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IOM

MANUAL DE INSTALAÇÃO / OPERAÇÃO / MANUTENÇÃO

SST - SELF SPLIT TOSI


SRT - SELF REMOTO TOSI
RTT - ROOF TOP TOSI
SIT - SELF INCORPORADO TOSI
SAT - SELF ÁGUA TOSI
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ÍNDICE

1. INSTALAÇÃO.......................................................................................................... 3
1.1 Recomendações gerais....................................................................................... 3
1.1.2 Identificação do produto................................................................................. 3
1.2 Transporte............................................................................................................ 4
1.2.1 Recebimento da unidade............................................................................... 4
1.3 Local da instalação.............................................................................................. 4
1.3.1 Posicionamento no local de instalação.......................................................... 5
1.4 Particularidades da instalação das linhas............................................................ 7
1.4.1 Tubulações de refrigerante............................................................................ 8
1.4.2 União das tubulações por brasagem............................................................. 9
1.4.3 Teste de estanqueidade................................................................................ 10
1.4.4 Cargas de óleo lubrificante............................................................................ 10
1.4.5 Execução do vácuo....................................................................................... 11
1.4.6 Cargas de refrigerante................................................................................... 11
1.4.7 Balanceamento frigorífico.............................................................................. 12
1.5 Instalação elétrica................................................................................................ 14
2. OPERAÇÃO............................................................................................................. 16
3. MANUTENÇÃO........................................................................................................ 16
3.1 Compressor...................................................................................................... 16
3.2 Circuito frigorífico.............................................................................................. 17
3.3 Filtros de ar....................................................................................................... 18
3.4 Ventiladores...................................................................................................... 18
3.5 Quadro elétrico................................................................................................. 18
3.6 Limpeza de serpentina...................................................................................... 19
3.7 Planos de manutenção..................................................................................... 20
3.8 Manutenção mensal.......................................................................................... 21
3.9 Manutenção semestral...................................................................................... 21
3.10 Manutenção anual.......................................................................................... 22
3.11 Análise de anormalidades............................................................................... 22
3.12 Sistema de avaliação dos equipamentos....................................................... 24
4. CONVERSÃO DE UNIDADES ................................................................................ 25
CERTIFICADO DE GARANTIA................................................................................... 26

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1. INSTALAÇÃO

1.1 Recomendações gerais

Leia as instruções do Manual IOM antes de iniciar a instalação do equipamento. Para


informações como dimensões do equipamento consultar o catálogo técnico disponível no
site www.industriastosi.com.br.

ATENÇÃO!

a) Verificar se o equipamento está sobre base nivelada e com vibro stop;


b) Verificar se o desnível entre unidades não excede o recomendado (pág.7);
c) Verificar o aperto entre parafuso e porca do coxim do compressor;
d) Verificar se a tensão elétrica do local é a recomendada para o produto (pág.14);
e) Avaliar quantos litros de óleo deve-se adicionar ao sistema (pág.10);
f) Verificar qual gás refrigerante deve-se aplicar no sistema (pág.3);
g) Verificar se as pressões e temperaturas estão corretas (pág.12).

1.1.2 Identificação do produto

Todas as unidades possuem etiqueta de identificação com informações úteis a instalação.

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1.2 Transporte

Para movimentação e transporte das unidades recomenda-se:


 Evitar que os materiais utilizados para içamento (cintas, cordas, correntes e cabos
de aço) tenham contato com as unidades para não ocorrer danos;
 Evitar remover a embalagem das unidades até a chegada ao local de instalação ou
depósito, que deve ser limpo e nivelado;
 Evitar que a unidade balance em demasia durante o transporte ou inclinação maior
que 15° (quinze graus) em relação ao plano vertical onde estiver o compressor.

1.2.1 Recebimento e armazenamento do produto

Conferir os volumes recebidos e a conformidade com as informações descritas na nota


fiscal e verificar a ocorrência de eventuais danos causados durante o transporte,
armazenar em local adequado protegido de intempéries e possíveis acidentes de obra
como queda de objetos ou colisão, até o momento da instalação completa no local
definitivo. Caso alguma unidade tenha sido danificada comunicar imediatamente a
transportadora e a INDÚSTRIA TOSI.

1.3 Local da instalação

Para instalação do equipamento no local é necessário observar os seguintes aspectos:


 Base preparada para suportar o peso do equipamento em operação;
 Lado frontal do equipamento livre para devido fluxo de ar;
 Espaço livre para serviços de manutenção e acesso ao interior do equipamento;
 Distância mínima recomendada para instalação de diversas unidades;
 Possibilidade da passagem de tubulação (rede elétrica, refrigerante e drenagem);
 Suprimento de energia e água para modelos SAT;
 Espaço adequado para conexão do duto.

IMPORTANTE

A interligação do duto principal com o equipamento deve ser flexível, a fim de evitar
possível transmissão de vibração e ruído proveniente do conjunto motor / ventilador.

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1.3.1 Posicionamento no local de instalação

A área solicitada em torno das unidades é destinada a instalação de linha de refrigerante,


tubulação de dreno e rede elétrica, acesso para manutenção do equipamento e circulação
de ar, que pode ser adotado conforme as seguintes ilustrações em que a dimensão (X) é
limitada por parede.

SIT

NOTAS

Local com abertura na parede: x = 300 mm

Local sem abertura na parede: x = 1800 mm

SAT / SSTC / SRTC

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Orientação para menor incidência solar direta na serpentina do condensador no verão.

NORTE

LESTE
OESTE

SERPENTINA

SUL vista superior do condensador

Sugestão para instalação de duas unidades em ambientes confinados como sala de


máquinas, com dimensões mínimas e arranjos representados na vista superior das
unidades.

