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Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo 24.03.

2014

CONFORTO AMBIENTAL:
ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA

AULA 7
(24/03/2014)

Coluna Vertebral – Biodinâmica Ocupacional


Metabolismo - Alimentação
Cinestesia – Interação dos sentidos

Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Mestranda em Arquitetura e Urbanismo


claudete.callegaro@ibirapuera.edu.br
COLUNA VERTEBRAL

BIODINÂMICA OCUPACIONAL
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é responsável por nossa Cada vértebra sustenta o peso de todas as
posição ereta e protege a medula partes do corpo situadas acima dela.
espinhal, que faz parte do sistema nervoso As vértebras lombares são maiores do que
central. as dorsais, e estas são maiores do que as
cervicais.
Figura 1 – Iida, 2001:66

A coluna vertebral é
constituída de 33 vértebras
conectadas por ligamentos.

A coluna é sustentada por


diversos músculos para ficar na
posição vertical.

Esses mesmos músculos são


responsáveis pelos
movimentos da coluna.
COLUNA VERTEBRAL
Para que os movimentos ocorram, é necessário que haja um espaço entre as
vértebras.

Esse espaço é ocupado por discos cartilaginosos (massa gelatinosa).

Sem os discos cartilaginosos, as vértebras se atritariam entre si e os nervos da


medula espinhal seriam comprimidos, causando dor.

Figura 2 – Iida, 2001:95


COLUNA VERTEBRAL

O sangue, responsável por levar nutrientes para todo o organismo, não


chega aos discos cartilaginosos; os discos atuam como uma esponja,
absorvendo substâncias de outras células.

Quando fazemos algum trabalho, nossos movimentos de coluna fazem com


que as vértebras comprimam os discos, que então perdem líquido.

Ao cessar a compressão, as vértebras voltam à posição normal e os discos


tornam a absorver líquido das células vizinhas, voltando a se alimentar.

Contrações prolongadas dos discos são prejudiciais, pois interrompem o


processo nutricional e podem levar à degeneração dos mesmos.
COLUNA VERTEBRAL
Além da degeneração gradual dos discos cartilaginosos, a coluna vertebral também
pode se alterar devido a deformações:
•Congênitas (desde o nascimento da pessoa)
•Adquiridas durante a vida (esforço físico, má postura no trabalho, deficiência da
musculatura de sustentação, infecções, acidentes...).

As deformações mais comuns são: escoliose, cifose e lordose.

Figura 3 – Iida, 2001:67


BIODINÂMICA OCUPACIONAL

A ergonomia, entre outros objetivos, visa reduzir o


desgaste e as deformações do organismo e otimizar a
energia aplicada no trabalho.
Para tanto, propõe maneiras corretas de movimentação e de
posicionamento, tanto em situações de trabalho (cadeiras, balcões,
prateleiras, degraus...), quanto de descanso (colchões, poltronas...).

Vale-se dos estudos desenvolvimento pela biomecânica ocupacional, que


por sua vez estuda as interações entre o trabalho e o homem sob o ponto
de vista dos movimentos músculo-esqueletais :

•posturas corporais,
•aplicação de forças.

SUGESTÃO DE CONSULTA:
http://issuu.com/fisioterapia_manual/docs/posturas_coluna_fisioterapia/5
BIODINÂMICA OCUPACIONAL
No interior dos músculos existem inúmeros vasos sanguíneos capilares, por
intermédio dos quais o sangue transporta oxigênio até as células e retira os
subprodutos do metabolismo.

A expressão pressão arterial (PA), bastante conhecida, refere-se


à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias.

A pressão arterial, bem como a de todo o sistema circulatório, encontra-se


normalmente um pouco acima da pressão atmosférica.

Nas proximidades do coração chega a 120 mmHg (milímetros de coluna de


Mercúrio).

Hg = Mercúrio = Hydro + Argentum (ou hydragyrum) = prata líquida.

(Parece prata, mas não é!)


BIODINÂMICA OCUPACIONAL

A diferença de pressão entre a atmosfera e as artérias é responsável por manter


as artérias e os demais vasos não colapsados (não esgotados ou falidos).

A pressão sanguínea varia conforme nossa posição e conforme a parte


do corpo.

P. ex., se ficamos em pé e com os braços para cima, a pressão se


apresenta mais alta na parte inferior do corpo do que nas mãos.
BIODINÂMICA OCUPACIONAL

Quando um músculo se contrai exerce pressão sobre os capilares,


estrangulando-os e impedindo que o sangue circule.

Um músculo fica fatigado em menos de 2 minutos de contração constante.

