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NTS0092 - Ver 5
NTS0092 - Ver 5
NTS0092 – Ver 5
ESPECIFICAÇÃO
SÃO PAULO
NOVEMBRO 2022
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
SABESP ---
SUMÁRIO
1. OBJETIVO............................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 4
3. DEFINIÇÕES ......................................................................................................... 4
4. SIGLAS ............................................................................................................... 10
4.1. GERAIS ............................................................................................................... 10
4.2. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA ........................................... 10
4.3. SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS - SES.................................................... 11
5. EQUIPAMENTOS ................................................................................................ 13
5.1. TOPOGRAFIA CLÁSSICA .................................................................................. 13
5.2. RECEPTORES GNSS ......................................................................................... 13
5.3. AFERIÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................................................ 13
5.3.1. ESTAÇÃO-TOTAL E NÍVEL........................................................................... 13
5.3.2. INSTRUMENTOS AUXILIARES .................................................................... 14
5.4. SOFTWARES ...................................................................................................... 14
6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS..................................................................... 14
6.1. POLIGONAIS, MATERIALIZAÇÃO DE VÉRTICES E REFERÊNCIAS DE NÍVEL
14
6.1.1. POLIGONAL PRINCIPAL .............................................................................. 15
6.1.2. POLIGONAL SECUNDÁRIA .......................................................................... 18
6.1.3. PONTOS DE AMARRAÇÃO E IRRADIAÇÃO ................................................ 18
6.1.4. LEVANTAMENTOS COM RECEPTORES GNSS EM TEMPO REAL (RTK OU
NTRIP) 18
6.1.5. CÁLCULOS E AJUSTES ............................................................................... 18
6.1.5.1. AJUSTAMENTO DAS POLIGONAIS ......................................................... 18
6.1.5.2. SISTEMA DE COORDENADAS E MATERIALIZAÇÃO DE VÉRTICE E RN
18
6.1.5.3. ALTIMETRIA .............................................................................................. 19
6.1.5.4. PLANILHAS DE CÁLCULO (TOPOGRAFIA CLÁSSICA). ........................ 20
6.1.5.5. RELATÓRIO DO PÓS-PROCESSAMENTO (GNSS) ................................. 21
6.2. SERVIÇOS CONTRATADOS .............................................................................. 24
6.2.1. REFERÊNCIAS PLANI E ALTIMÉTRICAS .................................................... 24
6.2.2. AUTORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE SERVIÇOS ............................ 25
6.2.3. FORMALIZAÇÃO DE ENTREGA DE SERVIÇOS .......................................... 25
6.2.4. VERIFICAÇÕES ............................................................................................ 25
6.2.5. RETRABALHO............................................................................................... 27
6.2.6. REGISTRO DE OCORRÊNCIA ..................................................................... 27
6.3. PLANILHAS DE CÁLCULOS .............................................................................. 27
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
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Instrumento Organizacional
Tipo: Fase:
SABESP ---
1. OBJETIVO
Estabelecer as condições mínimas a serem observadas no desenvolvimento de serviços
topográficos e geodésicos que se destinam a obter informações:
• Para o terreno: relevo, limites, confrontantes, área, localização, cadastro,
amarração e posicionamento;
• Para estudos preliminares de projetos;
• Para elaboração de anteprojetos ou projetos básicos;
• Para elaboração de projetos executivos e
• Para elaboração de "As Built".
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas):
ABNT NBR 10068: Folha de Desenho - Layout e Dimensões.
ABNT NBR 13133: Execução de levantamento topográfico - Procedimento.
NTS 093: Transporte de coordenadas por meio de poligonal fechada utilizando-se
estação-total.
NTS 097: Implantação de pontos de coordenadas com utilização de sistemas de
posicionamento global por satélites.
NTS 105: Cadastramento de Propriedades.
NTS 116: Preenchimento do Carimbo de Desenho Final.
NTS 117: Identificação de Propriedades.
DIN 18723-4: Field Procedure for Precision Testing of Surveying Instruments; Optical
Distance Measuring Instruments.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo:
ATRIBUTO:
Característica que define determinado ponto. Ex: muro, guia, poste, etc.
