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Sumário detalhado

Unidade

1 8

1. Matemática e diversões ...............................................................................................................10


Revisão de conteúdos do 3o ano: operações, formas geométricas, gráfico de barras.

2. Dias, meses e anos ........................................................................................................................14


Fases da Lua, meses, dias do ano, trimestres; indicação de datas.

3. Polígonos ..........................................................................................................................................17
Noção de polígono; construção de quadriláteros.

4. Sistemas de numeração ..............................................................................................................20


O sistema decimal do antigo Egito; o sistema romano semiposicional;
nosso sistema e suas representações no material dourado e no ábaco.

5. Adição e subtração ........................................................................................................................25


Revisão dos algoritmos.

6. Pensando e resolvendo ................................................................................................................27


Análise de possibilidades; uso da subtração para comparações; cálculo mental;
quantias com centavos; estimativas; medidas.

7. Multiplicação ....................................................................................................................................32
Retomada de ideias e propriedades da multiplicação; algoritmo para multiplicar.

8. Divisão ................................................................................................................................................37
Divisão para repartir e para determinar quantidade de grupos; divisão por estimativas.

9. Desenhando em malhas...............................................................................................................40
Deformações, ampliações e reduções.

10. Técnica da subtração e sua lógica ...........................................................................................42


Algoritmo para subtrair: casos mais complexos.

11. Adição e subtração: operações inversas ...............................................................................46


Noção de operação inversa.

12. Problemas .........................................................................................................................................48


Operações inversas; reta numérica; organização retangular;
dimensões das formas tridimensionais.

13. Números “grandes” .......................................................................................................................50


Leitura e escrita de números até dezenas de milhares.

14. Técnica da divisão e sua lógica .................................................................................................54


Primeiros passos do algoritmo habitual para dividir.

Veja se já sabe ........................................................................................................................................56


Adição; subtração; relação entre multiplicação e divisão; propriedades do retângulo.

Refletindo mais .......................................................................................................................................58


Estimativas; técnicas de divisão por tentativas.

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Unidade

2 60

15. Dinheiro e Matemática ..................................................................................................................62


Utilidade do dinheiro; valores de cédulas e moedas; noção intuitiva de proporção.

16. Jogos, problemas e cálculos......................................................................................................64


As quatro operações; noção de evento aleatório; cálculo mental.

17. Pensando e resolvendo ................................................................................................................68


Operações inversas; horários; pesagens.

18. Simetria e assimetria .....................................................................................................................70


Construção de figuras simétricas; eixos de simetrias das formas planas.

19. Medidas de comprimento ...........................................................................................................73


Metro e centímetro; medida da altura das crianças; perímetros.

20. Pesquisas estatísticas ..................................................................................................................76


Pesquisa estatística; tabulação; gráfico de segmentos: construção e interpretação.

21. A lógica da divisão .........................................................................................................................79


Algoritmo da divisão e sua lógica.

22. Comunicação e Matemática .......................................................................................................84


Reflexão sobre o algoritmo da divisão; as escritas 1 , 0,5 e 50%; termos matemáticos usados no
2
dia a dia.

23. Vistas e mapas ................................................................................................................................87


Vistas frontal, lateral e superior de objetos tridimensionais; mapa como vista superior.

24. Operações inversas .......................................................................................................................90


Uso da multiplicação para obter quocientes de divisões.

25. Técnica da divisão ..........................................................................................................................92


Algoritmo habitual da divisão.

26. Frações ..............................................................................................................................................94


Uso das frações para indicar resultados de divisões e para indicar partes de inteiros;
comparação de frações simples.

27. Formas espaciais .........................................................................................................................100


Retomada de formas como bloco retangular, cubo, pirâmide e esfera; estudo do cilindro e do cone.

28. Problemas .......................................................................................................................................103


Formas geométricas planas; resoluções por tentativas; troco.

Veja se já sabe ......................................................................................................................................106


Simetria axial e vista superior; escrita e leitura de números da ordem dos milhares; relação entre
metro e centímetro; blocos retangulares; algoritmo da divisão e da subtração; operação inversa.

Refletindo mais .....................................................................................................................................108


Uso de desenhos na resolução de problemas.

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Unidade

3 110

29. Medir .................................................................................................................................................112


Grandeza, instrumento de medida e unidade de medida; medidas de massa,
comprimento e temperatura.

30. Multiplicação e divisão ...............................................................................................................116


Retomada das multiplicações básicas; recurso para facilitar o algoritmo habitual de divisão:
o “processo longo”.

31. Polígonos e ângulos ....................................................................................................................119


Retomada da noção de polígono; conceito de ângulo a partir dos polígonos; ângulo reto;
quadriláteros e mosaicos; comparação do quadrado e do losango.

32. Maneiras de multiplicar ..............................................................................................................124


Atividades exploratórias sobre multiplicação de números de dois algarismos.

33. Pensando e resolvendo ..............................................................................................................126


Lucro e prejuízo, cálculo mental e capacidade de recipientes.

34. Medindo o tempo .........................................................................................................................130


Relógios analógicos e digitais; problemas sobre horários.

35. Frações de quantidades ............................................................................................................133


Problemas envolvendo frações de quantidades; noção de porcentagem.

36. Leitura e construção de gráfico ..............................................................................................136


Gráficos de segmentos e gráficos pictóricos: leitura, construção e interpretação.

37. Técnica da multiplicação e sua lógica ..................................................................................138


Apresentação do algoritmo habitual para multiplicar números de dois algarismos
(sequência do capítulo 32); problemas e jogos com multiplicação.

38. Mapas e itinerários.......................................................................................................................142


Descrição de itinerários e leitura de mapas rodoviários.

39. Estendendo a numeração .........................................................................................................145


Leitura e escrita de números até milhões.

40. Pensando e resolvendo ..............................................................................................................148


Leitura de vistas; deduções; propriedades da subtração; padrões numéricos;
uso de calculadora; enunciados enganosos.

41. Números decimais .......................................................................................................................152


Reconhecimento dos números decimais em situações do dia a dia.

42. Conhecendo os décimos ...........................................................................................................154


O significado do primeiro algarismo à direita da vírgula em várias situações.

Veja se já sabe ......................................................................................................................................158


Noções básicas sobre frações; leitura de mapas e traçado de itinerários;
reconhecimento de ângulo reto; troco, lucro e prejuízo.

Refletindo mais .....................................................................................................................................160


Mapas e itinerários.

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Unidade

4 162

43. Números decimais e medidas..................................................................................................164


Milímetro como décimo do centímetro; adição e subtração de decimais.

44. Paralelas e perpendiculares .....................................................................................................167


Reconhecimento e traçado de retas paralelas e retas perpendiculares.

45. Problemas e cálculos ..................................................................................................................170


Sequências; ideias da divisão; frações; números da ordem dos milhões.

46. Polígonos e suas diagonais ......................................................................................................173


Traçado de polígonos com destaque para quadriláteros; diagonais de polígonos.

47. Possibilidades ...............................................................................................................................175


Análise de possibilidades.

48. Décimos e centésimos ...............................................................................................................178


Representações de números com duas casas decimais; uso desses números para
indicar quantias em dinheiro e medidas.

49. Áreas e perímetros .......................................................................................................................183


Noção de área, problemas sobre área e perímetro.

50. Pensando e resolvendo ..............................................................................................................185


Leitura de vistas; ampliações de figuras.

51. Atividades com calculadora .....................................................................................................188


Problemas com cálculos extensos; função da tecla CE.

52. Números decimais e operações ..............................................................................................191


Adição e subtração de números decimais.

53. Trabalhando com medidas ........................................................................................................194


Medidas, frações e números decimais.

54. Coletando e organizando dados .............................................................................................196


Interpretação de tabelas; tabulação de dados em experimento com resultados aleatórios;
noção intuitiva de probabilidade.

55. Atividades com geometria ........................................................................................................198


Percepção geométrica e reconhecimento de padrões.

56. Cálculos ...........................................................................................................................................200


As quatro operações; cálculo mental e escrito; códigos e esquemas.

Veja se já sabe ......................................................................................................................................202


Paralelas e perpendiculares; perímetro; relação entre grama e quilograma; vista superior;
construção de gráfico; fração.

Refletindo mais .....................................................................................................................................204


Polígonos e diagonais.

De leitor para leitor .......................................................................................................................................................... 206

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Unidade 1
Apresentação
Como é habitual nesta coleção, a primeira unidade de cada livro propicia
aos alunos uma retomada dos principais conteúdos estudados no ano ante-
rior, com a diferença de que mudam as apresentações. Essa retomada é feita
para revisar e recordar, mas também para oferecer novas oportunidades de
compreensão de conceitos e procedimentos que não tenham ficado claros.
Ao mesmo tempo, esta unidade propicia a você, professora, atividades
que ajudam a verificar os conhecimentos matemáticos da turma, a descobrir
pontos fortes e fracos. Com isso podem ser reforçados alguns conteúdos e
criadas atividades que melhorem a aprendizagem de determinados alunos.
Além disso, cabe destacar nesta unidade:
• os elementos de História da Matemática;
• em Espaço e forma, a noção de ampliação de figuras (ou semelhança);
• as estimativas em Tratamento da informação;
• em Números e operações, a explicitação dos dois principais significados
da divisão, os primeiros passos para o desenvolvimento da técnica ha-
bitual de divisão e o trabalho com números “grandes”, como milhares.
Não se preocupe se parecer que o progresso das técnicas de cálculo é
lento; o mais importante é que elas sejam bem compreendidas, o que foi pre-
visto em nosso planejamento. Além disso, atualmente o uso dessas técnicas
fora do âmbito escolar é restrito, por causa das calculadoras.