Abertura na Parede Abertura na Parede

Duto

SIT
Área Interna
Entrada
Área Externa
Unidade de medida: milímetro

SAT / SSTC / SRTC (V1)


Entrada

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1.4 Particularidades da instalação das linhas

Ilustração da interligação das unidades evaporadora e condensadora a ar:

CONDENSADOR ACIMA DO EVAPORADOR

CONDENSADOR
SST
ß

DESNÍVEL MÁXIMO DE 6 METROS


INSTALAR SIFÃO A CADA 3 METROS

EVAPORADOR
SST

ß - INCLINAÇÃO DE 3% PARA O COMPRESSOR

CONDENSADOR ABAIXO DO EVAPORADOR

EVAPORADOR
SST
DESNÍVEL MÁXIMO
3 METROS

CONDENSADOR
SST
ß

ß - INCLINAÇÃO DE 3% PARA O COMPRESSOR

EVAPORADOR E CONDENSADOR NO MESMO NÍVEL

CONDENSADOR EVAPORADOR

CONDENSADOR EVAPORADOR

CONDENSADOR EVAPORADOR

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Ilustração da interligação hidráulica das unidades de condensação a água:

SAT

1.4.1 Tubulações de refrigerante

As tubulações de refrigerante que interligam os equipamentos, divididas em linhas de


líquido e sucção devem possuir os seguintes aspectos:
 Tubo redondo em cobre;
 Espessura suficiente para resistir à pressão na linha;
 Ajuste do comprimento considerando perdas de carga conforme Tabela 1;
 Diâmetro em função do comprimento equivalente conforme Tabela 2;
 Tubo limpo e isento de poeira, umidade e partículas estranhas;
 Tubo revestido com isolante térmico do tipo espuma elastométrica;
 Sifão na linha de sucção quando necessário;
 União soldada devidamente vedada para não ocorrer vazamentos.

Tabela 1: Comprimento equivalente a considerar na construção das linhas.


COMPRIMENTO EQUIVALENTE PARA VÁLVULAS E CONEXÕES
Diâmetro dos Tubos 1/2" 5/8" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 5/8" 2 1/8" 2 5/8" 3 1/8" 3 5/8"
Válvula de Esféra 2,7 3,6 4,5 6,6 8,4 10,5 13,5 15,3 19,5 24
Válvula Angular 1,5 1,8 2,4 3,6 4,5 5,1 6,6 7,8 10,2 12
Cotovelo 90° 0,27 0,3 0,45 0,54 0,72 0,84 1,17 1,38 1,65 1,95
Cotovelo 45° 0,12 0,15 0,21 0,27 0,36 0,42 0,54 0,66 0,81 0,9
"T" Fluxo Reto 0,18 0,24 0,3 0,45 0,54 0,6 0,9 1,05 1,35 1,5
"T" Fluxo Angular 0,6 0,75 1,05 1,35 1,8 2,1 3 3,6 4,5 5,1

Nota: comprimento equivalente em metros.

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Tabela 2: Diâmetro das tubulações de interligação conforme comprimento.


DIMENSÕES DE TUBULAÇÕES
MODELO 11 15 22 33 55 77 102 122 152 202 252 302 402
Linha Frigorígena 1 Circuito 2 Circuitos
Sucção 5/8" 7/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 5/8"
15 Líquido 3/8" 3/8" 3/8" 1/2" 1/2" 5/8" 1/2" 1/2" 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 7/8"
Comprimento Equivalente em Metros

Descarga 1/2" 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8"

Sucção 5/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 5/8" 1 5/8" 2 1/8"
30 Líquido 3/8" 3/8" 1/2" 1/2" 5/8" 7/8" 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 7/8" 7/8" 7/8"
Descarga 1/2" 5/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8"

Sucção 7/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 5/8" 1 5/8" 2 1/8"
45 Líquido 3/8" 1/2" 1/2" 1/2" 5/8" 7/8" 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 7/8" 7/8" 1 1/8"
Descarga 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 5/8"

Sucção 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 5/8" 1 3/8" 1 5/8" 1 5/8" 1 5/8" 2 1/8" 2 1/8" 2 1/8"
55 Líquido 3/8" 1/2" 1/2" 1/2" 5/8" 7/8" 5/8" 5/8" 7/8" 7/8" 7/8" 7/8" 1 1/8"
Descarga 5/8" 7/8" 7/8" 7/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 1/8" 1 1/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 3/8" 1 5/8"

Nota:
a) O comprimento equivalente máximo de tubulação recomendado para posição horizontal é 30 metros,
para comprimento superior a mencionada, a fábrica deverá ser consultada;
b) O desnível máximo entre gabinetes (condensador + evaporador) deve atender o item 1.4 da pág. 07.

NOTAS

 As unidades evaporadoras e condensadoras apresentadas no catálogo técnico são


projetadas para operar com o comprimento equivalente máximo de 30 metros e o
desnível máximo deve atender as dimensões solicitadas no item 1.4 da pág. 07.
 Todas as unidades possuem conexão Ø3/4” para drenar o condensado da bandeja,
instalar linha de drenagem com sifão para evitar retorno de água e possíveis odores;
 A água utilizada nos modelos SAT deve possuir tratamento adequado para não
provocar incrustação ou corrosão nas tubulações;
 As unidades SST e SRT são fornecidas pressurizadas com nitrogênio.

1.4.2 União das tubulações por brasagem

Para o processo de brasagem recomendam-se ligas Silfoscoper (5% Ag) para interligação
frigorífica e manutenção das tubulações de fluido refrigerante.
 Utilizar materiais específicos para tubos de líquido e gás;
 Limpar as juntas a serem unidas pelo metal de adição;
 Certificar se os tubos estão instalados na direção e ângulo correto;
 Utilizar “sopro de gás nitrogênio” na tubulação durante processo;
 Manter a tubulação isenta de resíduos após processo.
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1.4.3 Teste de estanqueidade

O teste de estanqueidade deve ser executado após a instalação das tubulações de


interligação entre o evaporador e o condensador ou após o sistema sofrer reparos no
circuito frigorífico. Utiliza-se “nitrogênio seco ou gás refrigerante” como elemento de
teste para detectar vazamentos, que é introduzido pelas válvulas de serviço de baixa
pressão (Linha de sucção) e alta pressão (Linha de descarga).

