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XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens
avançadas de produção”

Joinville, SC, Brasil, 10 a 13 de outubro de 2017.

VERIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO DA NR
18 EM CANTEIRO OBRA DE UM
EMPREENDIMENTO VERTICAL

Polyanna Mauricio de Sena Costa (UF)


polyanna.eng.civil@gmail.com
Rafaela Guedes Lins Soares (UF)
faelaguedes@hotmail.com
Talita Freire Chaves (UF)
tita_freire@hotmail.com

O artigo tem como objetivo avaliar o grau de aplicação da NR-18 em


um canteiro de obra na cidade de João Pessoa-PB. Para isso foi
selecionada uma construtora de médio porte, e, desta, uma obra em
andamento no momento da pesquisa. O grau de aplicação da NR-18 foi
avaliado através da aplicação de uma lista de verificação, elaborada
pela autora, contendo 23 itens, subdivididos em 90 subitens, que foram
analisados através de visitas técnicas ao canteiro e entrevistas não
estruturadas com os funcionários da empresa. Os resultados obtidos
mostram que 65,22% dos itens avaliados através da lista de
verificação, não atendem aos critérios exigidos pela norma, e que
essas desconformidades estão associadas ao nível de desenvolvimento
industrial da empresa, aos métodos construtivos, aos hábitos e
costumes dos trabalhadores envolvidos, e à inoperância por parte da
empresa em promover medidas preventivas e corretivas para agir
conforme as práticas definidas pela NR-18.
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Palavras-chave: Segurança no trabalho, NR-18.

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1. Introdução
Este estudo surgiu em virtude da existência de dúvidas quanto à interpretação da norma,
questionamentos a respeito da viabilidade econômica de algumas de suas exigências por parte
dos empresários do ramo da construção, e as dificuldades enfrentadas por muitas empresas,
principalmente com relação à implantação de medidas de proteção coletiva.

Em uma abordagem Nacional, a construção civil é a segunda atividade com o maior número
de mortes por acidentes de trabalho no Brasil, perdendo apenas para o transporte rodoviário
de cargas (BRASIL, 2015 b). No anuário estatístico de acidentes do Ministério da Previdência
Social, em 2013 foi relatado o número de 717.911 acidentes de trabalho, dos quais 8,6%
(61.889 acidentes) correspondem ao setor de construção civil (BRASIL, 2015 a).

Já em uma abordagem mundial, a indústria da construção é conhecida como uma das mais
perigosas especialmente com relação aos números de acidentes de trabalho fatais. De acordo
com relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2014, ocorreu
pelo menos 60.000 acidentes fatais no segmento industrial, em todo o mundo, com um óbito a
cada 10 minutos, onde um de cada seis acidentes fatais aconteceu na indústria da construção.

Com o intuito de prevenir os riscos de acidentes, Hinze (1997) afirmou que, de uma forma
geral, pode-se evitá-los ou minimizá-los através de medidas de cunho gerencial, associadas
com a implantação de instalações físicas de segurança, e com o desenvolvimento de ações
educativas voltadas para o cumprimento das normas de segurança no trabalho.

Já Sousa, Branco e Lourenço (2014) destaca a importância de inspeções sistemáticas no local


de trabalho com o intuito de advertir os trabalhadores sobre os riscos de acidentes com lesão,
problemas ergonômicos e problemas organizacionais que podem ser identificados através de
inspeções preventivas de segurança.

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Diante do exposto, para se atingir um nível ideal de segurança no trabalho, deve-se partir dos
níveis de exigências mínimos definidos pela NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção).

Porém essa norma ainda não foi perfeitamente assimilada pelos profissionais do setor, visto
que é possível identificar questionamentos a respeito da viabilidade econômica da aplicação
de algumas de suas exigências por parte dos empresários do ramo, principalmente com
relação à implantação de equipamentos de proteção coletiva (ROCHA; SAURIN;
FORMOSO, 2000).