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AMARRAÇÃO:
Processo empregado para preservação e localização de serviços topográficos ou
pontos deles oriundos, consiste em:
• Poligonação - quando aplicado com objetivo de referenciar todo um serviço
topográfico, por intermédio de um ou mais de seus vértices.
• Triangulação - quando aplicado a pontos ou vértices, próximos ao ponto de
amarração, com o objetivo de localização futura. Consiste na construção de um
triângulo com base em pontos bem definidos em campo como: divisas de
propriedades, postes, esquinas, etc, sendo que um dos vértices desse triângulo
será sempre o ponto que se tem interesse de preservar ou localizar.
AZIMUTE:
Ângulo horizontal, entre um alinhamento e a direção norte, contado no sentido horário
de 0º a 360º. Quando a direção for relativa ao norte verdadeiro ou geográfico, tem-se o
azimute verdadeiro ou geográfico.
COORDENADAS GEODÉSICAS:
Conjunto de três coordenadas que determinam a posição de um ponto da superfície
física terrestre em um sistema de referência. As coordenadas geodésicas ou terno
geodésico são: Latitude (ψ), Longitude (λ) e Altitude Geométrica (h).
COORDENADAS UTM:
Coordenadas bidimensionais, denominadas Norte e Este, medidas no plano de fuso de
6° da projeção UTM (Universal Transversa de Mercator). A origem para o hemisfério sul
é 10.000.000 no Equador e 500.000 no Meridiano Central e fator de escala 0,9996.
CÓRREGO ALEGRE:
Antigo Datum horizontal brasileiro estabelecido em 1949. O datum Córrego Alegre se
baseia no elipsóide Internacional de Hayford 1924. Seu semi-eixo maior é de 6378,388
Km com achatamento inverso de 1/297.
DATUM:
Modelo de representação da terra ou parte dela, consiste em um elipsóide de referência
orientado com respeito à uma origem. Atualmente o SIRGAS (Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas) é o Datum adotado pela maioria dos países americanos,
e se aproximam do Datum WGS-84 (G1150) que é a referência para o GPS.
DIFERENÇA DE ALTITUDE:
Diferença de nível entre dois pontos da superfície física, ajustada pela correção
ortométrica.
DIFERENÇA DE NÍVEL:
Afastamento entre duas superfícies de nível tomado ao longo de uma vertical comum a
estas superfícies. O nivelamento geométrico entre dois pontos da superfície física
fornece a diferença de nível entre os mesmos.
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ELIPSÓIDE:
Figura matemática tridimensional formada ao rotacionar uma elipse ao redor de seu eixo
menor. As dimensões de um elipsóide podem ser definidas por qualquer par dos
seguintes valores: semi-eixo maior, semi-eixo menor e achatamento.
ESTACA OU PIQUETE:
Peça de madeira de secção quadrada e provida de ponta, cravada no terreno e usada
para materializar um vértice de poligonal ou alinhamento. Esta estaca deve ter
obrigatoriamente uma tacha metálica para melhor caracterização do ponto.
ESTACA TESTEMUNHA:
Peça de madeira de comprimento entre 0,40m e 0,50 m, geralmente com secção de
ripa, cravada cerca de 0,20 m, usada para identificação da estaca, da qual se deve ter
uma distância aproximada de 0,20 m.
GEODÉSICO:
Diz respeito ao campo da geodésia. Geodésico descreve medições referentes a um
datum definido e que permite ter em conta a curvatura da Terra nos cálculos de direção
e distância.
GEÓIDE:
Superfície com força gravitacional constante (equipotencial) especificamente a que mais
coincide com o nível médio dos mares sobre a superfície terrestre. Ao contrário do
elipsóide, o geóide é ondulado devido às mesmas forças gravitacionais que afetam o
líquido contido nas bolhas dos níveis nos teodolitos e níveis diferenciais. É a referência
para as alturas ortométricas das redes nacionais.