Método:

1. Conectar o manifold na válvula reguladora de pressão do cilindro de nitrogênio;


2. Conectar o manifold nas válvulas de serviço;
3. Abrir registro e liberar nitrogênio no sistema na pressão máxima de 250 psi;
4. Aplicar solução de água e sabão (espuma) nas soldas, etc.;
5. Procurar vazamentos na forma de bolhas ao longo do circuito;
6. Deixar o equipamento pressurizado no tempo mínimo de 3 horas,
7. Caso detectar algum vazamento e não conseguir identificar expurgar o nitrogênio;
8. Pressurizar com refrigerante e procurar por vazamentos com detector eletrônico;
9. Detectar e recolher o refrigerante. “Não é aceitável liberar na atmosfera”;
10. Reparar e realizar novo teste de estanqueidade.

1.4.4 Carga de óleo lubrificante

A carga de óleo lubrificante é necessária para proteção do compressor e eficiência do


sistema com tubulações que excedem 7 metros de comprimento. O óleo lubrificante
deve atender as especificações técnicas do fabricante do compressor.
Para instalações em que a linha exceder 7 metros de comprimento adicionar 0,1 litros de
óleo (100 ml) para cada metro adicional.

Exemplo:
Qual a carga de óleo para uma linha de 30 metros de um equipamento modelo 55 SSTC?

Bitolas: Linha de líquido (5/8”) e linha de sucção (1 1/8”) conforme tabela 1


30 – 7 = 23 metros
23 x 0,1 = 2,3 litros de óleo

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1.4.5 Execução do vácuo

Remoção do ar e umidade das tubulações. Utiliza-se bomba de vácuo, nitrogênio seco,


vacuômetro e manifold com as mangueiras conectadas nas válvulas de serviço de baixa
pressão (Linha de sucção) e alta pressão (Linha de descarga).

Método:

1. Conectar as mangueiras do manifold na bomba de vácuo e válvulas de serviço;


2. Acionar a bomba e fazer o vácuo do manifold;
3. Abrir registro e evacuar o sistema;
4. Isolar a bomba e liberar o nitrogênio para quebrar o vácuo;
5. Expurgar o nitrogênio e repetir o processo no mínimo por duas vezes;
6. Concluir o processo ao atingir 200 µ Hg na leitura do vacuômetro;
7. Fechar os registros do manifold e desligar a bomba de vácuo;
8. (Ver item 1.4.6).

1.4.6 Carga de refrigerante

Unidades SIT / SAT / RTT


Fornecidas com cargas de refrigerantes que em função do local definitivo de instalação,
estarão sujeitas a correção do balanceamento frigorífico pelo instalador.

Unidades SST / SRT


A carga de refrigerante deve ser realizada no local de instalação conforme os limites
estabelecidos nos cálculos de subresfriamento e superaquecimento (Ver item 1.4.7).
A quantidade de refrigerante depende do modelo da unidade e dimensões da tubulação.

Método:
1. Certificar se o equipamento está em vácuo e sem vazamentos (Ver item 1.4.5);
2. Retirar a mangueira da bomba e conectar na válvula do cilindro de gás refrigerante;
3. Abrir registro de baixa pressão do manifold e iniciar a carga de gás refrigerante através
da válvula de serviço de baixa pressão (linha de sucção);
4. Controlar a carga de gás refrigerante através do manifold obedecendo ao critério de
valores das temperaturas de subresfriamento e superaquecimento (Ver item 1.4.7);
5. Observar a presença de borbulhas no visor de líquido (Ver item 3.2).

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1.4.7 Balanceamento Frigorífico

O processo de balanceamento frigorífico é aplicado para acerto da carga de


refrigerante e alcance do máximo rendimento do sistema através das temperaturas de
subresfriamento e superaquecimento

Cálculo do Subresfriamento
Subresfriamento = temperatura de condensação – temperatura da linha de líquido

A diferença entre temperaturas deve estar entre 5°C e 8°C.

Cálculo do Superaquecimento

Superaquecimento = Temperatura de sucção – Temperatura de evaporação


A diferença entre temperaturas deve estar entre 8°C e 12°C

Critério para avaliação


a) Para carga de refrigerante correta, a temperatura de superaquecimento deve estar
dentro da faixa indicada;
b) A temperatura de superaquecimento abaixo da faixa indica refrigerante em excesso
injetado no evaporador, sendo necessária sua remoção.
c) A temperatura de superaquecimento acima da faixa indica pouco refrigerante
injetado no evaporador, sendo necessário acrescentar refrigerante no sistema.

Soluções para regulagem de superaquecimento e subresfriamento

SUPERAQUECIMENTO SUBRESFRIAMENTO CORREÇÃO


ALTO ALTO ABRIR VÁLVULA DE EXPANSÃO
BAIXO BAIXO FECHAR VÁLVULA DE EXPANSÃO
ALTO BAIXO COLOCAR REFRIGERANTE
BAIXO ALTO RETIRAR REFRIGERANTE

NOTAS

As temperaturas de condensação e evaporação podem ser adquiridas através de tabelas


de pressão manométrica x temperatura.