Essa pesquisa busca verificar o grau de aplicação da NR-18 pela empresa do subsetor de
edificações selecionada para o estudo, através da aplicação de uma lista de verificação de
conformidades, com itens selecionados de acordo com a fase de execução do empreendimento
no período do estudo. Neste contexto, o artigo relata os procedimentos que serão utilizados
para realização da avaliação, e análise dos resultados obtidos.

2. Norma Regulamentadora nº 18
As atuais Normas Regulamentadoras (NRs), relativas à segurança e à medicina do trabalho,
são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta ou indireta, bem como pelos órgãos do poder legislativo e judiciário
(MATTOS; MÁSCULO, 2011).
Em estudo a NR-18, Lima Junior (1995) lista uma série de itens que necessitam de uma
atenção especial, com relação ao texto da norma, entre os quais se destacam:

a) A introdução do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na


Indústria da Construção), visando formalizar as medidas de segurança que devem ser
implantadas no canteiro de obras;
b) A criação dos CPN e dos CPR (Comitês Permanentes Nacionais e Regionais,
respectivamente), com o intuito de avaliar e alterar a norma. A composição destes
comitês é feita através de grupos tripartite e paritário;
c) Os RTP (Regulamentos Técnicos de Procedimentos), que foram introduzidos à norma

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por iniciativa do Ministério do Trabalho, através da FUNDACENTRO (Fundação


Jorge Duprat de Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho), que publicou as
"Recomendações Técnicas de Procedimentos - RTP, após sua aprovação pelo Comitê
Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - CPN, visando subsidiar as empresas no cumprimento desta Norma
Técnica”. E tem o objetivo de mostrar meios de como alguns itens da NR-18 podem ser
implantados;
d) O estabelecimento de parâmetros mínimos para as áreas de vivência (refeitórios,
vestiários, alojamentos, instalações sanitárias, cozinhas, lavanderias e áreas de lazer), a
fim de que sejam garantidas condições mínimas de higiene e segurança nesses locais;
e) A exigência de treinamento em segurança, admissional e periódico;
f) Desde 07/07/99 é obrigatória à instalação de elevador de passageiros em obras com
doze ou mais pavimentos, ou obras com oito ou mais pavimentos cujo canteiro possua
pelo menos 30 (trinta) trabalhadores.

3. Metodologia da pesquisa
Para essa pesquisa foi realizado estudo de caso em empresa do ramo construção civil, já
consolidado no mercado paraibano. Este método de pesquisa pode ser indicado quando se
deseja saber como e por que um fenômeno ocorre. De acordo com Yin (2001) um estudo de
caso pode ser definido como uma investigação empírica que pesquisa um fenômeno
contemporâneo dentro de seu contexto real, especialmente quando os limites entre o
fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.

Tal estudo foi realizado em uma obra na cidade de João Pessoa-PB. É importante destacar que
a empresa estudada se caracteriza como médio porte em virtude do número de funcionários
que compõe a empresa (185 funcionários), e atua apenas no estado da Paraíba.

3.1 Escolha do estudo de caso

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A construtora analisada iniciou suas atividades no ramo da construção civil em 1988,


construindo casas, e só em 1991 iniciou a construção de edifícios, na cidade de João Pessoa.
Possui experiência de mais de 25 anos no mercado paraibano, é reconhecida por sua
pontualidade na entrega de empreendimentos de qualidade, apesar de não possuir certificação
ISO 9000 (que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações), e não
aderiu aos critérios de certificação do PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade do Habitat).

O canteiro de obra onde foi realizada a pesquisa encontra-se na cidade de João Pessoa. Trata-
se da construção de uma edificação com 11 pavimentos sendo 01 Pavimento Térreo, 01
Coberta, 01 Subsolo e 8 Pavimentos Tipo.

Edificação realizada em concreto armado, com fundação executada em hélice contínua


moldada in loco, dotado de estrutura de contraventamento, e sistema de alvenaria de vedação.

