aspectos: 41-08 trabathadores sao criaturas socials complexas, dotados de sentimentos, desejos e temores, 2—As pessoas so motivadas por necessidades hhumanes e aleangam suas satisfagdes por melo dos ‘grupos socials com que interagem. 30 comportamento dos grupos ¢ influenciado pelo estilo de supervisao e lideranca, 4 As normas sociais do grupo funcionam como ‘mecanismos reguladores do comportamento dos CONCLUSOES DA EXPERIENCIA DE HAWTHORNE 1 Nivel de Produgao Resultante da Integragso Social 2. Comportamento Social dos Empregados 3+ Recompensas e Sangoes Sociais 4- Grupos Informais 5: Relacoes Humanas 6-Importancia do Contetido do Cargo 7-Enfase nos aspectos Emocionais TEORIA COMPORTAMENTAL A oposicse ferranha # defnitiva das Teoria das Relagder -Humanas (com sua profunda énfase nas pessoas) em relagdo a Teoria Classiea (com sua profunea anfase nas. tarefas ena estrutura erganizacional)caminhou lentamente ’para um segundo estagio:a Teoria Comportamental. Esta essoua representar uma nova tentativa Ge sintese da {eoria da organizagae formal com enfoque das relagoes hhumanas, Fundamenta-se no comportamento individual das pessoas. Para poder explicar como 23 pessoxs se comportam, torna- se nevesssrioo estudo da motivag3o humans, Likerks Aras, Herab Mssiow. Me (Ou Behaviorista siete LG + Grandes figuras ‘Organizagio como um sistema planejado de ‘esforgo cooperative BSS iosccce: * an TEORIA COMPORTAMENTAL + © Individuo ou organizagao age ou Interage com ‘meio ambiente em resposta aos estimulos que ct recebe, © HOMEM = ANIMAL SOCIAL DOTADO: DE NECESSIDADES, DE SISTEMA PSIQUICO; DE ‘CAPAGIDADE PARA 0 ABSTRATO, DE APTIDAO ‘AO APRENDIZADO; ORIENTADO PARA OBJETIVOS; DUALIDADE DE COMPORTAMENTO. “A Administragéo ¢ dirigida segundo 0 ‘comportamento das pessoas” + Abraham Maslow cen theory of humam motivation, 196. Necessdaes complexes ees spies efundamentis Joveronder needs + Frederick Herzberg vos The modaton to work, 1086. vince etn MAG =o A sano | Fates Mtivaons Fores Higncos HERZBERG ‘Teoria dos 2 fatores de Herzberg: Herzberg estudou de que forma e em que grau diversos fatores motivam os empregados. Segundo ele, existem 2 tipos de fatores motivacionais: Fatores motivacionals propriamente dito’ relacionados aos aspectos pessoals de realizagao profissional e ao contetido do trabalho, intrinsecos & pessoa; 2:Fatores higlénicos: fatores externos, que izem respelto ao ambiente de trabalho, como tipo de supervisdo, salarioe status, HERZBERG Segundo Herzberg, o que mais contribui para que as pessoas produzam sao os fatores motivacionais Conclusdo de Herzberg: Fatores higienicos > tem limites inferiores e superiores; Fatores os motivacionais > devem ser proporcionados na maior quando possivel. Rimemmntomcsonemeree Participative = + Rensis Likert je 4 Austr eerie uri Shree cw AAG soa + Chris Argytis yx Personality nd Organtation, 1957 = —— + Douglas McGregor juss The Homan Sie of Eerie, 182 Teoria X| Teoria ¥ eS 3 nls om ow Chris Arayris + Dependendo do estilo de administragao utilizado, {8S pessoas podem ser estimuladas ou nao a amadurecer, podendo chegar ao ponto de serem impedidas de se desenvolver por causa das préticas administrativas adotadas. + Ouso satisfatério de deficientes mentais em alguns servigos repetitivos mostra como 0 trabalho é planejado, em alguns casos, com nivel de exigéncia muito baixo em termos intelectuais & de maturidac Chris Arayris ‘Argyris props um tipe de organizagie do trabalho, que ‘eau conhecido come: Jab enlargement (ou ampliagto horizontal do trabalho): Sbordagem que ampliao nUmero de sividades que 580 slocadas $s pessoas para thes dar partcipagie mais amis, no processo de trabalho, Job enrichment (ou ampliagSe vertical do taba): abordagem que slocs &s pessoas sividades variadss com algum grau de autonomis ede respansabiliae na forma ide execugso e de controle de resultados. teoria que sustenta que a motivagio individual eof resultados melhoram quando si dass 28 pessoas oportunidades de participare pader decisériono sevtrabalho eras metas a alg parinantes , RANG ‘O ENRIQUECIMENTO VERTICAL E HORIZONTAL + 0 Grid Gerencial + (Blake € Howton, 1989) ~ (ie |Administragao por Objetivos (APO) pessoas, em vez de controlé-as. ICaraceristicas: 1 Estabelecimento conju Estabelecimento 0 DINAMICA DE GRUPO Expressio criada por Kurt Lewin, psicélogo alemao (1890 - 1947). DESCONGELAMENTO + As pessoas estio prontas para adquirir nove comportamento. + S40 reconhecidos os pontos fracos do ‘comportamento atual ~Ineticacia de