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Morfologia E Anatomia

Do Caule
@regisromeroserra
2ª série (EM)
Biologia 2
regisromeroserra
@hotmail.com

(85) 9 96098507
• O caule vai se alongar e se diferenciar em
nós e entrenós, após a germinação da
semente.
• Nó : corresponde a região de inserção do
primórdio foliar.
• Entrenó: espaço entre dois nós
consecutivos.
• O caule apresenta gemas axilares
(laterais), que formarão primórdios de
ramos laterais, e gemas apicais
(terminais), que promovem o crescimento
longitudinal da planta.
Ápice caulinar
Gema axilar (lateral)
• Funções:
 Sustentação de folhas, flores, frutos e
sementes.
 Elo de conexão entre raízes e folhas.
 Estrutura de propagação vegetativa.
 Pode armazenar substâncias nutritivas.
I) Epiderme
• Anatomia: Caule - Crescimento primário
 Monocotiledôneas
o Camada única de células periféricas
o As vezes contém estômatos que
promovem trocas gasosas.
II) Córtex
o Possui os tecidos: parênquima e
colênquima.
o As células parenquimáticas podem
conter cloroplastos e realizar
fotossíntese.
o Na região interna estão localizados os
feixes vasculares (xilema e floema)
III) Medula
o Constituída por parênquima de
preenchimento.
• Anatomia:
Câmbio vascular (meristema secundário)
 Surge a partir do câmbio fascicular (dentro dos
feixes vasculares) e pelo câmbio interfascicular (entre os
feixes)
 Forma floema secundário para fora
 Forma xilema secundário para dentro Crescimento
secundário
Felogênio (meristema secundário)  Dicotiledôneas
 Forma súber (cortiça) para fora (tecido morto)  Gimnospermas
 Forma feloderme para dentro
 Súber + felogênio + feloderme = periderme
• Anatomia:
Disposição dos feixes vasculares no caule

Floema

Xilema

Dicotiledôneas Monocotiledôneas
Feixes vasculares organizados Feixes vasculares desorganizados
Floema (periférico) Floema (periférico)
Xilema (central) Xilema (central)
• Anatomia: Madeira = xilema secundário
 Estrutura e do Tronco Súber
 Súber: tecido morto que se
destaca do tronco (proteção)
 Felogênio (Meristema
secundário)
 Feloderme
 Floema (condução de seiva
elaborada)
 Câmbio (meristema
secundário)
 Alburno (xilema secundário
Feloderme
funcional) – Condução de seiva
bruta
 Cerne (xilema secundário
inativo) – Ocorre impregnação
de corantes e resinas
(proteção)
• Anatomia: Em algumas espécies o número de
anéis de crescimento corresponde
 Anéis de crescimento do tronco exatamente a idade da planta.
 Resultam da variação de atividade do xilema em resposta a alterações climáticas
 Em estações secas: xilema produz células com parede celular mais espessa
(xilema estival)
 Em estações chuvosas: xilema produz células com parede celular relativamente
fina (xilema primaveril) Xilema Xilema
primaveril estival

Clima quente Clima frio


• Classificação (tipos de ramificações):
• Sistema Monopodial: • Sistema Simpodial:
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Eretos
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Eretos
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Eretos
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Eretos
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Rastejantes.
• Caule Rastejante do tipo Estolho ou Estolão:
 Não eretos e frágeis.
 Se desenvolvem rente ao solo (paralelamente).
 Podem atuar como elementos de propagação vegetativa.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Trepadores (crescem sobre
suportes).
 Sarmentosos: se fixam a um suporte por meio de gavinhas.
Ex: Videira, chuchu, aboboreira.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aéreos Trepadores (crescem sobre
suportes).
 Volúveis: finos, longos e capazes de se enrolar
(dextroso ou sinistrorso) em torno de um
suporte.
Ex: Madressilva.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Subterrâneos.
 Rizomas: desenvolvem-se paralelos ao
solo.
Ex: Bananeira (pseudocaule: folhas com
bainhas desenvolvidas), Íris, samambaia,
espada-de-são-Jorge.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Subterrâneos.
 Tubérculos: dilatados nas extremidades das
ramificações.
- Acumulam material nutritivo como reserva.
- Apresentam saliências (brotos ou gemas)
capazes de brotar e originar novas plântulas.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Subterrâneos.
 Bulbos Tunicados: têm uma porção
caulinar central (prato) de onde surgem
folhas modificadas com reservas
nutritivas (catafilos).
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Subterrâneos.
 Bulbos Escamosos: são catafilos superpostos que não se sobrepõem
totalmente em torno do botão vegetativo.
• Classificação:
• Quanto ao ambiente em que são encontrados, podem ser
classificados em: Aquáticos.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES:
ESPINHOS x ACÚLEOS
• Espinhos: se formam nas axilas das
folhas.
- Originados nos tecidos profundos do
caule.
- São endurecidos e pontiagudos.
- Atuam como elementos de proteção.
- Também podem ser originados de
folhas modificadas.

• Acúleos: são estruturas anexas da


epiderme.
- São pontiagudos e rígidos.
- São facilmente destacáveis do caule.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES: CLADÓDIOS
• São caules modificados,
achatados ou alargados,
clorofilados
(fotossintetizantes).
• Podem armazenar água
(parênquima aquífero).
• Comuns em plantas de clima
árido.
• Folhas modificadas em
espinhos: redução da
transpiração.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES:
• Barriguda: comum no bioma Caatinga, armazena água no tronco da
árvore provocando uma dilatação caulinar.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES:
• Filocládios: caules que se assemelham a folhas, apresentam ramos
curtos e têm crescimento limitado.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES:
• Gavinhas: estruturas que servem para fixar muitos vegetais em
suportes.
- Formadas por ramos ou folhas modificadas.
- Também podem ter origem caulinar.
• MODIFICAÇÕES CAULINARES:
• Xilopódios: estruturas subterrâneas de natureza caulinar ou
radicular.
- Armazenam substâncias nutritivas e água.

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