Há necessidade de se alternar entre contração e relaxamento dos músculos,


de maneira a que o próprio músculo atue como bomba, promovendo a
nutrição e a limpeza de suas células.

Existem, pois, 2 formas de trabalho que interferem nesse processo:

•Trabalho estático: contração contínua de alguns músculos para manter


uma determinada posição (permanência em pé, digitação, trabalho
repetitivo parado).

•Trabalho dinâmico: contrações e relaxamentos alternados dos músculos


(martelar, serrar, girar um volante, caminhar).
BIODINÂMICA OCUPACIONAL

Os movimentos podem ser de vários tipos e em cada caso será um grupo


diferente de combinações de contrações musculares, de maneira a se obter:
•velocidade,
•precisão,
•movimento específicos.

Cada parte do corpo não se move isoladamente, mas há uma conjugação de


diversos movimentos para se realizar uma função.

O alcance das mãos, p. ex., depende de:


•comprimento dos braços,
•movimento dos ombros,
•rotação do tronco,
•inclinação das costas,
•tipo de função a realizar com as mãos (agarrar, posicionar, montar).
BIODINÂMICA OCUPACIONAL
O corpo é capaz de assumir 3 tipos de postura:
•deitada,
•sentada,
•de pé.

Em cada caso estão envolvidos esforços musculares específicos, de maneira a


sustentar as várias partes do corpo.

Figura 4 – Iida, 2001:84

A posição deitada, em repouso, sem forçar pescoço, braços ou outras partes, é


a de menor consumo energético e a que mais facilita o fluxo sanguíneo.
BIODINÂMICA OCUPACIONAL

A posição sentada exige atividade muscular do dorso e do ventre e o consumo de


energia é de 3 a 10% maior do que na posição horizontal.

Recomenda-se a postura
ligeiramente inclinada
para frente e um assento
que permita mudanças
frequentes de postura.

A inclinação da cabeça
não deve ser maior do
que 30 graus em relação à
vertical, sendo o ideal em
torno de 20 graus.

Figura 5 – Iida, 2001:86


BIODINÂMICA OCUPACIONAL Na posição sentada, praticamente todo
o peso do corpo é suportado pelas
nádegas.

Figuras de 6 a 9 – Iida, 2001:140-141


BIODINÂMICA OCUPACIONAL
O trabalho em pé, em movimento, é menos fatigante do que parado.

A posição parada, em pé, é a mais fatigante, porque exige muito trabalho estático
da musculatura total da coluna.

Também é a posição em que o


coração precisa de mais esforço
para bombear o sangue.

Há necessidade de se ter apoio


para mãos e braços para se
manter a postura.
Figuras 10 e 11 – Iida, 2001:85, 157
METABOLISMO
(do grego): troca, mudança

ALIMENTAÇÃO
METABOLISMO

O homem é um animal endotérmico (ou homeotérmico),


como os demais mamíferos e as aves;

ou seja,

nosso organismo é mantido a uma temperatura interna


sensivelmente constante,
por meio de absorção de energia do meio (alimento) e
modificação da mesma no interior do organismo.

Nossa temperatura corporal é de cerca de 37° Celsius


em condição de saúde,
variando 1 grau para baixo e
até 5 graus acima em situação de enfermidade.
METABOLISMO
A energia se manifesta de várias formas:
•térmica,
•cinética, Temperatura
•de posição, NÃO É SINÔNIMO
•elétrica, de Calor.
•nuclear...

Calor é uma forma térmica de energia e Temperatura é um índice, uma


é medido em: indicação do calor do corpo em relação
a algum referencial.
•joule (J),
•quilocaloria (kcal), No caso da espécie humana (37 graus
•quilowatt-hora (kWh) Celsius), o referencial é a temperatura
de solidificação da água (0 grau).

Quando se fornece calor a um corpo ele aumenta sua


temperatura.
METABOLISMO

A energia térmica produzida pelo organismo humano advém de reações


químicas internas, especialmente pela combinação do carbono (alimentos)
com o oxigênio (respiração).

Esse processo de produção de energia interna a partir de


elementos combustíveis orgânicos é denominado
metabolismo.

O organismo humano, portanto, produz energia por processos metabólicos


(de troca).
METABOLISMO

Os organismos endotérmicos podem ser comparados a máquinas térmicas.


Contudo, nosso rendimento como máquina térmica é relativamente baixo.

A maior parte da energia produzida pelo corpo humano é aplicada na


sobrevivência do próprio organismo, seja para os processos vitais internos,
seja para manter sua temperatura constante.

