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Teoria Do Direito I Claudia Albagli
Teoria Do Direito I Claudia Albagli
Aula 1 Teoria do Direito I – Acepções de Direito (ler texto de joão maurício adeodato
direito,...).
natural (que pertence) do indivíduo (algo certo, justo, da natureza humana). Ex: Não acho
correto que aquele bandido saia da cadeia (mesmo ele tendo saído por ter cumprido a
pena, a pessoa acha que não é de direito isso, não é certo, baseado em não ser justo).
Hoje utilizamos os termos legitimidade ou fundamento da lei quando queremos nos referir
a justiça da norma, norma recepcionada pela sociedade como algo justo (que nos parece
o que é correto coincide com o que está na norma). Existem leis que estão no
ordenamento jurídico, mas não são consideradas justas pela sociedade, a exemplo da
como justiça é próprio da escola Jusnaturalista (escola que vem da antiguidade clássica
2º conceito: Direito como norma – equivalência à Lei. Mas o direito não é só a Lei,
expressa. O Direito vai muito mais além que a norma: o direito tem embasamento
confundem-se direito como somente norma por lerem Direito Constitucional, Direito
entender que o Direito é Norma, que chega ao seu ápice com a teoria pura do direito
(serapar direito de outros campos de conhecimento como moral, sociologia, ecnomia, etc)
fenômeno da natureza que antecede a razão humana, que era algo dado (como diz o
valorativo, onde o indivíduo está, então o Direito seria um objeto cultural. Distingue-se do
considera Direito como norma sem considerar algum valor. Ele afirma a importância da
norma, mas entende-se que a norma por si só não se faz, ela é produto de uma cultura de
valores de uma sociedade que preexiste à norma. Ex: A lei maria da penha não surgiu do
nada, ela surgiu devido ao contexto social de violência doméstica da mulher. Existe uma
tirar a norma de sua forma abstrata e irei associar à realidade concreta. Essa corrente se
direito qualquer outro campo do estudo, fazendo uso do direito de forma equivocada,
como os nazistas por exemplo que utilizaram dessa ideia de estrita legalidade (direito
somente como norma) para encontrar um subsídio legal para cometer suas situações
Existem algumas disciplinas que estão relacionadas ao Estudo do direito que são
Filosofia do Direito: Se caracteriza por ser uma disciplina que supera o plano normativo
pra questionar o próprio propósito do Direito. Não está atrelada ao estudo da norma, e
sim o que é o direito, num estudo reflexivo sobre o fenômeno jurídico. Ela tem por objetivo
tentar compreender o que é Justiça (em que momento o direito está sendo justo, em que
jurídico. Ex: analisar a eficácia da Lei maria da penha antes e depois de sua aplicação
fatos históricos que se refletiram no pensamento jurídico atual. Entender por que uma lei
é de tal forma, investigando todo o processo de formação dessa lei (a razão de ser da
norma).
Té rcio Sampaio)
No nosso dia a dia podemos ter duas linguagens: a informativa (linguagem com
determinativo para o que indivíduo deve fazer). O Direito usa as duas linguagens, mas o
linguagem diretiva (condiciona a conduta colocando o que você deve fazer), uma vez que
não diz como as coisas são e sim como elas devem ser (o Direito, por exemplo, não diz
que matar é você dar um tiro em alguém, mas sim que há uma pena para quem mata). O
direito também usa a linguagem informativa, quando quer explicar o conceito de algo.
A partir do uso dessa linguagem, de acordo com Tércio Sampaio, existem duas
do Direito. Valorização do que está posto que está normatizado. Essa abordagem
caminho seria da lei para o problema. A premissa é sempre a norma e depois é que vem
o problema. A ideia do Positivista é que haveria norma para todos os tipos de situação
(Positivismo kelseniano), se você não tiver uma lei não será abarcado pelo direito tendo a
concepção positivista do direito) que fixava que sempre partia da norma para o problema,
aspecto pergunta, ou seja, que parte do problema para questionar o sistema. Parte do
fato concreto vê a situação, para então ir até a norma e buscar uma interpretação nela,
nos prendermos à dimensão normativa do Direito, teremos uma gama de situações que
Jurisprudência vem tendo. Na abordagem zetética, se faz o uso das cláusulas gerais:
expressões que são colocadas na lei e possuem uma abertura semântica que permite o
Diferença entre Lei e Norma: Lei é a forma, instrumento enquanto a norma é o conteúdo
que está contido na Lei. A lei orçamentária, por exemplo, tem muitas leis, mas poucas
- Direito Objetivo (norma escrita, norma positivada) e Subjetivo (o poder que o indivíduo
tem de por em prática a norma, a autorização que surge para o indivíduo de atuar, uma
vez existindo a norma). Ex: A que norma diz que o trabalhador tem direito ao 13º salário é
direito objetivo. A possibilidade de o funcionário ir até seu patrão e exigir o 13º salário se
configura como Direito Subjetivo. Observe que o direito subjetivo é uma decorrência da
norma, um poder que deriva da norma e diz respeito ao sujeito (por isso subjetivo), como
se os dois fossem as duas faces de uma moeda, uma vez que o direito objetivo necessita
