Uma interrogante recorrente, ao final, o que são os sonhos?

Premonições oníricas, o caminho ao nosso inconsciente ou imagens e sentimentos

inconexos

Culturalmente é amplamente questionado o significado do sonho, assim como a sua

funcionalidade. Certamente, a ciência médica provou que o sonho é parte vital da nossa
fisiologia, sem dormir apropriadamente nosso corpo não consegue ter uma saúde
apropriada, já que a privação do sonho traz inúmeras doenças físicas e psicológicas.
Contudo, estas informações nem sempre estiveram ao nível dos homens. Antigamente, e
ainda hoje em algumas culturas e grupos específicos, se acredita que os sonhos são
premonições oníricas. Desse modo, esta crença metafísica traz um significado que não
deixa mais lugar a interrogantes nestes grupos sociais. Contrariamente, desde a publicação
do livro de Sigmund Freud “A interpretação dos sonhos” parte da humanidade valida este
trabalho e interpreta que o sonho é uma manifestação de nossos desejos, sejam eles
sadios ou não. O campo da Psicanálise e da Psicologia utilizam os sonhos como parte
fundamental da sua técnica terapêutica. Nesse sentido, muitos pacientes se tornam mais
atentos a suas manifestações oníricas depois de começar terapia, já que neles poderia
estar a chave para desvelar seus atos que não podem ser explicados pelas suas ações na
vigília.

O lado metafísico do sonho

Assim como na antiguidade se creia que os sonhos eram mensagens enviadas pelos
deuses para dar aviso de alguma catástrofe iminente ou anunciar algo que não podia ser
comunicado de outro modo. Na atualidade, existe a teoria metafísica do sonho, nessa teoria
se cree que o sonho é uma conexão com o universo. Eles acham que é uma “pequena
morte”, que o indivíduo neste estado se conecta com outros planos, e que é uma versão
reduzida do que ocorre quando efetivamente deixamos nosso corpo físico partendo da terra.
Um dito tradicional entre os Indígenas, segundo os que acreditam nesta teoria, é que
“morrer é caminhar a passagem do sonho sem retornar”. Por outro lado, na sua visão, as
pessoas poderiam expandir a sua consciência entendendo se a si mesmo, e o passo pela
vida seria mais positivo e com maior felicidade, se utilizaram o mundo dos sonhos. Na
mesma linha, confiam que se a sabedoria deste estado onírico fosse utilizada, este é em si
mesmo uma fonte de sabedoria e experiência, que poderiam evitar os problemas que
enfrentamos na vida cotidiana. Continuando, sua hipótese é que num sonho o mesmo
sucesso pode ter resultados diferentes, e poderíamos experimentar sem a pressão que
temos na vigília, onde só temos um resultado possível. No entanto, este princípio não
considera o dito e demonstrado por S. Freud: "O eu não é senhor na sua própria casa”. Os
sonhos não são realizações conscientes nos quais nós podemos escolher o resultado.

O resultado da utilização dos sonhos na Psicoterapia

Contrariamente a teoria metafísica do sonho, que não tem comprovação até o momento, e
além da corroboração empírica no consultório, pelo menos um trabalho científico foi levado
a cabo verificando a importância e o resultado satisfatório da utilização da interpretação dos
sonhos na Psicoterapia e na Psicoanálisis. O estudo em questão é "the use of dreams in
Psychotherapy". Na sua conclusao, ele expressa que o sucesso na terapia e reportado pela
maioria dos pacientes com os quais é utilizada a técnica de interpretacao dos sonhos,
iniciada pelo pai do Psicanalises “Segmud Freud” e depois utilizada e desenvolvida pelos
seus sucessores. Naturalmente, foi notado que os psicanalistas utilizavam mais os sonhos
do que os terapeurtas da linea coginitivo-comportamental. Alem disso, os Psicanalistas
tinham mais bibliografia ao respeito e tinham trabalhado pessoalmente com seus sonhos,
adquirio experiencia extra. O resultado deste estudo mostra que nao trabalhar na
interpretacao dos sonhos com os pacientes na psicoterapia, qualquer seja a rama dela,
podería ser uma desvantagem para eles, ja que o estudo foi concusivo em quanto ao
beneficio da tecnica.

Conclusao

Concluindo, ainda hoje, muitas sao as suposicoes

Bibliografía

https://metaphysicsuniversity.com/dreams-and-dreaming/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3330585/