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Universidade Federal Fluminense

Curso de História (GHT00672 - Raças, mestiçagens e hierarquias sociais)


Niterói, 08 de dezemro de 2020
Aluna: Caroline Barbosa da Fonseca Pitanga

Texto: Crítica da Razão Negra – Achille Mbembe

Em sua obra, Mbembe ressalta que a Europa deixar de ser o centro da gravidade do mundo
abriu possibilidades para o pensamento crítico. O pensamento europeu é carregado de
etnocentrismo e para eles, negro e raça possuem um mesmo significado: são reduzidos a uma
ficção biológica.
São 3, os momentos que marcaram a biografia: a espoliação organizada do tráfico atlântico
(VV e XIX), acesso a escrita (final do século XVIII) e Globalização dos mercados (início do
século XX).
O primeiro refere-se a homens e mulheres negras transformados em mercadoria. O indivíduo,
aprisionado de seus desejos e de sua felicidade, depende da reconstrução publica de sua vida
intima e de oferece-la no mercado como produto de troca.
O segundo, aos negros capturados articularam uma linguagem para si. Essa época foi
marcada por combates pela abolição, pela descolonização africana e pela luta por direitos
civis nos EUA. Completa-se com o desmantelamento do apartheid nos últimos anos do século
XX.
Já o terceiro, as privatizações do mundo e o surgimento do neoliberalismo. O trabalhador é
explorado pelo capital.
O ciclo do capitalismo designa consequências determinantes para a compreensão de raça e
racismo.

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