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Nome: Dengue

Agente etiológico:O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus,

pertencente à família Flaviviridae.

São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

Agente veiculador: Os vetores são mosquitos do gênero Aedes. Nas Américas,

a espécie Aedes aegypti

Diagnóstico: considerando que a dengue tem um amplo espectro clínico,

as principais doenças a serem consideradas no diagnóstico

diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais,

bacterianas e exantemáticas... os testes sorológicos complementam o isolamento do

vírus e a coleta de amostra de sangue deverá ser feita após

o sexto dia do início da doença. (Hemograma)

Sintomas: Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início
abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e
articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de
peso, náuseas e vômitos são comuns.

Tratamento: não há tratamento específico. A medicação é apenas sintomática,

com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem

ser evitados os salicilatos e os antiinflamatórios não hormonais,

já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações

hemorrágicas e acidose. O paciente deve ser orientado

a permanecer em repouso e iniciar hidratação oral.

Transmissibilidade: A transmissão se faz pela picada do Aedes aegypti,

no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto

de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir

o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação.

A transmissão mecânica também é possível, quando o


repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta

num hospedeiro suscetível próximo. Não há transmissão por

contato direto de um doente ou de suas secreções com uma

pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

Aspectos Epidemiológicos: A dengue é uma

doença febril aguda, de etiologia

viral e de evolução benigna na

forma clássica, e grave quando se

apresenta na forma hemorrágica.

A dengue é, hoje, a mais importante

arbovirose. a falta de saneamento básico ajuda no avanço da doença

Prevenção: evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem
se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas pláticas,
piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas

Nome: Colera

Agente etiológico: é causada pela ação da toxina liberada por dois sorogrupos específicos da bactéria
Vibrio cholerae (sorogrupos O1 e O139).

Agente veiculador:

Diagnóstico: Cultura de fezes e sorogrupagem/subtipagem Confirma-se o diagnóstico da cólera por


cultura de fezes (é recomendável o uso de meio seletivo) mais sorogrupagem/subtipagem subsequente.
Há testes para V. cholerae disponíveis em laboratórios de referência; a reação em cadeia da polimerase
(PCR) também é uma opção. Testes rápidos com tiras reagentes para a cólera estão disponíveis para uso
na saúde pública em áreas com acesso limitado a exames laboratoriais; contudo, a especificidade deste
teste não é ideal, de modo que amostras positivas ao teste com tira reagente devem ser confirmadas por
cultura, se possível.

Sintomas:diarreia volumosa;fezes líquidas e acinzentadas;náuseas e vômitos;

– febre leve;
– dores e cólicas abdominais;

– desidratação;

– letargia;

– pele seca e sede excessiva;

– baixa da pressão arterial; e

– cãibras musculares.

Tratamento: Para tratar a cólera, o tratamento consiste na reposição dos líquidos e minerais que são
perdidos na diarreia. Além disso, o paciente pode tomar antibióticos com o objetivo de matar a bactéria
causadora da cólera. Pessoas que vão viajar para regiões endêmicas de cólera podem tomar uma vacina
contra a cólera, que protege durante curtos intervalos de tempo e serve como uma forma de prevenção
da cólera.

Transmissibilidade: A transmissão da cólera ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água ou
alimentos contaminados, ou pela contaminação pessoa a pessoa. O marisco mal cozinhado é uma das
principais fontes de cólera. Os seres humanos são o único animal afetado.

Aspectos Epidemiológicos: A cólera é uma doença que afeta o intestino delgado e é causada pela
bactéria Vibrio cholerae, que entra no organismo de um indivíduo por meio do consumo de água e de
alimentos que foram previamente contaminados pelo bacilo. A doença está ligada diretamente ao
saneamento básico e à higiene.

Prevenção: Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos (principalmente os frutos do mar) e
alimentos cujas condições higiênicas, de preparo e acondicionamento, sejam precárias. De preferência,
consuma água mineral engarrafada ou outras bebidas industrializadas

Nome: Doença de Chagas

Agente etiológico: é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi."barbeiro"

Agente veiculador:

Diagnóstico: O diagnóstico da doença de Chagas se dá em sua grande maioria por exames de sangue,
sendo que o diagnóstico do agente causador poderá ser identificado por meio de métodos laboratoriais
de visualização do parasito direto ou indiretamente, e por presença de anticorpos no soro.