GIS:
Geographic Information System - sigla em inglês que significa Sistema de Informações
Geográficas - SIG. Trata-se de um sistema integrado para capturar, armazenar,
manipular, analisar e exibir dados espacialmente referenciados à Terra. O GIS
implantado na Sabesp tem o nome de SIGNOS.
GNSS:
Global Navigation Satellite System - Sigla em inglês que significa Sistema Global de
Posicionamento e de Navegação por Satélite. Engloba todos os sistemas de navegação
existentes: GPS (Estados Unidos), GLONASS (Rússia), GALILEO (Europa) e
COMPASS ou BEIDU (China).
GPS:
Global Positioning System - Sigla em inglês que significa sistema de posicionamento
global com finalidade de navegação global. Constituído dos satélites NAVSTAR, suas
estações terrestres e os receptores GPS.
ITRF:
International Terrestrial Reference Framesigla - em inglês que significa Malha
Internacional de Referência Terrestre, desenvolvido pelo IERS (International Earth
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L1:
Portadora primária da banda L utilizada pelos satélites GPS para transmitir dados
próprios. Sua freqüência é 1575,42 MHz. É modulada pelo código C/A, pelo código P e
por uma mensagem de navegação.
L2:
Portadora secundária da banda L utilizada pelos satélites GPS para transmitir dados
próprios. Sua freqüência é 1227,6 MHz. É modulada pelo código P e por uma
mensagem de navegação.
LATITUDE (Ψ):
Coordenada angular, norte ou sul, definida pelo ângulo entre a normal de um ponto ao
elipsóide e o equador.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO:
Conjunto de operações com a finalidade de determinar a posição relativa de pontos na
superfície terrestre. As determinações dão-se por meio de medições lineares e
angulares (Estação-Total), ou através de coordenadas referenciadas a um sistema de
projeção (GNSS). Os serviços são constituídos por levantamentos planialtimétricos,
planimétricos e cadastrais, cálculos, desenhos etc.
LOCAÇÃO:
Marcação, no terreno, de um alinhamento com a materialização de seus pontos
definidores e notáveis. Esta materialização, de acordo com o tempo de permanência
desejado e com a natureza do terreno, pode ser executada com pino de metal ou marco
de concreto.
LONGITUDE (Λ):
Coordenada angular, leste ou oeste, de um ponto sobre a superfície terrestre,
expressado pelo ângulo ortogonal entre o plano meridiano 0° e o ponto de interesse.
MARCO:
Objeto que, no ponto central da superfície do seu topo, materializa a implantação de
pontos geodésicos, topográficos, definidores e notáveis de alinhamentos e de
referências de nível. Construído ou esculpido em material resistente às intempéries
(concreto, pedra de rocha), deve ter forma geométrica simples, a saber: tronco de
pirâmide ou de cone, cilindro e paralelepípedo. O termo marco complementado por
adjunto atributo pode significar, também, marco ou ponto de divisa, marco ou ponto de
azimute e marco ou ponto de referência de nível. Esses marcos também são chamados
de ponto geodésico ou ponto topográfico.
NTRIP:
Network Transport of Radio Technical Commission for Maritime Services via Internet
Protocol. - sigla em inglês que significa Rede de Transmissão da Comissão Técnica de
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PERFIL LONGITUDINAL:
representação gráfica, em escalas horizontal e vertical, da superfície do terreno ao longo
de um alinhamento, por um traço contínuo ligando os pontos de altitudes ou cotas. A
escala horizontal, geralmente, é menor que a escala vertical na razão 1:10.
PINO DE METAL:
peça metálica com cabeça de secção circular, de topo plano ou abaulado, empregada
na materialização de vértices de poligonais e de referências de nível, com dimensões
mínimas de 60 mm de comprimento e diâmetro de 3/8”.
RN:
Referência de nível. É um ponto implantado e materializado na superfície terrestre, de
modo estável e com permanência adequada à sua finalidade, no qual é determinado o
valor de sua altitude ou altura. O ponto considerado constitui-se numa referência de
nível geodésica quando a superfície de referência for a superfície de nível zero e o
método de determinação da distância vertical a esta superfície tiver a exatidão exigida
pelo Sistema Geodésico Brasileiro - SGB para implantação de suas referências de nível.