Apenas cerca de 20% da energia produzida são transformados em


potencialidade de trabalho.
METABOLISMO

1 kcal = 1 quilocaloria

energia necessária para


elevar em 1° C a temperatura
de 1 litro de água

Figura 12 – Tabela de consumo de energia por


atividade, com base em Iida, 2001:69
METABOLISMO
A maioria das estruturas que compõem os seres vivos é construída a partir de
três classes básicas de moléculas:
•aminoácidos (necessários para fabricação de proteínas pelo próprio
organismo, necessárias para formação dos tecidos),
•glicídios (carboidratos, açúcares para produção de energia pelo
organismo),
•lipídios (gordura, mais calóricos que os glicídios, reserva de energia do
organismo).

Todos esses tipos de moléculas têm em comum em sua composição os


elementos químicos carbono, hidrogênio e oxigênio, sendo que as proteínas
ainda contêm nitrogênio.

A alimentação humana inclui essas 3 classes de moléculas, fazendo com que o


organismo humano se comporte como uma complexa máquina térmica.
Seu combustível é utilizado para:
•trabalho interno (funcionamento do organismo)
•reserva de energia (gordura)
•trabalho externo (movimento)
METABOLISMO Figura 13 – Iida, 2001:68

Proteínas (carne, leite, ovos e


alguns vegetais) > >>
•aminoácidos

•hidrocarbonetos

construção de tecidos

+ glicídios + lipídios

glicogênio

energia
METABOLISMO Figura 13 – Iida, 2001:68

Proteínas (carne, leite, ovos e Os hidrocarbonetos também constituem a


alguns vegetais) > >> maioria dos combustíveis minerais (carvão,
•aminoácidos petróleo, gás natural, etc.) e dos
biocombustíveis (plásticos, ceras, solventes
•hidrocarbonetos e óleos).

A oxidação do glicogênio (glicose


construção de tecidos acumulada nas células, em especial no
fígado e nos músculos) é uma reação
exotérmica, liberando:
+ glicídios + lipídios
•energia, TRABALHO

glicogênio •calor, ELIMINAÇÃO


•dióxido de carbono, (suor, urina)
•água.
energia
METABOLISMO Figura 13 – Iida, 2001:68

O glicogênio hepático é degradado no


intervalo das refeições, mantendo
constante o nível de glicose no sangue, e
fornecendo energia para as outras células
do organismo.

O glicogênio muscular só forma glicose


para a contração muscular.
METABOLISMO

Os processos metabólicos são divididos em dois grupos: ATP = Adenosina trifosfato é


um composto auxiliar do
•Reações anabólicas, ou reações de síntese - reações metabolismo responsável
químicas que produzem novos compostos orgânicos pelo armazenamento
(moléculas complexas) a partir de moléculas simples. de energia.
A energia necessária para esse processo provém das
reações catabólicas. Sem ele, a energia gerada
pelo organismo seria
•Reações catabólicas, ou reações de decomposição / rapidamente dissipada sob a
degradação - reações químicas que produzem grandes forma de calor.
quantidades de energia livre (sob a forma de ATP) a
partir da decomposição ou degradação de moléculas Uma das razões da fadiga
mais complexas (alimentos), que é feita pela muscular é a falta de
oxigenação. compostos necessários para
produção do ATP.
METABOLISMO
Quando o catabolismo supera em atividade o Se o anabolismo superar o
anabolismo, o organismo perde peso, o que acontece catabolismo, o organismo
em períodos de jejum ou doença, ou pelo excesso de cresce ou ganha peso:
trabalho.
1 kg de peso para cada
O catabolismo, sob o ponto de vista fisiológico, envolve superavit alimentar de
três tipos de fadiga: 7.000 kcal.
•física, muscular, resultante do trabalho de força;
•termo-higrométrica, relativa ao calor ou ao frio;
•nervosa, particularmente visual e sonora.

A fadiga física faz parte do processo normal de


metabolismo.
Se ambos os processos
A fadiga termo-higrométrica é resultante do trabalho estão em equilíbrio, o
excessivo do aparelho termorregulador, pela existência organismo encontra-se
de condições ambientais desfavoráveis, no tocante à em equilíbrio
temperatura do ar, tanto com relação ao frio quanto ao dinâmico ou homeostase.
calor, e à umidade do ar.
METABOLISMO

A capacidade de um músculo realizar trabalho depende diretamente da quantidade


de glicogênio armazenado no músculo.

Em trabalhos pesados, o músculo fica exaurido de glicogênio


em cerca de 2 horas.
Os carboidratos ingeridos propiciam um maior armazenamento de glicogênio nos
músculos, em relação às proteínas e gorduras da alimentação, aumentando a
capacidade de trabalho.