O método de pesquisa utilizado para realizar o levantamento do grau de aplicação da NR-18


no canteiro compreendeu as seguintes etapas: elaboração da lista de verificação, aplicação da
lista, tabulação dos resultados, entrevistas não estruturadas aos trabalhadores presentes em
canteiro e análise dos resultados.

3.2 Instrumentos de pesquisa


Considerando o objetivo da pesquisa e a extensão da NR-18, excluíram-se da lista de
verificação alguns itens da norma, adotando os seguintes critérios de inclusão para os itens
verificados, com o intuito de:

a) Abordar as exigências da norma que sejam passíveis de verificação visual no canteiro


de obra através de visitas técnicas acompanhadas com profissionais legalmente
habilitados;
b) Verificar a existência dos itens que necessitam de comprovação documental, como por
exemplo, os itens 18.2 (Comunicação Prévia) e 18.28 (Treinamento), dos quais serão
solicitados: a lista de presença em treinamento e verificação de comunicação em
quadro de aviso, além de fotos e entrevistas com funcionários para comprovar a
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veracidade dos documentos apresentados;


c) Verificar as exigências abordadas no PCMAT da empresa, com relação às técnicas
construtivas, layout de canteiro e cronograma de atividades, entre outros;
d) Excluir os itens não mencionados pelo PCMAT da empresa, com o intuído de observar
especificamente os itens nos quais a mesma já havia se comprometido a executar;
e) Excluir as exigências relacionadas às tecnologias construtivas não utilizadas, quando
comparadas à tecnologia utilizada em canteiro como, por exemplo, a obra utilizava
estrutura de concreto armado com vedação em alvenaria, portanto, excluiu-se o item
18.10 (Estruturas Metálicas), por não ser utilizado como método construtivo no
canteiro.

A aplicação destes critérios de seleção resultou em uma lista com 24 itens, subdivididos em
96 subitens, que foram analisados através de visitas técnicas ao canteiro de obra, além de
entrevistas e análise documental.

Mesmo com um grande número de itens analisados, sabe-se que a NR-18 apresenta um
número ainda maior de critérios que devem ser atendidos nos canteiros de obras. No entanto,
por uma questão de logística de tempo e recursos limitados não serão verificados neste estudo.

Para a elaboração da redação das exigências e a configuração física da lista de verificação,


adotou-se os procedimentos mencionados em SAURIN (1997), fazendo com que as respostas
assinaladas com a opção “SIM” representassem aspectos de aplicação, no caso o cumprimento
a norma; as respostas assinaladas com “NÃO”, representassem os aspectos de não aplicação
ou não cumprimento a norma, enquanto que as respostas “NÃO SE APLICA” indicam
exigências que não são necessárias no canteiro ou não mencionadas através do PCMAT.
Sendo assim, os dados verificados estão dispostos em Anexo.

Lista de verificação: aplicada no canteiro de obra da empresa em questão apresentando os


seguintes critérios:

a) Procurou-se uma empresa cuja obra estivesse em fase na qual o risco de acidentes é

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maior, como as fases de estrutura e revestimento externo, evitando-se assim, obras com
reduzido grau de risco, tais como as que estão na fase de acabamentos;
b) Edificação com o número de pavimentos igual ou maior que 10 (dez), para que pudesse
ser verificada, mais rigorosamente a situação do transporte de cargas e pessoas no
canteiro de obras.

A aplicação da lista de verificação teve a duração média de duas horas para cada visita no
canteiro de obra. Foram realizadas três visitas em virtude: do porte da obra, da quantidade de
itens a serem verificados e da disponibilidade dos profissionais responsáveis pelo
empreendimento.

