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Seminário Psicologia Social

nome: Iandra Charnet Pozzi

Referências:

RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social. 27ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 488 p.

Introdução

O que é atitude ?

Na psicologia social, as atitudes são avaliações, geralmente favoráveis ou


desfavoráveis, em relação a pessoas, objetos, ideias ou situações. Elas são
moldadas por socialização, aprendizado e experiências pessoais, e formam-se por
processos cognitivos, emocionais e comportamentais. Influenciam o
comportamento em relação ao objeto da atitude e têm três componentes principais:
cognitivo (crenças e pensamentos), afetivo (emoções e sentimentos) e
comportamental (ações e reações). Esses elementos desempenham um papel
crucial na compreensão do comportamento humano e nas dinâmicas sociais.

A mudança de atitude

A mudança de atitude na psicologia social envolve modificar avaliações e


sentimentos em relação a objetos, pessoas, ideias ou situações.

Apesar de atitudes serem estáveis, elas podem mudar por meios de comunicação
modernos, que conectam ideias para mudança.

Já os modelos teóricos, incluindo tentativas diretas de persuasão, são discutidos.

No modelo tridimensional, componentes cognitivo, afetivo e comportamental


interagem e ao mudar um componente acaba afetando os outros, similar a campos
eletromagnéticos. Por isso, ao obter novas informações, experiências e
comportamentos , podem criar inconsistência e mudança.

Mudança de atitudes intriga psicólogos há décadas. Compreender mudanças é


crucial para acadêmicos e profissionais em áreas como publicidade, marketing,
educação e saúde pública. Explorar teorias e processos subjacentes ajuda a
persuadir, influenciar e motivar indivíduos.
Neste seminário, examinamos conceitos ligados à mudança de atitudes, incluindo
persuasão, influência social e processamento de informações. Analisamos como a
mensagem, a fonte e a receptividade do público afetam o processo. Compreender
mudanças de atitudes não é só acadêmico, mas prático para promover
transformações positivas. Explorar a interseção entre teoria e aplicação busca uma
visão abrangente de como as atitudes evoluem e como podemos influenciar de
maneira ética e eficaz.

Slides : Introdução

O que é atitude ?

● as atitudes são avaliações, geralmente favoráveis ou desfavoráveis, em


relação a pessoas, objetos, ideias ou situações
● moldadas por socialização, aprendizado e experiências pessoais, e
formam-se por processos cognitivos, emocionais e comportamentais
● Influenciam o comportamento em relação ao objeto da atitude e têm três
componentes principais: cognitivo (crenças e pensamentos), afetivo
(emoções e sentimentos) e comportamental (ações e reações)

A mudança de atitude
● A mudança de atitude na psicologia social envolve modificar avaliações e
sentimentos em relação a objetos, pessoas, ideias ou situações;
● Apesar de atitudes serem estáveis, elas podem mudar por meios de
comunicação modernos;
● os modelos teóricos, incluindo tentativas diretas de persuasão, são
discutidos;
● No modelo tridimensional, componentes cognitivo, afetivo e comportamental
interagem e ao mudar um componente acaba afetando os outros;
● obter novas informações, experiências e comportamentos , podem criar
inconsistência e mudança;
● Explorar teorias e processos subjacentes ajuda a persuadir, influenciar e
motivar indivíduos;
● plorar a interseção entre teoria e aplicação busca uma visão abrangente de
como as atitudes evoluem e como podemos influenciar de maneira ética e
eficaz;

Como fala? ( parte 2 )


influência do forma de apresentação da comunicação na mudança de atitude:

d)Quantidade de mudança tentada

As atitudes de aceitação, latitude de rejeição e latitude de não-comprometimento


são conceitos que se relacionam com a forma como as pessoas respondem e
reagem a mensagens persuasivas. Esses termos foram introduzidos por Hovland,
Hervey e Sherif (1957), bem como por Sherif, Sherif e Nebbergal (1965) no contexto
da psicologia social e da comunicação persuasiva. Vamos entender cada um deles:

● Atitude de Aceitação: Refere-se à faixa ou intervalo de posições em relação a


um objeto ou tema em que uma pessoa já possui uma atitude positiva. Em
outras palavras, é o conjunto de ideias, argumentos ou perspectivas que uma
pessoa já aceita e com as quais concorda.
● Latitude de Rejeição: É a faixa de posições ou argumentos que uma pessoa
rejeita ou discorda em relação ao objeto ou tema em questão. Essa latitude
representa as ideias ou argumentos que estão fora da zona de concordância
da pessoa, ou seja, aquilo que ela tende a não aceitar.
● Latitude de Não-Comprometimento: Refere-se à faixa de posições que não
despertam forte concordância nem forte discordância na pessoa. São os
argumentos ou posições que a pessoa não tem uma opinião muito definida
ou enraizada.