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Tabela 3: Pressão x Temperatura do R22

TABELA DE PRESSÃO MANOMÉTRICA X TEMPERATURA DO R22


PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA
PSI °C PSI °C PSI °C PSI °C
45,4 -5,4 125,0 22,1 215,8 41,5 305,3 55,7
51,1 -2,8 129,2 23,2 221,5 42,6 309,6 56,3
55,4 -0,9 134,9 24,6 227,2 43,5 315,2 57,1
59,6 0,9 139,2 25,6 231,5 44,2 319,5 57,7
65,3 3,2 144,8 27,0 235,7 45,0 325,2 58,4
69,6 4,9 149,1 28,0 240,0 45,7 330,9 59,2
72,4 5,9 154,8 29,3 245,7 46,6 335,1 59,8
75,3 7,0 159,0 30,2 249,9 47,4 340,8 60,5
79,5 8,5 164,7 31,5 255,6 48,2 345,1 61,1
85,2 10,4 170,4 32,7 261,3 49,1 350,7 61,8
89,5 11,8 176,1 33,9 267,0 50,0 355,0 62,3
95,1 13,6 180,3 34,7 271,2 50,7 360,7 63,0
100,8 15,4 186,0 35,9 276,9 51,6 364,9 63,6
105,1 16,6 190,3 36,7 281,2 52,4 370,6 64,3
109,3 17,8 196,0 37,8 286,8 53,0 374,9 64,8
112,2 18,6 200,2 38,6 291,1 53,7 380,6 65,5
115,0 19,4 205,9 39,7 295,4 54,3 386,2 66,2
120,7 21,0 210,2 40,5 301,0 55,1 390,5 66,7

Tabela 4: Pressão x Temperatura do R407c

TABELA DE PRESSÃO MANOMÉTRICA X TEMPERATURA DO R407


EVAPORAÇÃO CONDENSAÇÃO CONDENSAÇÃO CONDENSAÇÃO
PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA PRESSÃO TEMPERATURA
PSI °C PSI °C PSI °C PSI °C
39,8 -5,4 130,6 19,2 220,1 37,4 319,5 52,3
45,4 -2,7 134,9 20,3 225,8 38,3 326,6 53,3
51,1 -0,1 140,6 21,6 230,0 39,0 336,5 54,5
55,4 1,7 144,8 22,5 235,7 40,0 345,1 55,6
59,6 3,5 150,5 23,9 240,0 40,7 353,6 56,6
65,3 5,7 154,8 24,8 245,7 41,6 362,1 57,7
69,6 7,3 160,5 25,9 249,9 42,2 372,0 58,9
75,3 9,2 164,7 26,9 255,5 43,1 379,1 59,8
80,9 11,1 170,4 28,1 259,9 43,9 386,2 60,6
85,2 12,6 174,7 29,0 265,5 44,7 396,2 61,8
90,9 14,3 180,3 30,1 271,2 45,5 404,7 62,7
95,1 15,6 186,0 31,2 275,5 46,1 413,2 63,6
100,8 17,2 191,7 32,3 281,2 47,0 420,3 64,4
105,1 18,4 196,0 33,1 288,3 48,0 433,1 65,8
110,8 20,0 200,2 33,8 293,9 48,8 443,0 66,9
115,0 21,1 205,9 34,9 298,2 49,4 448,7 67,5
120,7 22,5 210,2 35,6 305,3 50,4 455,8 68,3
125,0 23,6 215,8 36,7 311,0 51,1 461,5 68,8

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1.5 Instalação elétrica

A energia elétrica disponível no local da instalação deve ser compatível com a


recomendada para o equipamento descrito na etiqueta de identificação, caso ocorra
alguma divergência, como os motores são de dupla voltagem pode-se refazer o
fechamento dos cabos dos motores conforme indicado em suas placas, seguido de
checagem das contatoras e relés no quadro elétrico.

A alimentação elétrica deve ser provida de disjuntor trifásico ou chave seccionadora com
fusíveis próximos a unidade e no ponto de força dimensionado corretamente para devida
proteção do equipamento. O instalador é responsável por dimensionar o ponto de força,
cabos de alimentação e dispositivos de proteção do sistema. A TOSI INDÚSTRIA E
COMÉRCIO LTDA não de responsabiliza pela não observância desta recomendação.

Interligação Elétrica

A interligação elétrica entre o painel de alimentação e o motor deve ser efetuada com
eletroduto rígido até 500 mm de comprimento do ponto de conexão, e com eletroduto
flexível tipo SEALTUBE com conectores adequados no restante do percurso de
preferência pelo painel fixo dos ventiladores.

NOTAS

Sobre a interligação elétrica do equipamento:

a) Verificar a tensão de alimentação é compatível com o equipamento;


b) Ligar os cabos de força com terminais aos bornes disponíveis no equipamento;
c) Verificar se há cabos soltos ou com mau contato reapertando os bornes;
d) Conectar o cabo para aterramento ao devido terminal;
e) Verificar se o sentido de rotação do ventilador está correto;
f) Verificar o funcionamento da chave de fluxo, caso o equipamento possuir;
g) Quando todos os itens estiverem concluídos e o sistema em operação, realizar a
leitura da corrente elétrica e tensão de alimentação do motor e compressor,
verificando se estão dentro dos limites estabelecidos;

O limite estabelecido para tensão de alimentação é exceder o limite


implica na perda de garantia do motor e compressor.

Corrente elétrica alta ou baixa indica respectivamente vazão acima e abaixo das
condições de operação, sendo necessária a correção.

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Ilustração de um esquema elétrico do condensador e evaporador.

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2 OPERAÇÃO

Antes de acionar o equipamento verificar os seguintes itens:


a) Verificar a instalação de todos os componentes do condensador e evaporador;
b) Verificar a adequada fixação de todas as conexões elétricas;
c) Confirmar a estanqueidade para não ocorrer vazamentos de refrigerantes;
d) Confirmar se o suprimento de energia elétrica é a recomendada para o equipamento;
e) Verificar se o sentido de rotação dos ventiladores está correto;
f) Verificar se a posição dos filtros está correta;

3 MANUTENÇÃO

Para evitar acidentes desligar a rede elétrica e colocar placa de aviso em local visível.

3.1 Compressor

Compressores com problemas mecânicos ou elétricos devem ser substituídos, porém,


deve-se identificar e eliminar a origem do problema (Ver item 3.12).

