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C Conforme revisão da planilha orçamentária solicitada pela fiscalização A. Galiotto 15/09/2020 C. E.

Rein

B Complementos em atendimento aos comentários da fiscalização A. Galiotto 22/07/2020 C. E. Rein

A Emissão inicial A. Galiotto 09/03/2020 C. E. Rein

Revisão Descrição Lançamentos Data Aprovação

REINTECH Controle da Contaminação Ltda


R. Monte Azul, 504 Chácaras Reunidas - São José dos Campos S.P.
CEP: 12.238-350 - Fone: 55.12.3933.8107
reintech@reintech.com.br - www.reintech.com.br

Título Responsável Técnico

MEMORIAL DESCRITIVO C. E. Rein


Sistema Área Data

VAC CDTS EDIFICAÇÃO PRINCIPAL 09/03/2020


Cliente Número

FIOCRUZ V218 A1001 MD

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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO EXECUTIVO – VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (VAC)

ADEQUAÇÃO E COMPLEMENTO DA EDIFICAÇÃO PRINCIPAL

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM SAÚDE (CDTS)

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ)

MANGUINHOS – RIO DE JANEIRO / RJ

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ÍNDICE:

ITEM PÁGINA

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................... 06

1.1. OBJETIVOS DO MEMORIAL DESCRITIVO......................................................................................................... 06

1.2. LISTA DE DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO......................................................................................06

1.3. NORMAS, RECOMENDAÇÕES E REGULAMENTOS......................................................................................... 06

1.4. ASSOCIAÇÕES E OUTRAS ENTIDADES............................................................................................................07

1.5. BASES DE CÁLCULO........................................................................................................................................... 07

1.6. PREMISSAS BÁSICAS DESTE PROJETO.......................................................................................................... 07

1.7. ABRANGÊNCIA DESTE PROJETO......................................................................................................................07

2. RESUMO DOS SISTEMAS...................................................................................................................................... 08

2.1. CENTRAL DE ÁGUA GELADA, QUENTE E DE CONDENSAÇÃO......................................................................08

2.2. CLIMATIZAÇÃO LOCALIZADA POR EXPANSÃO INDIRETA............................................................................. 09

2.3. CLIMATIZAÇÃO LOCALIZADA POR EXPANSÃO DIRETA................................................................................. 10

2.4. SISTEMAS CENTRAIS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO..................................................................... 11

2.5. SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS............................................................................................ 13

2.6. ELÉTRICA E INSTRUMENTAÇÃO....................................................................................................................... 14

3. SERVIÇO TÉCNICO, APOIO, ADMINISTRAÇÃO E ENTREGA............................................................................ 17

3.1. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA.............................................................................................. 17

3.2. PARECER TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO........................................................................................ 17

3.3. AJUSTES NO PROJETO EXECUTIVO, “TAGs” E AS-BUILT.............................................................................. 17

3.4. ADMINISTRAÇÃO, CONSUMÍVEIS E ENGENHARIA DO HVAC........................................................................ 18

3.5. CANTEIRO DE OBRAS, SEGURANÇA E LIMPEZA DO HVAC...........................................................................20

3.6. TRANSPORTE HORIZONTAL E VERTICAL GERAL DO HVAC......................................................................... 20

3.7. REMOÇÃO LEGALIZADA DE ENTULHO E RESÍDUOS......................................................................................21

3.8. CONSTRUÇÃO CIVIL DE APOIO......................................................................................................................... 21

3.9. COMISSIONAMENTO GERAL, PARTIDA, TESTES, ENSAIOS E RELATÓRIOS.............................................. 21

3.10. MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO.................................................................................................... 24

3.11. TREINAMENTO DAS EQUIPES LOCAIS........................................................................................................... 25

3.12. ENTREGA DA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO FINAL..........................................................................................25

3.13. GARANTIAS E RESPONSABILIDADES............................................................................................................. 25

4. DESMONTAGEM E REMOÇÃO.............................................................................................................................. 26

4.1. DRENAGEM POR GRAVIDADE E/OU POR SUCÇÃO MECÂNICA.................................................................... 26

4.2. REDES DE DUTO DE AR..................................................................................................................................... 26

4.3. TUBULAÇÃO DE ÁGUA........................................................................................................................................27

5. DESMONTAGEM PLANEJADA, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM............................................................. 28

3
ÍNDICE:

ITEM PÁGINA

6. EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA EXISTENTES........................................................................................29

6.1. UNIDADE RESFRIADORA DE LÍQUIDO EXISTENTE......................................................................................... 29

6.2. TORRE DE RESFRIAMENTO DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO.......................................................................... 30

6.3. UNIDADE AQUECEDORA DE LÍQUIDO (BOMBA DE CALOR).......................................................................... 30

6.4. BOMBA CENTRÍFUGA DE ÁGUA........................................................................................................................ 30

6.5. TANQUE DE EXPANSÃO E REPOSIÇÃO DE ÁGUA.......................................................................................... 31

6.6. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F5........................................................................31

6.7. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F8........................................................................31

6.8. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G4+F9+H13............................................................... 32