Durante as visitas foram solicitados alguns documentados comprobatórios relacionados à lista


de verificação, tais cópia do PCMAT, a cópia da comunicação feita a SRTE antes do início da
obra, Ata de implantação da CIPA, entre outros. Além disso, foram realizados registros
fotográficos do canteiro, para análise posterior das práticas e metodologias usadas com
relação à segurança do trabalho, as quais foram organizadas em um banco de dados para que
ao final do estudo pudesse ficar a disposição da empresa, com o objetivo de fornecer
subsídios a uma melhor compreensão sobre a NR-18, de modo a torná-la mais clara,
abrangente e coerente com as necessidades da construtora.

Entrevistas não estruturadas: o objetivo das entrevistas foi confirmar a aplicação de alguns
itens da lista de verificação, além de detectar aspectos da norma que poderiam ser objeto de
estudos futuros. Esta etapa foi desenvolvida em conjunto com as visitas ao canteiro, de forma
a coletar informações suficientes para a conclusão da tabulação dos dados obtidos com a
aplicação da lista de verificação.

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O desenvolvimento das entrevistas contou inicialmente com a definição dos perfis dos
colaboradores alvo das entrevistadas, optando-se por dividi-los em 3 grupos básicos:
engenheiro responsável, trabalhadores não qualificados (serventes e ajudantes) e
trabalhadores qualificados (aqueles com treinamento para áreas específicas, tais como:
armador, carpinteiro, pedreiro, eletricista, etc) atuantes no canteiro.

Ao engenheiro civil foram direcionadas questões a respeito da segurança no canteiro de obra,


a comunicação de acidentes de trabalho, e comunicação a SRTE quanto às condições de
moradia dos alojados, e carga horária dos trabalhadores. Aos trabalhadores não qualificados
foram direcionadas perguntas a respeito das condições do alojamento, higiene nas instalações
sanitárias, lazer, refeitório e condições de trabalho no canteiro.

E aos profissionais qualificados foram direcionadas perguntas a respeito do desempenho das


suas respectivas atividades em canteiro, condições de alojamento, refeições servidas, e as
medidas de proteção coletiva e individual utilizadas pelos mesmos no desempenho de suas
funções.

As entrevistas realizadas proporcionaram um maior esclarecimento com relação à vivência no


canteiro de obra, que não poderia ser verificada em apenas três visitas realizadas pelo
pesquisador. Pois as condições de alojamento, medidas de proteção coletiva e individual,
assim como condições sanitárias e carga horária de trabalho são variáveis sofrem mudanças
constantes, quando se trata de um canteiro de obra. Tais mudanças dependem da fase de
construção do empreendimento, e evoluem desde a fundação até a entrega.

Além disso, o canteiro de obra sofre alteração no layout apresentado no PCMAT à medida
que passa por etapas de avanço de obra. Essas alterações que devem ser previstas e
controladas através de procedimentos operacionais e do cronograma determinados pelo
programa, com acompanhamento e fiscalização por parte do SESMT da construtora.

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Quanto ao SESMT da construtora, havia apenas o técnico de segurança do trabalho presente


no canteiro, o engenheiro de segurança do trabalho e o médico do trabalho não se
encontravam presente, tendo em vista que esses profissionais apenas prestam serviços de
consultoria, e não fazem parte do quadro de funcionários da empresa. Quanto à presença de
enfermeiro do trabalho e auxiliar de enfermagem, não existia nenhum registro que
comprovasse a contratação desses profissionais.

3.3 Procedimentos de análise dos dados


O procedimento para a tabulação dos resultados da lista obedeceu ao critério de que, se
houvesse ao menos um subitem considerado “não aplicado”, isso faria com que o item inteiro
analisado fosse considerado como “não aplicado”, ou seja em desconformidade com a NR-18.

Primeiro foram identificados os itens em conformidade, e estabelecido uma escala de


atendimento a NR-18 que varia de 0 (zero) a 23 (vinte e três). Onde o 0 (zero) significa que o
canteiro não atende a nenhum dos itens exigido pela norma, e 23 (vinte e três) que o canteiro
de obra atende a todos os itens contidos na lista de verificação elaborada, assim como os
exigidos pela NR-18.