Exames sorológicos, Hemocultura,Xenodiagnóstico


Sintomas: Fase aguda: febre, mal estar, falta de apetite, edemas (inchaço) localizados na pálpebra ou em
outras partes do corpo, aumento do baço e do fígado e distúrbios cardíacos.

Fase crônica: nessa fase muitos pacientes podem passar um longo período, ou mesmo toda a sua vida,
sem apresentar nenhuma manifestação da doença, embora sejam portadores do T.cruzi. Em outros
casos, a doença prossegue ativamente, passada a fase inicial, podendo comprometer muitos setores do
organismo, salientando-se o coração e o aparelho digestivo.

Tratamento: É baseado em drogas antiparasitárias, para aniquilar o parasita, e no controle dos sinais e
sintomas da infecção. O tratamento tem como objetivo a supressão da parasitemia, com o intuito de
reduzir a velocidade de acometimento do sistema nervoso parassimpático

Transmissibilidade: a transmissão se dá pelas fezes que o “barbeiro” deposita sobre a pele da pessoa,
enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a penetração do
tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do “barbeiro” pode penetrar no
organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através de feridas ou cortes
recentes existentes na pele. Podemos ter ainda, outros mecanismos de transmissão através de:
transfusão de sangue, caso o doador seja portador da doença; transmissão congênita da mãe chagásica,
para o filho via placenta; manipulação de caça (ingestão de carne contaminada) e acidentalmente em
laboratórios.

Aspectos Epidemiológicos: É uma doença transmissível causada por um parasito e transmitida


principalmente através do inseto “barbeiro”. O agente causador é um protozoário denominado
Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue periférico e nas fibras musculares,
especialmente as cardíacas e digestivas. baseia-se principalmente em medidas de controle ao “barbeiro”,
impedindo a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. As atividades de educação em saúde
devem estar inseridas em todas as ações de controle,

Prevenção: evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da utilização
de inseticidas residuais por equipe técnica habilitada.

Nome: meningite meningocócica

Agente etiológico Neisseria meningitidis (meningococo), caracteriza-se por uma infecção bacteriana
aguda.

Agente veiculador:

Diagnóstico: Se o médico suspeita de meningite, solicita a coleta de amostras de sangue (Hemocultura e


soro) e líquido cerebroespinhal (líquor). O laboratório, então, analisa as amostras para detectar o agente
que está causando a infecção.
Sintomas: febre;rigidez na nuca;dor de cabeça;mal-estar;náusea e vômito;confusão mental;sensibilidade
à luz;dores intensas ou dores nos músculos, articulações, peito ou barriga;manchas vermelhas na pele,
parecidas com picadas;respiração rápida;calafrios.

Tratamento: a melhor maneira de se prevenir contra a meningite meningocócica é por meio da


vacinação. o tratamento da meningite meningocócica é feito com antibióticos e deve ser administrado
em ambiente hospitalar

Vacina Meningocócica B

Vacina Meningocócica ACWY

Transmissibilidade A meningite meningocócica é causada por uma bactéria, o meningococo e é


contagiosa. Transmissão: Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse,
espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra

Aspectos Epidemiológicos: A doença meningocócica é uma doença contagiosa aguda, caracterizada por
febre, erupção cutânea petequial ou purpúrea e sinais de sepse e/ou meningite. Pode evoluir
rapidamente para um choque séptico, com hipotensão, acidose e coagulação intravascular disseminada

Nome: Esquistossomose

Agente etiológico: Schistosoma mansoni, um helminto pertencente à classe dos Trematoda, família
Schistosomatidae e gênero Schistosoma.

Agente veiculador: caramujos de água doce do gênero Bimphalaria, e que pode evoluir desde formas
assintomáticas até formas clínicas extremamente graves.

