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NOVAS CONSTRUÇÕES SOCIAIS DE APRENDIZAGEM - José Pacheco-

(21/09 - 8h30)

O condutor relatou suas experiências e explicou seu ponto de vista. Ele segue os
conceitos de Paulo Freire e conta que muito tempo atrás era um ótimo professor, suas aulas
eram perfeitas mas seus alunos não compreendiam o conteúdo; os alunos eram
apresentados apenas a uma metodologia e que não lhes contemplava. Após essa
percepção se dedicou a conhecer diversas metodologias de ensino aprendizagem.
Aprendeu para além do método fônico, mas 24 tipos de abordagens e juntou todos seus
alunos para o que hoje chamamos de Aula Invertida/Ensino Híbrido e enfim conseguiu sair
do Paradigma da Instrução (professor como figura central) para o Paradigma da
Aprendizagem (aluno como figura central).
Chegou à conclusão de que o professor ensina a todos ao mesmo tempo e da
mesma maneira, mas cada um aprende de seu modo, em seu ritmo. Logo, o analfabetismo
não é uma fatalidade e sim, uma questão de darem oportunidade aos professores de se
fazerem especialistas em alfabetização linguística. Sendo assim, percebeu que na verdade
ele não sabia ser professor, apenas sabia dar aula.
Acredita ainda que a melhor maneira de ensino aprendizagem talvez não seja nem a
do aluno como centro e sim, a que o centro não existe. A melhor seria a que cria um vínculo
através de uma relação onde se pratica educação integral em tempo integral. Uma
educação que se dedica à humanização do processo de aprendizagem, criando uma nova
construção social que vai substituir esse modelo militar criado na Primeira Revolução
Industrial.

CINEMA E EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS - CLÁUDIA


MOGADOURO (21/09 - 10h30)

A palestra teve início com uma pergunta norteadora: Que espaço o cinema ocupa dentro de
você?
Isso me fez analisar minha trajetória com o cinema. Minha primeira recordação de
ter ido ao cinema foi com minha mãe quando tinha uns 9 anos e por coincidência encontrei
minha professora da escola com a filha dela. Não lembro ao certo o que assistimos. Já as
outras vezes seguintes, também foram com minha mãe e assistimos Tropa de Elite e logo
em seguida, o filme da Legião Urbana. Neste dia detestei os dois filmes, fiquei assustada
com o primeiro e não tinha lugar para sentar, as pessoas na sala começaram a brigar. Já o
segundo, achei totalmente sem graça.
A partir daí, comecei a ir com amigos, mas de modo geral não tenho o costume de ir
ao cinema, por mais que sinta vontade, acabo não indo.
Agora, analisando minha trajetória com o cinema não mais como espaço e sim como 7ª
arte, sempre gostei de assistir filmes, principalmente de suspense e comédia romântica.
Minhas primeiras identificações com personagens não vieram do teatro e sim, do cinema
com High School Musical.
Já em 2014, com 14 anos, ingressei no curso técnico de artes cênicas, onde
comecei a estudar a como fazer cinema na frente e atrás das câmeras, e me descobri como
atriz.
AUTISMO: SAÚDE E EDUCAÇÃO PARA ACOLHER E INCLUIR - ROSANE
LOWENTHAL (22/09 -

Segundo a palestrante, as maiores demandas do público autista na educação e na saúde


se referem a: questões familiares dentro da escola e como a escola lida com isso; questões
de legislação, pois muitas vezes há secretarias que não entendem exatamente como
funciona a legislação e às vezes abrem brechas que não deviam; e demandas pedagógicas.
Para que haja mudança no cenário atual de educação inclusiva e superar as dificuldades
enfrentadas precisamos:
- Despir de muitos conceitos e preconceitos
- Entender o conceito de pertencimento
- Entender condição humana
- Entender valor humano

A palestrante afirma que os alunos com deficiência não devem ser classificados pelos níveis
de sua deficiência, todos têm os mesmos direitos em relação ao acesso à Educação. Não
há lugar diferente de uma escola comum para qualquer criança, independente do seu
diagnóstico ou condição humana e níveis de gravidade. Qualquer criança deve estar na
escola, mesmo que existam dificuldades.

EDUCAÇÃO INTEGRAL: DESAFIOS PARA A ESCOLA E PARA A CIDADE -


JAQUELINE MOLL (22/09

Como professores, temos que levar em conta as condições individuais dos nossos
estudantes, com as quais cada um vai trilhar o caminho da vida.

Somos um país de muita desigualdade, pesquisas mostram que 1% da população brasileira


detém 48% das riquezas deste país. Logicamente, isso impacta nas péssimas condições de
vida mesmo havendo políticas públicas para amenizar a vulnerabilidade social. É na escola,
onde as crianças passam boa parte da vida, que essas desigualdades irão se manifestar.

Assim como Paulo Freire tem o título de Patrono da Educação Brasileira, Anísio Teixeira é o
Pensador da Escola Pública, inclusive os dois trabalharam juntos.

A Educação Integral é a condição básica que o país precisa garantir para todos os alunos
para que a “corrida da vida” seja feita com menos dificuldades.

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