Da mesma forma, foram identificados os subitens “não aplicados” e os “aplicados”, e


estabelecido uma escala de atendimento a norma que varia de 0 (zero) a 90 (noventa).

Onde o 0 (zero) significa que o canteiro não atende a nenhum subitem contidos na lista de
verificação, e 90 (noventa) significa que o canteiro de obra atende a todos os subitens
contidos na lista de verificação elaborada, assim como os exigidos pela NR-18.

Deste modo, todos os subitens marcados com “não se aplica” foram desconsiderados para fins
de atribuição dos índices.

4. Resultados e discussões
Antes do início da pesquisa, imaginava-se que o canteiro de obra era pouco provido de
instalações que garantissem condições de higiene, saúde e segurança aos trabalhadores, mas
ainda não se sabia precisamente até que ponto. Após o término da mesma, pode-se afirmar
que, como previsto, o índice de aplicação da NR-18 é relativamente baixo. E a seguir serão
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apresentados os resultados gerais do canteiro de obra analisado, e o desempenho com relação


aos elementos da lista de verificação.

4.1 Apresentações do índice desconformidade


De posse das informações coletadas através das entrevistas, pesquisa documental e visitas ao
canteiro de obra, elaborou-se o Gráfico 1, contendo uma amostragem de 23 itens extraídos da
NR-18, dos quais apenas 8 são aplicados em canteiro (aprovados e em conformidade com a
norma), enquanto 15 encontram-se como “não aplicados” (reprovados ou em
desconformidade com a norma), ou seja, 65,22% dos itens verificados em canteiro não
atendem aos critérios exigidos pela NR-18.
Gráfico 1 - Número de itens conformes e não conformes da lista de verificação

Fonte: Dados produzidos pelas autoras (2017)

Para uma melhor compreensão dos dados apresentados acima, foi elaborado o Quadro 2 que
contém os itens “aplicados” e “não aplicados” encontrados no canteiro de obra durante a
aplicação da lista de verificação. O Quadro 1 demonstra as condições de conformidade do
canteiro de obras com relação à NR- 18.
Quadro 1- Identificação dos itens conformes e não conformes com a NR-18
Item Descrição do item Condições de Aplicação
18.02 Comunicação Prévia a SRTE Aplicado
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
18.03 Aplicado
Indústria da Construção – PCMAT.
18.04 Áreas de Vivência. Não aplicado
18.05 Demolição. Não aplicado
18.06 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas. Aplicado

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18.07 Carpintaria Não aplicado


18.08 Armações de Aço Não aplicado
18.09 Estruturas de Concreto Não aplicado
18.12 Escadas, Rampas e Passarelas. Não aplicado
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura Não aplicado
18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho Não aplicado
18.21 Instalações Elétricas Não aplicado
18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas. Não aplicado
18.23 Equipamentos de Proteção Individual Aplicado
18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais Não aplicado
18.25 Proteção Contra Incêndio Aplicado
18.27 Sinalização de Segurança Não aplicado
18.29 Ordem e Limpeza Não aplicado
18.30 Tapumes e Galerias Aplicado
18.31 Acidentes Aplicado
18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA Não aplicado
Fonte: Dados produzidos pelas autoras (2017)

Em seguida foi elaborado o Gráfico 2, contendo os 90 subitens extraídos da NR-18, dos quais
61 apresentam-se como “aplicados”, e 27 encontram-se como “não aplicados”, ou seja,
30,77% dos subitens presentes na lista de verificação, e exigidos pela NR-18 não estão sendo
atendidos em canteiro de obra.