Diagnóstico: O diagnóstico é feito mediante a realização do exame parasitológico de fezes,


preferencialmente através do método Kato-Katz. Este método permite a visualização e contagem dos
ovos por grama de fezes, fornecendo um indicador seguro para se avaliar a intensidade da infecção e a
eficácia do tratamento.

Sintomas: Aumento do fígado;

Aumento do baço;

Hemorragia digestiva;
Hipertensão pulmonar e portal;

Morte.

Tratamento: Existem duas drogas disponíveis para o tratamento da Esquistossomose Mansônica:


oxamniquine e praziquantel. Os dois medicamentos se equivalem quanto à eficácia e segurança.
Atualmente, o praziquantel é a droga de escolha, em função do menor custo/tratamento.

Transmissibilidade: Os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem).
Na água, estes eclodem, liberando larvas ciliadas denominadas miracídios, que infectam o hospedeiro
intermediário (caramujo). Após quatro a seis semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercárias
que ficam livres nas águas naturais. O contato humano com águas que contêm cercárias, devido a
atividades domésticas tais como lavagem de roupas e louças, de lazer, banhos em rios e lagoas; e de
atividades profissionais, cultivo de arroz irrigado, alho, juta, etc., é a maneira pela qual o indivíduo
adquire a esquistossomose.

Aspectos Epidemiológicos: A esquistossomose mansônica é uma parasitose de veiculação hídrica,


causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, que tem no seu ciclo biológico o envolvimento de
caramujos do gênero Biomphalaria, sendo esses os únicos hospedeiros intermediários, e tem o homem
como hospedeiro definitivo. Essa doença é conhecida popularmente como "doença do caramujo" e/ou
"barriga d'água", que cursa com um quadro agudo ou crônico, muitas vezes com poucos sintomas ou
assintomático, mas pode também se manifestar com formas mais graves, com desfecho do óbito do
hospedeiro1.

Prevenção: Adoção de medidas de educação e saude e ambiental comunitaria

Nome: Hanseniase

Agente etiológico: Mycobacterium leprae

Agente veiculador:

Diagnóstico: O diagnóstico de caso de hanseníase é realizado por meio do exame físico geral e
dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou
comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.

Baciloscopia

Sintomas: Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:

Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;

Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos
nos pés

Tratamento: O tratamento medicamentoso da hanseníase envolve a associação de três antimicrobianos:


rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação é denominada Poliquimioterapia Única (PQT-U) e
está disponível nas apresentações adulto e infantil.

Transmissibilidade: O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na


fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram
tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou
conviveram com o doente devem ser examinadas.

Aspectos Epidemiológicos: A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium
leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da
sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e
olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

Prevenção: O diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a investigação de contatos que convivem ou


conviveram, residem ou residiram, de forma prolongada com pacientes acometidos por hanseníase, são
as principais formas de prevenção.

Nome: Leishmaniose Tegumentar

Agente etiológico: A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania.

Agente veiculador: Os vetores da Leishmaniose Tegumentar (LT) são insetos conhecidos popularmente,
dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros
(LUTZOMYIA LONGIPALPIS)

Diagnóstico: O diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT) é feito por métodos parasitológicos. Essa
confirmação laboratorial é fundamental, tendo em vista o número de doenças que fazem diagnóstico
diferencial com a LT - como, por exemplo, sífilis, hanseníase e tuberculose.

Sintomas: são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada
ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente
indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta.

Tratamento: O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos, repouso e uma boa
alimentação.

Transmissibilidade: A transmissão da Leishmaniose Tegumentar (LT) ocorre pela picada de fêmeas


infectadas desses insetos. São numerosos os registros de infecção em animais domésticos. Entretanto,
não há evidências científicas que comprovem o papel desses animais como reservatórios das espécies de
leishmanias, sendo considerados hospedeiros acidentais da doença.

Aspectos Epidemiológicos: é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania e é


transmitida ao homem pela picada do mosquito flebotomíneo. A LTA representa um grande problema de
Saúde Pública, pois além da alta incidência e ampla distribuição geográfica, é uma das afecções
dermatológicas que merece mais atenção devido à sua magnitude.