Principais objetivos da unidade

• Retomar noções matemáticas já abordadas.


• Propor atividades que permitam à professora sondar e diagnosticar os conheci-
mentos da turma.
• Apresentar noções do desenvolvimento histórico da Matemática, em particular em
relação a números.
• Lançar as bases para a compreensão e o uso do algoritmo habitual da divisão.
• Desenvolver cálculo mental, estimativas e a divisão por estimativas.
• Propor problemas que envolvam a maioria dos significados operatórios, incluindo
a noção de operação inversa.
• Ampliar a compreensão de nosso sistema de numeração.
• Apresentar a noção de ampliação de figuras.

Se os alunos adquiriram o Caderno de Atividades, lembramos que lá


encontrarão atividades suplementares que exploram ainda mais o conteúdo
trabalhado neste livro.

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Esquema da unidade
Neste esquema, apresentamos os principais conteúdos da unidade
agrupados de acordo com seu eixo e, no centro, elementos que motivam ou
favorecem sua abordagem.

Números e operações Espaço e forma

• Nosso sistema de • Conceituação de polígonos


numeração • Construção de triângulos e
• Números “grandes” quadriláteros
• Retomada das técnicas • Deformação e ampliação de
de cálculo já aprendidas; formas geométricas
técnica de cálculo habitual
da divisão
• Significados operatórios;
operação inversa
• Cálculo mental e estimativas

• Cotidiano (profissões,
parque aquático, salário...)
• História da Matemática
• Recursos variados (jogo da conquista,
material dourado, ábaco,
dinheiro decimal, dramatização,
calculadora...)

Tratamento da informação Grandezas e medidas

• Estimativas • Dias, meses e anos


• Dados numéricos • Uso de unidades de medida:
• Uso de vocabulário litro, quilograma etc.
matemático
• Retomada de gráfico
de barras

8B

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Objetivos
da abertura

• Adquirir noções sobre as


unidades de medida de
tempo.
• Compreender a influência
da Natureza e a ação dos
seres humanos na criação
dessas unidades.
• Adquirir noções sobre o
movimento do Sol, da Terra
e da Lua.

Orientações didáticas
• Peça aos alunos que examinem
a imagem e perguntem sobre o
que não entenderem. Esclare-
ça o que for possível. Depois,
peça a algumas crianças que
descrevam a imagem.
• Desenvolva as questões da
seção Primeiros contatos, que
visam estimular a interpretação
da imagem.

8 Unidade 1

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• A imagem dá uma ideia da po-
sição relativa entre Sol, Terra e
Lua no espaço. Ela permite per-
ceber como a posição desses
astros produz o dia, a noite e as
fases da Lua. A imagem indica
que o Sol ilumina o Brasil en-
quanto é noite no Japão, o que
responde à segunda pergunta
dos Primeiros contatos.
• Nessa imagem, podemos su-
por que, da Terra, vê-se a Lua
totalmente iluminada, ou seja,
é a fase da lua cheia. Chame a
atenção para o fato de que as
fases da Lua têm um padrão
que sempre se repete a cada
29,5 dias aproximadamente.
Esse período deu origem à
unidade de medida mês, mas
nenhum mês tem 29,5 dias
porque, de certa forma, os se-
res humanos tentam “corrigir”
a Natureza.
• Para evitar concepções errô­
neas, convém comentar com
os alunos que a imagem destas
páginas não mostra o tamanho
relativo dos astros. Além disso,
a comparação de tamanhos
entre Terra e Sol fascina as
crianças.
• Informe, portanto, que dentro
do Sol caberiam milhares de
planetas iguais à Terra. O diâ-
metro da Terra cabe cerca de
220 vezes no diâmetro do Sol;
é como se o Sol fosse uma
bola de futebol e a Terra fosse
uma semente de tomate. Já a
relação de tamanhos entre Ter-
ra e Lua é mais equilibrada: o
diâmetro da Lua cabe cerca de
Sobre as fases da Lua 4 vezes no diâmetro da Terra.
[A Lua] nos aparece sob distintas formas que se repetem periodicamente. Na
realidade, a mudança de forma é apenas aparente (...)
[As fases da Lua] se devem a diferenças na iluminação da face da Lua que está
diante de nós, as quais variam com a posição relativa do Sol e de nosso satélite em
relação à Terra.
CHAROLA, F. Elementos de Cosmografia. Buenos Aires: Editorial Kapelusz, 1941.

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Objetivos
do capítulo

• Retomar conteúdos con-


ceituais e procedimentais
do ano anterior (significa-
dos das operações, cálculo
mental, formas geométricas
básicas, gráfico de barras).
• Resolver problemas.

Orientações didáticas
• Peça às crianças que observem
a ilustração do parque aquáti-
co e comparem com parques
aquáticos que já tenham visi-
tado. Ouça suas opiniões.

Sugestão de atividade com cálculo mental


Neste início de ano letivo, recomendamos cálculos mentais simples. Por exemplo:

81725 72319 92324 21826

São cálculos com três números inferiores a 20, misturando adição e subtração. Pelo
menos duas ou três sessões de cálculos desse tipo parecem muito úteis.

10 Unidade 1

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• As questões da seção Conver-
sar para aprender testam os
conhecimentos adquiridos pe-
los alunos no 3o ano, para que
você possa ter uma ideia de
quanto eles sabem de Matemá-
tica. Crie outras questões para
serem respondidas oralmente,
com cálculo mental, de modo
que você tenha um diagnóstico
mais preciso.
• Na questão b, a noção de “caro”
ou “barato” é relativa. O impor-
tante, nesse caso, é dar noções
sobre ordem de grandeza de
preços. Por isso, recomenda-
mos discutir mais o assunto,
perguntando o que seria caro
ou barato e pedindo exemplos.
• Na questão e, o custo depen-
de do tamanho da família. Por
isso, convém ouvir respostas
de várias crianças.
• Na questão f, os alunos podem
levantar três hipóteses:
¸ Os dois filhos são menores
de 12 anos, portanto a mãe
pagou R$ 80,00.
¸ Os dois filhos são maiores
de 12 anos, então foram
gastos R$ 120,00.
¸ Apenas um dos filhos é me-
nor de 12 anos, portanto a
mãe gastou R$ 100,00.

11

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Orientações didáticas
• Continuam as questões para a
sondagem de conhecimentos.
• Peça que cada questão desta
página seja lida por uma crian-
ça e respondida, oralmente, por
outra. A criança que respondeu
deve explicar como pensou.
Pergunte, então, se todos estão
de acordo com a solução e, em
seguida, peça que releiam e re-
gistrem as soluções, refazendo
as questões se for preciso.
• Tome nota dos pontos em que
as crianças tenham manifestado
dificuldade e retome-os em ou-
tra aula, com questões orais ou
escritas, propondo tarefas para
a sala de aula ou para casa.

Enriquecendo a atividade 1
Proponha a seguinte questão: “Uma pessoa comprou ingressos no Parque Molhado
e pagou R$ 200,00. Que tipo de ingresso e quantos ingressos foram comprados?”.
Essa questão apresenta várias possibilidades, de modo que os alunos têm de pensar
nas combinações possíveis que levem ao valor gasto com os ingressos (R$ 200,00).
Peça que deem pelo menos três delas.
Exemplo de possibilidades:
¸ Ingressos para 1 dia para 6 crianças até 12 anos e 2 pessoas acima de 12 anos.
¸ Ingressos para segunda a sexta para 3 crianças até 12 anos e 1 pessoa acima
de 12 anos.
¸ Ingressos para fim de semana para 2 crianças até 12 anos e 1 pessoa acima de
12 anos.

12 Unidade 1

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• A atividade 3 é uma pesquisa
estatística que depende de
seu comando. Após reproduzir
a tabela na lousa e organizar
a votação, observe como os
alunos completam o gráfico.
• Para a atividade 4, prepare o
espírito das crianças, pedindo
que se concentrem e, antes de
escrever, procurem lembrar-se
do ano anterior. Peça ainda que
falem sobre o que pretendem
escrever e ajude-os a recordar
tópicos já aprendidos.
Se preferir que criem um texto
mais longo, ele deverá ser feito
no caderno.
• A atividade 4 permite identi-
ficar o nível de confiança dos
alunos em sua relação com a
Matemática.

13

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Objetivos
do capítulo

• Adquirir noções sobre a ori-


gem de algumas unidades
de medida de tempo.
• Exercitar o uso de unidades
como dia, mês e ano.

Orientações didáticas
• Retome a conversa sobre as
unidades dia, mês e ano. Al-
gumas informações úteis estão
no texto da parte inferior desta
página. Antes de informar,
problematize: “Por que medir
o passar do tempo em dias?
Quem inventou a unidade de
medida dia? Por que inventa-
ram o mês de 30 dias e não o
de 40 dias? Por que pensaram
em um ano de 365 dias em vez
de em um ano de 100 dias?”.
• Na quadrinha, faz­se referência
a um mês que só tem 28 dias. É
preciso esclarecer que fevereiro
tem 28 dias, mas pode ter 29.
Sobre isso, veja o texto na parte
inferior da página seguinte des-
te Guia.