O oxigênio provindo da respiração também interfere na capacidade de trabalho.

Pessoas que se exercitam fisicamente normalmente apresentam capacidade


pulmonar maior e melhor irrigação sanguínea dos músculos (capilares).

Além do abastecimento de oxigênio nas células, essa melhor irrigação também


favorece a remoção dos subprodutos do metabolismo acumulados nos músculos:
fosfato inorgânico (Pi), íons de hidrogênio (H+), ácido lático, amônia (NH3), peróxido
de hidrogênio e outras espécies reativas de oxigênio (ROS) e calor, que provocam
fadiga muscular.
ALIMENTAÇÃO
Se a quantidade de energia necessária ao trabalho não for suprida pela
alimentação, a pessoa apresentará uma redução de peso e uma queda no
rendimento, além de ficar mais suscetível a doenças.

A quantidade média ideal de alimentos é de 3000 kcal/dia para 100% de


rendimento no trabalho. O homem gasta cerca de 20% a mais de energia do que a
mulher, para a mesma tarefa.

- 10% alimento (2700 kcal/dia) >>> -20% rendimento

- 13% alimento (2500 kcal/dia) >>> - 50% rendimento

alimento suficiente só para o metabolismo basal >>> rendimento nulo

Taxa metabólica basal - energia necessária para manter a pessoa viva, sem realizar
nenhum trabalho externo e sem acumular energia sob forma de gordura

~1800 kcal/dia (homem) ~1600 kcal/dia (mulher).


ALIMENTAÇÃO

A subnutrição não depende apenas de condições


financeiras para aquisição de alimentos.

A cultura alimentar e os cuidados com a saúde são fatores fundamentais


para a nutrição.

O consumo prevalecente de carboidratos não é suficiente para o


armazenamento de energia para o trabalho por períodos mais longos, nem
para a regeneração celular e a produção de novas células.

Verminoses consomem energia.

Problemas dentários e digestivos dificultam os processos metabólicos.

Atendimento médico preventivo e educação alimentar


são essenciais para o bem viver e para o aumento de
produtividade.
CINESTESIA
(do grego) = koiné (“comum”) + áisthesis (“sensação”)

INTERAÇÃO DOS SENTIDOS


CINESTESIA

PERCEPÇÕES
O meio externo nos bombardeia com energia, que por nós é pensada na forma
de imagens, sons, odores, movimento.

Temos uma quantidade imensa de terminais nervosos altamente sensíveis


espalhados pelo corpo, alguns internos e outros externos.

Nossos órgãos dos sentidos são aglomerados compactos desses terminais


nervosos e captam a energia do meio de maneiras específicas:
•olho - estímulos eletromagnéticos,
•paladar e olfato - estímulos químicos,
•ouvido - vibrações mecânicas (ondas)
•tato – contato físico, pressão, calor, frio, dor

Conforme o bombardeio de energia, os receptores nervosos são (ou não)


estimulados produzindo impulsos, também conhecidos como sensações:
tontura, peso no estômago, vitalidade, calor, frescor...

As sensações podem (ou não) gerar resposta interior, dependendo da percepção


de cada um.
Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria - Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo - Versão de 26/02/2013

Slide de aulas anteriores.


CINESTESIA

Slide de aulas anteriores.


CINESTESIA
Cinestesia é o sentido que nos fornece informações sobre movimentos de
partes do corpo, sem exigir um acompanhamento visual.

P. ex., quando estamos com a visão concentrada em algum ponto, isso não
nos impede de andar ou mexer com as mãos, mesmo sem vê-las.

As células receptoras estão situadas nos músculos, tendões e juntas.

Quando ocorre uma contração muscular, esses receptores enviam


informação para o sistema nervoso central.

Isso faz com que percebamos as forças e tensões internas e externas


exercidas pelos músculos.

Essa capacidade é bastante utilizada no treinamento de habilidades


musculares. P. ex., um digitador treinado percebe se digitou algo de errado
apenas pelo movimento de seus dedos, antes mesmo de olhar o resultado
da escrita.
INTERAÇÃO DOS SENTIDOS

Nossos órgãos dos sentidos interagem entre si.

P. ex., quando ocorre um ruído muito exagerado (sentido da audição), nossa


concentração num ponto (sentido da visão) e nossa coordenação de
movimentos (sentido cinestésico) se alteram.

Há limites de tolerância de variações do meio, para que a interação entre


sentidos se mantenha em equilíbrio e nosso desempenho para o trabalho
seja normal.

