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Dara Denise Esthevão Finalizado
Dara Denise Esthevão Finalizado
ii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
iii
LISTA DE TABELA
iv
LISTA DE ANEXOS
Anexo A - Determinação de azimutes e distância entre os vértices. .......................... 47
Anexo B - Concordâncias Horizontais, PT, PI, PC e AC. ............................................ 48
Anexo C - Estaqueamento Horizontal. ......................................................................... 49
Anexo D - Tangentes Horizontais. ............................................................................... 51
Anexo E - Concordâncias verticais e estaqueamento. ................................................ 53
v
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 7
2 LEVANTAMENTO DE DADOS DA RODOVIA....................................................... 8
3 ESTUDO DO TRECHO.......................................................................................... 11
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 46
6 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 54
vi
1 INTRODUÇÃO
7
2 LEVANTAMENTO DE DADOS DA RODOVIA
0 Radial
1 Longitudinais
2 Transversais
3 Diagonais
4 Ligação
Fonte: Plano Nacional de Viação.
10
3 ESTUDO DO TRECHO
11
Figura 4 - Volume diário de trafego.
12
Figura 5 - Arranjo de veículos.
Classe Total %
Veículos Leves 37554,0 74,2
Motos 4177,0 8,3
Ônibus 1493,0 3,0
Caminhões Leves 3937,0 7,8
Truck 194,0 0,4
Semirreboques 2286,0 4,5
Semirreboques Especiais 942,0 1,9
Reboques 9,0 0
TOTAL 50592 100
Fonte: Plano Nacional de Contagem de Trafego (2017).
13
Tabela 4 - Níveis de serviço.
V (veic/h)
BPTGS
Ano dois fG ET fHV Vp fd/np(%) PTGS NS
(%)
sentidos
2015 188 0,77 1,8 0,83 333 25,4 19,0 44,4 B
2016 194 0,77 1,8 0,83 343 26,1 19,0 45,1 B
2017 200 0,77 1,8 0,83 354 26,7 19,0 45,7 B
2018 206 0,77 1,8 0,83 364 27,4 19,0 46,4 B
2019 212 0,77 1,8 0,83 375 28,1 19,0 47,1 B
2020 218 0,77 1,8 0,83 387 28,8 19,0 47,8 B
2021 225 0,77 1,8 0,83 398 29,5 19,0 48,5 B
2022 232 0,77 1,8 0,83 410 30,3 19,0 49,3 B
2023 238 0,77 1,8 0,83 422 31,0 19,0 50,0 B
2024 246 0,77 1,8 0,83 435 31,8 19,0 50,8 B
2025 253 0,77 1,8 0,83 448 32,6 19,0 51,6 B
2026 261 0,77 1,8 0,83 462 33,3 19,0 52,3 B
2027 268 0,77 1,8 0,83 475 34,2 19,0 53,2 B
2028 276 0,77 1,8 0,83 490 35,0 19,0 54,0 B
2029 285 0,77 1,8 0,83 504 35,8 19,0 54,8 B
2030 293 0,77 1,8 0,83 519 36,7 19,0 55,7 C
2031 302 0,77 1,8 0,83 535 37,5 19,0 56,5 C
2032 311 0,77 1,8 0,83 551 38,4 19,0 57,4 C
2033 321 0,77 1,8 0,83 568 39,3 19,0 58,3 C
2034 330 0,77 1,8 0,83 585 40,2 19,0 59,2 C
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT, 2012).
Sendo que:
fg = fator de ajustamento de greide;
ET = equivalente unidade carro de passeio para caminhões;
fHV = fator de ajustamento devido à presença de veículos pesados no fluxo de
tráfego;
Vp = volume horário nos 15 minutos mais carregados da hora de pico, em carros
de passeio equivalentes, para a percentagem de tempo gasto seguindo veículos;
BPTGS = valor básico da percentagem de tempo gasto seguindo veículo no
sentido de análise;
fd/np = fator de ajustamento para efeito combinado de distribuição direcional do
tráfego e de zonas de proibição de ultrapassagem;
PTGS = percentual de tempo gasto seguindo veículos.
14
3.2.1 Características Geográficas
15
Outro fator importante a ser considerado é o clima da região. Tipificado como
Tropical de Altitude apresenta bruscas alterações climáticas de verões quentes e
invernos amenos (Tabela 5).
16
Figura 7 - Diretriz Geral do trecho.
O trecho da BR-356 é constituído por pista simples, com acostamento nas duas
laterais. Em grande parte, as seções transversais são mistas, contendo trabalho de
corte e aterro. Há 11 concordâncias horizontais e também, aclives e declives devido
ao relevo do trecho.