Prevenção:

POPULAÇÃO HUMANA

Adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de
atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado

VETOR

Manejo ambiental, por meio da limpeza de quintais e terrenos, para evitar o estabelecimento de
criadouros para larvas do vetor

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Devem ser inseridas em todos os serviços que desenvolvam as ações de vigilância e controle da LT, com o
envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multinstitucionais, para um trabalho articulado
nas diferentes unidades de prestação de serviços.

Nome: leishmaniose visceral (calazar)

Agente etiológico: Protozoário Leishmania chagasi

Agente veiculador: Transmissão. Os vetores da Leishmaniose Tegumentar são insetos conhecidos


popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre
outros. A transmissão da Leishmaniose Tegumentar ocorre pela picada de fêmeas infectadas desses
insetos.(LUTZOMYIA LONGIPALPIS/CRUZI)

Diagnóstico: O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de
Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma
sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as
sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.

O diagnóstico da Leishmaniose Visceral pode ser realizado por meio de técnicas imunológicas e
parasitológicas. É fundamental procurar o médico assim que surgirem os primeiros sintomas.

Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)


Teste rápido imunocromatográfico

Sintomas: Febre de longa duração

Aumento do fígado e baço

Perda de peso

Fraqueza;

Redução da força muscular

Anemia

Tratamento:

Transmissibilidade: A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de insetos conhecidos


popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. Estes insetos são
pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso,
suas asas permanecem eretas e semiabertas.

A transmissão acontece quando fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e depois
picam o homem, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

Aspectos Epidemiológicos: No Brasil, a leishmaniose visceral é causada pela Leishmania infantum. É uma
zoonose crônica e, frequentemente, fatal, sendo considerada um grave problema de saúde pública no
mundo e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma das dezessete "Doenças Tropicais
Negligenciadas".

Prevenção: Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,
frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos
se desenvolvem).

Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do
domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do
domicílio.

Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais). No entanto, a indicação é
apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa (média de
casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos últimos 3
anos acima de 2,4) ou em surto de leishmaniose visceral
Nome: leptospirose

Agente etiológico: bactéria Leptospira

Agente veiculador: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores leptospirose.

Diagnóstico: Os métodos sorológicos são eleitos para o diagnóstico da leptospirose. Os mais uti lizados
em nossa rotina são os testes: ELISA-IgM e a microaglutinação (MAT), que se- rão descritos
posteriormente.

Sintomas: Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival,
fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço,
aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.

Tratamento: A antibioticoterapia está indicada em qualquer período da doença, mas sua eficácia
costuma ser maior na 1ª semana do início dos sintomas.

Transmissibilidade: Leptospirose: causada por bactérias que ficam alojadas nos rins dos roedores. Por
isso, acabam sendo transmitidas pela urina deles. Penetram nos homens pelas mucosas ou através de
algum machucado. Quando ocorrem as enchentes, aumentam os casos de leptospirose.

Aspectos Epidemiológicos: leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição
direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua
penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água
contaminada ou através de mucosas.

Prevenção: Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem
nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem
usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

Nome: Malária

Agente etiológico: protozoários do tipo Plasmodium

Agente veiculador: Os vetores da malária são popularmente conhecidos por “carapanã”, “muriçoca”,
“sovela”, mosquito-prego” e “bicuda”.

Diagnóstico: O diagnóstico laboratorial para malária é realizado através dos exames de gota espessa
(padrão ouro), esfregaço delgado e teste rápido. Este material deverá ser encaminhado para o
Laboratório Central do Estado - LACEN/RS.
Sintomas: Os sintomas da malária são febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça (que
podem ocorrer de forma cíclica). Há pessoas que, antes de apresentarem tais manifestações, sentem
náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite

Tratamento: O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos

Transmissibilidade: A malária é transmitida através da picada da fêmea do mosquito do gênero


Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium. O mosquito
anofelino também é conhecido como carapanã, muriçoca, sovela, mosquito-prego e bicuda. Estes
mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer.

