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Como ler e interpretar o Mapa Astral

Como ler e interpretar o Mapa Astral

Então você fez o seu Mapa Astral na Aura*Estelar e, se deparou com um monte de
informações e se perguntou “como ler e interpretar isso tudo?”? Nós vamos te ajudar!
Todas as influências e tendências estão no Mapa Astral, como uma impressão digital do
momento exato do seu nascimento, mas sabemos que é um monte de coisa para
assimilar e, se você for um iniciante, pode ter várias dúvidas. Afinal, o que os planetas,
signos, casas e aspectos representam?

Confira neste guia o passo a passo básico sobre como ler seu Mapa Astral e o que cada
parte dele significa.

Para começar, o que é um Mapa Astral?

Esta parece uma pergunta muito simples, mas tem bastante profundidade se refletirmos
com calma. No sentido mais básico, podemos questionar: um Mapa Astral é apenas um
guia do nosso mundo interior, de nossa composição psicológica e personalidade? Ou é
um mapa da nossa vida inteira, do nosso destino, dos acontecimentos e eventos da vida,
carreira, cotidiano e ambiente familiar?
E a resposta é: ambos.
Na verdade, o mapa astral descreve como percebemos, experimentamos,
interpretamos e interagimos com a realidade. A dinâmica tem como principal proposta
exibir a possível atuação dos campos de energia que são gerados constantemente ao
nosso redor por conta do posicionamento da Terra em relação aos outros astros - e
como eles irão interagir conosco durante a vida.
Um mapa pode ser considerado como um tipo de "manual básico do
autoconhecimento", algo que nos ajuda a trilhar nosso caminho em direção a uma
evolução pessoal. Mas, uma coisa é certa: a interpretação não pode ser vista como algo
objetivo, preto no branco. Há muitas influências e nuances a serem consideradas junto
com a nossa subjetividade, intuição, consciência, sentimentos e visão de mundo.
Como interpretar os planetas no Mapa Astral

O mapa astral é basicamente uma combinação de planetas, signos, casas e a interação


entre tudo isso. Para podermos ler corretamente nosso mapa astral, é primordial
compreender algumas coisas básicas, como qual é a qualidade dos planetas que o
compõem e o que cada um deles tem a nos dizer.

Aqui está uma explicação resumida sobre cada um dos principais temas
dos planetas na astrologia:

Sol
O Sol é o astro central do nosso mapa astral, é o princípio Uno. É o Pai, considerado a
parte centralizadora do mapa e representa nossa essência básica, através da qual outros
fatores irão interagir. Por isso, quando dizemos que alguém é "ariano", na verdade
queremos dizer que a pessoa tem o Sol posicionado em algum grau do signo de Áries
em seu mapa astral.

Ascendente
O ascendente não é especificamente um planeta, mas sim a cúspide (linha inicial) da
Casa 1 no mapa astral, sendo um posicionamento muito importante. Significa o nosso
temperamento básico, aparência, a máscara que usamos no dia a dia, a nossa imagem
projetada, ou seja, como somos vistos pelas pessoas e a primeira impressão que
causamos. É a nossa primeira manifestação no mundo e diz muito sobre a forma como
iniciamos as coisas.

Lua
A Lua representa a nossa natureza instintiva, o mundo das emoções, dos sentimentos,
o nosso comportamento no lar e em nosso mundo privado. A energia da Lua mexe com
o nosso íntimo, é o que nos dá sensibilidade, intuição e diz muito sobre como nos
nutrimos, a nós mesmos e o ambiente que nos cerca.

Mercúrio
Mercúrio é o planeta que rege nosso intelecto e mostra a forma como nos
comunicamos. Ao interpretá-lo em nosso mapa astral, é possível revelar algo sobre a
forma que pensamos, como funciona nosso raciocínio, qual é a nossa forma de se
comunicar com as demais pessoas e como assimilamos informações. É considerado o
"mensageiro dos deuses".

Vênus
Vênus oferece informações importantes sobre a maneira como expressamos nossos
sentimentos nos relacionamentos interpessoais, o que fazemos para atrair afeto, nossa
percepção da beleza, nosso comportamento com valores, dinheiro, bens móveis e o
modo de operação no amor. Diz muito sobre o que consideramos belo e quais são nossas
sutilezas.
Marte
Marte nos traz informações sobre nossa força motriz, nosso lado ativo e guerreiro, nosso
instinto de luta e defesa, comportamento sexual ativo e motivação para agir e ter
sucesso. É o planeta que dá o tom sobre nossa propulsão e nossos desejos.

