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Adilson Reane, 16/10/2022.

Redes

Quando se fala sobre redes, precisamos olhar para o assunto sob vários aspectos...

Uma rede pode ser material ou física, virtual ou mental/espiritual. Uma rede física se
divide em vários tipos, temos redes para dormir, redes de pesca, redes elétricas, redes
de computadores formadas por cabeamentos, etc. e o que temos em comum nesse
vários tipos de redes, geralmente são os nós ou nodos que unem os diferentes pontos
da rede como se fosse um tecido, uma malha e o próprio meio de que é formada.

Uma rede virtual também aceita vários aspectos do que já foi mencionado, somente
que aqui os nós não existem fisicamente como foi descrito, mas passam a existir como
uma rede Wifi, onde pontos podem entrar e sair da rede de forma independente, desde
que tenham a “senha” e sigam os protocolos, as regras estabelecidas para essa ou aquela
rede virtual. Uma rede virtual pode ser estabelecida entre dois ou infinitos pontos e não
há limites para a comunicação entre os diferentes pontos, a menos é claro do meio
utilizado, cujo volume de comunicação transmitido e recebido é limitado pelo que se
chama de “largura de banda”. A largura de banda virtual, em tese, se limita pelas
capacidades dos nodos em processar e/ou retransmitir as informações virtualmente
recebidas.

Uma rede de computadores possui regras, protocolos para transitar dados. Quando um
nodo está sendo muito solicitado, ocorre o que se chama flood, ou seja uma excesso de
solicitação, geralmente esse nodo acaba, por segurança do processo, se desligando ou
sendo desligado da rede e aí dizemos que “a estação ou servidor” caiu e, junto com ele,
vários outros serviços/servidores acabam sendo arrastados ao caos momentâneo da
falta de comunicação entre diferentes nós, até que a solicitação diminua e os nós sejam
restabelecidos à condição anterior ao flood.

Uma rede mental/espiritual, supostamente é a de maior largura de banda e com o maior


número de nós que se pode imaginar, visto que envolve todos os níveis possíveis e
imagináveis, de dentro e de fora desta criação.
Podemos imaginar essa rede sendo formada por calculadoras tipo ábaco até super
computadores quânticos com multiprocessadores sofisticadíssimo, todos, segundo a
sua capacidade, processando informações e as distribuindo na rede. Fica claro que
aqueles que são do mesmo tipo conseguem absorver, processar e redistribuir
informações sofisticadas e aqueles que são de “um modelo mais antigo” e com menos
capacidade de processamento, sequer vão perceber, compreender determinados tipos
de informações que circulam nessa rede, mas tão somente àquelas que estão dentro do
seu âmbito de processamento. É como se fosse o espectro de ondas, onde aquelas ondas
que estão na interface, mescladas com a frequência seguinte, ainda conseguem
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Adilson Reane, 16/10/2022.

processar as informações mais elevadas. Então, esses que estão na interface vão
filtrando as informações e repassando aos nodos mais “atrasados”, mas com
comprometimento da qualidade das informações, pois que esses não são dotados dos
mesmos meios, no caso, mentais e espirituais para compreender o que é tratado nas
camadas mais elevadas e com outros tipos de protocolos, de regras.

Deve ficar bastante claro que, para nós que estamos nos pontos mais baixo dessa rede
mental/espiritual, embora nossos “equipamentos” não sejam tão sofisticados
fisicamente, são os que tem a possibilidade de processar informações de forma mais
aberta, com protocolos mais extensos, inclusive com quebras desses mesmos
protocolos e possibilidades de geração de novos cada vez mais amplos. Isso nos diz
que podemos estender e estender nossa capacidade de processamento de informações,
desde de que nós mesmos não nos limitemos por meio de apegos a ideias e conceitos
fixos, produzindo em nós mesmos barreiras que nos limitem.

Quando o senhor Prabrajna/Prajapati, integrante da família Pashvnaj, creio seja essa a


denominação, em sua rede mental com seus “irmãos”, resolve, a partir dos níveis em
que se encontravam, produzir com o que havia coletado, tanto do seu eu subjacente, o
espírito que lhe deu origem, como dos seus irmãos de espécie, penso que esse nodo
dessa rede foi “floodado”, sofreu o que aqui, em computação se conhece por DDoS, ou
Ataque de Negação de Serviço, visando a que ele não executasse seu planejamento
criativo. Essa ação de seus irmãos de rede mental, aparentemente acabou colocando-o
num estado momentâneo de isolamento, tal qual acabou acontecendo com Yel Luzbel,
e antes de ser “desligado”, expeliu seu projeto, tendo seu corpo mental e fonte geradora
do mesmo, sido sugado para dentro de sua própria criação, antes em estado virtual e
potencial, para um estado de geração e expansão nos molde, ou quase nos moldes, em
que havia planejado.

Qual ou quais as implicações disso? Isso significa que a rede acabou sendo
comprometida e todos os que estavam direta e indiretamente àquela rede mental
ligados, mesmo os da interface dessa rede e aqueles que fazem a transferência de
informações entre um nível protocolar e os outros, acabaram se comprometendo e
transferindo, tanto as informações do ocorrido, quanto as impressões até outros níveis
inimagináveis.

O fato, e aqui é somente a minha impressão, de uma rede mental/espiritual ser


extremamente mais complexa que uma rede física e/ou virtual, diante das ocorrência
de 13,8 bilhões de anos, mesmo com a blindagem natural surgida entre essa criação e
o níveis da espiritualidade criativa, e que o caos surgido ainda (?) não tenha permeado
esses níveis, a lacuna e o abalo surgido pelo comprometimento de boa parcela dessa
rede, acabou por comprometer também os níveis protocolares adjacentes ao da partida
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Adilson Reane, 16/10/2022.

da criação, bem como os que lhes são subjacentes, ou seja, comprometeu a rede tanto
na horizontalidade como em sua verticalidade, visto que não há separação direta entre
esses níveis, mas “interfaceamento” como se fora uma membrana para dessalinização
ou uma membrana plasmática onde somente substâncias escolhidas permeiam de um
lado para outro.

De qualquer forma, penso estar aí a justificativa dada por Prabrajna/Javé ao dizer ter
sido “empurrado” para dentro de sua criação quando caiu nela. A tentativa de
isolamento feita por seus irmão de espécie, aparentemente resultou não só na queda do
mesmo, visto que talvez todos caíssem com ele, o que acabou comprometendo toda a
rede.

Disso podemos supor duas coisas: uma que fizeram uso de algo que podemos chamar
de “instinto de autopreservação”, tentando isolar Prabrajna, o que resultou na sua queda
sozinho; duas que mesmo sem cair, todos acabaram se comprometendo e
comprometendo a toda estrutura da rede mental/espiritual a que pertenciam. Isso,
particularmente me leva a pensar em várias outras possibilidades, mas a que mais se
destaca de momento é que dos cento e tantos Adhys e dos 47(?) Pashvnaj ligados
naquela rede, pelo menos esses quarenta e tantos seres, todos estejam aqui dentro, de
uma forma ou de outra.

Pelas informações de Ellam, sabe-se que pelo menos 6 adentraram diretamente na


criação, 2 vieram de outras circunstâncias espirituais, mas dos que estavam diretamente
participando daquela rede, penso que todos se comprometeram diretamente e estão, ou
estiveram, ou estrão aqui dentro.

Assim, depois desse não tão raro exercício “mental e imaginativo” sobre o que
entendemos por REDE, deixo essas reflexões para serem avaliadas e porque não dizer
digeridas pelos amigos de caminhada.

Abraços!

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