procedimentos, ¢ as pessoas se tornam prontas para uma nova forma de fazer as coisas. MUDANGA KURT LEWIN APONTA 3 SITUACOES NO PROCESSO DE MUDANCA: Descongelamento Mudanga Recongelamento MUDANGA -comega a exist duendo os pessoas paseam aascimilar os fovea compercamentos. + Assumern novos procedimentos na Seperanga de que 08 novos. padrées de Ay comportamento: W tragem mals eltiidade, RECONGELAMENTO = Quando as pessoas assumem © novo padrao de comportamento como parte delas. + Ha conforto para o desempenho dos novos procedimentos ¢ esta nova forma de agir passa a ser normal. + Se houver recompensas pelo novo desempenho, estas S40 instrumentals para 0 novo comportamento. Teoria das Expectativas de Vroom Ateoria das Expectativas fol desenvolvid in ‘sicélogo Victor Vroom em 1964, Este det processo de motivagao deve ser explicado em fungi dos cbletives e das opeces de eaea individuo e das “expectativas de sing esses mesmos objetvos, contrariamente a teorias das nevestidades de Maslow @ Herzberg, uma vez que estas nao tom em considerseso.se diferengas individuais. Esta teora consists numa sbordagem cognitva, que considera que o comportamenta eo desempenno 430 Tesutado de uma escolha consciente, endo que ‘ersimente o comportamento escolhido o que se uma mais vala para e indivisue. Para Vroom, he trés forgas bisiess que atuam dentro de LSE ENG (TRT 9/FCC/2010) Na mudanca organizacional, conforme modelo de Kurt Lewin, o processo por ‘meio do qual um comportamento recentemente adquirido se integra, como comportamento padronizado, na personalidade do individuo e/ou thas suas relagdes emotivas relevantes, & ‘denominado (A) descongelamento, (8) recongelamento. (C) acdo Impulsora. (0) mudanga restritiva, {E) integragao. o1 As tras forcas basicas doterminada ago conduzir a um resultado dosejado, Se um determinado esforgo for exercido por um individuo que disponibilize de melos e competéncias para atingir 0 sucesso, 0 resultado sera um desempenno bem sucedido (expectativa esforgo-desempenho). Por outro lado, ha que ter em consideragao a expectativa de que, se um determinado esforgo tiver sucesso sera oblida uma recompensa (expectativa estorgo-resultado). Valencia: valor ou peso que um individuo atribui as recompensas obtidas em consequéncia do seu desempenho. Neste contexto, imperativo que as recompensas tenham um valor real para 0 individuo que satisfaga as suas expectativas. As valéncias revestem-se de um cariz subjetivo, uma vez que o sistema de recompensas vigente pode nao assumir importancia para um individuo e ser muito importante para outro, sac BAG so AAG Instrumentalidade: percepcao de que a obtengao de um resultado esta associado a uma recompensa, padendo-se traduzir no grau. ‘em que um resultado facilita 0 acesso a outro resultado, Assim, uma recompensa de primeira ‘ordem (por exemplo uma recompensa monetéria) & relevante porque permite o alcance de um resultado de segunda ordem (por exemplo, um automovel de |uxo). Vroom considera que a motivagao 0 produto do valor previsto atribuido a um objetivo pela probabilidade de o aleangar. Em termos de uma equagao, esta definigao. Pode ser traduzida da seguinte forma: Motivagao = { (expectativa X instrumentalidade X valéncta) (© que significa que todos os termos tem que ser maiores do que zero, sendo que nenhum dos fatores pode estar ausente. Estes trés elementos influenciam, segundo Vroom, a motivacao das pessoas no trabalho. ‘Se um destes elementos for zero, a motivagao serd nula, Se todos estao presentes (expectativa alta, instrumentalidade alta, valéncia alta), a motivagao € alta. wncerrcussom IAG Deste modo, 0 modelo contingencial de Vroom baseia- ‘se em objetivos graduais € no fator da motivagao constitu um processo que pressupse escaihas entre compertamentas, sendo que 0 individuo tem nogao das consequéncias de cada alternativa de ago como ‘um conjunto de possivels resultados decorrentes do ‘seu comportamento. Esses resutads consttuem uma cadeia entre meiose fins, pelo que quando um individu procura um resultado intermédio (por cexempio produtivdade) esta a procura de meios para alcangar um resultado final (por exemplo dinheiro, ‘beneticios socials, apoio do chee...) © incividuo tem preferénciarelavamente aos resultados fnais que pretende elcangar ou evita, revestindo-se estes de,VAlENEAS cnn MAC (TCE GOIFCCI2009) As forcas basicas que definem o nivel de produtividade individual, ‘segundo a Teoria Contingencial da Motivagao de Victor Vroom, sao (A) valencia, expectativa e