Júpiter
Júpiter é considerado o "grande benéfico" na astrologia, o planeta que expande o que
toca. No mapa astral, diz muito sobre o que prezamos como algo maior e mais elevado,
a nossa sorte e capacidades, o que o nosso espírito valoriza de verdade, nosso otimismo
e modo de expansão. Dá um impulso positivo na área da vida o qual está posicionado,
gerando benesses.

Saturno
Saturno é o oposto de Júpiter, considerado o "grande maléfico". Um planeta restritivo
que tende a dar forma às coisas. Sem ele, seríamos apenas criaturas disformes e de uma
expansividade desmedida. É o que gera nossa cautela e solidez, indicando quais são os
nossos limites, a forma que lidamos com regras e a qualidade da nossa responsabilidade.

Urano, Netuno, Plutão, etc.

Além desses planetas, existem também os chamados Planetas Transpessoais (ou


geracionais), como Urano, Netuno e Plutão, além de outros posicionamentos como
Meio do Céu, Fundo do Céu, Descendente, e outros pontos. (Você pode checar sobre
isso no Instagram https://www.instagram.com/auraestelarcom/ )
Como interpretar os Signos no Mapa Astral

O círculo externo do seu mapa mostra os símbolos dos signos. Cada um deles
compreende a 30° do círculo, formando a roda zodiacal de 360°. Ao observar os símbolos
dos planetas no mapa, você pode ver em qual signo e casa estão posicionados.

Relembrando, os planetas representam as energias da nossa psique e os signos são os


responsáveis por dar o tom a elas. É o que vai fazer os modos de operação serem
diferentes um do outro.

Podemos dizer que os signos dão traços de personalidade aos planetas e são os assuntos
mais divulgados e popularizados no mundo astrológico, onde muitas vezes ouvimos falar
só deles e não dos planetas e casas em conversas informais com pouco conhecimento
sobre o assunto. Por isso, é bem comum que existam interpretações rasas sobre as
características de cada um dos doze signos.

Categorizando os signos de forma rápida


Fogo
Áries, Leão e Sagitário compartilham de uma energia ativa e inovadora, pois são regidos
pelo elemento Fogo, de polarização Yang / Masculina.

Terra
Touro, Virgem e Capricórnio desfrutam do gosto pela ordem, a segurança e o domínio
sobre a matéria, pois são regidos pelo elemento Terra, de polarização Yin / Feminina.

Ar
Gêmeos, Libra e Aquário são movidos pelo intelecto, pela razão e pela comunicação,
preceitos do elemento Ar, de polarização Yang / Masculina.

Água
Câncer, Escorpião e Peixes estão envoltos pelas emoções, profundidade e pela
sensibilidade inerentes ao elemento Água, de polarização Yin / Feminina.
Como interpretar as Casas no Mapa Astral

Em um mapa astral há também outra subdivisão, a das doze casas astrológicas. Uma
casa astrológica (também chamada casa mundana ou campo de experiência) é uma área
da vida, de experiência pessoal. Enquanto os planetas são partes de nossa psique e o
signo em que eles estão posicionados mostram quais traços essas partes assumem, as
casas mostram as áreas da vida na qual esse conjunto tem mais condições de se
manifestar.
Devemos analisar quais planetas e signos estão em cada casa para poder entender qual
é o efeito deles sobre as áreas da nossa vida.

Existem também alguns eixos, cruzes no mapa astral, sendo a cruz cardinal a mais
importante. Esta cruz pega as cúspides (inícios) das casas 1, 4, 7 e 10.
Ascendente (ou cúspide / início da Casa 1): É o ponto que inicia a primeira casa do
gráfico. Oposto a ele, está o chamado Descendente, ou cúspide da Casa 7. É a nossa
persona, nossa janela de abertura para o mundo, nossa máscara e como somos vistos
em primeira instância.

Descendente (ou cúspide / início da Casa 7): Descreve como vemos os outros, o que
projetamos nas outras pessoas, nossas parcerias, o que nos atrai e o que buscamos em
um parceiro. Diz muito também sobre projeções, o que acabamos projetando no outro
e a qualidade dos relacionamentos que atraímos para a nossa vida. Dependendo dos
planetas envolvidos, tal área pode ser mais fluida ou tensa.

Fundo do Céu (ou cúspide / início da Casa 4): Descreve de onde viemos, nossas raízes,
família, nosso lar, a base de quem somos, nossa infância e última parte da vida. Diz-se
que para que o Meio do Céu, a copa a sua árvore funcione de forma fluida e obtenha
uma boa visibilidade, as raízes têm que estar sempre bem fincadas no chão e bem
nutridas.