do subjetivo para se efetivar, já que sem o indivíduo para buscar seu direito, a norma não
terá sua realização/efetivação prática, como também o direito subjetivo só existe porque
- Teorias afirmativas do Direito subjetivo (uma vez que existem autores que negam o
direito subjetivo, como Kelsen que diz que o direito subjetivo é uma simples decorrência
da norma não tendo autonomia, pois sem a norma não existiria direito subjetivo; e para
isso existem essas teorias afirmativas, para afirmar que o direito subjetivo é autônomo):
autorizada pelo ordenamento jurídico e exercida pelo indivíduo (protegido pela norma e
exercida por ele). Essa teoria foi superada porque embora achasse uma vontade de fato
protegida pelo ordenamento jurídico, ela não é sempre exercida pelo titular (nem sempre
está apto a exercer essa vontade). Uma criança, por exemplo, tem direito a pensão
alimentícia, mas quem vai exercer não e ela e sim o representante dela. A segunda critica
que se faz a essa teoria é que o que o ordenamento jurídico protege é o direito e não a
vontade (a vontade será uma decorrência desse direito). Exemplo: uma pessoa me deve
e tenho o direito de acioná-la judicialmente, mas posso agir pela vontade e esperar ou
nao cobrar (aqui não deixou de existir o direito subjetivo, apenas não cobrei, se mais
2. Teoria do interesse (Jhering): na Alemanha essa teoria fez cair por terra a teoria
anterior. Ela funda um período do pensamento jurídico alemão. Ela vai explicar o direito
subjetivo como sendo o interesse juridicamente protegido pela norma, isto é, uma
delimitação objetiva ou um bem de algo ao qual uma norma atribui uma proteção
específica (interesse no sentido de um bem eleito pelo ordenamento e oferecido por este
uma proteção específica). Essa teoria sofreu criticas e foi suplantada pois existem
interesses jurídicos que estão protegidos pelo ordenamento mas que não correspondem a
um direito subjetivo. Ex: o meio ambiente é um interesse protegido pelo ordenamento mas
não gera um direito subjetivo imediato ao indivíduo (não há um direito subjetivo que me
autorize a ir brigar pelo meio ambiente, somente se for através de um grupo, eu várias
pessoas numa causa coletiva, ou seja, não é um indivíduo que tem o direito subjetivo ao
meio ambiente). Outro exemplo é o patrimônio histórico onde eu não posso requerer que
ilumine ao pelourinho, mas posso entrar com uma ação como morador do local junto com
demais moradores exigindo uma iluminação (não individual mas coletivo/difuso - na época
não havia o conceito de direito coletivo). Uma segunda critica a teoria do interesse é que
existem direitos subjetivos que não correspondem ao interesse do indivíduo. Ex: a tutela
de uma criança que perdeu os pais e a justiça elege um tutor para cuidar de sua vida até
sua maioridade (aqui surgiu um direito subjetivo ao tutor para administrar o patrimônio da
alguém o direito/poder de exercer a sua vontade. Se ela pega as teorias anteriores e não
corrige os erros, ela se torna passível de crítica. Del Vechio faz uma correção à teoria da
vontade para explicar o direito subjetivo dizendo que é uma vontade protegida pelo
vontade exercida pelo indivíduo, mas também uma vontade que não é exercida por ele
pode resguardar/garantir o direito subjetivo (eu sendo ameaçado eu vou até o Estado e
processo, e o Estado vai garantir que eu consiga assegurar meu direito). Existem algumas
exceções que o Estado autoriza o indivíduo de proteger o seu direito subjetivo são as
situações de auto-defesa (situações urgentes por entender que o indivíduo pode perder
se defender porque a sua vida está em jogo. Claro que há uma proporcionalidade entre a
agressão que você está sendo ameaçado e como você vai se defender. Você não pode
atirar em uma pessoa que vem com uma pedra para jogar em você, senão você responde
(navio afundando e só tem uma bóia para mim e Jéssica, e eu me salvar e sacrificando a
vida dela. Claro que aqui também deve respeitar as proporcionalidades). A terceira
indivíduo fazer uso da força proporcional quando estiver na iminência ou sofrer uma
1. Direito e moral
2. Direito objetivo e subjetivo
3.1. Conceito de sanção: o direito é um instrumento de controle social que tem a violência
legitimada. Sinal vermelho no semáforo, registro de criança quando nasce, iptu de bem,
são formas de controle social que tem o objetivo de se manter pacífica as relações
jurídico) é uma forma de aplicar uma penalidade quando a norma é descumprida (garantia
consegue manter total controle pois os fatos sociais ou demandas sociais antecedem o
3.2. Caracteres/características:
há processo administrativo. Ela não é aplicada sem que haja a defesa e contraditório,
prazos, etc.
3.2.3. Exigibilidade - ela é exigível, onde o Estado pode se mover para garantir
que a sanção seja atendida. É aplicar a sanção e poder exigir que ela surta efeito.
3.3. Sanções premiais - tradicionalmente a lógica é para punir o indivíduo (ação negativa).
pagar o iptu antecipadamente. Ela é questionada por atingir a moral: exemplo: o Estado te
estimular a reconhecer uma dívida para você não ficar sem poder financiar o imóvel.
