Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo sempre precede a leitura da palavra.
O ato de ler passou a fazer parte de sua experiência existencial. Primeiro, para ler o mundo que ele move, depois, ao longo de sua escolarização, a leitura da palavra nem sempre é a leitura da palavra mundo. Na verdade, esse mundo particular que lhe é apresentado é o mundo de sua atividade perspectiva e, portanto, o mundo que ele lê pela primeira vez. Os textos, palavras e letras que ele percebe em sua percepção são incorporados em uma série de coisas, objetos e símbolos nos quais ele experimenta, e quanto mais ele experimenta, mais sua percepção se torna forte, ele aprendeu a entendê-los ao lidar com eles, em suas relações com os irmãos mais velhos e os pais. Ler seu mundo tem sido fundamental para entender a importância do ato de ler, escrever ou reescrever, e a importância de mudá-lo por meio da prática consciente.