Substituição de compressor devido quebra

Linha com válvulas de serviço:

1. Desligar o circuito elétrico do compressor e remover cabos os identificando;


2. Fechar as válvulas de serviço para manter o refrigerante no circuito;
3. Substituir o compressor após eliminar a origem do problema;
4. Instalar o circuito elétrico e os chicotes dos pressostatos;
5. Executar vácuo no compressor;
6. Abrir as válvulas de serviço do compressor;
7. Acionar o equipamento e monitoramento com leituras de tensão, corrente, etc.

Linha sem válvulas de serviço:

1. Transferir o refrigerante para um cilindro apropriado;


2. Desligar o circuito elétrico do compressor e remover cabos os identificando;
3. Substituir o compressor após eliminar a origem do problema;
4. Instalar o circuito elétrico e os chicotes dos pressostatos;
5. Executar teste de estanqueidade, vácuo, carga de refrigerante e óleo caso necessário;
6. Acionar o equipamento e monitorar com leituras de tensão, corrente, pressão, etc.

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Substituição do compressor devido queima

A queima implica na formação de contaminantes como ácidos em partes do circuito,


sendo necessária a limpeza para remoção do resíduo contaminado, substituição do
refrigerante, óleo lubrificante e filtros secadores antiácidos HH nas linhas.

1. Recolher o refrigerante num cilindro e enviar para reciclagem no fabricante;


2. Desligar circuito elétrico e remover o compressor;
3. Substituir o filtro da linha de sucção e linha de líquido;
4. Instalar o novo compressor após eliminar a causa do problema;
5. Verificar se os componentes elétricos como contatores estão em boas condições;
6. Executar teste de estanqueidade, vácuo, cargas de refrigerante e óleo lubrificante;
7. Acionar o equipamento e monitorar com leituras de tensão, corrente, pressão, etc.
8. Verificar a perda de pressão do filtro de sucção, se exceder a recomendada pelo
fabricante o filtro deverá ser substituído;
9. Após 24 horas de funcionamento analisar as propriedades do óleo lubrificante;
10. Trocar o óleo e os filtros a cada 48 horas até obter o óleo isento de acidez;
11. A limpeza e troca de óleo deve ser total em unidades com 1 e 2 compressores.

3.2 Circuito frigorífico

Para executar os procedimentos de manutenção no circuito frigorígeno, siga as


instruções abaixo juntamente com as descritas no item 1.4.6.
Visor de líquido
Borbulhas no visor de líquido podem indicar:

 Falta de refrigerante;
 Filtro secador obstruído;
 Válvula de expansão muito aberta;
 Subresfriamento baixo;
 Presença de incondensáveis.
Indicação cor amarela: Presença de umidade residual no circuito refrigerante.
Indicação cor verde: Circuito frigorífico com carga correta de refrigerante e
devidamente desidratado.

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3.3 Filtros de ar

Os filtros descartáveis devem ser substituídos conforme a atmosfera do local instalado.


Particulados como poeira e fumaça podem conduzir a substituição semanal do filtro.

3.4 Ventiladores

Os ventiladores são ajustados na fábrica para a condição nominal de operação


conforme indicado no catálogo técnico. Alguns cuidados são necessários para manter
um funcionamento adequado e prolongar a vida útil do equipamento.

 Verificar o alinhamento entre polias;


 Remover eventuais pontos de oxidação e corrosão;
 Girar o ventilador e avaliar as condições das polias, rolamentos e correia;
 Limpar o ventilador periodicamente com produto neutro ou aspirador de pó;

3.5 Quadro elétrico

Os dispositivos de acionamento, proteção e controle (contatores, relés,


temporizadores) interligados com pressostatos de baixa pressão e alta pressão estão
disponíveis no quadro elétrico do equipamento. Deve-se verificar a tensão de cada
fase antes e durante o funcionamento do equipamento em plena carga (Ver item 1.5).

Relé de sequência de fase

Os condensadores da linha Self TOSI utilizam compressores scroll e possuem no


quadro elétrico um relé de sequência de fase que somente libera a tensão de comando
se a sequência de fase estiver correta. Quando isso acontece, os compressores
operam normalmente. Caso os compressores não funcionem inverta dois cabos
de alimentação da unidade. Esse procedimento garante que o relé de sequência
libere o funcionamento do compressor no sentido adequado de operação.

Pressostato de baixa pressão

O pressostato de baixa é ligado à válvula Schrader da linha de sucção medindo a


pressão ajustada, o componente desliga o equipamento na falta de evaporação do
líquido refrigerante no evaporador com a consequente queda de pressão.

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Pressostato de alta pressão


O pressostato de alta é ligado à válvula Schrader da linha de descarga medindo a
pressão ajustada, o componente desliga o equipamento se a pressão exceder o limite.

3.6 Limpeza

Serpentinas
Situações em que a sujeira é facilmente removível aplicar escova, aspirador de pó ou
ar comprimido, seguido da aplicação de pente de aletas para corrigir eventuais
amassamentos. Casos de difícil remoção utilizar limpeza química.

Método de limpeza química:

1. Desligar a unidade elétrica do equipamento;


2. Proteger as partes internas do equipamento cobrindo com lona,
3. Isolar a serpentina do restante dos componentes;
4. Ajustar a pressão do jato de água para não deformar as aletas;
5. Aplicar o jato de água vertical sobre as aletas para remover excesso de sujeira;
6. Pulverizar o anti-bactericida (Tabela 5) na serpentina e aguardar 30 minutos;
7. Aplicar novo jato de água para remover o produto e sujeira;
8. Aguardar a secagem do componente.

Tabela 5: Produtos para limpeza de serpentina.


PRODUTO QUÍMICO APLICAÇÃO
Desengraxante Alcalino MV -100
Limpeza de
Detergente Automotivo IQ -100
serpentinas
QAT 68

Condensadores a água Shell & Tube

Para remover eventuais incrustações utilizar escova de aço.

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Bandeja de condensado

Limpar mensalmente para evitar acúmulo de resíduos e entupimento do dreno.