Unidades de medida fornecidas pela natureza


Dia, mês e ano são unidades de medida de tempo naturais, até certo ponto.
De um nascer do Sol ao seguinte, transcorre um dia. Os seres humanos interferiram
na divisão natural quando passaram a contar o dia a partir da meia-noite. O mês
deve ter surgido da regularidade entre o início de uma fase da Lua e seu reinício,
após cerca de 29,5 dias. O ano, finalmente, foi concebido de acordo com padrões
climáticos. Povos antigos já haviam notado que de uma época de frio à seguinte,
ou de uma época de chuvas à seguinte, sempre transcorriam cerca de 360 dias.
Atualmente, sabemos que 1 ano corresponde, aproximadamente, ao tempo que a
Terra leva para completar uma volta em torno do Sol.

14 Unidade 1

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• Promova a seção Conversar
para aprender, acrescentando
outras questões.
• Na questão c propomos um
cálculo mental. Talvez alguns
alunos não consigam acom-
panhá­lo; nesse caso, convém
explicitá­lo por escrito na lousa.

Sugestão de atividade
Para complementar estas duas
páginas, proponha aos alunos
que escrevam no caderno o que
aprenderam sobre os dias e os
meses. Essa tarefa não só reforça
o aprendizado, como também
serve de síntese e sistematização
das informações.

Anos bissextos
Alguns anos têm 365 dias, outros (os bissextos) têm 366 dias. Por quê?
Os anos bissextos ocorrem porque uma volta da Terra em torno do Sol dura 365 dias
mais 6 horas, aproximadamente. Juntando quatro grupos dessas 6 horas “a mais”,
formamos um novo dia, o 366o dia, a cada 4 anos. O número correspondente a um
ano bissexto é divisível por 4. Contudo, há anos divisíveis por 4 que não são bis-
sextos: o próximo deles será 2100.
A explicação acima, sobre os anos bissextos, é incompleta, mas para uma turma
de 4o ano é suficiente.

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Orientações didáticas
• Na atividade 1 referimo-nos a
“ano comum”, isto é, ano não
bissexto, em que fevereiro tem
28 dias. É improvável que as
crianças saibam responder
inteiramente à atividade 1.
Nesse caso, devem retomar a
quadrinha da página 14.
• Talvez as crianças não encon-
trem espaço para efetuar os
cálculos da atividade 2. Suge-
rimos recomendar que usem a
margem da folha.
• A atividade 3 é uma questão de
lógica. Para resolvê­la os alu-
nos devem coordenar diversas
informações. Peça a todos que
se concentrem e pensem. Após
uns dez alunos conseguirem
resolver, escolha alguns para
explicar a resolução. Se notar
que a atividade está muito difícil,
circule pela sala e dê algumas
dicas. Todos podem resolver ao
menos parte da questão.

Atenção !
Providenciar material
Na página 19 do capítulo 3, propomos a construção de alguns polígonos com palitos
de fósforo (ou palitos de dente). Esse material é necessário porque esses palitos são
todos do mesmo tamanho, constituindo assim uma unidade de medida.
Você pode, então, pedir às crianças que tragam caixas de fósforo para a aula, porém
é mais seguro providenciar palitos de fósforo já usados para entregá­los à turma.

16 Unidade 1

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Objetivos
do capítulo

• Caracterizar polígonos (como


formas planas de contorno
retilíneo).
• Discriminar polígonos de
acordo com o número de
lados.
• Distinguir visualmente lo-
sango de quadrado.
• Explorar propriedades de
figuras geométricas.

Orientações didáticas
• Peça a algumas crianças que
leiam em voz alta os enun-
ciados das atividades desta
página e aguarde algum tempo
enquanto a turma responde às
questões. Depois, faça uma
correção oral.
• Em cada questão, antes de
apresentar a resposta, ouça as
respostas dos alunos. Questione
quando não forem corretas: “Por
que você acha isso? Todos estão
de acordo com essa opinião?”.
Incentive a troca de ideias.
• Na atividade 3, os alunos podem
identificar facilmente diferentes
triângulos; hexágonos forma-
dos por triângulos vermelhos,
laranja e amarelos; retângulos
formados por triângulos ver-
melhos e laranja ou vemelhos e
amarelos. Pergunte aos alunos
o que acham do quadro abs-
trato. É importante aprenderem
Sobre polígonos a respeitar a opinião uns dos
Não apresentamos definição de polígonos porque acreditamos ser prematuro. Alunos outros. O bonito para alguns
de 4o ano não sabem nem o que é uma definição. Entretanto, queremos transmitir pode ser feio para outros.
a ideia de que polígono é uma região do plano (não só o contorno, mas também
o interior desse contorno), tem o contorno fechado e retilíneo (isto é, formado por
segmentos de reta).
Essas noções vão se aperfeiçoando até o 7o ou 8o ano, quando os alunos conhecerão
uma definição precisa de polígono.

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Orientações didáticas
• As orientações da página an-
terior continuam valendo. Peça
às crianças que leiam os enun-
ciados em voz alta. Depois,
aguarde algum tempo enquanto
respondem às questões e faça
uma correção oral.
• Na atividade 5, aproveite para
associar o prefixo quadri (de
quadrilátero) à quantidade
quatro, dando exemplos como
avião quadrimotor (de quatro
motores), quadrúpede (de qua-
tro patas) etc.

Para leitura do aluno

Este pode ser um bom momento para sugerir aos alunos que leiam
o livro O quadrado desastrado, indicado em De leitor para leitor, na
página 206 do Livro do aluno.

18 Unidade 1

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• Antes da atividade, há um re-
cado para os alunos sobre a
importância de usar o caderno.
Converse com eles sobre isso.
Um caderno bem organizado
facilita a vida escolar, e os alu-
nos poderão se beneficiar do
exercício da organização pela
vida toda.
• A atividade pede a represen-
tação de formas geométricas
com palitos de fósforo e depois
o registro, no caderno, da cons-
trução com palitos.
• Um palito de fósforo é uma
unidade de medida natural,
possibilitando assim a percep-
ção de propriedades métricas
dos polígonos construídos.
Por exemplo, percebe­se que
tanto um losango como um
quadrado têm os quatro lados
de mesmo comprimento. (Por
isso, após o 6o ano, ensinamos
que o quadrado é um caso
particular de losango.)
• No item f, há duas possibi-
lidades: retângulo 1 por 4 e
retângulo 2 por 3. No item g,
espera-se que os alunos per-
cebam que, sem cortar palitos,
a construção é impossível. No
item h, temos os retângulos:
1 por 7, 2 por 6, 3 por 5 e 4
por 4. Este último é um retân-
gulo especial: trata-se de um
quadrado. Mas não esperamos
que os alunos o aceitem como
resposta.

Sugestão de atividade
Podem­se complementar as atividades de construção desta página pedindo às
crianças desenhos livres com palitos que seriam colados em uma folha de papel.
Por exemplo:

19

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Objetivos
do capítulo

• Adquirir noções sobre siste-


mas de numeração e sobre
a História da Matemática.
• Compreender característi-
cas de nosso sistema de
numeração, por meio da
comparação com outros
sistemas.
• Representar números no
sistema de numeração ro-
mano.
• Representar números em
nosso sistema de numera-
ção, usando material dou-
rado e ábaco.

Orientações didáticas
• A compreensão de nosso sis-
tema de numeração com todas
suas características demora
vários anos escolares. Este ca-
pítulo dá mais um passo nesse
sentido.
• Recomendamos a leitura em
voz alta do texto destas pági-
nas por alguns alunos. Con-
vém, também, fazer perguntas
durante a leitura para verificar
o entendimento. Dirija depois
a atenção para o mapa da
próxima página e verifique se
as crianças são capazes de
localizar alguns elementos.
• Sabemos que o Egito antigo ou
o Império Romano são referên-
cias nebulosas para a maioria
das crianças. Entretanto, assim Comparando sistemas de numeração
se estabelecem referências O antigo sistema de numeração egípcio ajuda a compreender o nosso, por ser de-
iniciais cujo significado será cimal: tem unidades, dezenas, centenas etc.
ampliado pelo aprendizado.
O sistema romano não é decimal, mas em certos casos é posicional. Por exemplo,
LX vale 50 1 10 5 60, enquanto XL vale 50 2 10 5 40. Nosso sistema também é
posicional, isto é, a posição dos símbolos na escrita do número determina o valor
do símbolo. Entretanto, enquanto nosso sistema segue sempre as mesmas regras
em relação à posição, o sistema romano só o faz algumas vezes. Por exemplo,
XL 5 50 2 10, mas VL não tem significado no sistema, isto é, não segue a regra de
subtrair o menor valor do maior. (VL valeria 45, que, na verdade, se escreve XLV.)
Uma das razões da superioridade de nosso sistema de numeração sobre os demais
é a existência do 0 (zero). Esse símbolo permite mudar a posição dos algarismos
e, em consequência, seu valor. O mesmo símbolo 1 pode indicar 1 dezena quan-
do escrevemos 10, ou 1 milhar ao escrevermos 1 000 etc. Isso não é possível no
sistema egípcio nem no romano.

20 Unidade 1

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• Uma atividade interessante é
pedir que cada aluno pense
um pouco e crie uma pergunta
sobre o texto, mesmo que ele
saiba a resposta da pergunta.
Você pode designar alguns
alunos para fazer as perguntas
e outros para respondê-las.
• Aproveite para apresentar alguns
números escritos no sistema
romano, a fim de mostrar que a
organização não é a mesma do
sistema egípcio.
• Depois passe para as ques-
tões da seção Conversar para
aprender. Na questão c, chame
alguns alunos para representar
os números na lousa. Na ques-
tão d, pretende-se que a turma
formule hipóteses, mesmo que
incorretas.