Outro exemplo é a delação premiada onde o Estado reduz a pena de uma pessoa desde
3.4. Aplicação da sanção - existem algumas exceções para que alguns indivíduos e
instituiçoes aplicarem a sanção, mas que em ultima instancia O Estado pode rever essa
sanção. Exemplo: processo administrativo, quando uma pessoa é demitida, via processo
administrativo (Estado administração aqui e não o Estado juiz que sempre pode aplicar a
sancao), mas a pessoa se sente injustiçada e procura o Estado para discutir a sanção
podem aplicar sanção mas a pessoa pode se sentindo prejudicada recorrer ao Estado
Justiça para rever essa decisão. Outro exemplo é o direito internacional onde o país
caso de uma pessoa ser julgada pelo tribunal penal internacional a pessoa não pode
privado. Vamos ver a seguir os critérios para definir uma disciplina de direito público e
privado e as relações.
onde na relação jurídica há em uma das partes o Estado atuando enquanto autoridade, a
presença do Estado, da autoridade pública. Ex: o Estado contrata uma empresa mediante
de uma roupa em uma loja, abri uma empresa em sociedade com alguém). Contudo, se o
Estado atua como se particular fosse (exemplo: o Estado vai alugar um imóvel na minha
verticalizada em que sempre o Estado atua como autoridade (de cima para baixo).
Exemplo: licitação onde o Estado impõe as suas condições. No direito privado a relação é
horizontal, isto é, uma relação de igualdade entre as partes. Nessa divisão entre público e
privado, historicamente, sempre se separou o direito publico do privado, mas o que vem
vem sendo invadido pelo direito publico (criou-se institutos que mitigaram o direito
privado). Exemplo: a propriedade sempre foi absoluta, mas hoje existe a função social da
propriedade onde as terras improdutivas podem ser redistribuídas. Outro exemplo são os
contratos que devem ter uma função social por trás, ou ainda o IPTU progressivo por
exemplo, onde em área urbana de expansão fica um terreno que não é utilizado para
nada a pessoa paga mais iptu. A constituição de 1988 permitiu com que fossem revistos
essas relações privadas, havendo uma defesa do fim da dicotomia entre direito público e
privado.
do Direito muitas vezes trazendo o ramo do direito privado para o direito publico, havendo
administração pública, na prestaçã o do serviço público (tudo que é feito pelo Estado
diretamente ou sob o regime de concessão como o transporte coletivo por exemplo, pois
serviço sendo sempre o titular), na organização dos seus órgãos (a estrutura quem vai
definir é o direito constitucional, mas quem vai dizer como divide um ministério por
Estado, regulamentando toda a parte jurídica dos entes do Estado) para a realização dos
devem ter um fim comum, atendendo ao coletivo). O direito administrativo regula toda
administracao publica (estrutura no sentido de regras de funcionamento, cotidiano, no que
se refere a ação do Estado (gestão pública), diferente de constitucional que vai definir os
Contribuinte. A taxa é cobrada sobre o serviço efetivo ou em potencial (vc pode não ter
iluminação publica mas tem que pagar), já o imposto não é algo arrecadado para destinar
uma coisa). Nem Direito financeiro nem direito administrativo entra aqui.
- Financeiro- Vai cuidar de toda parte de organização financeira do Estado. Tudo aquilo
arrecada é . O orçamento é composto por três leis: lei orçamentá ria anual (orçamento de
cada ano com Receitas e Despesas do Estado, mas claro que com uma margem para
suprir demandas que possam surgir como uma enchente que desabrigou por exemplo),
lei de diretrizes orçamentá rias (o estado indica uma perspectiva de onde vai gastar, um
orçamentária anual, por exemplo o PAC) e a lei plurianual (para serviços ou obras que
- Penal- regulamenta toda parte de crimes, delitos e suas penas. Apesar de um crime
poder ser praticado de um particular para outro particular, entende-se que atinge ao
qualquer bem jurídico, o direito penal escolhe os bens para dar sua proteção, isto é,
existe uma serie de bens jurídicos que não é alcançado pelo direito penal) e princípio da
intervenção mínima (o direito penal apenas atua quando for absolutamente necessário,
isto é, o direito penal só entra com o direito penal em último caso quando nada mais der
certo, que não pode ser logo de repressão e sim de recondução do indivíduo à dignidade)
sã o dois princípios fundamentais para o Direito Penal. Ainda tem a questão financeira
processo. Ele é um ramo do direito público porque mesmo sendo um processo entre dois
particulares, deve ter o Estado para conectar o autor e réu (não tem como eu processar
estado deve receber sua petição, processar a petição e notificar o réu. O processo é uma
processo penal e civil é o objeto: o processo penal tem como objeto o crime, enquanto o
civil o objeto são a grande maioria como família, consumidor,... Hoje em dia se fala em
processo do trabalho por possuir prazos (mas não tem código de processo trabalhista
ainda mas esta na clt) e processo eleitoral quem tem prazos bem específicos (mas
(organismos internacionais que não pertencem a nenhum país como ONU, UNESCO,
OIT). O objeto desse direito é a relação entre Estados. O direito internacional não é regido
por leis mas sim por tratados onde ficam as normas. No direito internacional a fonte
primeira é costume que é diferente do Brasil no âmbito interno onde a fonte primeira é a
lei (no direito internacional veja-se Brasil em relação a outro país ou organismo).
regras, isto é, quando houver regras de diferentes (mais de uma norma de diferentes
países aplicando sobre uma mesma situação) e vai designar qual norma de países
diferentes será aplicada. Exemplo: moro em Porto Alegre e trabalho no Uruguai, tenho um
1.2.1- Direito Civil: tudo aquilo que se refere ao indíviduo enquanto indivíduo (no sentido
de pessoa particular, não como cidadão). Mas lembrando que há uma interferência da
imagem).