Esses conceitos são frequentemente usados em estudos sobre persuasão e


comunicação, especialmente quando se examina como as pessoas reagem a
mensagens persuasivas que tentam influenciar suas atitudes em relação a
determinados tópicos. A compreensão dessas latitudes ajuda a analisar como as
pessoas interpretam e respondem a diferentes argumentos e a desenvolver
estratégias mais eficazes de comunicação persuasiva.

e)Natureza emocional ou racional da comunicação

Hovland e seus colegas (1953) destacam que as evidências experimentais sobre a


eficácia comparativa de comunicações que utilizam argumentos racionais ou
emocionais não são conclusivas. Eles argumentam que a motivação gerada por
cada um desses tipos de comunicação depende das predisposições da audiência
para responder, que podem ser influenciadas de várias maneiras, incluindo:

● Atenção dada ao conteúdo verbal da comunicação;


● Compreensão da mensagem comunicada;
● Aceitação das conclusões propostas pela comunicação.
Segundo Hovland e colaboradores, uma mensagem com apelo emocional pode
incentivar o receptor a estar mais propenso a aceitar a comunicação persuasiva.
Essa abordagem emocional pode capturar mais a atenção do conteúdo da
mensagem, aumentar a motivação do receptor para entender a mensagem e facilitar
a aceitação das conclusões apresentadas. Isso pode ser devido à curiosidade
despertada por uma mensagem emocional, embora esse efeito não seja universal
para todas as pessoas.
Há provas experimentais que sugerem que argumentos emocionais tendem a ser
mais eficazes quando a audiência é menos educada e intelectualmente sofisticada.
Por outro lado, as emoções desempenham um papel importante em chamar a
atenção das pessoas para tópicos específicos. Muitos anunciantes recorrem a
emoções como empatia, medo, sensualidade, humor, desejo, inveja e
sentimentalismo em suas propagandas, em vez de apresentar apenas fatos e
números, como forma de atrair a atenção e influenciar o público de maneira mais
eficaz.

f) comunicação com argumentos solicitadores de medo

O estudo de Janis e Feshbach (1953) explorou o uso de comunicações que


evocavam medo ou ameaça. Eles acreditavam que mensagens que ameaçavam o
receptor com consequências desagradáveis se não aceitas poderiam levar a uma
maior aceitação da mensagem persuasiva. No entanto, essa abordagem poderia
resultar em defesas contra as ameaças, levando a uma resistência maior à
persuasão.
Weisse e Fine (1956) conduziram um experimento usando comunicações com
argumentos agressivos ou punitivos. Eles testaram a ideia de que pessoas
inclinadas à agressão seriam mais influenciadas por mensagens que
recomendavam tratamento severo, em comparação com mensagens que defendiam
tratamento tolerante. Os resultados confirmaram essa hipótese.
A eficácia das comunicações carregadas de medo e outras emoções ainda não está
completamente esclarecida. No entanto, uma hipótese plausível é que a evocação
de um estado emocional pela mensagem e a recomendação de algo que satisfaça a
necessidade despertada pela mensagem levam a uma persuasão mais eficaz. Além
disso, para que mensagens amedrontadoras tenham impacto, é importante que o
medo gerado seja moderado e que o receptor acredite que pode evitar as
consequências negativas através da atenção aos argumentos apresentados.
Estudos subsequentes demonstraram que mensagens que provocam medo
aumentam o impacto das mensagens persuasivas nas atitudes e nas intenções de
comportamento.

Slides :
Quantidade de mudança tentada

● Introduzido por Hovland, Hervey e Sherif (1957), bem como por Sherif, Sherif e
Nebbergal (1965) no contexto da psicologia social e da comunicação
persuasiva;

As atitudes de aceitação;

● latitude de rejeição ;
● latitude de não-comprometimento;

● forma como as pessoas respondem e reagem a mensagens persuasivas;
● Esses conceitos são frequentemente usados em estudos sobre persuasão e
comunicação;
● A compreensão dessas latitudes ajuda a analisar como as pessoas
interpretam e respondem a diferentes argumentos e a desenvolver
estratégias mais eficazes de comunicação persuasiva;

Natureza emocional ou racional da comunicação

● Hovland e seus colegas (1953) destacam que as evidências experimentais


sobre a eficácia comparativa de comunicações que utilizam argumentos
racionais ou emocionais não são conclusivas;
● Depende das predisposições da audiência para responder;
● Segundo Hovland e colaboradores, uma mensagem com apelo emocional
pode incentivar o receptor a estar mais propenso a aceitar a comunicação
persuasiva;
● Embora esse efeito não seja universal para todas as pessoas;
● As emoções desempenham um papel importante em chamar a atenção das
pessoas para tópicos específicos;

Comunicação com argumentos solicitadores de medo

● O estudo de Janis e Feshbach (1953) explorou o uso de comunicações que


evocavam medo ou ameaça;
● Eles acreditavam que mensagens que ameaçavam o receptor com
consequências desagradáveis se não aceitas poderiam levar a uma maior
aceitação da mensagem persuasiva. No entanto, essa abordagem poderia
resultar em defesas contra as ameaças, levando a uma resistência maior à
persuasão;
● Weisse e Fine (1956) conduziram um experimento usando comunicações
com argumentos agressivos ou punitivos;
● A eficácia das comunicações carregadas de medo e outras emoções ainda
não está completamente esclarecida;
● É importante que o medo gerado seja moderado e que o receptor acredite que
pode evitar as consequências negativas através da atenção aos argumentos
apresentado;
● Estudos subsequentes demonstraram que mensagens que provocam medo
aumentam o impacto das mensagens persuasivas nas atitudes e nas
intenções de comportamento;

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