21

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Orientações didáticas
• Estas atividades caracterizam-
-se como problematizadoras.
As crianças precisam decifrar
a maneira de escrever números
em cada sistema de nume-
ração. Algumas informações
são dadas, outras devem ser
deduzidas. Julgamos que as
questões devam ser respondi-
das sem explicação prévia. As
crianças podem trabalhar em
duplas, para trocar ideias.
• Na atividade 5, se preciso, aju-
de com perguntas ou suges-
tões: “Para fazer o 21, veja o
11. Não sabe como é o 26? Veja
o 16”.
• O objetivo da atividade 6 é
chamar a atenção para o zero.

Até onde avançar nos sistemas de numeração antigos?


Nossa abordagem dos sistemas egípcio e romano visa ajudar a entender caracterís-
ticas de nosso sistema de numeração. Portanto, os alunos não precisam aprender
em detalhes a escrever todos os números nos sistemas antigos. O sistema egípcio
não tem uso atualmente, e o romano aparece em poucas situações. Assim, acredi-
tamos serem suficientes as ideias apresentadas.
Podem ser propostos mais alguns exercícios, mas não é preciso que os alunos
aprendam, neste momento, a escrever números acima de 100. Tendo as noções
básicas, mais tarde poderão, se necessário, pesquisar em um livro, em bibliotecas
ou na internet como escrever números maiores.

22 Unidade 1

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• Esta página e a seguinte pedem
algumas atividades prévias.
• Supomos que os alunos já
tenham tido contato com o
material dourado e o ábaco,
já apresentados no livro do
3o ano, mas convém verificar o
que sabem.
Peça que representem números
como 123 ou 204 com material
dourado. Depois, deixe sobre a
mesa 12 barras e 11 cubinhos
(12 dezenas e 11 unidades)
e peça a uma criança que
mostre essa mesma quanti-
dade usando o menor número
possível de peças do material
dourado. Fazendo as trocas
necessárias, a representação
que deve ser encontrada será:
1 placa, 3 barras e 1 cubinho,
ou seja, 1 centena, 3 dezenas
e 1 unidade, ou 131.
• Se notar que houve dificulda-
des na proposta anterior, su-
gira mais questões desse tipo,
talvez mais simples. Quando
julgar que a turma está pronta,
peça que resolvam as ativi-
dades desta página sem sua
ajuda.

23

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Orientações didáticas
• Antes de abordar o texto, veri-
fique se os alunos representam
números em um ábaco de pi-
nos simples, como foi feito com
o material dourado.
• O texto apresenta o ábaco e
então mostra três característi-
cas da escrita dos números em
nosso sistema:
¸ decimal, uma vez que tem
unidades, dezenas, cente-
nas etc.;
¸ posicional, pois a posição
do algarismo na escrita de-
termina seu valor;
¸ aditiva, já que o valor do nú-
mero é a soma dos valores
posicionais dos algarismos.
Você pode mostrar tudo isso
dando uma breve aula expositi-
va com um ábaco. Na ausência
de um ábaco, o texto poderá ser
lido em voz alta pelas crianças.
• Se houve entendimento das
ideias do texto, as questões
poderão ser respondidas oral-
mente e, depois, registradas.

Sugestão de atividade: Contar os alunos da sala usando um ábaco


O contador deve colocar uma argolinha na posição das unidades para cada alu-
no da sala de aula e a cada 10 argolinhas trocá­las por uma argolinha na posição
das dezenas.
Com imaginação, pode­se continuar a contagem. Por exemplo, supondo que outra
classe tenha 35 alunos, acrescentar essa quantidade às argolinhas que já estão
no ábaco.
Caso se continue a acrescentar quantidades, será preciso fazer novas trocas, as
quais ilustram características de nosso sistema de numeração.

24 Unidade 1

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Objetivos
do capítulo

• Revisar e compreender a ló-


gica das técnicas habituais
para somar e subtrair.
• Exercitar adições e sub-
trações.
• Explorar propriedades da
adição e da subtração.

Orientações didáticas
• Os alunos conhecem a técnica
de cálculo abordada, mas po-
dem ter esquecido detalhes.
• Primeiramente, leia a sugestão
de atividade na parte inferior
desta página.
• Na atividade 1, pergunte: “O
que significam as letras C, D
e U no alto da conta? Como
surgiu esse 1 que está acima
do 5? E o 1 acima do 3?”.
• Na atividade 2, basta estabe-
lecer relações com as contas
da atividade 1. Exemplos: na
questão a, mudou apenas a
ordem das parcelas; como
428 1 95 5 523, conclui-se
que 95 1 428 também é igual
a 523; nas questões b e c,
calcula-se mentalmente: como
95 1 428 5 523, conclui-se que
95 1 428 1 7 é igual a 523 1 7,
ou seja, 530.
• Na atividade 3, os alunos não
devem fazer as contas. Reforce
que isso tiraria toda a graça.
É preciso procurar as adições
Sugestão de atividade de mesmo resultado, estabele-
No capítulo 5, relativo à adição e subtração, sugerimos que algumas adições e cendo relações. Por exemplo,
subtrações com números pequenos sejam efetuadas em um ábaco de pinos. Essa 250 1 85 é igual a 255 1 80
atividade seria realizada antes dos exercícios desta página. porque o 250 ganhou 5 e o 85
perdeu 5. Depois de feita a ta-
refa, peça a alguns alunos que
expliquem como pensaram.

25

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Orientações didáticas
• Retomamos o algoritmo da
subtração com a técnica po-
pularmente conhecida como
“empresta um”, já apresentada
no volume anterior. Em vez
da expressão “empresta um”,
que não corresponde ao que
acontece no algoritmo, deve-
mos dizer que houve troca de
1 dezena por 10 unidades.
• Sugerimos novamente que
você comece propondo subtra-
ções como 71 – 28 para serem
efetuadas com algum material
(ábaco, decim, material dou-
rado). Você fornece os núme-
ros, as crianças representam
somente a quantidade maior,
fazem as trocas e retiram a
quantidade menor.
Depois, aborde a página, co-
meçando pela leitura. Um alu-
no pode ser convidado para
mostrar o cálculo que a menina
fez nesta página, fazendo­o na
lousa e dando as explicações
pertinentes.
Entendido o cálculo, passe
para as atividades.

Detalhes do algoritmo da subtração


Ainda não surgiram todas as dificuldades do algoritmo da subtração. No exemplo
abaixo, uma dezena foi trocada por 10 unidades, resultando no pequeno 1 acima
do 3. Depois, uma centena foi trocada por 10 dezenas.

26 Unidade 1

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Objetivos
do capítulo

• Resolver problemas usando


os significados operatórios.
• Desenvolver habilidades de
leitura – inclusive a leitura
de imagens – e de seleção
de informações.
• Desenvolver habilidades de
cálculo mental e de estima-
tivas.
• Adquirir conhecimentos ma-
temáticos importantes para
um consumidor de alimentos
industrializados.
• Usar adequadamente ter-
mos como litro, mililitro e
quilograma.
• Conceituar problemas de
maneira positiva, como
exercícios para o raciocí-
nio, desafios que levam a
pensar.

Orientações didáticas
• O capítulo Pensando e resolven-
do inclui problemas e cálculos
em vários contextos e formu-
lações, evitando situações de
resolução automática e sempre
mobilizando o raciocínio.
• Sugerimos que os problemas
desta página e da seguinte
sejam resolvidos em duplas.
• Acreditamos que alunos de
4o ano devam estar prepara-
dos para registrar o raciocínio
usado em uma resolução; ainda
Neste outro caso, antes de trocar uma dezena por 10 unidades, foi preciso trocar que usem cálculo mental, po-
uma centena por 10 dezenas: dem indicar as contas. Portan-
to, convém pedir o registro das
resoluções.
• O problema 3 explora o enten-
dimento da multiplicação.
• Nesta página, um ícone sugere
resolução no caderno. Não se
trata de uma obrigação. Alguns
professores preferem que os
alunos registrem no próprio
livro, aproveitando os espaços
vazios da página, principalmen-
Cálculos envolvendo as dificuldades exemplificadas serão propostos mais à frente, te as margens.
neste volume.

27

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Orientações didáticas
• Em Comparando quantidades
abordam-se duas maneiras de
comparar quantidades, ambas
comuns na Matemática e no
dia a dia: a primeira por meio
da subtração e a outra pela
multiplicação.
• No caso da subtração, ao com-
parar as quantidades A e B,
procuramos saber quanto falta
em uma para atingir a outra,
qual é a diferença entre elas,
quanto uma tem a mais que a
outra. As três perguntas podem
ser respondidas pelo cálculo
A 2 B. Veja no texto abaixo
como o problema 1 relaciona
essas ideias.
• Quando comparamos duas
quantidades de maneira mul-
tiplicativa, queremos saber
quantas vezes uma quantidade
é maior que a outra; no caso do
problema 2, queremos saber
se a quantidade maior é o do-
bro ou o triplo da menor. Mais
tarde, no Ensino Fundamental
II, também se pode perguntar
qual é a razão entre duas quan-
tidades ou quanto por cento a
menor representa em relação
à maior.