Caso contrário o ponto é considerado como uma referência de nível topográfica, mesmo
estando referida à superfície de nível zero (entende-se como referência de nível zero o
nível médio das águas do mar, conforme órgãos oficiais).
SAD-69:
South American Datum 1969 - sigla em inglês que significa Datum Sul-americano de
1969. Recomendado em 1969, pelo Comitê de Geodésia reunido na XI Reunião
Panamericana de Consulta sobre Cartografia. Apenas em 1979 ele foi oficialmente
adotado como sistema de referência para trabalhos geodésicos e cartográficos
desenvolvidos em território brasileiro. Datum definido para o continente sul-americano
em base ao elipsóide UGGI 67. A realização do SAD 69 não é homogênea para todos
os países sul-americanos, criando diferentes parâmetros de transformação em relação
ao WGS 84. No vértice origem (Chuá) as translações em relação a WGS 84 são: (tx=
66,87 m; tz= 4,37 m e ty= 38,52 m. Estes parâmetros de transformação são válidos para
serem utilizados entre o período de 01/01/1987 a 01/01/1994 (WGS 84 Doppler).
Obs. O SAD-69 a partir de 25 de fevereiro de 2005 deixou de ser o referencial oficial, entrando
em seu lugar o SIRGAS 2000 conforme decreto Nº 5334/2005 e Resolução do IBGE Nº 1/2005
assinado em 06/01/2005 e publicado em 07/01/2005 no Diário Oficial da União.
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SESSÃO:
Tempo no qual se realizam observações de satélites do sistema GNSS.
SEÇÃO TRANSVERSAL:
Representação gráfica da superfície do terreno ao longo de linhas perpendiculares a um
alinhamento básico (eixo), por um traço contínuo ligando os pontos de altitudes ou cotas.
Geralmente as secções transversais são equidistantes sobre um alinhamento básico e
desenvolvem-se à esquerda e à direita desse alinhamento.
SIRGAS:
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas. É o atual sistema de referência
oficial do Brasil.
Definições para o sistema de referência e o datum geocêntrico para o continente:
• Sistema de referência SIRGAS: IERS (International Earth Rotation Service)
Terrestrial Reference Frame (ITRF);
• Datum geocêntrico: eixos coordenados baseados no sistema de referência
SIRGAS e parâmetros do elipsóide "Geodetic Reference System (GRS) of 1980".
TOPO BATIMETRIA:
Ato de realizar levantamentos batimétricos através de técnicas topográficas, sem a
necessidade de equipamentos especiais de batimetria.
TOPOGRAFIA CLÁSSICA:
Levantamento que utiliza taqueômetros ou mais frequentemente, atualmente, uma
estação total.
TRANSFORMAÇÃO:
Função de translação, rotação e/ou fator de escala que relacionam dois conjuntos ou
sistemas de coordenadas.
WGS84:
World Geodetic System 1984 - Sigla em inglês que significa Sistema Geodésico Mundial
1984, Datum padrão atual para o GPS. O datum WGS 84 se baseia no elipsóide GRS
80. Seu semi-eixo maior é de 6378,137 Km com achatamento inverso de
1/298,257223563. O WGS84 sofreu vários aprimoramentos e as realizações do WGS84
são identificadas pela semana GPS a partir da qual foram implementadas; Doppler
(1987), G730 (1994), G830 (1997) e G1150 (2000,4). WGS84 (G1150) é essencialmente
idêntico ao ITRF2000, ao nível de precisão de 1 centímetro e se aproxima do
SIRGAS2000. Os parâmetros publicados de transformação publicados pelo IBGE (R.PR
23/89) utilizam o WGS84 Doppler (1987). Da primeira realização do WGS84 (WGS84
Doppler (1987) para a última (WGS84 G1150 ano 2000,4) a diferença no plano é de
0,75m e em altitude é de 0,10m.