Gráfico 2 – Número de subitens “conformes”, “não conformes” e “não se aplica” da lista de verificação

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Fonte: Dados produzidos pelas autoras (2017)

Conclui-se com o estudo, que existe um elevado índice de itens em desconformidade com as
exigências determinadas pela NR-18. Durante as entrevistas, os trabalhadores foram unânimes
em afirmar que a ação fiscalizadora tem papel determinante na atenção dispensada à
segurança nos canteiros, ou seja, quanto mais frequente a fiscalização, por parte da SRTE e do
SESMT da empresa, mais medidas preventivas são aplicadas.

Porém, é notório que a SRTE, principal órgão de fiscalização do cumprimento das normas
trabalhistas, não possui um quadro funcional suficiente para desenvolver um trabalho capaz
de verificar esse tipo de deficiência.

Entre os empresários notou-se a tendência de minimizar as próprias responsabilidades e


culpar o técnico de segurança pela ineficiência da segurança no trabalho, apesar dos mesmos
negligenciarem a implantação de uma CIPA central para empresa que hoje possui 185
funcionários contratados.

A seguir são apresentados os aspectos mais agravantes encontradas na obra, com o intuito de
fornecer subsídios para uma melhor compreensão da NR-18, e posterior correção de aspectos
que põem em risco a segurança e saúde dos trabalhadores.

4.2 Aspectos agravantes


Uma dos aspectos mais graves encontrados no canteiro de obra foi situação da cozinha
improvisada, sem condições de higiene suficiente para o preparo de alimentos. Além disso,
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foi constatado que existia alojamento no canteiro de obra, no qual dormiam 15 (quinze)
funcionários. O mesmo encontrava-se em desconformidade com a norma, pois apresentava pé
direito inferior a 3,0 m de altura, com beliches a uma altura inferior a 1,20 m do teto. O
ambiente não possuía espaço suficiente para circulação de pessoas, nem mobiliário suficiente
para todos os alojados.
A obra não dispunha de área de lazer para integração dos trabalhadores, nem de vestiários. O
alojamento serve como vestiário, sem a mínima privacidade e sem dimensões suficientes para
atender o número de funcionários presentes em canteiro.

Com relação às condições sanitárias não existiam banheiros individuais para homens e
mulheres e a quantidade de lavatórios, mictórios e sanitários encontravam-se em
desconformidade com a norma que prever um conjunto de instalações sanitárias para cada 20
(vinte) funcionários.

Os guarda-corpos usados como medidas de proteção coletiva não estavam fixados de maneira
correta, portanto os trabalhadores encontravam-se expostos ao risco de queda em altura. Com
relação às etapas de escavação e fundação, não foram realizadas as vistorias prévias as
edificações vizinhas, por profissional responsável pelo projeto de fundação, e não foi
elaborado um projeto de proteção coletiva conforme exigido pela NR-18 e NBR 9061/85,
expondo os trabalhadores ao risco de desmoronamento de taludes e soterramento.

As escadas temporárias utilizadas em canteiro possuíam a largura era inferior a 0,8m expondo
os trabalhadores ao risco de queda em altura e risco ergonômico. Quanto ao transporte de
materiais e pessoas, o elevador de cremalheira ainda não havia sido montado, e suas peças
estavam espalhadas pelo canteiro de obra, exposto os trabalhadores ao risco mecânico.

Com relação aos andaimes utilizados no canteiro de obra, foi observado que não possuíam
ART de instalação e operação registrada por profissional legalmente habilitado, e os
trabalhadores que estavam sobre as plataformas móveis durante a visita, não usavam o cinto
de segurança tipo paraquedista, e sim um modelo já ultrapassado e com CA vencida.

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Não existia em canteiro um plano de inspeção e/ou manutenção preventiva e corretiva para as
máquinas utilizadas, e nos ambientes como carpintaria e central de armação não havia
sinalização de advertência com relação aos riscos de usos dos equipamentos elétricos.

A sinalização da segurança no canteiro era precária, e visível apenas na portaria. O mapa de


risco apesar de presente no PCMAT, não se encontrava exposto no canteiro, e os
equipamentos de proteção contra incêndio não estavam em local de fácil acesso nem
sinalizados.