Drenos de condensado

Verificar periodicamente as condições das linhas de drenagem circulando água limpa.

3.7 Planos de manutenção

A manutenção é de extrema importância para os equipamentos operarem com alto


desempenho e continuidade. Para assegurar o alto desempenho, a economia de energia
e a redução de custos com substituição de peças, algumas técnicas são sugeridas neste
manual.
As soluções são procedimentos de manutenção que assegurem uma inspeção completa
da máquina permitindo uma total reavaliação do seu funcionamento a cada visita.
Consequentemente a promoção de eventuais ajustes e correções pode ser feita para
prevenir falhas de funcionamento e danos a partir de uma ação efetivamente preventiva,
assegurando maior vida útil dos equipamentos beneficiados.

As principais vantagens de um bom plano de manutenção são:

 Implantação do PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle);


 Otimização da instalação existente;
 Redução no consumo final de energia elétrica;
 Redução no tempo de parada não programada dos equipamentos;
 Redução no custo final de utilização e manutenção;
 Melhorias na qualidade do ar interno;
 Satisfação do usuário quanto a expectativa de utilização do sistema instalado;
 Operação sem variações para as utilizações previstas (temperaturas, umidade
relativas, velocidades do ar, níveis de ruídos, etc.);
 Utilização de mão de obra técnica especializada;
 Utilização de ferramentas adequadas à execução dos serviços;

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3.8 Manutenção mensal

Funcionar o equipamento por aproximadamente 30 minutos, com o sistema estabilizado


avaliar as condições de operação através dos seguintes procedimentos:
 Inspeção e teste de funcionamento das unidades, observando e corrigindo
eventuais vibrações e ruídos;
 Limpeza interna e externa das unidades com aspirador de pó ou pano úmido;
 Inspeção dos fechos das tampas e parafusos dos painéis;
 Limpeza das bandejas da serpentina com escova, água e pano úmido;
 Avaliação do escoamento da água condensada pelos drenos e sifão, que em caso
de obstrução deverá ser removido e limpo com ar comprimido e água corrente;
 Avaliação do estado dos filtros de ar e a devida limpeza;
 Limpeza da serpentina de fluido refrigerante (evaporadora e condensadora);
 Avaliação dos quadros elétricos, reaperto de ligações e fusíveis;
 Medição da tensão e corrente dos motores e umidificador;
 Medição da temperatura do ar de retorno e insuflamento;
 Verificação das temperaturas e pressões da linha de refrigerante;
 Verificação da regulagem dos controles automáticos;
 Substituição de filtros descartáveis saturados;
 Inspeção do visor da linha de líquido. Teste de vazamentos e correção se
necessário.
 Se as condições de operação e o visor de líquido indicar falta de gás, medir o
“superaquecimento e o subresfriamento” do sistema.
 Usar a folha de leitura para registro das condições anormais da unidade.

3.9 Manutenção semestral

 Fazer os serviços de manutenção mensal recomendados.


 Fazer teste de operação e regulagem dos controles automáticos de temperatura e
umidade;
 Testar ação dos dispositivos de segurança;
 Remover o sifão de borracha para limpeza com ar comprimido e água corrente;
 Verificar os parafusos de fixação dos mancais e polias, ajustando se necessário;
 Limpar o condensador sempre que necessário;
 Limpar o evaporador sempre que necessário;

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 Verificar e anotar as tensões e correntes de serviço dos motores dos ventiladores e


compressores;
 Testar os controles de segurança;
 Verificar e anotar as temperaturas de bulbo seco;
 Verificar as pressões de sucção e descarga com manifold;
 Medir e registrar o superaquecimento e subresfriamento do sistema;
 Verificar se o sistema de reaquecimento opera normalmente.

3.10 Manutenção anual

 Fazer os serviços de manutenção mensais e semestrais recomendados.


 Tenha um técnico qualificado que verifique a regulagem e funcionamento de cada
controle, inspeção e substituição se necessário das contatoras ou os controles;
 Retirar os painéis do gabinete e eliminar focos de ferrugem;
 Trocar a isolação térmica e guarnições que apresentam defeitos;
 Retocar as pinturas externas e internas, se necessário;
 Eliminar ferrugens;
 Inspecionar os tubos do condensador e limpar, se necessário;
 Inspecionar o bulbo da válvula de expansão para limpeza. Limpar se necessário;
 O bulbo deve ter um excelente contato com alinha de sucção e estar
apropriadamente isolado;
 Medir o isolamento elétrico do motor do compressor;

3.11 Análise de anormalidades

Antes de utilizar o sistema de avaliação do equipamento (Ver item 3.12) realizar as


seguintes análises:

1. Medir a tensão nos terminais do compressor e dos ventiladores com a unidade


funcionando. A tensão deve estar dentro da faixa do motor indicada na placa, e o
desbalanceamento da mesma deve ser menor de 2%;

2. Verificar se todas as fiações e conexões estão em bons estados e apertados, o


esquema elétrico encontra-se no quadro elétrico do equipamento;

3. Verificar se todos os filtros de ar e serpentinas estão limpos e aferir se o fluxo de ar não


está obstruído;

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4. Se a unidade não está funcionando, coloque o interruptor de comando na posição


DESLIGAR. Deixe um tempo para que os sensores internos do compressor se esfriem;

5. Verificar a regulagem do termostato;

6. Verificar se os Ventiladores estão girando no sentido correto;

7. Inspecionar o aperto das conexões dos dutos de ar;

8. Medir o retorno do ar.

Procedimentos de Operação

1. Instale os manômetros de alta e baixa nas válvulas Schrader das linhas de líquido e de
sucção;
2. Quando a unidade estabilizar (depois de operar 15 minutos a plena carga) anotar as
pressões de sucção e descarga;
3. Falhas no sistema, como falta de ar, restrição no filtro secador, mau funcionamento da
válvula de expansão fazem as pressões sair da sua faixa.