17
Duas concordâncias se destacam pela deflexão acentuada. Destas, há uma
concordância horizontal enfática, em que são usados cilindros delimitadores para
separar as faixas de rolamento em diferentes direções devido ao alto índice de
acidentes na região. Além disso, há defensas metálicas em sua maioria, com
funcionalidade de absorção de impacto e redirecionamento de veículos para a pista.
O trecho possui drenagem longitudinal realizada pelas guias condutoras de
água existente na pista de rolamento. De acordo com o ponto de localização, o
encaminhamento se dá até o terreno natural ou aos quatro córregos presentes no
trecho, em que os corpos hídricos são superados por pontes.
18
3.2.4 Distância dos segmentos
19
Tabela 7 - Azimutes das tangentes.
Pontos Latitude UTM Longitude UTM Alinhamento Azimute (graus, minutos,
(m) (m) segundos)
1 7649274,32 209108,77 1-2 2°19'43''
2 7649267,52 209276 2-3 12°9'42''
3 7649182,57 209670,19 3-4 25°59'47''
4 7649038,48 209962,54 4-5 40°26'26''
5 7647931,95 211260,84 5-6 81°9'32''
6 7647657,11 211303,59 6-7 111°14'38''
7 7647546,27 211260,5 7-8 131°34'45''
8 7647342,21 211079,46 8-9 30°55'14''
9 7647189,48 211334,11 9 - 10 13°38'42''
10 7647090,69 211741,06 10 - 11 44°41'13''
11 7646512,04 212326,07 11 - 12 30°18'25''
12 7646795,49 212811 12 - 13 27°7'56''
13 7646584,26 213223,21 13 - 14 0
A partir do Google Earth Pro, foi possível determinar o início, fim e o vértice das
concordâncias horizontais (Figura 10), denominados PC, PT e PI, respectivamente. Também
foi obtida as coordenadas de todos esses pontos. Além dos pontos, mediu-se as tangentes
externas à esquerda (Tabela 8), e as tangentes externas à direita (Tabela 9), ambas
representadas no Anexo D. As concordâncias horizontais estão representadas no Anexo B.
20
Tabela 8 - PCs, PTs, PIs e Tangentes externas à esquerda.
PI PI PC PC PT PT
Latitude Tangentes
Longitude Latitude Longitude Latitude Longitude
Pontos UTM Exter.
UTM (m) (UTM) (UTM) (UTM) (UTM)
(m) Esq.
1 7649274 209108,8 - - - - -
2 7649268 209276 7649265 209262 14,22499 7649260 209305
3 7649183 209670,2 7649208 209558,2 114,8346 7649142 209754,8
4 7649038 209962,5 7649063 209907,7 59,9001 7648988 210029,6
5 7647932 211260,8 7647998 211202,5 88,31424 7647836 211272,7
6 7647657 211303,6 7647721 211292,1 65,33718 7647598 211281,9
7 7647546 211260,5 7647568 211268,4 23,5376 7647529 211240,8
8 7647342 211079,5 7647468 211177,5 159,7526 7647253 211208
9 7647189 211334,1 7647214 211291 49,59539 7647177 211412
10 7647091 211741,1 7647124 211642 104,5105 7646996 211838
11 7646512 212326,1 7646641 212198 181,7487 7646594 212461
12 7646795 212811 7646737 212673 149,8836 7646745 212932
13 7646584 213223,2 0 0 0 0 0
Fonte: Elaborada pelos autores.
- - - - - -
29,95915 12°9'52" 690,6074 1454,483 88,35578 167,7382
93,76783 14°55'37" 3892,09 3178,073 417,084 403,2459
83,86809 17°55'47" 2024,202 2834,151 287,4525 326,0037
96,93214 26°56'9" 1287,143 1412,767 369,9103 1706,827
62,80282 30°6'52" 65,33718 62,80282 201,2818 278,168
26,47176 20°24'51" 62,70383 70,52039 95,68203 118,9351
156,707 93°12'53" 523,6713 513,6876 614,3138 273,6129
78,88347 18°3'44" 120,5065 191,6705 243,7666 296,9554
135,5122 26°37'41" 728,8565 945,0628 476,7954 419,2864
157,8719 74°33'39" 163,791 142,2733 512,5485 822,8535
131,1116 54°47'38" 6046,434 5289,155 561,8752 563,3656
0 0 - - - 463,1794
Fonte: Elaborada pelos autores.
21
ressaltar que a sua representação é dada por números inteiros, assim o algarismo
“quebrado” é expresso em metros (Tabela 10) (Anexo C).