Significado da subtração
No problema dos taxistas, o diagrama ajuda a perceber que, se “tiramos” ou
subtraímos a menor quantidade da maior, encontramos a diferença entre as duas
quantidades.
Essa diferença é “quanto falta” em uma quantidade para alcançar a outra, isto é, é
a resposta das questões a e b. Essa diferença é também quanto uma quantidade
“tem a mais” que a outra e é, portanto, a resposta da questão c.
É claro que as três perguntas de mesma resposta são propositais e visam levar os
alunos a relacionar diferentes ideias da subtração.

28 Unidade 1

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• Nesta página os problemas são
mais simples; o objetivo é exer-
citar o cálculo mental. Observe
que os cálculos com quantias
em dinheiro e as multiplicações
que pedimos são muito usados
no dia a dia.
• Sugerimos que os problemas
desta página sejam feitos oral-
mente e, depois, registrados.
Sempre que for conveniente,
deve-se perguntar ao aluno
como ele pensou para chegar
à resposta, como efetuou o
cálculo etc., de modo que se
desenvolva a comunicação
matemática.
• Observando dificuldades nos
cálculos com reais e centavos,
como nos do problema 1, pro-
mova uma seção de cálculo
mental apenas sobre esse tema.

Sugestão de atividade
Às vezes, os alunos não se saem bem em problemas como o problema 1 da pági-
na 29 do Livro do aluno, que envolvem reais e centavos. Uma atividade que melhora
o desempenho é reunir certa quantidade de moedas (cerca de 20), chamar alunos
à frente da sala de aula, colocar em sua mão cerca de 7 ou 8 moedas e pedir que
contem o dinheiro em voz alta. Não é preciso que todos os alunos passem pela
experiência, bastam alguns, porque os demais aprendem com estes.

29

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Orientações didáticas
• As atividades desta página e
da seguinte podem ser de-
senvolvidas oralmente, numa
interação da professora com a
turma, com os alunos lendo e
sendo convidados a interpretar
e opinar.
• Aproveite para informar a turma
sobre o Código de Defesa do
Consumidor, que nos protege
com leis e normas que obrigam
os fabricantes a colocar nos
rótulos dos produtos informa-
ções como data de fabricação,
prazo de validade, endereço do
fabricante etc.
• Em relação às unidades de me-
dida que aparecem nas ativida-
des, verifique se as crianças se
lembram de que 1 kg equivale
a 1 000 g e que 1 L equivale a
1 000 mL (sobre a unidade de
medida litro, leia na parte infe-
rior desta página o texto “O que
é um litro?”).
• Lembrete: a palavra grama,
quando se trata da unidade de
medida, é masculina (diz-se o
grama).

Sugestão de atividade
Peça à turma que leve à escola
embalagens, ou apenas rótulos,
de produtos consumidos no dia
a dia: pó de café, caixa de leite,
chocolate, rótulo de desinfetante
etc. Os alunos devem ler os rótulos
e relatar o que observam. Convém
destacar as referências a medidas
e a prazo de validade. Você não
precisa explicar elementos mais
complexos (composição nutricio- O que é um litro?
nal, por exemplo), que podem ser Muitas pessoas chamam de litro quase todo tipo de garrafa, ou seja, usam a palavra
abordados em séries mais avan- litro como se indicasse uma embalagem. No entanto, litro é uma unidade oficial de
çadas pelo professor de Ciências. medida de capacidade, empregada para medir a quantidade de líquido que cabe
em um recipiente – por exemplo, em um tanque de combustível de um automóvel.
A indicação do litro por L (letra ele maiúscula) obedece a normas internacionais.
Da mesma forma, a unidade de medida mililitro é indicada por mL. Entretanto, no
comércio e mesmo em jornais e revistas, por exemplo, nem sempre essas normas
são respeitadas.
Os símbolos das unidades de medida não têm plural. Por exemplo: 4 litros indicam-
-se por 4 L e não por 4 Ls.

30 Unidade 1

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• As atividades desta página
tratam de estimativas. Estimar
é uma habilidade ligada ao cál-
culo mental, mas também à in-
formação. De fato, informações
sobre quantidade, tamanho
etc. nem sempre necessitam
ser muito precisas. Nesse caso,
uma estimativa com números
simples (inteiros) é a melhor
maneira de tratar as informa-
ções para que sejam com-
preendidas com mais rapidez.
• Antes de abordar as atividades,
verifique se os alunos sabem
responder a questões na forma
de teste. Coloque na lousa uma
questão como esta: O compri-
mento de um automóvel é:
a) 1 m
b) 4 m
c) 10 m
Pergunte como eles respon-
deriam e explique o que for
necessário.
Em seguida, peça que respon-
dam às questões e então dis-
cuta uma por uma, solicitando
que justifiquem verbalmente
suas escolhas.

Não acredito!
Um litro corresponde à quantidade Todo o
de líquido que enche totalmente refrigerante
uma caixa cúbica com arestas do recipiente
internas de 1 decímetro (ou 10 cen- de 1 litro
tímetros). O volume de um cubo cabe nessa
caneca cúbica
com arestas de 1 decímetro é com 10 cm de
1 decímetro cúbico. Por isso, 1 litro aresta?
equivale a 1 decímetro cúbico. Em
símbolos: 1 L 5 1 dm3

31

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Objetivos
do capítulo

• Reconhecer a multiplicação
como forma de obter o total
de objetos em uma organi-
zação retangular.
• Resolver problemas envol-
vendo a multiplicação.
• Reconhecer a comutativi-
dade da multiplicação.
• Revisar a técnica para mul-
tiplicar por números de um
algarismo e compreender
sua lógica.
• Perceber padrões multipli-
cativos.
• Identificar composição de
multiplicações.
• Exercitar multiplicações
básicas (tabuadas).

Orientações didáticas
• As atividades desta página
ilustram um significado da mul-
tiplicação: ela fornece o total de
objetos organizados em filas e
colunas.
• Sugerimos que o texto das ati-
vidades seja lido pelos alunos
em voz alta e que as questões
sejam resolvidas oralmente
antes de serem registradas.

Multiplicação e organização retangular


Nas organizações retangulares, percebe-se facilmente que a multiplicação é comu-
tativa. O motivo é que, nesse caso, uma mesma quantidade pode ser vista como
5 fileiras de 6, o que se traduz por 5 # 6, ou como 6 colunas de 5, o que se traduz
por 6 # 5. A figura das velas, a seguir, comprova o que dissemos.

5 fileiras de 6 velas, ou 5 # 6, é o
mesmo que 6 colunas de 5 velas,
ou 6 # 5. Isso indica que a ordem
dos fatores não altera o produto.

A relação entre multiplicação e organização retangular será importante também na


construção da noção de área, como se verá no volume de 5o ano desta coleção.

32 Unidade 1

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• O Jogo da conquista é fácil
e prazeroso, desde que as
regras sejam bem entendidas.
Para ganhar tempo, pode­se
explicá­las; preferindo discuti-
-las, convém promover sua
leitura e interpretação. Na falta
de dados para jogar, podem
ser feitas fichas de cartolina
com os números de 1 a 6, que
serão sorteadas de um saqui-
nho. Dois desses saquinhos
substituem dois dados.
• Para melhorar o desempenho
dos alunos, seria interessante,
antes da partida, uma sessão
de cálculo mental que explo-
rasse as “tabuadas” do 2, 3, 4,
5 e 6.
• Quando o jogador tira 5 e 5,
ele tem direito a um retângulo
de lados 5 e 5, que é um qua-
drado. Como já dissemos, a
maioria dos alunos não aceita
que quadrado seja um caso
especial de retângulo, mas
não dão importância a isso no
contexto do jogo. Acham ape-
nas que se trata de um caso de
exceção.
• Não perca a oportunidade de
realizar o jogo.

Jogo da conquista: a noção de área e o raciocínio estratégico


São muitos os benefícios do jogo: desenvolve­se o cálculo mental (o que contribui
para a prontidão nos resultados das tabuadas), a percepção geométrica e o domínio
da relação entre multiplicação e organização retangular.
Essa relação é especialmente importante porque permite conceituar mais tarde que
a área de um retângulo cujos lados medem, digamos, 4 e 5 unidades é 20 unidades
quadradas, obtidas pela multiplicação 4 # 5 5 20. No jogo, não se fala em área,
mas a criança perceberá que, desejando um retângulo com 20 quadradinhos, deverá
contar 4 quadradinhos na horizontal e 5 na vertical (ou vice­versa), o que equivale a
contar 4 unidades lineares na horizontal e 5 unidades lineares na vertical.
Além disso, o jogo desenvolve o que chamamos “raciocínio estratégico”. Um exem-
plo: se o jogador obtém 6 e 3 nos dados, ele tem direito a um retângulo com 18
quadradinhos; entretanto, pode ser mais conveniente obter esses 18 quadradinhos
em um retângulo de 2 por 9; essa escolha, que depende de antecipar a jogada do
adversário, caracteriza o raciocínio estratégico.

33

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Orientações didáticas
• Esta página contém problemas
muito interessantes, mas eles
seriam um tanto abstratos para
alunos que nunca participaram
do Jogo da conquista. Portan-
to, só proponha as atividades
após eles terem jogado.
• Sugerimos que resolvam os
problemas sem seu auxílio,
trabalhando em duplas. Se
isso for muito difícil para sua
turma, promova a leitura de
cada problema, deixe os alunos
emitirem opiniões e dê uns 5
minutos para se concentrarem
e encontrarem alguma solução.
Dessa forma, sempre acaba
surgindo alguma ideia para
resolver, que seria explicada
para a turma por quem a fez e,
às vezes, por você mesma.