Tensão Desbalanceada
O desbalanceamento entre as fases de um sistema trifásico causará um
sobreaquecimento nos motores e eventuais falhas. O desbalanceamento máximo
permitido é de 2 %. Desbalanceamento de tensão pode ser definido como 100 vezes o
máximo desvio das três voltagens (três fases) em relação à média aritmética das mesmas
(sem ter em conta o sinal), dividida pela média aritmética.

Exemplo:
Qual a média aritméticas das tensões 221V, 230V e 227V encontrados na linha, e o
percentual de desbalanceamento?
Média = (221+230+227) / 3 = 226 volts.

Percentual de desbalanceamento = 100 x (226 - 221) / 226 = 2,2%

O resultado indica que existe um desbalanceamento acima do máximo permitido em 2%.


Este desbalanceamento entre fases pode resultar em um desbalanceamento de corrente
de 20%, tendo como resultado um aumento da temperatura do enrolamento do motor e
uma diminuição da vida útil do motor.

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3.12 Sistema de avaliação dos equipamentos

PARADA DO COMPRESSOR APÓS INICIAR RESFRIAMENTO

Acionamento dos relés térmico: Acionamento do pressostato de óleo:


a) Ajuste da correia do ventilador irregular; a) Problemas mecânicos no compressor;
b) Defeito no motor elétrico e compressor; b) Deslizamento na correia do ventilador;
c) Problema mecânico do compressor, ou falta e óleo; c) Filtro de ar saturado;
d) Condensador obstruído; d) Evaporador obstruído;
e) Alta temperatura na entrada do ar do condensador; e) Alta resistência ao escoamento de ar no duto;
f) Alta temperatura na entrada da água do condensador; f) Rotação invertido no ventilador do evaporador;
g) Excesso de refrigerante; g) Válvula de expansão desregulada;
h) Ar no ciclo de refrigeração; h) Retorno de liquido ao compressor;
i) Válvulas de serviço pouco abertas; i) Baixa temperatura do ar na entrada do condensador;
j) Bulbo da válvula de expansão com mau contato; j) Baixa temperatura da água de condensação na entrada;
k) Excesso de vazão de ar externo; k) Aquecedor de Carter não funciona;
l) Voltagem de alimentação alta (admissível) ± 10%; l) Válvula de regulagem de pressão de óleo não funciona.
m) Desbalanceamento de voltagem entre fases (admissível) ±2%; m) Filtro de óleo entupido;
n) Falta de fase; n) Falta de óleo no compressor;
o) Voltagem de partida baixa, abaixo de 15%.
Acionamento do termostato de controle (TC):
Acionamento do relé do ventilador: a) Acionamento do termostato interno;
a) Falta de aperto nos terminais elétricos; b) Defeito das válvulas dos compressores;
b) Voltagem de alimentação alta (admissível) ± 10%; c) Deslizamento na correia do ventilador;
c) Desbalanceamento entre fases (admissível) ± 2%; d) Filtro de ar saturado;
d) Falta de fase e) Alta resistência ao escoamento de ar no duto;
e) Vazão de ar excessiva (admissível ± 10%); f) Condensador obstruído;
f) Rolamento e mancal do ventilador danificados. g) Vazamento de refrigerante;
h) Falta de refrigerante;
Pressostato de alta acionado e desarmado: i) Válvula de expansão desregulada;
a) Deslizamento na correia do ventilador do condensador; j) Válvula de serviço na saída do condensador parcial/fechada;
b) Filtro de ar saturado; k) Voltagem alta (admissível ± 10%);
c) Alta resistência ao escoamento de ar no duto; l ) Desbalanceamento de voltagem entre fases (admissível ± 2%);
d) Excessiva vazão de ar esterno; m) Analisar o equipamento com mais profundidade.
e) Condensador obstruído;
f) Vazão de água condensadora esta baixa; Acionamento do termostato descarga (TD):
g) Alta temperatura do ar na entrada do condensador; a) Acionamento do termostato interno;
h) Alta temperatura da água na entrada do condensador; b) Defeito nas válvulas de serviço;
i) Ar no ciclo frigorígeno; c) Condensador obstruído;
j) Excesso de gás refrigerante; d) Vazamento de refrigerante;
k) Válvula de entrada do condensador pouco aberta; e) Falta de refrigerante;
l) Pressostato de alta com ajuste inadequado. f) Umidade no ciclo;
g) Válvula de pressão desregulada;
Pressostato de baixa acionado e desarmado: h) Válvula de serviço na saída do condensador parcialmente fechada;
a) Deslizamento da correia do ventilador; i) Alta temperatura do ar na entrada do condensador;
b) Filtro de ar saturado; j) Alta temperatura da água de condensação no condensador;
c) Alta resistência ao escoamento de ar no duto; k) Ar no ciclo;
d) Rotação invertido no ventilador do evaporador. l) Válvula na entrada do condensador pouco aberta;
e) Vazamento de refrigerante; m)Termostato de descarga não opera.
f) Falta de refrigerante;
g) Filtro secador na linha de liquido obstruído; Outro acionamento:
h) Umidade no ciclo de refrigeração; a) Defeito no termostato de controle de capacidade;
i) Válvula de expansão desregulada; b) Relé auxiliar quebrado ou com defeito;
j) Válvula de serviço, parcial/totalmente fechadas; c) Temporizador com defeito ou não funciona;
k) Retorno de líquido para o compressor; d) Relé sequencial de fase (RSF) com defeito ou não funciona;
l) Baixa temperatura na entrada do ar do condensador; e) Relé sequencial de fase (RSF) energizado, luz verde acessa;
m) Baixa temperatura da água na entrada do condensador; f) Relé sequencial de fase (RSF) correta, luz vermelha acessa.
n) Ajustar pressostato de baixa, ajuste desregulado.