instrumentalidade. (B) autocontrole, individualidade @ performance. (C) remuneracao, produtividade e satisfacao. (0) expectativa, esforgo e resultado. (E) crenga, valencia performance. Teoria da Equidade A Teoria da Equidade, goralmente atribuida a J Stacy Adams, é uma das varias teorias sobre motivagao que coloca a énfase na percepgao pessoal do individuo sobre a razoabilidade ou justiga relativa na sua relagao laboral com a organizacao. A Teoria da Equidade parte do principio de que a motivagao depende do equilibrio entre o que a pessoa oferace a organizacao através do sistema produtivo (0 seu dasampenho) © aquilo que recebe através do sistema retributivo (a sua compensacao). Teoria da Equidade As pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber da organizagao (seja em forma monetéria, reconhecimento publico, promogao, transferéncias, ou outra) uma compensacao justa pelos 0s seus esforcos em favor da organizagao. A justica desta compensagao ¢ avaliada pelas pessoas alravés da comparagao entre 0 que recebem outras pessoas culos contributos so semelhantes. Teoria da Equidade No caso da compensagao ser injusta (inferior & compensacao atribuida a outras pessoas), as pessoas sentem-se insatisfeitas ¢ tendem a reduzit as suas contribuigées ou, se estas “injustigas” se repetirem, pode mesmo sair da organizagao. Quando a compensacao 6 justa (equilibrada com a de outras pessoas), as suas contribuigdes continuam idénticas. Sempre que a compensagao esta acima da recebida pelas outras pessoas, verifica-se a tendéncia para um maior esforco. Teoria da Equidade ‘A percepeao da inequidade pode veriicar-se em numerosas situagées, entre as quais a definigao de funges, as promogoes, as transferéncias, os elogios ppUblicos, e abviamente nas salarios outras ‘compensagées monetarias. E fundamental que os gestores no esqueram que por vezes uma inequidade sem importancia no seu ponto de vista, pode representar uma grande injustia para aqueles que por ela sio direlamente afetados. wncerrcussom IAG (TCE GO/FCC/2009) Segundo as teorias da TnaWeeso recompensesowirseea bo (a ements ounseae catanes da \aloteraedotebano da anges peo mercado (2) intepondones aa ere da rgatzse, cohen on soncasaat Se seanarss dos wsinucs (C) fundamentais para a possibilidade de satisfagao (a neoesdades de suonestenei dss pesese, (Oy souene que gem sevice sulorenttnaa yes partepaese a gos ca caress (© aque que os no rete por eaveatnont tom pegrars se reaponcces Social da OrgANZAGAR,creusseca oa| (STMICESPE/2012) A teoria da equidade e a teoria da expectativa podem ser consideradas teorias de contetido da motivagao no trabalho. Errada yg 03 (TCU/2009/CESPE) Considerando a teor dos dois fatores de Hezberg, existem duas formas de motivar os empregados: uma pautada em uma acdo mais dura, voltada apenas para aspectos financeiros (fator X), € outra mais participativa, voltada para aspectos de socializagao (fator Y). 08 toner LAG Errada (TCU/2007/CESPE) A proposito da (TCE GOICCI2009) Todo proceso de mudanca motivagao, Maslow desenvolveu a ideia da corganizacional hierarquia das necessidades humanas. De {(A) compreende sempre tres etapas: acordo com a interpretacao aplicavel a essa descongelamento, mudanga ¢ recongetamento. escala de necessidades, julgue o item que se (B) envoive necessarlamente a ruptura com os segue. A autorrealizacao, situada no topo da padres organizacionais anteriores. piramide de Maslow, traduz um tipo de (©) exige a internalizagao, por meio da qual & necessidade que s6 pode ser satisfeita Dest eabit scale aoniaes teen atte depois do atendimento de todas as demais e, (2) implica 2 identficagao, por melo da qual novas por isso, é considerada definitiva e completa. SLES IESE OR: PRA TDA {€) limta.se a reproduzir aspectos essencials E rra d a cultura organizacional sob nova aparéncia, 06} rice com ANG 07 oun serous {UFMTI2007) Na organiza¢0, 0 individuo que se ssente motivado levando em consideragao 0s fatores relacionados aos aspectos pessoals como: realizagao profissional, reconhecimento pelos resultados, trabalho interessante, responsabllidade, perspectiva de promogao e autocanhecimento, respalda-se A) na teorla X e ¥ da motivagao. B) na teoria Z de Owchi €) nos fatores higiénicos de Herzberg D) nos fatores motivadores de Herzberg, E) na hierarquia de necessidades de Masi 08| mn — et tacconcursos.com.br [AAC CURTA um rorrte asracom Proce AiNOlzo ATE A PROXIMAI! s Ss } AVALIE ESTA AULA LACCONCURSOS.COM.BR

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