22
Tabela 11 - Distâncias
PCV PTV
Numeração PIV (m)
(m) (m)
1 - 0 -
2 132,3 167,25 202,2
3 287,55 313,37 339,66
4 452,25 455,4 459,51
5 808,8 858,41 905,81
6 1012,8 1040,64 1073,45
7 1295,2 1340,67 1385,79
8 1621,4 1650,88 1679,1
9 2010,3 2071,09 2122,46
10 2299,48 2331,26 2367,56
11 2617,5 2651,39 2687,05
12 2826,01 2851,41 2874,79
13 2965,7 2991,51 3018,61
14 3218,87 3271,63 3326,09
15 3460,93 3491,84 3520,42
16 3964,43 4091,99 4221,35
17 4473,37 4512,03 4548,85
18 4884,05 4952,21 5010,51
19 - 5672,75 -
Fonte: Elaborada pelos autores.
- - 1 0 - -
6 12,3 8 7,25 10 2,2
14 7,55 15 13,37 16 19,66
22 12,25 22 15,4 22 19,51
40 8,8 42 18,41 45 5,81
50 12,8 52 0,64 53 13,45
64 15,2 67 0,67 69 5,79
81 1,4 82 10,88 83 19,1
100 10,3 103 11,09 106 2,46
114 19,48 116 11,26 118 7,56
130 17,5 132 11,39 134 7,05
141 6,01 142 11,41 143 14,79
148 5,7 149 11,51 150 18,61
160 18,87 163 11,63 166 6,09
23
173 0,93 174 11,84 176 0,42
198 4,43 204 11,99 211 1,35
223 13,37 225 12,03 227 8,85
244 4,05 247 12,21 250 10,51
- - 283 12,75 - -
Fonte: Elaborada pelos autores.
1-2 167,25
2-3 146,12
3-4 142,03
4-5 403,01
5-6 182,03
6 -7 300,03
7-8 310,21
8-9 420,21
9 - 10 260,17
10 - 11 320,13
11 - 12 200,02
12 - 13 140,1
13 - 14 280,12
14 - 15 220,31
15 - 16 600,15
16 - 17 420,04
17 - 18 440,18
18 - 19 720,54
Fonte: Elaborada pelos autores.
24
É importante salientar que dados foram obtidos a partir de uma obra próxima
ao trecho em estudo, deste modo se aproximando a números condizentes com os do
trecho estudado pelo grupo.
(70)2
𝐷 = [(0,278 )(70 )(2,5)] + [(0,039) ( )] = 104, 85𝑚
3,4
25
condutor percorra o trecho sem problemas, o DNER nos mostra dados que podemos
compreender como nosso trecho funciona. (Tabela 14 e Tabela 15).
26
Tabela 16 - Distância de Visibilidade de ultrapassagem - DNIT
V.
Diretriz 30 40 50 60 70 80 90 100 110
(km/h)
DU
180 270 350 420 490 560 620 680 730
(m)
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT,2013)
𝑉2
𝑒𝑚á𝑥 = 100 . [( ) – 𝑓𝑚á𝑥 ]
127. 𝑅𝑚𝑖𝑛
27
Tabela 18 - Superelevação máxima
Pontos Raio Raio Velocidade fmáx Superelevação
Esq. Dir. Diretriz Máxima (%)
(km/h)
1 - - - -
2 690,61 1454,5 70 0,15 5,4368
3 3892,1 3178,1 70 0,15 1,064
4 2024,2 2834,2 70 0,15 1,7561
5 1287,1 1412,8 70 0,15 2,8475
6 65,337 62,803 70 0,15 61,285
7 62,704 70,52 70 0,15 61,382
8 523,67 513,69 70 0,15 7,3609
9 120,51 191,67 70 0,15 31,867
10 728,86 945,06 70 0,15 5,1436
11 163,79 142,27 70 0,15 23,406
12 6046,4 5289,2 70 0,15 0,5795
13 - - - -
Fonte: Elaborada pelos autores
Deste modo, podemos fazer a sequinte obtenção 𝑒𝑚á𝑥 = 7,36% para o raio
mínimo de 513,68 metros.
A rampa máxima do trecho foi obtida a partir dos dados tirados do desenho
lançado em CAD (Tabela 19). Deste modo, o valor encontrado foi de -6,43 %, valor
em porcentagem pois o parâmetro é medido pela inclinação da rampa.
28
5,22 140,1 3,73
8,29 280,12 -2,96
9,19 220,19 4,17
11,37 600,11 -1,89
4,82 420,04 1,15
12,18 440,17 -2,77
27,94 720,54 3,88
Fonte: Elaborada pelos autores.