- fato jurídico
1.2.1.2- Parte Especial (tem uma matéria para cada parte dessa)
-Obrigações
- Contratos
- Responsabilidade civil
- Reais (propriedade, por exemplo)
- Família
- Direito Empresarial: Toda parte que regulamenta os atos de comércio e tudo referente a
comercial.
classificam o direito do trabalho como ramo do direito social, mas como se refere a uma
relação entre particulares, entra como direito privado. A CLT rege o direito do trabalho.
direito agrário. A emenda de 2004 criou varas especializadas em direito agrário (em
agrária.
No caso de Direito Ambiental é um direito muito novo que ainda não entra na
classificação, mas que pode entrar na parte do direito público por atingir a todos
(ecossistema). Essa classificação é básica porque existem outros ramos do direito como
o que articula o Estado, é a coluna vertebral do Estado, que se desdobra duas coisas: a
norma jurídica vai servir ao Estado para manter a pacificaçã o social. A segunda
questão axiológica (um valor implícito na norma): Independente da norma, existe algo que
beijo mais acalourado era considerado um ato obsceno, hoje não é mais).
2. Caracteres da norma:
2.1- Generalidade: porque a norma vale para todos quanto estejam ao alcance da
norma estão sujeitos à sua aplicação. A lei não tem um destinatário específico (pode ter
para grupos específicos como o estatuto do idoso por exemplo, sistema de cota, mas não
para um sujeito em específico). Ex: um estrangeiro que vem ao Brasil está sujeito à norma
brasileira.
alcaçar o maior número de situações possíveis. Não existe norma criada para situação
específica (uma vagueza proposital). Ex: você não terá uma norma específica para
determinado contrato, mas sim uma norma que regulamenta os contratos. Mesmo com
sua abstração ela ainda não consegue atender a todos os casos, como por exemplo no
aborto de fetos anencéfalos. (parenteses) essa característica abstrata da norma vai servir
mais de um indivíduo). Isso porque a norma está para evitar ou minimizar a conduta de
2.4- Heteronomia: porque ela é sempre produzida e aplicada por um terceiro (no
3.Classificação
3.1.1- Absoluta - é uma norma que determina uma única conduta a ser realizada pelo
indivíduo sem margem de escolha para o indivíduo. Também são chamadas de normas
de ordem pública. Ex: a norma que diz quem são os incapazes (menores de 16 anos,....),
o Estado aqui não dá escolha de quando o indivíduo escolherá se é incapaz ou não, onde
se ele for menor de 16 anos, ele automaticamente será considerado incapaz. Normas que
escolha, e mais do que isso, quando o indivíduo não escolhe, o Estado supre essa
bens.
3.2- Quanto à hierarquia
cita que tal lei será complementar. A constituição define o que é caratarer de lei
complementar. Além disso para ser complementar a lei deverá ter um quorum onde ela
deverá ser aprovada por maioria absoluta (50% mais 1 do total da câmara); b)ordinárias:
tudo o que não é complementar é matéria de lei ordinária. Para ser aprovada basta que
ela tenha um quorum de maioria simples (50% mais 1 dos presentes); c)delegadas: o
presidente; d)medidas provisórias: são leis que são feitas pelo presidente da republica por
ter caráter de urgência e relevância, onde é justificada pelo presidente, ela entra em vigor
e depois é analisada pelo congresso (no artigo 62 diz o que pode ter caráter de medida
não vai para a sanção do presidente da república. Ex: tradados internacionais que o
presidente aceita o tratado e o legislativo vota e não volta para o presidente, outro
exemplo é o orçamento do legislativo que são eles que votam apenas.- não há hierarquia
amplas e tem hierarquia menor porque decorre de leis superiores a elas que determinam
essa competência.
procedimentos. Que se referem à forma de aplicação. Código do processo civil por ex.
3.4.1- Nacionais ou locais- quanto ao âmbito de aplicação dela. Ex: lei que
criou a SUDENE no Nordeste é uma lei local, enquanto o código Penal é nacional.
competências que somente o governo federal, por exemplo, cria, mas tem competências
que concorrem como meio ambiente onde tanto o federal, estadual e municipal podem
criar leis a respeito.
3.5.1- Codificadas- são aquelas que estão contidas num corpo único
organizadas para ser um código. Ex: código civil onde foi sistematizado para ser um
código.
