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Gabriel Chamba

Risco e Materialidade

Risco de Auditoria
Risco de o auditor dar uma opinião inapropriada quando as
demonstrações estejam distorcidas de forma materialmente relevante.

O Risco de auditoria tem três componentes:


 Risco Inerente
 Risco de Controlo
 Risco de Detecção

Risco Inerente
É a susceptibilidade de um saldo de conta ou classe de transações
apresentar uma distorção que possa ser materialmente relevante,
individualmente ou quando agregada com distorções em outros saldos ou
classes, assumindo que não havia os respectivos controlos internos.

Risco de Controlo
É o risco de uma distorção que pudesse ocorrer num saldo de uma conta
ou numa classe de transações e que pudesse ser materialmente relevante,
individualmente ou quando agregada com distorções ou outros saldos ou
classes, não vir a ser evitada ou detectada e corrigida numa base regular
pelos sistemas contabilísticos e de controlo interno.

Risco de Detecção
É o risco de os procedimentos substantivos do auditor não virem a
detectar uma distorção que possa ser materialmente relevante,
individualmente ou quando agregada com distorções ou em outros saldos
ou classes.

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Gabriel Chamba

Risco e Materialidade
Risco Inerente ao nível das demonstrações financeiras
 Integridade da gerência
 Experiência e conhecimentos da gerência
 Pressões fora do habitual sobre a gerência
 Natureza do negócio
 Factores que afectam o sector onde a empresa se insere

Risco Inerente ao nível da conta e da classe de transacções


 Contas que no ano anterior incorporavam distorções
 Contas que envolvam um elevado grau de estimativa ou de
julgamento
 Transações complexas
 Activos susceptíveis a apropriações indevidas
 Saldos derivados de processamentos de não rotina

Risco Inerente e de Controlo

Inter relacionados


efectuar avaliação combinada


Determinar o risco de detecção
(planear testes substantivos)

com o objectivo de:

Manter o risco de auditoria / revisão a um nível


aceitavelmente baixo

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Gabriel Chamba

Risco e Materialidade
Materialidade
“ A informação é (de relevância ) material se a sua omissão ou
inexactidão influenciarem as decisões económicas dos utentes tomadas
na base das demonstrações financeiras ”.

Depende:
“...da dimensão do elemento ou do erro, julgado nas circunstâncias
particulares da sua omissão ou inexactidão”.

Proporciona:
“ ...um patamar ou ponto de corte...”

Avaliação da materialidade:
 Julgamento profissional
 Critérios objectivos conjugados com o julgamento do auditor

Factores que podem influenciar:


 Volume de vendas e prestação de serviços
 Resultados líquidos antes de impostos
 Activos e os passivos, tomados individualmente e em conjunto
 Total do Balanço
 Total do Capital Próprio

Factores que podem influenciar:


A materialidade deve ser tida em consideração aquando da fase
do planeamento da auditoria, em relação com:
- o seu nível global resultam em
- os itens tomados individualmente diferentes
- considerações de natureza legal e regulador níveis de
materialidade
Aplicação da materialidade:
 Demonstrações financeiras
 Contas individuais
 Classes de transações
 Divulgações

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Gabriel Chamba

Risco e Materialidade
Materialidade versos Risco de auditoria: [ ISA 320 ]

 Se a Materialidade  então o Risco de Auditoria  (e vice-versa)

Forma de compensar:

 o nível de risco de controlo através da realização de testes adicionais


aos controlos

 o risco de detecção através da modificação da natureza, oportunidade e


extensão dos procedimentos substantivos

Materialidade versos Risco de auditoria:

Alto

Nível
de
Materialidae

Baixo Risco de Auditoria Alto

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