Greide PIV1-
4,79 167,88 -2,85 167,18 1 46,7899
Descendente PIV2
PIV2
Greide
- 9,39 146,12 -6,43 146,05 2 16,9098
Descendente
PIV3
PIV 3
Greide
- 3,14 142,03 2,21 142,87 3 51,9859
Ascendente
PIV4
PIV4
Greide
- 2,16 401,9 -0,54 401,89 4 175,5051
Descendente
PIV5
PIV5
Greide
- 3,19 182,03 1,75 182 5 60,019
Ascendente
PIV6
PIV6
Greide
- 3,84 300,02 -1,28 300 6 126,9691
Descendente
PIV7
PIV7
Greide
- 11,3 310,21 -3,64 310 7 45,4726
Descendente
PIV8
29
PIV8
Greide
- 13,34 420,21 3,17 420,02 8 61,9856
Ascendente
PIV9
PIV9
Greide
- 9,37 260,17 -3,6 259,98 9 40,13
Descendente
PIV10
PIV10
Greide
- 9,21 320,13 2,88 320 10 71,0841
Ascendente
PIV11
PIV11
Greide
- 3,25 200,03 -1,62 200 11 37,3785
Descendente
PIV12
PIV12
Greide
- 5,22 140,1 3,73 140 12 20,9413
Ascendente
PIV13
PIV13
Greide
- 8,29 280,12 -2,96 280 13 39,2535
Descendente
PIV14
PIV14
Greide
- 9,19 220,19 4,17 220 14 36,2539
Ascendente
PIV15
PIV15
Greide
- 11,37 600,11 -1,89 600 15 197,2281
Descendente
PIV16
PIV16
Greide
- 4,82 420,04 1,15 420 16 107,29
Ascendente
PIV17
PIV17
Greide
- 12,18 440,17 -2,77 440 17 66,2176
Descendente
PIV18
PIV18
Greide
- 27,94 720,54 3,88 720 18 -
Ascendente
PIV19
Fonte: Elaborada pelos autores.
Deste modo, com base nos cálculos da Tabela 20, foi obtido o valor de Kmin
20,94 m/% para curvas verticais convexas e Kmin 16,91 m/% para curvas verticais
côncovas.
30
Os parâmetros foram obtidos na base de dados da rodovia, sobretudo no
projeto de obra próximo ao trecho estudado. Ainda foi utilizado o progama Google
Earth Pro.
A largura da faixa de trânsito é o espaço onde de fato transitam os veículos,
por orientação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, estas
devem comportar veículos e ainda perminitir pequenos desvios.
No trecho estudado pelo grupo a largura da faixa de trânsito é de duas faixas
de tráfego de 3,5 metros cada.
Ainda, foi obtida a largura do acostamento externo e interno do trecho, sendo
de 2,5 metros de largura e o afastamento mínimo de bordo livre de 0,30 metros.
31
Figura 11 - Caminho do fluxo de água.
Fonte: Mghydro
Fonte : Mghydro.
32
Tabela 21 - Combinações de elementos em planta e perfil.
Planta Perfil Combinação
Tangente Convexidade Convexidade em tangente
Convexidade com curva
Concordância Convexidade
horizontal
Tangente Concavidade Concavidade em tangente
Curva horizontal com
Concordância Tangente
inclinação longitudinal única
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Tangente Convexidade Convexidade em tangente
Tangente Concavidade Concavidade em tangente
Tangente Concavidade Concavidade em tangente
Tangente Convexidade Convexidade em tangente
Tangente Concavidade Concavidade em tangente
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Tangente Convexidade Convexidade em tangente
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Convexidade com curva
Concordância Convexidade
horizontal
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
Curva horizontal com
Concordância Tangente
inclinação longitudinal única
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Tangente Convexidade Convexidade em tangente
Curva horizontal com
Concordância Tangente
inclinação longitudinal única
Concavidade com curva
Concordância Concavidade
horizontal
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
Curva horizontal com
Concordância Tangente
inclinação longitudinal única
Tangente com inclinação
Tangente Tangente
longitudinal única
33
4 ANÁLISE DO TRECHO
4.1.1 Em planta
34
8-9 8 296,96 3000 1999,8 887,49
9 - 10 9 419,29 3000 1999,8 1072,59
10 -11 10 822,85 3000 1999,8 900,69
11 - 12 11 563,37 3000 1999,8 1236,66
12 - 13 12 463,18 3000 1999,8 1343,01
Fonte: Elaborados pelos autores.