Exemplo: CLT onde pegou uma relação de leis trabalhistas e reuniu em um volume único.
posteriores ao código e ficam à margem desse código ao final (não são incorporadas ao
4. Atributos da norma jurídica: são requisitos para que torne a norma perfeita. Uma
série de exigência para chegar a sua perfeição e produza os efeitos pretendidos para a
compatibilidade com o ordenamento jurídico (deve ser compatível que é analisada através
dos critérios formais e materiais). A norma jurídica não é dispersa, ela faz parte de um
quem fez a norma (se o sujeito que criou é competente para a criação dessa norma. Ex:
um prefeito cria uma lei para insenção de imposto de renda onde ele não pode fazer) e
como fez a norma (procedimento, as etapas exigidas foram atendidas). Exemplo: para ser
uma norma complementar deve ter maioria absoluta, se eu aprovar com maioria relativa,
compatível com as normas superiores. Ex: um governo estadual cria a lei perpétua. Aqui
ela não é válida porque não atende ao requisito formal pelo fato de o
validade) onde no topo fica a constituição Federal, logo em seguida as leis, depois os atos
(sentenças, contratos, testamento, que são de um para outro onde retirou a norma da
sua validade.
temporal. É o espaço de tempo entre a publicação no diário oficial até sua revogação.
4.2.1- conceito:
data de vigor. O período de intervalo entre a publicação e a data que entrou em vigor se
chama vacância (vacatio legis), que é o tempo que o Estado coloca para que haja uma
adequação até a lei começar a ser aplicada. Se ao final da lei não colocar o prazo de
aplicação ou quando não tiver incidência imediata, terá um prazo fixado em 45 dias no
território nacional e 3 meses no estrangeiro (para ter o prazo de quem está fora do
4.2.3- vigência diferente de vigor: ela pode estar valendo mas ainda não
sofreu aplicação (não entrou em vigor ainda). Existe uma situação onde ela perde a
vigência e não perde o vigor que é a chamada ultratividade da lei penal (norma
excepcional ou temporária para uma situação com prazo determinado, mas preservará o
seu vigor onde o sujeito responderá mesmo depois de ter sido revogada preserva o seu
vigor). Ex: cria-se uma norma durante a copa do mundo que é crime jogar lixo nas vias.
Mesmo acabando a copa (no último dia da copa as 23:55h) e uma pessoa jogar lixo paga
do mesmo jeito para não gerar dois pesos diferentes. Depois ela após 1 dia prescreve e
sai.
4.2.4- vigência determinada (quando tem prazo certo. Ex: a lei orçamentária
derrogação)
revoga a lei anterior, a sua criação sendo que trata da mesma matéria em oposição a
anterior, ela revoga a lei anterior de forma indireta (tácita). Ex: quando tem uma lei que po
uma lei x, e chega y e revoga x. Mais tarde chega uma lei z e revoga y. A primeira lei, a lei
x, não volta. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência (parágrafo 3 art 2 4657 que dispõe à introdução as normas
do direito brasileiro).
fundamento objetivo da norma. Ex: norma criada para situação de guerra e a guerra
acaba, então ela caduca pois o seu objeto deixou de existir, ou norma criada para
norma perde o fundamento subjetivo, isto é, ser ignorada pela sociedade por
C. Se uma norma for modificada durante a vacatio legis, recomeça a contar o prazo da
vacatio. Mas se a alteração for após a vacatio legis, essa modificação será sob a
D. A regra é que as normas são irretroativas (irretroatividade da norma jurídica). Ela vale
4.3- Eficá cia (terceiro atributo da norma jurídica): Vai dizer a respeito dos efeitos
produzidos pela norma. A norma só será eficaz se ela gerar efeitos sobre a sociedade. A
4.3.1- Técnica- a norma será tecnicamente eficaz quando ela não precisar
nenhum outro requisito ou condição jurídica para produzir seus efeitos. Exemplo: norma
lei complementar para especificar o que são grandes fortunas, portanto ela é
entorpecentes que precisou de uma portaria do Ministério da Saúde para dizer o que são
realidade social. Haver na sociedade o resultado esperado pela norma, dizemos que há
uma eficácia social. Nunca vai existir uma plenitude de atendimento social da norma
(exemplo: uso de cinto de segurança é obrigatório mas não são todos que utilizam ainda).
conhece a norma mas não valora como uma norma que esteja em consonância com os
valores da sociedade. A exemplo do jogo do bicho que é crime mas a sociedade joga e
quem não joga, simplismente não joga porque não joga (ignora a lei).
teóricos pós-positivistas (os positivistas não consideravam). Reale utiliza legitimidade com
ela como algo justo, dando assim a norma, uma legitimidade pela sociedade. A exemplo
dos salários dos parlamentares, que apesar de atender aos requisitos de validade,
vigência e eficácia, ela não é bem recebida pela sociedade, não é visto como algo justo.
Mas vale salientar que para a norma ir para a sociedade hoje basta apenas os três
1. Fontes: a compreensão de onde cada sistema jurídico tem sua origem. O mundo
possui dois sistemas: Comonn Law de origem anglo- saxão que tem como fonte
primeira os costumes com precedentes judiciais onde as decisões dos tribunais serve
adotam esse sistema); o segundo grande sistema é o Civil Law de origem romana
germânica que tem como fonte primeira a Lei (que é o caso do Brasil). Mas há uma
no Brasil estão deixando de ser uma interpretação e ganhando como força de lei.