Aspectos Epidemiológicos: A malária é causada por parasitos do gênero Plasmodium, que são
transmitidos às pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas do gênero Anopheles, chamados de
“vetores da malária”. Existem cinco espécies de parasitos que causam malária em humanos e duas delas
– P. falciparum e P. vivax – apresentam a maior ameaça.

Prevenção: A malária não pode ser transmitida pela água. Entre as principais medidas de prevenção
individual da malária estão o uso de mosquiteiros, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas
e janelas e uso de repelentes e vacinação

Nome: Meningite meningocócica (Bacteriana)

Agente etiológico: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae

Agente veiculador: Ocorre de pessoa para pessoa

Diagnóstico: É realizado através do estudo do líquido cefalorraquidiano LCR (líquor), sangue, bem como
raspado de lesões petequiais

Sintomas: Febre alta;

Náuseas ou vômitos;

Sonolência;

Dores fortes de cabeça;

Confusão mental;

Dores nas articulações.

Um sinal muito importante a ser observado nos casos de meningite bacteriana, é o aparecimento de
manchas avermelhadas pelo corpo. Pode ser feito um teste com um copo para ajudar no diagnóstico

Tratamento: É feito com antibióticos e deve ser administrado em ambiente hospitalar.


Transmissibilidade: Mesmo da COVID

Aspectos Epidemiológicos: A meningite é uma inflamação nas meninges, membranas que envolvem o
cérebro e a medula espinhal.

Prevenção: Vacinação e cuidados iguais ao da Covid.

Nome: Poliomielite

Agente etiológico: Poliovirus

Agente veiculador:

Diagnóstico: Eletromiografia; Exame para a detecção do poliovírus nas fezes ou no catarro; Exame para a
pesquisa de anticorpos IgM no sangue

Sintomas: febre, mal-estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão
de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves instala-se a
flacidez muscular, que afeta, em regra, um dos membros inferiores.

Tratamento: A poliomielite não tem tratamento específico

Transmissibilidade: é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças
e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas
doentes

Aspectos Epidemiológicos: No Brasil, o último caso de infecção pelo poliovírus selvagem ocorreu em
1989, na cidade de Souza/PB. A estratégia adotada para a eliminação do vírus no país foi centrada na
realização de campanhas de vacinação em massa com a vacina oral contra a pólio (VOP). Essa vacina
propicia imunidade individual e aumenta a imunidade de grupo na população em geral, com a
disseminação do poliovírus vacinal no meio ambiente, em um curto espaço de tempo.

Prevenção: Vacinação (VOP), saneamento básico, higiene pessoal, evitar aglomerações de crianças em
uma mesma habitação.

Nome: Raiva

Agente etiológico: Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

Agente veiculador: Raiva é uma encefalite viral transmitida por saliva de morcegos e certos mamíferos
infectados.

Diagnóstico: O diagnóstico é por biópsia da pele com teste de anticorpo por imunofluorescência ou PCR
(polymerase chainreaction).
Sintomas: No início, os sintomas são característicos: transformação de caráter, inquietude, perturbação
do sono, sonhos tenebrosos; aparecem alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no
local da mordedura; essas alterações duram de 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de
alucinações, acompanhado de febre; inicia-se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias, com medo
de correntes de ar e de água, de intensidade variável. Surgem crises convulsivas periódicas.

Tratamento: Profilaxia pós-infecção: é o tratamento indicado depois que a pessoa foi mordida ou
arranhada por um mamífero. Ele inclui a aplicação da vacina antirrábica e de imunoglobulina antirrábica
humana (produzida a partir do plasma de doadores previamente imunizados).

TransmissibilidadeA raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por
meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses
animais.

Aspectos Epidemiológicos: A raiva humana, também chamada de hidrofobia, é uma doença viral que
compromete o sistema nervoso central (SNC) e pode levar o portador à morte, em 5 a 7 dias, se não
diagnosticada e tratada a tempo.

Prevenção: A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais

Nome: Rubeola

Agente etiológico: É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae.