Meio do Céu (ou cúspide / início da Casa 10): É a nossa reputação e imagem pública. É
para onde vamos, onde estamos nos esforçando para chegar, quem queremos nos
tornar e o que queremos contribuir no mundo. É parte do nosso papel social e versa
sobre os objetivos e conquistas que nos esforçamos ou temos mais predisposição para
conquistar.
Como ler os Aspectos no Mapa Astral

Depois de compreender como os planetas, signos e casas se associam, passamos para


uma segunda etapa muito importante da nossa interpretação: compreender o que são
os aspectos e como eles influenciam nosso mapa astral. Como dissemos, os planetas são
os protagonistas de nosso mapa astral, portanto, o relacionamento entre eles não pode
ficar de fora da interpretação.

Aspectos são o relacionamento entre dois planetas. São análises de como um planeta
interage com outro e qual é a afinidade das energias que estão sendo trocadas de acordo
com a posição que eles ocupam no nosso mapa astral.

Aspectos são cruciais e, possivelmente, a parte mais confiável das interpretações, pois
sua interação depende única e exclusivamente do orbe dos planetas e não mudam a
forma que são gerados dentro dos métodos de construção dos mapas, diferente das
casas, que podem sofrer alterações de acordo com a técnica utilizada.

Saber o aspecto planetário mais forte de uma pessoa pode dizer muito sobre ela e dar
um outro tom às outras diversas interpretações do mapa.

Conjunção
É o aspecto mais poderoso, que combina a força de dois planetas, que tendem a não
saber agir sozinhos, mas sempre em conjunto com o outro. Dependendo do planeta e
do signo onde ocorrem, pode ser tornar fácil ou desafiador.

Oposição
É um aspecto de tensão bastante poderoso e que coloca as energias de dois planetas
em conflito. Como o nome diz, opostos um ao outro e significa basicamente projeção.
Sua ação se dá geralmente em um conflito com o outro e não com inquietações internas.
Trígono
É o aspecto mais forte entre os fluidos e faz com que os planetas trabalhem de forma
mais natural, enriquecendo um ao outro. A ajuda proporcionada tende a ser bastante
visível na vida da pessoa, onde as coisas acontecem de forma mais fácil.

Quadratura
É um aspecto de tensão que dificulta a relação entre os planetas. Causa uma dificuldade
interior que pode também ser visível, como se as energias não pudessem trabalhar
juntas, apenas uma de cada vez.

Sextil
É um aspecto favorável que aumenta a harmonia e a complementaridade entre os
signos. É menos intenso do que o trígono e sua ação gera oportunidades que devem ser
aproveitadas para que a influência funcione à contento.

Fazendo uma análise sintética

Isso não significa que vamos jogar o resto fora, mas a síntese de um mapa astral tem
como objetivo reunir suas diferentes influências e energias de maneira coerente,
tornando a leitura mais objetiva e focada.
Fazer o primeiro resumo pode ser mais complicado: o que olhar e como interpretar o
que foi encontrado? Com o tempo, a prática torna a leitura mais eficiente e natural e só
de bater o olho, saberemos o que precisamos destacar e elucidar.

Ajuda muito também montar um sistema pessoal para auxiliar nesse processo de coleta
e interpretação de dados. A seguir, mostraremos um método utilizado por alguns
astrólogos para obter uma síntese eficiente do mapa astral, mas você pode montar o
seu próprio método baseado em sua percepção única.

Abaixo você pode ver alguns conceitos básicos para que você inicie uma análise mais
rápida de um mapa astral, mas saiba que não existe um método "mais correto" que o
outro: a análise de um mapa vai sempre depender do cruzamento das características
básicas dos arquétipos com uma interpretação subjetiva, advinda de sua própria
vivência, intuição e bom senso.

Degustação: Comece como se estivesse fazendo uma verdadeira degustação. Assim


como fazemos com um vinho, observando sua cor, cheiro e particularidades depois do
primeiro gole, olhe para o mapa procurando características marcantes. Não se apresse,
respire fundo e tome seu tempo. Veja cada uma das casas e planetas, quais aspectos
maiores e mais influentes estão acontecendo (principalmente com as casas angulares,
1, 4, 7 e 10), as qualidades, elementos e distribuição entre os dois hemisférios, enfim,
tudo que possa ajudar a definir as peculiaridades do mapa e onde estão as maiores
concentrações energéticas. O objetivo é ter uma primeira impressão geral e anotar tudo
o que for relevante.