Os mecanismos de interação entre os sentidos não são totalmente


conhecidos, mas já se sabe que a degradação do desempenho ocorre com
excitações perturbadoras que excedem a capacidade de processamento
consciente da informação.
INTERAÇÃO DOS SENTIDOS

Dois ou mais estímulos ocorridos ao mesmo tempo


provocam reações que não correspondem à somatória de
cada estímulo aplicado sozinho.

P.ex., uma picada de inseto num braço provoca um grau de dor.


Se 2 braços forem picados ao mesmo tempo, o resultado será de uma dor de
intensidade menor, proporcionalmente, do que no primeiro caso.
Se a primeira picada ocorre ao mesmo tempo que um ruído intenso externo, a
atenção se desvia da dor e sua intensidade se reduz.

Na interação entre sentidos, pode ocorrer até mesmo uma


confusão de percepções.
P.ex., em ambientes com temperatura controlada (sem variação), pode ocorrer
de as pessoas se sentirem com mais calor em dias em que o ruído interno ou
externo é maior do que o comum.
FONTES CONSULTADAS E OBRAS MENCIONADAS:

CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma Arquitetura Sustentável para os


trópicos - conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
FROTA, A. B; SCHIFFER S. R. Manual de conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1997.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2001 (edição de
1990, 7ª impressão em 2001).
ROCHA, Nathan. Metabolismo e Nutrição. Revista Informa. Universidade de Brasília.
Faculdade de Nutrição. 28 de novembro de 2011. Disponível em
http://informaunb.blogspot.com.br/2011/12/metabolismo-anaeribio-x-aerobio.html
http://pt.wikipedia.org
NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO NA ARQUITETURA
E NO URBANISMO:

Coletânea de Normas Técnicas - Ambiente de Trabalho:2013. Esta Coletânea contém as normas:


ABNT NBR 10152:1987 (conforto acústico), ABNT NBR 15848:2010 (ar condicionado e ventilação),
ABNT NBR 16401-1:2008 (ar condicionado - projeto), ABNT NBR 16401-2:2008 (ar condicionado -
conforto térmico), ABNT NBR 16401-3:2008 (ar condicionado - qualidade do ar) e ABNT NBR ISO/CIE
8995-1:2013 (iluminação interior)

Coletânea de Normas Técnicas - Edificações Habitacionais - Desempenho:2013. Esta Coletânea


contém as normas: ABNT NBR 15575-1:2013 (requisitos gerais), ABNT NBR 15575-2:2013 (sistemas
estruturais), ABNT NBR 15575-3:2013 (pisos), ABNT NBR 15575-4:2013 (vedações), ABNT NBR
15575-5:2013 (coberturas) e ABNT NBR 15575-6:2013 (hidro-sanitários).

Coletânea de Normas Técnicas - Mobiliário para Escritório:2012. Esta Coletânea contém as normas
ABNT NBR 13961:2010 (armários), ABNT NBR 13962:2006 (cadeiras), ABNT NBR 13964:2003
(divisória-painel), ABNT NBR 13966:2008 (mesas), ABNTNBR 13967:2011 (estação de trabalho),
ABNT NBR 15141:2008 (divisória piso-teto), ABNT NBR 15786:2010 (móveis para teleatendimento,
call center e telemarketing), ABNT NBR 15878:2010 (assentos para espectadores).

NBR 14033:2005. Móveis para cozinha.

NBR 10151:2000 Versão Corrigida:2003. Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade - Procedimento

NBR 10152:1987 Versão Corrigida:1992. Níveis de ruído para conforto acústico – Procedimento
NORMAS BRASILEIRAS RELACIONADAS A ERGONOMIA E CONFORTO NA ARQUITETURA
E NO URBANISMO:

NBR 12550:1998. Termometria – Terminologia

NBR 14518:2000. Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais (segurança)

NBR 15127:2004. Corpo humano - Definição de medidas.

NBR 15215-1 a 4:2005 corrigido em 2007. Iluminação natural

NBR 15220-1a3:2005 corrigido em 2008. Desempenho térmico de edificações .

NBR 5461:1991. Iluminação (definição de grandezas)

NBR 9050:2004 Versão Corrigida:2005. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos.

NBR ISO 31-4:2006. Grandezas e unidades. Parte 4: Calor

NBR ISO 31-6:2006. Grandezas e unidades. Parte 6: Luz e radiações eletromagnéticas relacionadas

NBR ISO 31-7:2006. Grandezas e unidades. Parte 7: Acústica

NBR ISO 9241-110:2012. Ergonomia da interação humano-sistema. Parte 110: Princípios de diálogo.

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