Agente veiculador: Pessoa pra Pessoa

Diagnóstico: São feitos exames laboratoriais - sorologia e/ou isolamento viral e Reação em Cadeia da
Polimerase (PCR) -, disponíveis na rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de
casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.

Sintomas: Após um período de incubação, que varia de duas a três semanas, a doença mostra seus
primeiros sinais característicos: febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de manchas rosadas, que
se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo.

Tratamento: Não existe tratamento específico para interromper a infecção por Rubéola. Logo, para estes
casos, o tratamento é sintomático e realizado com o uso de antitérmicos e analgésicos para ajudar a
reduzir o desconforto, aliviar as dores e baixar a febre.

Transmissibilidade: A rubéola pós-natal é transmitida, principalmente, por contato direto com indivíduos
infectadospelas gotículas de secreções nasofaríngeas.

A transmissão indireta, pelo contato com objetos contaminados com secreções nasofaríngeas, sangue e
urina, é pouco frequente.
A rubéola é transmitida, por via transplacentária, da mãe para o feto. A criança com rubéola congênita
pode eliminar o vírus pela urina e secreções nasofaríngeas.

Aspectos Epidemiológicos: A Vigilância Epidemiológica busca: identificar e realizar a notificação imediata


de todo e qualquer caso suspeito de rubéola na população; adotar as medidas de controle pertinentes -
vacinação de rotina e de grupos de risco, vacinação de bloqueio e outras; assegurar o diagnóstico
laboratorial; e assim como possibilitar o monitoramento das demais condições de risco para a doença.

Na detecção de casos suspeitos de sarampo ou rubéola, as Secretarias Municipais de Saúde

(SMSs) devem:

• proceder à notificação imediata em até 24 horas à SES/SP;

• proceder à investigação do caso e à coleta de espécimes clínicos (sangue, secreção nasofaríngea e


orofaríngea, e urina) para a realização do diagnóstico laboratorial;

• adotar prontamente as medidas de controle (bloqueio vacinal e operação limpeza(vacina geral)).

Prevenção: A imunidade passiva é adquirida pelos anticorpos maternos e a imunidade ativa pela
infecção natural ou por vacinação. Filhos de mães imunes, geralmente, permanecem protegidos pelos
anticorpos maternos durante os primeiros 6 a 9 meses de vida. A imunidade ativa é duradoura e
acredita-se que permaneça por toda a vida.

Nome: Sifilis Congênita

Agente etiológico: Treponema pallidum (Bactéria)

Agente veiculador: transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico
da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada

Diagnóstico: O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e
de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura
laboratorial. Esta é a principal forma de diagnóstico da sífilis.

Sintomas: São complicações da sífilis congênita:

· Aborto espontâneo

· Parto prematuro

· Má-formação do feto

· Surdez

· Cegueira
· Deficiência mental

· Morte ao nascer

Tratamento: Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido
possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão
vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.

Transmissibilidade: A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa
infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. A infecção por sífilis pode colocar em risco não
apenas a saúde do adulto, como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação.

Aspectos Epidemiológicos: A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do
ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum.

Prevenção: O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante
de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.

O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o
controle da sífilis congênita.

Nome: Sindrome de Imuno deficiência Adquirida

Agente etiológico: O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e
subfamília Lentivirinae.

Agente veiculador: Pessoa soropositiva

Diagnóstico: É feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames
laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses
testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Sintomas: febre, fraqueza, emagrecimento e diarreia prolongada. Na fase inicial da doença, outros
sintomas começam aparecer, como: candidíase oral, aparecimento de gânglios na virilha, axilas e
pescoço, diarreia e febre, perda de 10% do peso do corpo e transpirações noturnas.

Tratamento: Não há cura, mas há tratamento! O tratamento é realizado por meio da administração de
medicamentos ao paciente, em sua maioria os antirretrovirais

Transmissibilidade: Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de
preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis;
reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Aspectos Epidemiológicos: A aids é uma fase da infecção causada pelo HIV em que o paciente apresenta
infecções oportunistas e neoplasias. Isso ocorre porque o sistema imunológico do indivíduo apresenta-se
muito comprometido, tornando-o mais suscetível a esses problemas de saúde. Essas doenças
oportunistas podem levar o indivíduo à morte.