Sugestão de atividade
Peça aos alunos que escrevam uma pequena redação com o título Jogo da conquista.
Oriente-os a narrar suas impressões, dizer do que gostaram e do que não gostaram
e, no final, contarem o que aprenderam.

34 Unidade 1

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• As atividades desta página
revisam a técnica para efetuar
multiplicações do tipo 3 # 137.
• Uma estratégia interessante
para abordar o assunto seria
uma aula expositiva. Nesse
caso, os livros ficam fechados.
Você mostraria como Dora e
Érica fizeram o cálculo, cada
uma de seu modo, como se
pode ver no Livro do aluno.
Pergunte se é correto fazer
o cálculo como Dora. Imagi-
namos que algum aluno res-
ponderá sim, explicando que
a multiplicação é uma adição
de parcelas iguais. Pergunte
também: “E a maneira de Érica,
também é correta?”. Os alu-
nos provavelmente dirão sim,
porque o resultado é correto.
Conviria mostrar­lhes o cálculo
usando o material dourado (ou
o decim, nosso dinheiro deci-
mal). Veja na parte inferior desta
página uma multiplicação com
o material dourado. Fica bem
claro que você pode multiplicar
as unidades, as dezenas e as
centenas separadamente, reu-
nir tudo e fazer as trocas.
Depois, você pode perguntar
aos alunos como usar o mé-
todo de Érica, mas resumindo
o cálculo, escrevendo menos.
É provável que se lembrem da
técnica que usaram no 3o ano e
a mostrem. Se isso não ocorrer,
você mesma deverá mostrá­la.

3 vezes 125 com o material dourado

3 vezes

Fazendo a troca e
Resulta em: reunindo, temos:

Isto é, temos 375.

35

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Orientações didáticas
• Nesta página os alunos exerci-
tam a técnica para multiplicar
casos como 2 # 134, resolvem
problemas e exploram alguns
padrões multiplicativos que
ajudam a desenvolver cálculo
mental.
• Na atividade 6, dois padrões
podem ser notados mais facil-
mente:
¸ se um dos fatores tem final
zero, o resultado também
tem final zero;
¸ a multiplicação é comutativa.
• Sugerimos que os alunos tra-
balhem sozinhos ou em duplas,
sem explicações prévias.
• Na atividade 6, introduzimos a
terminologia “oficial” da mul-
tiplicação: fator e produto.
Entretanto, essa terminologia
será retomada outras vezes
porque as crianças demoram a
incorporá­la e não vale a pena
decorar sem objetivo definido.

Sugestão de atividade com cálculo mental


Perto do intervalo ou no final das aulas do dia, talvez sobrem uns 10 a 20 minutos
que podem ser aproveitados no cálculo mental. A esta altura da unidade recomen-
damos que você comece a explorar cálculos envolvendo as tabuadas, para facilitar
sua memorização. Por exemplo:

2#5 4#5 7#6 6#8

Essas atividades vão auxiliar nos capítulos de divisão que vêm a seguir.

36 Unidade 1

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Objetivos
do capítulo

• Retomar a divisão exata e


a divisão com resto.
• Relacionar dois principais
significados da divisão:
repartir e formar grupos.
• Dividir por tentativas (ou
estimativas).

Orientações didáticas
• Sugerimos que a leitura de cada
questão seja seguida de um
tempo para os alunos resolve-
rem e registrarem.
• A questão 1 propõe uma divisão
com o significado de repartir
para ser efetuada com dese-
nhos, o que já é do conheci-
mento dos alunos. A questão 2
propõe uma separação em gru-
pos de 3, que a turma também
já conhece. Na atividade 3, as
duas divisões são relacionadas:
elas têm um mesmo registro,
embora com sentidos diferentes.
• Reforce esta noção, que mui-
tas crianças podem ainda não
dominar: repartir em 3 não é
o mesmo que formar grupos
de 3; são formas diferentes de
dividir, ou seja, são significados
distintos da mesma operação.
• A atividade 4 explora o reco-
nhecimento de cada situação
e o registro da divisão.

37

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Orientações didáticas
• Na página anterior, as ativida-
des propiciavam uma retoma-
da da divisão. Nas atividades
desta página e da seguinte,
apresenta-se uma técnica para
dividir: o método das tentativas
ou estimativas, também cha-
mado “processo americano”. A
ideia já foi explorada no volume
anterior; aqui ela é mais siste-
matizada.
• Pode­se apresentar o método
com uma dramatização. Co-
loque alguns objetos sobre a
mesa para dividir entre algumas
pes soas imaginárias. Suge-
rimos 38 objetos para dividir
entre 6 pessoas, mas sem infor-
mar que são 38 objetos. Chame
um aluno à frente, explique que
os objetos serão divididos entre
6 pessoas e pergunte como ela
procederia. Aceite as respostas
corretas (há muitas), mas diga
que gostaria que a criança
experimentasse dar 5 objetos
para cada pessoa. Então deixe-
­a terminar a divisão. Pergunte
qual era o total no início e re-
gistre a divisão feita, usando o
diagrama típico. (Veja exemplo
na parte inferior desta página.)
Passe depois para a leitura
em voz alta das atividades da
página. Após a leitura de cada
questão, verifique o que as
crianças entenderam, explique
o necessário e espere um tem-
po para as respostas.
• Observe que, na atividade 1,
divide-se em grupos de 8 e,
na atividade 2, divide-se por 5. Um registro da divisão de 38 por 6
Os dois significados da divisão
Primeira etapa Registro completo
aparecem nesta página.
5 511
5 6 # 5 5 30 511 6 # 5 5 30
38 2 30 5 8 38 2 30 5 8
5 511
38 38 6#156
5 511 8 2 6 5 2 (resto)
5 Resultado: 5 1 1 5 6
511
5 511

38 Unidade 1

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• Os alunos devem ter uma base
razoável para entender o pro-
cesso de divisão por tentativas,
seja por suas explicações ao
abordar a página anterior, seja
pelas atividades resolvidas no
ano anterior ou, no mínimo, pe-
las da página anterior. Portanto,
após as atividades da página
anterior, cremos que serão ca-
pazes de resolver as desta. É
bom que resolvam em sala de
aula para poderem trocar ideias
com você e entre si. Se julgar
necessário, peça uma leitura
prévia da página, cada criança
lendo um trecho.
• A questão 5 descreve uma si-
tuação de divisão, que se resol-
ve pela multiplicação. Prepara-
-se assim o reconhecimento
de que as duas operações são
inversas.
• Novamente sugerimos que,
na falta de espaço para os
cálculos, os alunos usem as
laterais da folha ou as margens
superior e inferior.

39

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Objetivos
do capítulo

• Contribuir para formar o


conceito de figuras seme-
lhantes (uma é a ampliação
perfeita da outra).
• Adquirir noções intuitivas
sobre proporção.
• Adquirir noções intuitivas
sobre localização e sobre
escolha de referenciais (para
transportar elementos de um
desenho para o outro).
• Usar régua e exercitar a co-
ordenação visual e motora.

Orientações didáticas
• Nas atividades destas páginas,
basta as crianças executarem
a proposta.
• As crianças costumam achar
muito interessante a deforma-
ção de uma figura. Uma boa
ideia é pedir que criem seu pró-
prio exemplo, isto é, você for-
nece uma malha quadriculada
para que façam um desenho;
depois elas produzem a malha
deformada, para a qual passam
o desenho inicial. Surgem tra-
balhos muito atraentes.

Figuras semelhantes e proporcionalidade


No dia a dia, costumamos dizer que dois quadrados de lado 5 cm são iguais, ou
mesmo perfeitamente iguais. Em Matemática se diz que são figuras geométricas
congruentes; a palavra congruente significa “de mesma medida”.
Na linguagem habitual, o termo semelhante quer dizer “parecido”. Na Matemática,
ele tem significado mais preciso; duas figuras são semelhantes se uma é ampliação
perfeita da outra. Uma foto e sua ampliação ou um documento e sua ampliação na
máquina copiadora são semelhantes no sentido matemático.
Essas observações são dirigidas a você, não às crianças. Acreditamos que por
enquanto elas ainda não precisam aprender os termos matemáticos mais precisos.

40 Unidade 1

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• Após estas duas páginas que
envolvem desenhos em ma-
lhas, complemente o trabalho
conversando sobre as ativida-
des. Pergunte em qual delas a
forma do desenho permaneceu
a mesma, mudando apenas o
tamanho. Isso ocorre apenas
nesta página, porque somente
nesse caso todos os compri-
mentos foram multiplicados
por um mesmo número. Essa
é, portanto, uma verdadeira
ampliação. Nas demais, houve
deformações. Em um caso, as
linhas retas se tornaram curvas;
no outro, foram aumentados os
comprimentos horizontais, mas
não os verticais.

Quando se amplia um polígono, as medidas de seus lados são multiplicadas por


um mesmo número, mas as medidas dos ângulos não se alteram. É por causa do
aumento multiplicativo igual em todos os segmentos de reta que falamos em propor-
cionalidade. Por exemplo, o triângulo de lados 3 cm, 4 cm e 5 cm e o de lados 9 cm,
12 cm e 15 cm são semelhantes e seus lados são proporcionais “na proporção de
1 para 3”, pois as medidas dos lados do triângulo menor foram multiplicadas por 3
para obter o triângulo maior. Esses dois triângulos têm o mesmo formato, o mesmo
aspecto visual, mas tamanhos diferentes.