6.9. SUBSTITUIÇÃO SERPENTINA RESFRIAMENTO...............................................................................................32

6.10. EXAUSTOR E VENTILADOR DE PRESSURIZAÇÃO........................................................................................ 32

6.11. FANCOLETE HIDRÔNICO..................................................................................................................................33

6.12. SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO............................................................................................. 33

6.13. DAMPER CIRCULAR EM PVC E RETANGULAR EM AÇO GALVANIZADO.................................................... 33

6.14. REDES DE DUTO DE AR TIPO 1 E TIPO 2....................................................................................................... 33

6.15. REDE DE DUTO DE AR TIPO 3......................................................................................................................... 33

6.16. REDE DE DUTO DE AR TIPO 4......................................................................................................................... 34

6.17. REDE DE DUTO DE AR TIPO 6......................................................................................................................... 34

6.18. ELEMENTOS DE DIFUSÃO (DIFUSORES E GRELHAS VARIADOS).............................................................. 34

6.19. TUBULAÇÃO E CAVALETE ISOLADOS DE ÁGUA GELADA E QUENTE........................................................ 34

6.20. TUBULAÇÃO E CAVALETE PINTADOS DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO........................................................ 34

6.21. TUBULAÇÃO PINTADA DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “TR”.......................................................................... 35

6.22. CAVALETE PINTADO DE CONTROLE DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “TR”.................................................. 35

6.23. CAVALETE PINTADO DE CONTROLE DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “BAR”............................................... 35

6.24. TUBULAÇÃO E CAVALETE PINTADO DE REPOSIÇÃO EM "TEAG" E "TEAQ"..............................................35

7. EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA NOVOS................................................................................................. 36

7.1. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F5........................................................................36

7.2. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G4+F8 E G4+F9+H14............................................... 38

7.3. UNIDADE DE VENTILAÇÃO DO PISO TÉCNICO COM FILTRAGEM G4........................................................... 40

7.4. UNIDADE DE EXAUSTÃO (NB3)..........................................................................................................................41

7.5. EXAUSTOR CENTRÍFUGO.................................................................................................................................. 42

7.6. VENTILADOR CENTRÍFUGO DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS...............................................................42

7.7. FILTRO EM CAIXA DE TROCA SEGURA TIPO "BAG IN / BAG OUT" (NB3)..................................................... 43

7.8. FANCOLETE HIDRÔNICO TIPO CASSETE PARA ÁGUA GELADA................................................................... 44

4
ÍNDICE:

ITEM PÁGINA

7.9. MINI SPLIT SYSTEM CASSETE + INVERTER.................................................................................................... 44

7.10. INTERCAMBIADOR DE CALOR COM RECUPERAÇÃO DE ENERGIA........................................................... 45

7.11. SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO............................................................................................. 45

7.12. GABINETE COM SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO (NB3)...................................................... 45

7.13. DISPOSITIVO RETANGULAR DE VAZÃO VARIÁVEL TIPO "CAIXA VAV"...................................................... 46

7.14. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO “GAS TIGHT”................................................................................... 46

7.15. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO COM VEDAÇÕES REFORÇADAS..................................................47

7.16. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO POR CONTRA-PRESSÃO.............................................................. 48

7.17. DAMPER RETANGULAR DE ALÍVIO POR SOBRE-PRESSÃO........................................................................ 48

7.18. DAMPER RETANGULAR DE BALANCEAMENTO COM VEDAÇÕES REFORÇADAS.................................... 49

7.19. DAMPER RETANGULAR DE BALANCEAMENTO CONVENCIONAL............................................................... 49

7.20. REDES DE DUTO DE AR................................................................................................................................... 49

7.21. DIFUSOR QUADRADO DE INSUFLAMENTO....................................................................................................53

7.22. COLARINHO COM REGISTRO E DUTO FLEXIVEL.......................................................................................... 53

7.23. DIFUSOR LINEAR DE INSUFLAMENTO........................................................................................................... 54

7.24. GRELHA DE INSUFLAMENTO........................................................................................................................... 54

7.25. GRELHA DE RETORNO E EXAUSTÃO............................................................................................................. 54

7.26. GRELHA DE PORTA COM CONTRA-MOLDURA.............................................................................................. 55

7.27. BRAÇO EXTRATOR AUTOPORTANTE............................................................................................................. 55

7.28. CANOPI EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 304.......................................................................................................... 55

7.29. TUBULAÇÃO, CAVALETE, ACESSÓRIOS, CONEXÕES E VÁLVULAS DE ÁGUA......................................... 56

7.30. TANQUE TORISFÉRICO DE INÉRCIA DE ÁGUA QUENTE............................................................................. 60

7.31. PREPARAÇÃO, LAVAGEM E PASSIVAÇÃO DAS TUBULAÇÕES + TRATAMENTO QUÍMICO..................... 60

7.32. TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA PARA MINI SPLITS............................................................................................ 60

7.33. DAMPER CIRCULAR TIPO CORTA FOGO CERTIFICADO.............................................................................. 61

7.34. DAMPER RETANGULAR TIPO CORTA FOGO CERTIFICADO........................................................................ 62