5. Conclusão
Conforme os resultados apresentados, o canteiro de obra analisado ainda necessita adequar-se
às exigências da legislação de segurança do trabalho e à NR-18. Dentre as medidas
fundamentais para que o índice de conformidade à NR-18 aumente, pode-se listar:
a) Aumento da frequência, abrangência e atuação educativa, das fiscalizações por parte da
SRTE;
b) Planejamento do canteiro de obra de forma a privilegiar o fluxo dos trabalhadores da
maneira mais segura possível, identificando as áreas de risco e discriminando-as com
relação ao tipo de risco presente no local;
c) Promoção de treinamentos para os funcionários com relação aos procedimentos de
segurança do trabalho, de forma que cada colaborador esteja consciente e orientado
quanto aos riscos presentes no ambiente de trabalho, e em particular no desempenho de
sua função;
d) Disseminação junto aos dirigentes da empresa, a cultura da segurança e higiene do
trabalho em canteiro de obra.

Com o estudo pode-se concluir que as desconformidades identificadas (“não aplicação”) estão
associadas ao nível de desenvolvimento industrial da empresa, aos métodos construtivos, aos
hábitos e costumes dos trabalhadores envolvidos, e à inoperância por parte da empresa em
promover medidas preventivas e corretivas para que possam agir conforme as práticas
definidas pela NR-18.

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Deve-se destacar ainda a necessidade de serem incentivadas as pesquisas na área, já que um


maior conhecimento sobre os índices de acidentes, as situações dos canteiros em relação à
segurança, os custos de implantação da segurança, os programas de gestão da segurança, a
contribuição da fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e Emprego, dentre outros
fatores, são fundamentais para que a construção civil saia do topo da lista das indústrias que
mais provocam acidentes de trabalho no país.

Referências

BRASIL,a. 2º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios da Previdência Social. Ministério da Previdência


Social . Brasília- DF, 2015a. 17p.

BRASIL,b. Anuário Estatístico da Previdência Social . 2013. Ministério da Previdência Social, Brasília- DF,
2015b. Disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/dados-abertos/aeat-2013/>. Acesso em: 21 jan. 2017.

BRASIL,e. Ministério do Trabalho e Emprego. NR- 18: condições e meio ambiente de trabalho na indústria
da construção. Brasília: MTE, 2015.

HINZE, J. Construction safety. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1997.


LIMA JUNIOR, J. M. Legislação sobre segurança e saúde no trabalho na indústria da construção. In: Congresso
Nacional Sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, II, Rio de Janeiro, 1995.
Anais... Rio de Janeiro. FUNDACENTRO, 1995.
MATTOS, U. A. O.; MÁSCULO, F. S. (org). Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro: Campus /
Elsevier, 2011.

ROCHA C. A.; SAURIN T. A.; FORMOSO C. T. Avaliação da aplicação da NR-18 em canteiro de obras. In:
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. 20., 2000, Anais... São Paulo. 2000.
Disponível em: <http://www.infohab.org.br/entac2014/2012/docs/0063.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2017.

SAURIN, T.A. Método para diagnóstico e diretrizes para planejamento de canteiros de obra de
edificações. Porto Alegre, 1997. Dissertação (Mestrado em Engenharia) - Escola de Engenharia,
CPGEC/UFRGS.

SOUSA H.S., BRANCO J.M., LOURENÇO P.B. Da inspeção à avaliação de segurança na reabilitação de
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YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução: Daniel Grassi. 2. ed. Porto Alegre: Brookman,
2001. 212p.