1.1- Materiais: tudo aquilo que está na realidade social e de alguma maneira
colaboram para a criação da norma jurídica (converte uma realidade/fato social em uma
Norma jurídica). Ex: um fato político como o sequestro das poupanças por Collor,
impulsionou a criação de uma lei que impeça que outro presidente faça o mesmo.
fonte primeira do Direito (sistema romano-germânico Civil Law). A lei se torna lei
federal. O processo legislativo começa com a iniciativa de lei através de pessoas que
pode entrar com iniciativa de Lei), tribunais, iniciativa popular e também um cidadão
exame pelas comissões técnicas que analisam o projeto de Lei (após a iniciativa de lei
vira projeto de Lei). Tanto na câmara quanto no senado tem uma comissão técnica
justiça). Vale lembrar que ela passa pela comissao tecnica e depois todas tem que ir
aprovação. Depois vem a fase de revisão (se o projeto foi aprovado na câmara, vai ser
revisado no senado, e vice versa, salvo os casos de emenda constitucional que tem
que passar pela aprovação das duas casas. A proxima fase é de sanção ou veto
15 dias para fazer sancionar ou vetar, passando desse prazo e o presidente não se
total ou parcialmente, retorna para o congresso apreciar, sendo que a palavra final é a
b) Jurisprudência: é também uma fonte estatal. Sao decisões judiciais que formam um
toda vez que um juiz emite uma decisão, ele coloca uma opinião jurídica e a
fundamentação que são as razões de direito para tal decisão e o dispositivo onde ele
entrar com recurso em outro nível e em algum momento pode aceitar a jurisprudência
pacificada.
que é extraído da decisão que o tribunal se reuniu através de processo específico. Ele
tem uma força maior que a jurisprudência, mas continua não tendo obrigatoriedade
pois juízes podem decidir contrariamente, mas quando cair num tribunal será desfeito
STF tem competência para aprovar uma súmula vinculante, a segunda coisa que
distingue da súmula normal é o seu caráter vinculante, que tem caráter obrigatório de
lei determinando que medida deve ser adotada tanto pelo judiciário quanto pelo
juiz desde que fundamente seu pensamento), onde é colocado que o juiz perde a
1.2.2- não-estatais: que são produzidas de forma difusa mas que também
colaboram para o sistema jurídico: a)costumes: é uma prática social que por se repetir na
sociedade, ganha ma relevância jurídica. Não é fonte primeira, mas pode ser utilizada
servem de auxílio para a decisão do juiz. Os costumes não deixam de ser um elemento
formal por ser um fato social que pode levar à criação de uma norma. Os costumes
podem ser de três tipos: a1) secundum legem- quando o costume serve de fundamento
para a criação de uma norma, a2) praeter legem: costumes que não servem de
fundamnto para a criação da norma jurídica, mas também não vão de encontro ao direito
coexistindo de forma pacífica, a3) contra legem: todo e qualquer costume que seja
prática contra a norma, vai fazer o Legislador repensar na criação da norma, e o aspecto
negativo é que o fato de existir um fato contra legem é porque o sistema jurídico encontra-
as regras são definidas pelas partes da relação e que decorrem de acordos de vontade, e
Como exemplo temos os contratos. O negócio jurídico é uma fonte do direito porque
existem vários negócios jurídicos ocorrendo e dentre eles, há negócios que não estão no
ordenamento jurídico surgindo novas figuras jurídicas, como por exemplo, um contrato de
locação por trocas ao invés de dinheiro, aqui houve uma nova modalidade mesmo
estando dentro das normas de contrato de locação. Outro exemplo é o contrato factory
(agiotagem) que era algo ilegal mas como era praticado pela sociedade, o direito trouxe
essa modalidade para o ordenamento sob a forma de contrato factory. Outro exemplo
foram as franquias internacionais com novas demandas jurídicas, fez com que o Brasil
inserisse no seu código civil, os contratos de franquia, outro exemplo foi o financiamento
por leasing; c)doutrina: É toda produção teórica daqueles que são os pensadores/teóricos
do direito. O parecer, os manuais, artigos, teses de mestrado. Vem a ser fonte do direito
de um voto na decisão do STF, reforçando a tese de um advogado, juiz. Outro fator para
ser uma fonte do direito é a reflexão crítica dos doutrinadores; d)poder normativo dos
direito porque à medida que essas regras das Instituições vão se tornando algo comum
na sociedade, o Estado termina trazendo para o Direito. O condomínio por exemplo, por
inserir no código civil normas que delimitem o que os condomínios podem fazer. Exemplo:
condomínios tem autorização do Estado para produzir normas para que mantenha a
ordem interna. Como outros exemplos temos normas internas de associações, partidos
contidos no ordenamento jurídico brasileiro (não estão expressos, são deduções que se
tiram da norma). Eles forneceriam referências éticas para a formulação de normas e por
simbólico do bem jurídico atingido não tendo tanta significância (exemplo: furto de uma
se deve considerar como uma fonte do Direito, por já estar dentro de outros princípios que
já estão positivados.