X,Y,Z:
Eixos coordenados, com significados diferentes para as coordenadas retangulares
locais e as coordenadas cartesianas centradas e fixas na terra. Nos sistemas de
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4. SIGLAS
4.1. Gerais
CAD COMPUTER AIDED DESIGN:
Sigla em inglês que significa desenho assistido por computador.
CRI:
Cartório de Registro de Imóveis
CRIA:
Cartório de Registro de Imóveis e Anexos
GI:
Geratriz Inferior Interna da Tubulação
GS:
Geratriz Superior Interna da Tubulação
IBGE:
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
MED:
Medidor Eletrônico de Distância
RTK:
Real Time Kinematic - Sigla em inglês que significa cinemático em tempo real.
UGGI
União Geodésica e Geofísica Internacional.
4.2. Sistema de Abastecimento de Água - SAA
AAB:
Adutora de Água Bruta
AAT:
Adutora de Água Tratada
BR:
Barragem
CAP:
Captação
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CP:
Caixa de Passagem
CR:
Centro de Reservação
EEA:
Estação Elevatória de Água
EEAB:
Estação Elevatória de Água Bruta
EEAT:
Estação Elevatória de Água Tratada
ETA:
Estação de Tratamento de Água
LRA:
Linha de Recalque de Água
NA:
Nível d’água
NT:
Nível do Terreno
PC:
Posto de Cloração
RDA:
Rede de Distribuição de Água
RES:
Reservatório
VRP:
Válvula Redutora de Pressão
4.3. Sistema de Esgotos Sanitários - SES
CP
Caixa de Passagem
CT
Coletor Tronco
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CTS
Coletor Tronco Secundário
EM
Emissário
EPAR
Estação de Produção de Água de Reuso
EPC
Estação de Pré-Condicionamento de Esgotos
ETE
Estação de Tratamento de Esgotos
EEE
Estação Elevatória de Esgotos
ERQ
Estação de Recuperação da Qualidade da Água
LRE
Linha de Recalque de Esgotos
PI
Poço de Inspeção
PV
Poço de Visita
RDAR
Rede de Distribuição de Água de Reúso
RCE
Rede Coletora de Esgotos
TL
Terminal de Limpeza
TIL
Terminal de Inspeção e Limpeza
RG
Registro de Gaveta
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5. EQUIPAMENTOS
5.1. Topografia Clássica
Os equipamentos utilizados nesse tipo de levantamento devem estar em conformidade
ao definido na ABNT NBR 13133.
5.2. Receptores GNSS
O equipamento rastreador de satélites deve ter as seguintes especificações mínimas:
• Capacidade de rastrear e armazenar dados L1C/A, L2C, L2P das constelações
de mercado;
• Possuir no mínimo 400 canais paralelos;
• Permitir o armazenamento de dados brutos para pós-processamento ou em
tempo real (RTK) NTRIP ou GSM. Deverá gravar os dados, se a solução for
flutuante ou não.
• Possuir tecnologia para reduzir o multicaminhamento e melhorar a acurácia do
levantamento em regiões de difícil rastreio.
• Possuir suporte aos dados nos formatos NMEA, RTCM e CMR.
• Desvio padrão para o método estático:
o Distância horizontal ± (10mm + 5ppm)
o Distância vertical ± (20mm + 5ppm)
• Desvio padrão para o método diferencial cinemático:
o Distância horizontal ± (10 a 20mm) tipicamente
o Distância vertical ± (20 a 30mm) tipicamente
• Desvio padrão para o método RTK:
o Distância horizontal ± (10mm + 1ppm) tipicamente
o Distância vertical ± (15mm + 1ppm) tipicamente
• Intervalo mínimo de rastreio de 1 segundo;
5.3. Aferição e manutenção
5.3.1. Estação-Total e Nível
A Estação-Total, na sua parte linear e angular, deve possuir certificado de aferição, com
prazo de validade, realizado de acordo com a metodologia indicada pela ABNT NBR
13133.
O Nível, equipamento empregado no nivelamento geométrico, deve possuir certificado
de aferição confirmando o seu desvio padrão classificatório, fornecido pelo fabricante e
realizado de acordo com a metodologia da norma DIN 18723-4.