41

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Objetivos
do capítulo

• Compreender o algoritmo
habitual da subtração.
• Efetuar subtrações.
• Reconhecer os significados
da subtração (tirar, obter a
diferença, encontrar “quan-
to falta”).
• Desenvolver a comunicação
matemática.

Orientações didáticas
• O algoritmo, com a ideia de
troca, já é conhecido. Aqui
são abordados os casos mais
complexos. Já apresentamos
exemplos desses casos nos
comentários relativos às pági-
nas 26 e 27 deste Guia.
• Peça a um aluno que represen-
te a história da atividade 1. Os
decins das Fichas 2 a 6 do En-
velope podem cumprir o papel
das cédulas e moedas do real
usadas na história.
• Ao responder à atividade no Li-
vro, peça que circulem a quan-
tia a pagar, ou seja, 175 reais.
• Na atividade 2, desenvolve-se
a comunicação matemática. O
aluno escolhido deve “dar uma
aula” explicando cálculos como
514 2 77 ou 426 2 178 (são ca-
sos em que é necessário fazer
duas trocas: nas dezenas e nas
centenas). Você deve ajudar um
pouco, é claro.
Não é preciso escolher apenas
Atenção !
um aluno para dar aula. Pode- Providenciar material
-se propor uma nova subtração Na página 44 do Livro do aluno, propomos um teatrinho de compra e venda. É con-
(por exemplo, 376 2 297) e veniente ter em sala de aula algumas embalagens vazias, para tornar a brincadeira
escolher mais um aluno. mais interessante. Veja mais orientações na página 44.
Esse tipo de atividade constitui
uma forma de sintetizar e siste-
matizar o conteúdo apresentado.

42 Unidade 1

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• As crianças podem realizar estas
atividades trabalhando em gru-
pos ou individualmente. É exer-
citada a técnica para subtrair,
e os problemas visam explorar
significados da subtração.
• O objetivo da atividade 6 é re-
lacionar as ideias de diferença,
quanto falta e quanto a mais.
Chame a atenção da turma
para o símbolo km (quilôme-
tro) e, após a resolução, para
as respostas coincidentes nas
três últimas perguntas: “quanto
falta” é o mesmo que “a dife-
rença”, que é o mesmo que
“quanto há a mais”.

43

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Orientações didáticas
• A seção Vamos dramatizar? é
simples, divertida e importante
pedagogicamente, pois ajuda a
entender o caso mais difícil da
técnica de subtrair.
• No teatro, sugerimos embala-
gens vazias para representar
os produtos e preços entre 100
e 200 reais, mas sem dezenas
inteiras (isto é, os valores pre-
cisam ser 123, 145 etc.). Natu-
ralmente, usa-se um “dinheiro
decimal” para imitar nosso sis-
tema de numeração e ajudar os
alunos a compreender a técnica
para subtrair. O decim é esse
“dinheiro decimal”. Na vida real,
preços como os sugeridos, se
aplicam a objetos raros e caros
como perfumes e chocolates
importados, roupas de marcas
famosas, cristais etc.
• Gostaríamos que você não dei-
xasse de realizar esta atividade,
mesmo estando seguro de que
os alunos compreendem bem
o algoritmo.
• Atenção: oriente os alunos a
guardar as cédulas de decim,
pois serão usadas em outras
atividades.
Para guardá­las, os alunos
podem montar o envelope for-
necido na Ficha 7 do Envelope.

44 Unidade 1

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• Na atividade 1, sugerimos que
você efetue no ábaco a mesma
subtração apresentada na “his-
tória em quadrinhos”.
• Para a atividade 2, escolha um
aluno para efetuar, por exem-
plo, um cálculo como 306 2 78
na lousa, explicando­o.
• Na atividade 3, sugerimos que
os alunos façam sozinhos os
cálculos propostos.
• Depois das atividades destas
páginas, se ainda for preciso
explicar o algoritmo, faça isso
recordando as trocas com di-
nheiro ou as trocas no ábaco.

Ábacos
Ao longo do Livro do aluno são apresentadas algumas operações realizadas com o
auxílio do ábaco, mas se você não dispõe desse instrumento não há problema. Veja
que é possível substituir o ábaco de pinos por um “ábaco de mesa”.

Ábaco de pinos indicando As argolas do ábaco comum podem ser substituí­


2 dezenas e 3 unidades. das por caixas de fósforos no ábaco de mesa.

45

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Objetivos
do capítulo

• Reconhecer a relação de
inversão entre adição e
subtração.
• Usar diagramas ou
esquemas na resolução
de problemas.

Orientações didáticas
• Nas atividades destas páginas
abordamos adição e subtra-
ção como operações inversas.
A ideia de operações inversas
já foi sugerida no capítulo 8,
em relação à divisão e à mul-
tiplicação.
• Uma maneira de abordar o
tema é pôr na lousa um cálculo
incompleto, como o mostrado
abaixo, e pedir à turma que
descubra qual é o número es-
condido.
1 8 8
1
3 5 7

Em vez de pensarem em efe-


tuar 357 menos 188, muitas
crianças tentam completar a
conta procurando os algaris-
mos que “dariam certo” no
lugar dos quadrinhos. Algu-
mas conseguem acertar. Esse
raciocínio não usa a ideia de
operação inversa, mas se ele
ocorrer deverá ser aproveitado.
No caso de ninguém usar o
raciocínio de inversão, você Operações inversas e resolução de equações
precisará mostrá­lo. Passe
então para as atividades do Prosseguindo nos estudos, os alunos acabarão aprendendo a resolver equações.
livro, levando os alunos a ler as Uma das formas de fazê­lo usa operações inversas. Por exemplo, na equação
questões, responder oralmente 3 3 x 1 5 5 17, deseja-se saber qual é o número que, multiplicado por 3 e somado
e, depois, registrar. Estimule com 5, resulta em 17. Esse número é representado por x. Para descobri­lo, pode­se
perguntas e troca de ideias. pensar em qual seria o resultado das operações descritas, antes de somar 5. Se o
resultado foi 17, antes da soma com 5 deveria ser 12, isto é, 17 menos 5. Ficamos,
• O objetivo da atividade 2 é levar então, com: 3 3 x 5 12
os alunos a declarar explicita-
mente que “subtrair 17” desfaz Aplique de novo o raciocínio. O resultado é 12, mas qual era antes de ter ocorrido
a operação de “somar 17”. Isto a multiplicação por 3? Era 4, isto é, 12 dividido por 3.
é, visa conscientizar os alunos
de que adição e subtração são
operações inversas.

46 Unidade 1

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• Nesta página, pode­se promo-
ver a leitura da atividade 4 e
verificar se todos entenderam
o que é pedido.
• A partir desse ponto, deixe as
demais atividades a cargo das
crianças. Se achar melhor, su-
gira que trabalhem em duplas.
Só dê explicações se forem
essenciais.

Assim, usamos as operações inversas para desfazer os cálculos efetuados e che-


gamos ao x; havíamos multiplicado por 3 e somado 5, na volta subtraímos 5 e divi-
dimos por 3. Anulamos os cálculos efetuados sobre x e descobrimos “quem” ele é.
Nada do que dissemos nos parágrafos anteriores precisa ser ensinado aos alunos,
mas achamos que seria bom lembrar as colegas professoras de um uso importante
das operações inversas.

47

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Objetivos
do capítulo

• Resolver problemas usando


os diferentes significados
operatórios.
• Desenvolver leitura atenta
(incluindo a leitura das ima-
gens).
• Desenvolver trabalho coo-
perativo.
• Observar a presença da
Matemática em atividades
profissionais.

Orientações didáticas
• Propomos que os alunos tra-
balhem em grupos de dois ou
três e que não haja explicações
prévias sobre os problemas
desta página. Deixe­os ler e
tentar resolver, mas atenda às
dúvidas e passeie pela classe
acompanhando o trabalho.
• Ao perceber que o trabalho
está terminando, passe para os
problemas da página seguinte.

48 Unidade 1

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• Propomos nesta página a mes-
ma abordagem que na anterior.
Se julgar necessário, porém,
promova a leitura prévia dos
problemas.
• No problema 4, deduz-se, com
base nas placas, que o cami-
nhão viaja no sentido crescente
da quilometragem, enquanto,
o ônibus vai no sentido de-
crescente. Você pode alertar
os alunos com perguntas: “O
caminhão e o ônibus vão para o
mesmo local? Em que quilôme-
tro da estrada eles estão? Qual
deles vai no sentido em que
aumenta a quilometragem?”.
• No problema 5, os alunos de-
vem perceber que, por exem-
plo, duplicando os brigadeiros
(de 30 para 60) duplicará tam-
bém o número de colheres
de chocolate em pó. Usa­se
a ideia de proporcionalidade
associada à multiplicação.

Desafio!
• No desafio, é preciso coorde-
nar percepção geométrica da
figura tridimensional com o uso
da multiplicação para achar o
total de objetos em uma organi-
zação retangular. Talvez alguns
alunos tenham dificuldade para
visualizar as faces da caixa e,
no final, você ou algum aluno
precise explicar como resolveu.
Nesse caso, uma caixa de sa-
patos ou algo similar ajudaria
nas explicações.