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“A Engenharia de Produção e as novas tecnologias produtivas: indústria 4.0, manufatura aditiva e outras abordagens

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Anexo

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CONDIÇÕES DE
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.2 Comunicação Prévia SIM NÃO NÃO SE APLICA
A comunicação à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início das atividades, do endereço da
18.2.1 X
obra, CNPJ, data prevista de início e fim, e número máximo previsto de talhadores foi feita?
18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT SIM NÃO NÃO SE APLICA
18.3.1 Foi necessária a elaboração de PCMAT? X
O PCMAT contempla as exigências contidas na NR 9 - Programa de Prevenção e Riscos
18.3.2 X
Ambientais?
O PCMAT é mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do
18.3.2.1 X
Trabalho e Emprego ?
18.3.2 O PCMAT foi elaborado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho? X
Integram o PCMAT:
a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-
se em consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas X
preventivas?
b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da
18.3.4 obra?
c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas? X
d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade
X
com as etapas de execução da obra?
e) layout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, contemplando,
X
inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de vivência?
f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do
18.3.4 X
trabalho, com sua carga horária?

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CONDIÇÕES DE
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.4 Áreas de Vivência SIM NÃO NÃO SE APLICA
Os canteiros de obras devem dispor de:
a) instalações sanitárias? X
b) vestiário? X
c) alojamento? X
18.4.1 d) local de refeições? X
e) cozinha? X
f) lavanderia? X
g) área de lazer? X
h) ambulatório quando possui frente com mais de 50 funcionários? X
18.4.1.1 Existem trabalhadores alojados no canteiro de obras? X
18.4.2 Possui instalações sanitárias? X
As instalações sanitárias são:
a) mantidas em perfeito estado de conservação e higiene? X
b) tem portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas de modo a manter o
X
resguardo conveniente?
c) paredes de material resistente e lavável? X
18.4.2.3 d) pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante? X
e) são ligados diretamente com os locais destinados às refeições? X
f) são independentes para homens e mulheres? X
g) têm ventilação e iluminação adequadas? X
h) têm instalações elétricas adequadamente protegidas? X
i) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros)? X
18.4.2.3 j) está situado em local de fácil e seguro acesso, não sendo permitido um deslocamento superior
a 150 (cento e cinquenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e X
lavatórios?
Possui instalações sanitárias com lavatório, mictório e vaso na proporção de 1 para cada grupo de
X
18.4.2.4 20 pessoas?
Possui instalações de chuveiro na proporção de 1 (um)para cada grupo de 10 pessoas? X
Possui vestiário? X
Os Vestiários são:
18.4.2.9 a) feitos de material resistente, livre de intempéries, com ventilação adequada, iluminação
X
adequada, e possui armários capazes de atender todos os trabalhadores?
b) são mantidos em perfeito estado de conservação? X
18.4.2.10 Existe alojamento no canteiro de obras? X

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CONDIÇÕES DE 21
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.5 Demolição SIM NÃO NÃO SE APLICA
Antes de iniciar as atividades de demolição:
18.5.1 a) as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos,
X
substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água foram desligadas?
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CONDIÇÕES DE 23
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.9 Estruturas de Concreto SIM NÃO NÃO SE APLICA
18.9.1 As fôrmas são projetadas e construídas de modo que resistam às cargas máximas de serviço? X
Os suportes e escoras de fôrmas são inspecionados antes e durante a concretagem pelo
18.9.3 X
engenheiro da obra?
Durante a desforma são viabilizados meios que impeçam a queda livre de seções de fôrmas e
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CONDIÇÕES DE 25
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho SIM NÃO NÃO SE APLICA
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, foi realizado por
18.15.1 X
profissional legalmente habilitado, e possui ART em canteiro?
Estão gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente,
18.15.2.2 X
a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação?
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CONDIÇÕES DE 27
ITEM DESCRIÇÃO DO ITEM
APLICABILIDADE
18.23 Equipamentos de Proteção Individual SIM NÃO NÃO SE APLICA
A empresa fornece aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito?
18.23.1 X
Estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6.
18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais SIM NÃO NÃO SE APLICA
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