A teoria do ordenamento jurídico completa a teoria da norma jurídica. Elas tem uma
relação muito próxima porque a teoria do ordenamento coloca que as normas não estão
reciprocidade onde está tudo interligado (uma relação de conexão lógica com as partes
uma autoridade), uma vez que antes a igreja criava normas, o rei criava normas, onde
não se tinha uma única referência. Nós temos três fases do ordenamento. A 1ª fase
ideia de ordenamento. A segunda fase é com a teoria pura do Direito de Kelsen que
pega a ideia de sistema ordenado de normas e vai cientificizar isso com teorias
explica que tem algo acima da Constituição Federal na sua pirâmide normativa para
validar a Constituição Federal, pilar máximo para as leis inferiores da sua pirâmide.
Mas o que daria validade a essa Constituição? Ele diz que existe a norma hipotética
norma fundamental é o ponto de finitude (ponto que fecharia o sistema, dando uma
falhas, outros autores tentaram explicar a norma fundamental. Bobbio defende que é o
próprio poder que estabelece a Constituição federal de uma dimensão política e nao
algo externo, sendo assim a norma fundamental. Outro autor a trabalhar a questão da
norma fundamental é Herbert Hart, onde diz que a norma fundamental não está fora
Ufba) que dizia que a norma fundamental seria o direito internacional, pois a
fundamental serve para mostrar que existe algo que valida o sistema
conflito/contradição e a norma termina perdendo a sua função. Ex: duas normas onde
uma proíbe avançar o sinal vermelho e outra que permite. Para ser considerada uma
requisito é que ambas as normas tem que ter sido produzidas por autoridade competente
(exemplo: município de salvador cria uma lei penal contradizendo o código penal, mas o
legislativo de salvador nao tem competência para legislar o código penal, portanto não há
antinomia). Outro exemplo: tanto o estadual, municipal e federal podem legislar o meio
solução. Antinomia pode ser tanto de regra (regula uma conduta proibindo,
3.1.1- classificação
A) aparente: sempre que ela poder ser solucionada por um dos critérios previstos.
B) Real: aquela em que não é solucionável por um dos critérios de solução. Os critérios
Exemplo: você tem um princípio constitucional que permite o direito à vida privada
enquanto tem outro que dá o direito à informação, quando dilma ficou doente, foi
(mas no caso concreto pode afastar mais um em detrimento do outro) como pode ser
feito nas regras.
isto é, quando tem uma norma na sua escrita na sua disposição/na redação da norma
é contraditória. Exemplo: sinal vermelho onde tem um texto que proíbe o avanço e
B) Imprópria: quando o valor atribuído pelas normas é que são contraditórios, ou seja,
duas normas com disposições diversas, mas com valorações contraditórias. Ex: existe
um crime de furto onde não há violência, e vem alguém e criar um furto qualificado
(com uma chave falsa, ou usar a noite para furtar, meios mais elaborados), daí
digamos que para o furto normal tenha uma pena de 1 ano e o de furto qualificado que
deveria ser maior é de seis meses. Tenho uma consequência menor aqui nesse
mesmo país).
Internacional (dois tratados conflitantes por exemplo, onde digamos que o Brasil
assina com a Argentina que vai vender fogao mais barato e assina com o Uruguai que
C) Interno-internacional: antinomia entre uma regra de direito interno com uma norma
internacional. Ex: Pacto San José de Costa Rica que previa penalidade para pensão
depositário infiel. Diante dessa antinomia o Brasil optou por prevalecer o tratado
A) total-total: há uma contradição entre duas normas em sua totalidade. Ex: uma lei que
B) Total-parcial: quando toda uma norma estiver em contradição com parte de uma outra
norma.
C) Parcial-parcial: parte de uma norma está em contradição com parte de outra norma.
A) cronológico: onde a norma mais nova revoga a mais antiga (seria praticamente uma
revogação tácita).
geral.
3.2- Antinomias de segundo grau: é quando o conflito não dá só na norma mas também
hierarquia, salvo ela for mais benéfica ao cidadão aí a lei especial prevalecerá (a
contituiçao federal traz em seu texto o transporte gratuito para idosos maiores de 65 anos,
mas o estatuto do idoso diz que o idoso é considerado maior de 60 anos. Prevaleceu aqui
que o idoso é a partir de 60 anos de acordo com o estatuto, mas no caso de transporte
3.3- Antinomia no Direito internacional: assim como internamente temos conflito entre
normas, também no direito internacional podemos ter conflito de tratados. A regra para
antinomias no direito internacional são duas: a primeira é ter assinado um tratado com um
país e tempos depois assinar um outro tratado conflitante que tratam da mesma matéria
do primeiro tratado com outros países (tratados entre partes diferentes do primeiro
segunda situação para resolver antinomia é quando as partes que assinam os tratados
que são os mesmos critérios do direito internacional. Com relação a hierarquia no direito
analisado de acordo com o valor que os tratados protegem (ex: um tratado de relações
mostrar que tem solução para tudo ou não. A atividade de preenchimento dessas lacunas
4.1.1- aspecto geral: análise da situação como problema teórico de responder à pergunta
Kelsen. Evidentemente que Kelsen via que existiam situações que o direito não
dois argurmentos. O primeiro diz que tudo que juridicamente não é proibido, é
está no art. 126 do código de processo civil, que é a proibição do Nonliquet, que o juiz
sempre deverá julgar/decidir um processo mesmo que não exista uma norma que
abarque determinada situação. De acordo com essa corrente, o juiz sempre deve
julgar. Portanto, se o juiz é obrigado a decidir sempre, de acordo com Kelsen, haverá a
completude, uma vez que se o nao tem no ordenamento, se cria a lei pela decisão do
Juiz.