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Nota: Esses certificados devem ser expedidos por entidades oficiais ou universidades, desde
que tenham a aprovação da Sabesp, sendo a sua apresentação imprescindível para o início de
qualquer serviço executado por mão de obra própria ou contratado pela Sabesp.
5.3.2. Instrumentos Auxiliares
Devem atender a ABNT NBR 13133 e sofrer revisões periódicas, principalmente após
os serviços de longa duração e viagens.
As miras são um caso especial e antes de serem utilizadas, devem ser verificadas,
quanto a sua acuracidade e integridade, no início de cada dia de trabalho.
5.4. Softwares
Recomenda-se a utilização de softwares atuais e consagrados no mercado ou a critério
da Sabesp.
6. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS
Os desenvolvimentos poligonais devem obedecer às fases:
• Planejamento, seleção de equipamentos e métodos;
• Estabelecimento de pontos de controle/apoio;
• Levantamento de detalhes;
• Cálculos e ajustes;
• Desenho topográfico final;
• Relatório técnico.
6.1. Poligonais, materialização de vértices e referências de nível
As monografias de vértices devem ser obtidas junto à SABESP, quando existentes,
órgãos públicos ou implantadas pela contratada, conforme NTS 097. Caso fornecidas
pela contratada, devem ser aprovadas pela Sabesp.
Todos os cálculos do levantamento devem ter por base as coordenadas topográficas
locais, constantes nas monografias, ou resultantes de transformação das coordenadas
geodésicas ou UTM do ponto de origem.
As poligonais devem desenvolver-se linearmente, sem mudanças substanciais de
sentido, com deflexão entre 120° e 240°, tendo em vista minimizar os erros de
orientação, comuns às poligonais.
O desenvolvimento do traçado das poligonais deverá ser tal que permita a distribuição
de pontos de apoio em número e localização necessários às etapas posteriores de
demarcação e levantamento de detalhes, resguardadas as distâncias máximas para as
mesmas.
Nos desenvolvimentos poligonais os pontos de partida e chegada devem ser distintos,
qualquer que seja a técnica de levantamento utilizada. Sob nenhuma hipótese será
admitido o fechamento de desenvolvimentos poligonais em torno de um mesmo ponto.
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Adotar-se-á o sistema cardinal para a numeração dos vértices das poligonais que não
poderá ser repetida no âmbito de um mesmo levantamento.
As leituras angulares devem ser pelo método das direções conforme preconiza a ABNT
NBR 13133 com medições angulares nas posições direta e inversa nas leituras de ré e
vante, permitindo a reiteração direta e invertida da poligonal.
As distâncias entre os vértices das poligonais devem ser adequadas, de forma a não
comprometer o cadastro dos detalhes importantes do terreno assim como permitir a
tomada de todos os pontos necessários à perfeita representação da altimetria. Os
comprimentos das visadas de ré e de vante devem ser aproximadamente iguais, com a
finalidade de evitar a intensificação de erros incidentes no levantamento. O comprimento
dos lados poligonais deverá possuir acurácia melhor que 10mm.
A avaliação qualitativa das poligonais será feita preferencialmente através da análise
das elipses de erro das estações, resultado do ajustamento por mínimos quadrados,
adotado o critério de injunções mínimas.
6.1.1. Poligonal Principal
A poligonal principal deve necessariamente apoiar-se em vértices geodésicos da
Sabesp, próximos à área. Não havendo estes vértices, devem-se transportar
coordenadas do vértice mais próximo à área, com a exatidão conforme NTS 093 e 097.
Para a implantação desses vértices, devem ser escolhidos lugares estratégicos e
seguros visando à praticidade nos trabalhos e a preservação perene de suas
características e devem estar em locais com boa visibilidade, tanto para o emprego do
GNSS quanto para o emprego de metodologia geodésica clássica. Recomenda-se que
os pontos sejam intervisíveis aos pares e equidistantes no mínimo em 200 m (o ideal é
que se situem o mais distante possível um do outro).