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COMPRESSOR ACIONA E NÃO RESFRIA COMPRESSOR NÃO ACIONA

a) Deslizamento na correia dos ventiladores; a) Verifique a alimentação elétrica;


b) Filtros de ar saturados; b) Fusível queimado (comando);
c) Obstrução excessiva no evaporador/condensador; c) Verifique os ajustes de conexões elétricas;
d) Alta resistência de circulação de ar pelos dutos; d) Contator do ventilador danificado;
e) Rotação invertida no ventilador evaporador; e) Acionamento do relé de sobrecarga do ventilador;
f) Vazamento de refrigerante; f) Contator do motor do compressor danificado;
g) Falta de refrigerante; g) Acionamento de termostato interno;
h) Filtro secador na linha de liquido obstruído; h) Defeito no suprimento de água do condensador;
i) Umidade no circuito; i) Defeito no termostato de controle de capacidade;
j) Vazão de água do condensador deficiente; j) Acionamento do pressostato alta e baixa pressão;
k) Vazão de água do condensador excessiva. k) Defeito no motor do compressor;
l) Defeito mecânico do compressor;
Alta pressão de descarga: m) Acionamento do plug fusível;
a) Deslizamento da correia do ventilador; n) Relé auxiliar quebrado;
b) Filtro de ar saturado; o) Voltagem de alimentação baixa >10% da nominal;
c) Alta resistência do escoamento de ar no duto; p) Relé sequencial e falta de fase aberta.
d) Condensador obstruído;
e) Válvula de expansão não abriu;
f) Vazão de água de condensação deficiente.

Baixa pressão de descarga:


a) Defeito nas válvulas de serviço do compressor;
b) Baixa temperatura do ar na entrada do condensador;
c) Vazão de ar no condensador excede ± 10% da nominal.

Alta pressão de sucção:


a) Defeito nas válvulas de serviço;
b) Excesso de vazão de ar externo;
c) Válvula de expansão desregulada;
d) Alta temperatura da água na entrada do condensador;
e) Bulbo da válvula de expansão com mau contato;

4. CONVERSÃO DE UNIDADES

MULTIPLICAR POR PARA OBTER MULTIPLICAR POR PARA OBTER


btu 0,252 kcal/h kgf/cm² 14,223343 psi
btu 0,00008333 TR kgf/cm² 98066,5 Pa
bar 1,019716213 kgf/cm² kg 2,2046226 lb
bar 14,50377377 psi kg 35,2739 oz
CV 0,9863 HP l/s 3,6 m³/h
CV 0,7355 kW m 3,280839 ft
ft 0,3048 m m³/h 0,2778 l/s
J/kg 0,000238845 kcal/kg oz 0,0283495 kg
J 1 ws psi 6894,757293 Pa
J 0,00094781 BTU psi 0,070306958 kgf/cm²
kW 1,36 CV psi 0,7031 mca
kcal/h 3,9683207 BTU/h TR 12000 BTU
kcal/h 0,00033047 TR/h TR 3024 kcal/h
kcal/h 4,186 kJ TR 3516,8 W

°F = °C x 1,8 + 32 °C = (°F-32)/1,8

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CERTIFICADO DE GARANTIA

O equipamento abaixo especificado está garantido nos termos deste certificado contra
os defeitos comprovados de fabricação ou de material, pelo prazo de 12 (doze) meses,
contados a partir da data de emissão da Nota Fiscal pela Tosi Indústria e Comércio Ltda. A
garantia compreende a reposição ou conserto em nossa fábrica de Cabreúva (SP), de peças
que apresentarem defeitos durante o período mencionado, desde que tenha sido
comprovado pelo departamento Técnico da Tosi que o equipamento foi operado
devidamente, e o defeito foi resultante única e exclusivamente por falhas de fabricação. A
garantia não compreende a reposição de peças sujeitas ao desgaste natural, tais como:
lâmpadas, correias, fusíveis, contatores, pinturas, etc.
Esta garantia perde o efeito quando:

 O equipamento for reparado ou ajustado por pessoal não credenciado pela Tosi;
 Forem substituídos ou alterados quaisquer dos componentes ou características
técnicas do equipamento, especificados no Catálogo Técnico, sem autorização previa
do Departamento Técnico da Tosi;
 O equipamento for operado indevidamente, fora das especificações técnicas
fornecidas pela Tosi, ou em instalações precárias, em desacordo com as normas da
engenharia de Ar Condicionado;
 A placa de identificação do equipamento ou dos componentes for alterada ou
eliminada;
 Os danos resultarem de transporte, queda, incêndio, inundação ou outro motivo de
força maior;
 Se a avaria ocorrer antes da aprovação, pelo Departamento Técnico da Tosi do
“Relatório de Inspeção” devidamente preenchido pelo nosso Representante
Autorizado;
 For constatado pelo Departamento Técnico da Tosi dado divergente no
preenchimento do “Relatório de Inspeção”.

As obrigações decorrentes desta garantia serão cumpridas pela Tosi Indústria e


Comércio Ltda, em sua fábrica de Cabreúva (SP), correndo por conta do beneficio da
garantia todas as despesas de transporte, seguro, embalagem ou outras de qualquer
natureza, inclusive as fiscais.
Esta garantia é intransferível; beneficia apenas o primeiro usuário que adquirir o
equipamento através de nosso representante autorizado; abrange nas condições acima
discriminadas, desde que a utilização do equipamento seja em condições normais e o
mesmo esteja coberto por contrato de manutenção ou vistoria com empresa credenciada
pela Tosi Indústria e Comércio Ltda.

Equipamento:___________________________________________________________
Modelo:___________________________________________NºSérie:______________
Nº da Nota Fiscal: ___________________________________Data:________________
Primeiro Usuário:________________________________________________________
Endereço:______________________________________________________________
Representante Autorizado:________________________________________________

_______________________________________

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TOSI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA


Rua Francisco Botti, 574 Pinhal
Cabreúva – SP
CEP: 13315-000

www.industriastosi.com.br

Documento sujeito a alterações de dados técnicos sem aviso prévio.

ANO 2012

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