B) Segunda corrente: Trabalha numa perspectiva contraria a da corrente positivista
mesmo que ineficácia social da norma, onde embora a norma exista, não há na
embora a norma seja existente, não haja assimilidade pela sociedade como uma
norma justa (a sociedade nao recepciona aquela norma como uma norma justa) ; c)
normativa: situação onde inexiste uma norma jurídica para determinada situação.
característica da analogia), mas apenas uma situação tem norma. Então, para
preencher essa lacuna, aplica-se uma norma jurídica relativa a determinado concreto a
uma outra situação semelhante. Ex: contratos eletrônicos não tem uma lei que
abarque esses contratos, mas tem no código civil sobre outros tipos de contrato,
então, por analogia legis ou juris, posso aplicar para os contratos eletrônicos. Temos
dois tipos de analogia: analogia legis e analogia juris. A analogia legis é a analogia
simples, onde pego uma norma e aplico a uma situação semelhante. A analogia juris é
quando você aplica um conjunto de normas para a situação que não está contemplada
pelo ordenamento jurídico. Não se admite analogia nas normas de caráter fiscal por
não poder cria e impor um tributo por analogia. Não cabe analogia também para
penal punitivo (se a analogia for para beneficiar o réu, pode utilizar).
2. Costumes: o juiz pode aplicar uma prática social social, quando não existe uma norma
as pessoas geralmente subscrevem sem ler, então o juiz pode se valer desse costume
para tomar determinada decisão. Para o juiz se valer de um costume, geralmente ele
que se tem na constituição onde o juiz precisa morar na comarca que trabalha
3. Equidade: Ele mais um valor do que um mecanismo, pois não existe nada de concreto.
O seu conceito é o justo concretizado na situação apreciada pelo juiz. Na prática seria
o que chamamos de consenso. Em Aristóteles, ele define a virtude como o justo meio
entre os excessos, quando alcança o equilíbrio que nem é magro demais nem gordo
demais por exemplo, seria o ponto de equilíbrio entre os extremos. O juiz vai tomar
determinada decisão.
1. Hipótese Normativa -------> (incide numa hipótese normativa) fato (fato da vida
2. Hipótese normativa incidência no-----> fato jurídico (transformar o fato comum da vida:
rel jurídica -------> Situações ativas= direitos (detentor de direitos o que foi
rel jurídica -------> Situações passivas = deveres (criminoso e o Estado que deveria
Sempre que um fato importar para o direito, ele será um fato jurídico. O fato jurídico é a
uma relação jurídica são: um fato propulsor que tem que se converter num fato jurídico e
tem que ter uma relação entre indivíduos (bilaterização), e ainda depende da existencia
de um objeto imediato e mediato para ser um fato jurídico. O objeto imediato é o direito
direito. Exemplo: compro uma casa e assino um contrato e pago 200mil reais. Aqui o
objeto imediato é o direito que tenho sobre o imóvel e o objeto mediato é a própria casa.
1.Fato Jurídico (Latu sensu) : toda e qualquer situação da vida sobre o qual recai uma
norma jurídica.
1.1- fato jurídico (stricto sensu): são todos aqueles que independem da vontade humana.
Então quando o fato não depende da vontade do indivíduo ele é estrito sensu.
1.1.1- ordinário: tempo, maioridade, sujeito idoso, nascimento e morte (no sentido estrito).
São fatos que fazem parte da nossa existência e independem da nossa vontade.
1.1.2 - extraordinário: são fatos inevitáveis. Podem ser por força maior (são previsíveis,
mas inevitáveis, como terremotos, tsunamis, geralmente são fatos da natureza) e caso
fortúitos (são situações imprevisíveis e inevitáveis, como por exemplo sair de casa e um
fio do poste sai e pega na pessoa e mata eletrocutado, lembrando que tem que provar
que não houve omissão, ou seja, que o poste tinha sofrido manutenção, outro exemplo é
1.2- Ato jurídico (lato sensu): todo aquele que houver a participação da vontade humana.
1.2.1- Ato jurídico (stricto sensu): será aquele que é resultado da vontade humana, mas
tem as suas consequências previstas pela norma. Aqui a vontade do indivíduo só servirá
para que o ato jurídico aconteça, mas a consequência é o direito que estabelece.
Exemplo: confessar um crime, gera um ato jurídico por ter a vontade humana, mas é o
direito (ordenamento) que vai decidir se a pessoa terá uma redução da pena
(consequência).
consequências são as partes que definem. Vale ressaltar que existem referenciais
vontade). Exemplo: contrato de aluguel são as partes que definem o tempo de aluguel, as
multas, etc.
1.2.3- Ato ilícito: são aqueles que violam uma norma. Ato contrário à norma. Exemplo:
vender um produto dizendo que é verdadeiro, mas é falsificado. O ato ilícito gera
consequência direta que é dever de reparação, que se for no direito penal é uma pena e
ainda vir junto com uma idenização e se for no direito civil pode ser revertido em dinheiro
ou um bem.