Para leitura do aluno


Resolução do Desafio! Este pode ser um bom mo-
É preciso considerar 5 faces da caixa: mento para sugerir aos alunos
que leiam o livro Espaguete e
3#6 2#6 almôndegas para todos! Uma
história matemática, indicado
em De leitor para leitor, na pági-
2#3 na 207 do Livro do aluno.

2#3

3#6

O total é 3 # 6 1 3 # 6 1 2 # 3 1 2 # 3 1 2 # 6 5 60. São 60 adesivos.

49

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Objetivos
do capítulo

• Ler, escrever e comparar


números até dezenas de
milhares.
• Reconhecer padrões na
representação e leitura de
números “grandes” em nos-
so sistema de numeração.
• Adquirir noções (senso nu-
mérico) sobre as quanti-
dades representadas por
números “grandes”.

Orientações didáticas
• Antes de abordar a página,
chame à lousa duas ou três
crianças para escrever núme-
ros como 3 605 ou 71 400. Não
se espera que cometam erros
similares ao que se descreve
na página, mas, mesmo assim,
o texto faz os alunos refleti-
rem porque, afinal, a escrita

3000 60 5
tem certa lógica apesar de
incorreta.
Depois, promova a leitura do
texto e proceda à seção Con-
versar para aprender. Aproveite
esse momento para garantir a
compreensão de elementos que
permitam aos alunos realizar as
atividades da página seguinte.
Verifique, por exemplo, se sa-
beriam escrever por extenso
números como 13 560 (treze mil,
quinhentos e sessenta). Sobre a representação dos números naturais
Há normas internacionais para a escrita dos números naturais que são aceitas em
nosso país. Uma delas é separar os algarismos em grupos de três, da direita para a
esquerda. Isso facilita a leitura. Por exemplo, em 21 333 555 há três grupos:

21 333 555
grupo 3 grupo 2 grupo 1

No grupo 1 há centenas, dezenas e unidades; no grupo 2, há centenas, dezenas e


unidades de milhar; no grupo 3, há dezenas e unidades de milhão.
Reconhecer a separação em grupos de três algarismos facilita a leitura do número.
Entretanto, não é preciso saber o que são “ordens” e “classes”, nomenclatura de
pouca utilidade.

50 Unidade 1

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• Nas atividades desta página,
os alunos exercitam leitura e
escrita de números inferiores a
20 000 e começam a ver situa-
ções em que esses números
são empregados – por exem-
plo, no marcador de quilome-
tragem do automóvel. Pode ser
útil saber que, em média, um
automóvel de passeio percorre
15 000 km por ano.
• Sugerimos que os alunos tra-
balhem as atividades desta
página sozinhos ou em duplas.

As normas internacionais não recomendam escrever 2.503, com um ponto sepa-


rando o grupo dos milhares do grupo das unidades, dezenas e centenas. O correto
é escrever 2 503, com um espaço pequeno entre os grupos.

51

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Orientações didáticas
• Sugerimos para as atividades
desta página a mesma aborda-
gem sugerida para a anterior.
• Aqui, os números vão até perto
de 100 000. Damos exemplos
do uso dos números “gran-
des” no preço de automóveis
ou na lotação de estádios de
futebol. Desejando enrique-
cer o contexto do livro, você
poderia pedir aos alunos que
pesquisassem situações em
que estão presentes números
com dezenas ou centenas de
milhares. Certas pesquisas
podem ser feitas na internet;
para outras pode-se recorrer a
livros, atlas ou jornais. A turma
poderia descobrir, por exem-
plo, quantas cidades existem
no Brasil, quantos quilômetros
de extensão tem determinado
rio, as distâncias em quilômetro
entre Brasília e São Paulo, entre
Porto Alegre e Recife etc., o
preço dos automóveis à venda
atualmente, quantos quilogra-
mas tem um elefante ou uma
baleia, e várias outras coisas.

52 Unidade 1

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• A abordagem das atividades
desta página pode ser a mesma
da página anterior. Entretanto,
se achar melhor, você poderá
solicitar a leitura em voz alta de
cada atividade, ouvir as respos-
tas dos alunos e, depois, pedir
que as registrem. Dessa forma,
será possível tirar dúvidas co-
letivamente e acompanhar o
progresso da turma.

53

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Objetivos
do capítulo

• Compreender o algoritmo
habitual da divisão.
• Efetuar divisões simples
usando o algoritmo.
• Resolver problemas.

Orientações didáticas
• A ideia básica do algoritmo ha-
bitual é dividir centenas, depois
dezenas e por fim unidades.
A divisão feita dessa maneira
pode ser reproduzida perfei-
tamente com o decim, nosso
dinheiro decimal que está nas
fichas do Envelope. Portanto,
sugerimos que, antes de abor-
dar as atividades desta página,
você convide uma ou duas
crianças para efetuar divisões
com decins para toda a turma
ver. Pode­se dividir, por exem-
plo, 248 por 2 ou 236 por 3.
Após essa sugestão, as ativi-
dades podem ser deixadas por
conta dos alunos.
• Na atividade 1, apenas se
certifique de que as crianças
percebam que sobre a mesa
estão 426 reais.

Sugestão de atividade com cálculo mental


Qualquer que seja o tema que você está desenvolvendo com os alunos, é possível
aproveitar alguns momentos para trabalhar cálculo mental, mesmo que sejam cál-
culos que não se relacionam com o tema em destaque no momento.
A esta altura, sugerimos que você retome adições. Veja algumas sugestões para
uma sessão de cálculo mental:

23 1 15 26 1 18 25 1 24 28 1 28

Alterne sessões como essa com outras, voltadas para as tabuadas.

54 Unidade 1

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• Aparece pela primeira vez
na coleção o sinal usado no
algoritmo da divisão (que cha-
mamos chave). Comente com
os alunos.
• Uma maneira de abordar as
atividades desta página seria
você efetuar na lousa a conta
que a professora faz no Livro do
aluno (ou uma das que foram
feitas com dinheiro decimal na
página anterior), chamar um
aluno para efetuar e explicar
outra conta (por exemplo,
936 $ 3) e pedir que a turma
realize as atividades 4 e 5.
Dessa forma, temos uma curta
aula expositiva sua e outra do
aluno que veio à lousa.

55

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Objetivos
da seção

Avaliar:
• compreensão de nosso siste-
ma numérico (escrita e leitura
de números, características
decimal e posicional);
• domínio das técnicas para
somar, subtrair e multiplicar
já abordadas;
• compreensão de relações
entre multiplicação e divisão;
• domínio de propriedades
do retângulo.

Orientações didáticas
• Em princípio, as crianças de-
vem ler as questões e resolvê-
­las sem auxílio. Entretanto,
de acordo com a turma, pode
ainda ser necessário que você
leia em voz alta alguns itens
antes de começar os trabalhos.
Em todo caso, nas próximas
atividades desse tipo evite
fazer isto.

56 Unidade 1

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• Para as atividades desta pá-
gina, siga as orientações da
página anterior.

57

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Objetivos
da seção

• Desenvolver a habilidade
de estimar resultados nu-
méricos.
• Compreender o uso da es-
timativa como mecanismo
de controle de resultados.
• Usar a estimativa em divi-
sões, reforçando o cálculo
mental e a técnica de dividir
por tentativas (ou estima-
tivas).

Orientações didáticas
• Comente a importância da
estimativa nos cálculos e na
resolução de problemas. Peça
aos alunos que leiam silencio-
samente a história da ativida-
de 1 e ouça suas opiniões; le-
ve-as a perceber que também
se erra com calculadoras e que
a estimativa é um “remédio”
para isso.
Na história, a menina deve ter
digitado 83 no lugar de 53,
porque as teclas 5 e 8 da cal-
culadora são próximas. Eis uma
oportunidade de problematiza-
ção: será que alguém descobre
qual foi o erro?
• Trabalhe oralmente a ativida-
de 2. Depois, os alunos regis-
tram as respostas.

Cálculo mental e estimativa


No dia a dia, as habilidades matemáticas mais empregadas pela maioria das pes­
soas são o cálculo mental e a estimativa.
Boas estimativas dependem de desenvolver o cálculo mental, que permite fazer cál-
culos mais simples, com números próximos dos desejados. Por exemplo, estima­se
7,5% de 395 reais efetuando 8% de 400 ou mesmo 10% de 400. Assim, pode-
­se dizer que o cálculo mental é a base da estimativa. Entretanto, as estimativas
vão além do cálculo; elas envolvem também medidas e suas unidades, em diversas
atividades profissionais. Veja dois exemplos: na culinária, uma pessoa deve ter noção
da quantidade correspondente a 100 g de manteiga ou a 1/4 de xícara de leite; na
construção civil, um pedreiro deve saber aproximadamente quantos tijolos serão
usados em uma parede retangular de 2 m por 3 m.
A importância social das estimativas justifica enfatizar atividades como as que pro-
pomos nestas páginas.

58 Unidade 1

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• Na atividade 3, peça novamen-
te leitura silenciosa da história
e em seguida ouça as opiniões
dos alunos.
• Dependendo da turma, as
demais atividades devem ser
realizadas individualmente e,
depois, corrigidas oralmente,
de maneira que os alunos pos-
sam contar como pensaram em
cada caso.
• Observe que as atividades
desta página tratam da divisão,
mas exigem a multiplicação.
Assim, consolida-se a relação
de inversão entre as duas ope-
rações.

59

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Você também pode gostar