Os vértices devem ser referenciados à rede de apoio básico da Sabesp implantados
para fins dos trabalhos cartográficos e apresentar precisão planimétrica igual ou superior
à 10mm + 1 ppm e, precisão altimétrica igual ou superior a ± 8mm*k 1/2, com k= a
distância em quilômetros da RN mais próxima.
Caso o vértice localize-se em lajes, calçadas, etc., a monumentalização poderá ser feita
apenas com a chapa de metal, chumbada diretamente na superfície já edificada.
A chapa de metal deverá conter o número do marco, o nome da instituição contratante
(SABESP), nome da empresa executante e a inscrição “Protegida por Lei”, conforme
Figura 1 desta Norma.
A monumentalização deve ser feita por marcos de concreto armado, resistentes, na
forma tronco piramidal com altura de 60 cm e bases quadradas de 30 cm (inferior) e 20
cm (superior) com uma chapa de metal cravada no topo. Ao redor do marco deve ser
edificada uma base quadrada com 50 cm de largura por 20 cm de profundidade. O
marco deve ficar aflorado 10 cm da base e 5 cm acima do solo.
A nomenclatura do Vértice deve iniciar-se pela letra V + o código do município (conforme
padrão comercial ou do SIGNOS da Sabesp) com 3 dígitos (exemplo: para o município
de São Paulo a nomenclatura é: V100) seguido de outros 4 dígitos fornecidos pela
unidade gestora local. (exemplo: V100-0001).
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6.1.5.3. Altimetria
Nivelamento Geométrico: deverá usar como referência e na mesma ordem de
prioridades o que primeiro se dispuser no município em que se situa o serviço:
• Referências de Nível da Sabesp;
• Referências de Nível do IBGE.
Todos os vértices das poligonais têm suas cotas obtidas obrigatoriamente por
nivelamento geométrico, para o qual não será permitida a utilização de visadas
intermediárias.
A visada máxima recomendada é de 80 metros e deve ser mantida a equidistância das
leituras de ré e vante; leitura mínima de 0,30 m e leitura máxima de 3,00 m; a RN de
chegada obrigatoriamente deve ser diferente da RN de partida.
Elaborar planilha, conforme exemplo da Figura 3 com o ajuste do nivelamento contendo:
altitudes preliminares e ajustadas dos vértices nivelados e das RRNN (Referências de
Nível) implantadas, comprimento total do trecho, diferença encontrada e precisão
obtida.
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acordo com os certificados digitais aprovados pela Sabesp por meio da plataforma oficial
corporativa.
A Contratada somente poderá dar sequência nos trabalhos após autorização da
Sabesp.
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• Norte verdadeiro;
• No quadro “Notas” do carimbo: documento solicitante, obra executada ou a
executar, origens planialtimétricas e altimétricas, conforme exemplo da Figura
11;
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT NBR 14166: Rede de referência cadastral municipal – Procedimento.
ABNT NBR 15777: Convenções Topográficas para Plantas e Cartas - escalas 1:10.000,
1:5.000, 1:2.000 e 1:1.000 – Procedimento.
NTS 095: Nivelamento Geométrico para Transporte de Altitude.
NTS 096: Nivelamento Geométrico.
NTS 098: Implantação de Curva de Nível.
NTS 099: Levantamento planimétrico e locação de linha.
NTS 100: Locação de linha.
NTS 101: Levantamento planialtimétrico cadastral de faixas.
NTS 102: Levantamento planialtimétrico cadastral de áreas.
NTS 107: Cadastramento de Redes e Peças Especiais Pertencentes a Sistemas
Coletores de Esgotos e de Abastecimento de Água.
NTS 108: Cadastramento de Soleiras Baixas.
NTS 109: Levantamento para projeto executivo e locação de obras de redes em
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
NTS 110: Levantamento de Seções Batimétricas.
NTS 111: Abertura de Picada.
NTS 112: Cadastramento de Interferências Subterrâneas.
NTS 113: Levantamento, Nivelamento e Locação de Furos de Sondagem.
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Considerações finais:
36 páginas.
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