Organização: Faça uma lista com as áreas mais importantes da vida, como
relacionamentos, trabalho, carreira, dinheiro, comunicação, fé, criatividade, diversão,
família, saúde, talentos, etc. Separe tudo que você acha essencial e quais são as
informações mais relevantes a serem obtidas e transmitidas. Observe cada casa
astrológica, quais signos ocupam as cúspides e que tipo de influências eles trazem,
fazendo pequena observações sobre cada uma.

Tente entender cada ponto: Veja qual casa o Sol ocupa e em qual signo ele está. Depois,
qual casa a Lua ocupa e em qual signo ela está. Em seguida, vá se aprofundando um
pouco mais nos detalhes restantes:
- Veja a condição do Ascendente (a cúspide da casa 1) e todos os aspectos e planetas
que estão próximos a ele. Esta é a casa angular mais importante em um mapa astral;
- Veja qual planeta rege o ascendente, que casa ele ocupa e que signo que está lá;
- Depois, analise o signo que se encontra no Meio do Céu (a cúspide da casa 10), uma
casa deveras importantes pois é a sua imagem social, reputação e aspirações na vida;
- O mesmo vale para os planetas pessoais: Mercúrio, Vênus e Marte; os sociais: Júpiter
e Saturno e os transpessoais: Urano, Netuno e Plutão, sendo estes últimos mais
relevantes para a análise das casas e aspectos;

Adicione seu toque pessoal: Agora você deve misturar tudo o que você conseguiu
reservar aos seus próprios insights pessoais, anotando cada coisa junto com a sua
interpretação subjetiva. Para isso, observe os signos, planetas e aspectos que você
encontrou. Embora você esteja fazendo uma análise rápida, tire um tempo para
escrever tudo que você acha importante e qual foi o embasamento astrológico utilizado
em sua visão subjetiva. Anote as informações gerais sobre o mapa astral em questão.

Resolvendo os conflitos: Se correu tudo bem até aqui, você está no caminho certo para
sintetizar todos os dados obtidos, mas antes deve trabalhar os conflitos existentes.
Cruze suas anotações em busca de interpretações conflitantes e separe-as. Depois de
encontrar todas as possíveis contradições, você precisa determinar quais informações
são mais precisas e condizentes com a realidade e a personalidade da pessoa. Conflitos
sempre existirão dentro do escopo astrológico e cabe ao astrólogo tentar resolve-los da
melhor forma possível.
Para isso, alie todo seu conhecimento astrológico e a sua intuição para descobrir qual
influência é maior e mais alinhada com a personalidade da pessoa em questão. Observe
a intensidade dos planetas e aspectos, se alguma energia está sendo bloqueada ou
redirecionada, quais podem ser mais fracas ou fortes... A própria pessoa pode disfarçar
algumas influências em sua vida, afinal, todos nós usamos alguma máscara para nos
tornarmos mais sociáveis ou lutamos contra algumas características para atingirmos
certos objetivos. Assim, nem sempre essas contradições devem ser eliminadas, apenas
repensadas, para descobrir como se encaixam na vivência do indivíduo.

Finalizando a análise: Pronto, se você conseguiu alinhar todas as contradições e fez


várias anotações relevantes, você atingiu seu propósito, que era gerar uma síntese de
todo o mapa astral, descobrindo as energias que mais influenciam o indivíduo e
pintando um panorama de suas características, fluências, tensões e caminho de vida.
Caso ainda não tenha segurança total dos resultados obtidos, continue explorando e
estudando o mapa até sentir que sua interpretação é a mais correta e completa possível.
Agora você já sabe como ler seu mapa astral!

Depois de ler nosso guia e compreender como deve ser feita a leitura de um mapa astral,
você está mais preparado para saber o que os astros tem a dizer sobre. Vale lembrar
que um mapa astral é como uma impressão digital astrológica, o cruzamento de todas
essas informações tende a gerar um cenário único e bastante específico para cada um
de nós e essa é mais uma das razões pela qual devemos tomar cuidado com os
estereótipos dos signos.

Além disso, devemos sempre lembrar que os astros exercem um papel muito
importante em nossas vidas, mas que existem muitos outros fatores que contribuem
para o desenvolvimento da nossa personalidade, como o contexto no qual crescemos,
as pessoas com as quais interagimos e acima de tudo, o livre arbítrio. A astrologia surge
como um guia que pode ajudar o nosso autoconhecimento e para isso precisamos
utilizá-la com sabedoria.

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