Prevenção: O uso do preservativo, masculino ou feminino, em todas as relações sexuais (orais, anais e
vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis
(ISTs), e evitar ações que contribui para os meios de transmissão.

Nome: Tétano Acidental

Agente etiológico: bactéria (clostridium tetani)

Agente veiculador: O tétano acidental ocorre quando a pessoa acaba sofrendo cortes, ferimentos ou
perfurações na pele gerados por objetos (latas, pregos, cacos de vidro, galhos, entre outros)
contaminados pela bactéria Clostridium tetani. Como a bactéria do tétano se encontra no intestino,
principalmente, do cavalo e do homem, o bacilo tetânico pode estar presente na: Terra contaminada
com fezes ou esterco de cavalo; Pele; Poeira; Galhos; Plantas baixas; Água suja, entre outras.

Diagnóstico: O diagnóstico do tétano é clínico, ou seja, não depende de confirmação laboratorial. Os


exames laboratoriais auxiliam apenas no controle das complicações e tratamento do paciente. O
hemograma habitualmente é normal, exceto quando há alguma outra infecção. As radiografias de tórax
e da coluna vertebral devem ser realizadas para o diagnóstico de infecções pulmonares e fraturas de
vértebras. Hemoculturas, culturas de secreções e de urina são indicadas apenas nos casos de outra
infecção.

Sintomas: Alterações neurológicas; Espasmos musculares no rosto, pescoço, maxilar e abdômen; Dor nas
costas, braços e pernas; Dificuldade para abrir a boca; Insuficiência respiratória.

Tratamento: Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e
procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro. Se
apresentar um dos sinais e sintomas característicos do tétano, após lesão na pele/mucosas, procure com
urgência a unidade ou equipe de saúde mais próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e
o que causou a lesão.

Transmissibilidade: O tétano acidental não é uma doença transmitida de pessoa a pessoa. A transmissão
ocorre, geralmente, pela contaminação de um ferimento da pele ou mucosa.

Aspectos Epidemiológicos: O tétano é uma infecção grave, que afeta os nervos do corpo todo, fazendo
com que o indivíduo desenvolva espasmos musculares que o impedem de se movimentar. O tétano é
causado por toxinas eliminadas pela bactéria Clostridium tetani.

Prevenção: O tétano acidental é uma doença prevenível por meio da vacinação.


Nome: Tuberculose.

Agente etiológico: Mycobacterium tuberculosis

Agente veiculador: O reservatório principal é o homem. Em algumas regiões, o gado bovino doente. Em
raras ocasiões, os primatas, aves e outros mamíferos.

Diagnóstico: baciloscopia direta, teste de sensibilidade antimicrobiana, teste rápido para tuberculose
(TR-TB) e radiografia de tórax.

Sintomas: O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso,
recomenda-se que todo sintomático respiratório, que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais,
seja investigado para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:

Febre vespertina

Sudorese noturna

Emagrecimento

Cansaço/fadiga

Tratamento: 4 medicamentos (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol), por um período de 6


meses.

Transmissibilidade: A tuberculose é uma doença de transmissão aérea, ou seja, que ocorre a partir da
inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa
lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos, sendo denominadas de, bacilíferas.

Aspectos Epidemiológicos: A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora


possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A forma extrapulmonar, que afeta outros órgãos que não o
pulmão, ocorre mais frequentemente em pessoas vivendo com HIV, especialmente aquelas com
comprometimento imunológico. Importante: A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é a
principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. Apesar de ser uma
enfermidade antiga, a tuberculose continua sendo um importante problema de saúde pública. No
mundo, a cada ano, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose. A doença é responsável
por mais de um milhão de óbitos anuais.

Prevenção: A principal forma de prevenção da tuberculose é a vacina BCG. A vacina BCG é oferecida de
graça no Sistema Único de Saúde (SUS). A vacina deve ser aplicada nas crianças logo ao nascer ou, no
máximo, antes dos 5 anos de idade

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