3000
2000
Série3
1500
2,5 x média das
1000
concordâncias adjacentes
500 Comprimento das tangentes
0
500
0
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
5500
6000
Trecho (m)
Em relação as deflexões, estas devem estar limitadas entre 10° e 35°, situadas
acima desse limite caracteriza risco ao motorista. A Figura 14 apresenta graficamente
se deflexões do trecho estão nesse intervalo. O PCs problemáticos foram os 8, 9 e 11
(nas distâncias de 3250, 4750 e 5400 metros, respectivamente. Essa angulação
acentuada é explicada pelo contorno de uma rocha, deve ter sido optado pela redução
da velocidade, ao invés do corte de um maciço rochoso. O PC 9 pode-se explicar para
que haja o retorno do contorno acompanhando a topografia, voltando para mais
próximo da diretriz principal. O PC 11 já se aproxima de um cruzamento, em trechos
de cruzamento e perímetros urbanos, essa acentuação é mais relevada, visto que já
são pontos de redução de velocidade.
35
Figura 14 - Deflexões e limitantes.
100
90
80
70
Deflexões (°)
60
50 AC Máximo
40
AC Mínimo
30
20 AC Medido
10
0
500
0
4000
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4500
5000
5500
6000
6500
Distância do trecho (m)
36
6 64,07 0,05 1,80
7 66,61 1,04 21,07
8 518,68 7,79 0,96
9 156,09 0,30 0,13
10 836,96 5,36 3,32
11 153,03 0,18 0,19
12 5667,79 37,04 5,47
13 - 0,03
Fonte: Elaborados pelos autores.
No geral, a variação dos raios do trecho fica, em sua maioria, nas zonas III ou
IV. Na zona III, é aceitável, entretanto, muitas variações atingem a zona IV, sucessões
que deveriam ser mais evitadas.
4.1.2 Em perfil
37
Tabela 24 - Inclinação máximas de rampas (DNER).
Classe de Relevo
projeto da
Plano Ondulado Montanhoso
rodovia
0 3% 4% 5%
I 3% 4,5% 6%
II 3% 5% 7%
III 4% 6% 8%
IV - A 4% 6% 8%
IV - B 6% 8% 10%
Fonte: Elaborado pelos autores.
8
Reais
6 Classe 0
4 - Classe 0
Inclinação (%)
Classe I
2
- Classe I
0
Classe II
-2 - Classe II
-4 Classe III
- Classe III
-6
Classe IV - B
-8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 - Classe IV - B
Rampas
É imprescindível que haja nas rodovias uma boa concordância entre a planta e
o seu perfil, deste modo caracterizando uma harmonia entre ambos, assim, garantindo
atendimento aos parâmetros técnicos, bom conforto ao condutor usuário da rodovia,
fluidez e boa mobilidade de tráfego na rodovia.
Sobretudo, uma primeira recomendação diz respeito a associação de tangentes
e curvas horizontais de grandes raios e rampas elevadas, essa não deve acontecer.
38
Assim, concordâncias horizontais de pequenos raios não devem estar associadas a
rampas pequenas.
Pode-se confirmar de acordo com os dados, que esta primeira recomendação
foi atendida em todo o trecho, pois essas associações entre tangentes grandes,
curvas horizontais grandes e raios grandes, concordâncias horizontais pequenas e
raios pequenos associados a rampas pequenas não acontecem.
Em segundo lugar, o vértice da curva horizontal deve coincidir, ou ficar próximo
ao vértice da curva vertical, assim, as curvas horizontais devem iniciar antes da curva
vertical. Na Figura 17 segue um exemplo de onde no trecho a recomendação foi
seguida.
39
Assim, quase todas as combinações de concordâncias horizontais e verticais
não atendem a recomendação, deste modo, o conforto segurança e qualidade do
trecho analisado caiu substancialmente, graças ao alto índice de erros de projeto.
Sobretudo, justificando o alto índice de acidentes presente no trecho analisado
pelo grupo, muitas vidas poderiam ter sido poupadas se o projeto tivera seguido as
recomendações técnicas de traçado de rodovias.
40
Fonte: Elaborada pelos autores.
41
Fonte: Google Earth Pro.
Figura 20 - Dobra ótica quebra de continuidade em tangente (Exemplo 1).
42
Fonte: Google Earth Pro.
44
Fonte: Google Earth Pro.
45
5 CONCLUSÃO
46
Anexo A - Determinação de azimutes e distância entre os vértices.
47
Anexo B - Concordâncias Horizontais, PT, PI, PC e AC.
48
Anexo C - Estaqueamento Horizontal.
49
50
Anexo D - Tangentes Horizontais.
51
52
Anexo E - Concordâncias verticais e estaqueamento.
53
6 REFERÊNCIAS
55