7.35. CAIXA TERMINAL COM FILTRO HEPA E DIFUSOR PERFURADO.................................................................63

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1. INTRODUÇÃO:

1.1. OBJETIVOS DO MEMORIAL DESCRITIVO:

Este documento estabelece as condições mínimas para o fornecimento de materiais e serviços


necessários à atualização de projeto executivo, fabricação, montagem, acabamento, partida, testes,
ensaios de certificação e documentação dos SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO
(VAC), bem como a desmontagem, a remontagem e a manutenção de equipamentos e da
infraestrutura existentes, para a ADEQUAÇÃO E O COMPLEMENTO DA EDIFICAÇÃO PRINCIPAL
do CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO EM SAÚDE (CDTS) da FUNDAÇÃO
OSWALDO CRUZ, situada na Avenida Brasil, 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro / RJ.

As empresas consultadas na fase comercial deverão realizar visita técnica e análise do projeto
executivo no local da instalação, para conhecimento das particularidades e das necessidades do
caso.

O cumprimento das condições determinadas neste memorial e demais documentos do projeto


executivo não isentará a CONTRATADA da responsabilidade de entregar todos os componentes
fabricados, montados e testados dentro dos melhores padrões de engenharia e mão-de-obra.

Objetivando a total rastreabilidade dos componentes utilizados, todos os materiais e equipamentos


deverão ser entregues com seus respectivos documentos de origem. A CONTRATADA deverá
manter em canteiro um profissional responsável pela correta compilação e disponibilização destes
dados.

Para estabelecer a “superioridade” de documentos do projeto executivo que acompanha este


memorial em caso de eventual incoerência de informações, esta sequência deverá ser considerada:

1º - Cálculos e folhas de dados, prevalecem sobre;

2º - Desenhos, que prevalecem sobre;

3º - Este memorial descritivo.

Para qualquer ponto não especificado neste memorial descritivo deverão prevalecer as normas da
ABNT aplicáveis, em última revisão, acima de tudo a execução dos serviços da melhor forma
possível, com qualidade e esmerado acabamento.

Os materiais e equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica a


que se destinam. A CONTRATADA não será eximida de suas responsabilidades sob a alegação de
ter atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.

1.2. LISTA DE DOCUMENTOS DO PROJETO EXECUTIVO:

Os documentos do projeto executivo que acompanha este memorial estão relacionados na Guia de
Remessa de Documentos: GRD-11-R0

1.3. NORMAS, RECOMENDAÇÕES E REGULAMENTOS DE REFERÊNCIA:

ABNT NBR-16401: Instalações de ar condicionado;

ABNT NBR-1021: Medições de temperatura em condicionamento de ar;

ANVISA RDC 50 de 2002: Projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

NBR ISO-14644: Salas limpas e ambientes controlados associados.

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1.4. ASSOCIAÇÕES E OUTRAS ENTIDADES DE REFERÊNCIA:

ASHRAE: American Society of Heating, Refrig. and Air Conditioning Engineers;

ISO: International Organization for Standardization;

NEBB: National Environmental Balancing Bureau;

SMACNA: Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.

1.5. BASES DE CÁLCULO:

Cidade da instalação: Rio de Janeiro / RJ


Cidade de referência (NBR 16401-1): Rio de Janeiro / RJ – Aeroporto Galeão
Altitude da instalação: 6m

Temperatura externa de verão: 38,1 °C


Umidade relativa externa de verão: 37,3 % (para sistemas sem controle de máxima unidade)
Umidade relativa externa de verão: 47,3 % (para sistemas com controle de máxima unidade)
Temperatura externa de inverno: 14,8 °C
Umidade relativa externa de inverno: 71,2%

Temperatura interna das salas: Conforme memoriais de cálculo e fluxogramas dos sistemas;
Umidade relativa interna das salas: Conforme memoriais de cálculo e fluxogramas dos sistemas;
Classificação quanto à limpeza: Conforme memoriais de cálculo e fluxogramas dos sistemas;
Classificação quanto à biossegurança: Conforme memoriais de cálculo e fluxogramas dos sistemas;
Pressão efetiva interna: Conforme memoriais de cálculo e fluxogramas dos sistemas.

1.6. PREMISSAS BÁSICAS DESTE PROJETO DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (VAC):

É premissa básica deste projeto de adequação e complemento o máximo reaproveitamento possível


da infraestrutura de ventilação e ar condicionado existente, conforme os documentos do projeto
executivo que acompanha este memorial.

Serão responsabilidades da CONTRATADA as desmontagens e as remontagens para o máximo


reaproveitamento possível, bem como as desmontagens para liberação de espaços e a remoção
definitiva.

Os novos materiais requeridos serão tecnicamente atualizados e equivalentes aos existentes,


portanto, o acabamento final dos sistemas de ventilação e ar condicionado deverá atender aos
requisitos dos atuais usuários estabelecidos neste memorial descritivo e no projeto executivo que o
acompanha.

1.7. ABRANGÊNCIA DESTE PROJETO DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO (VAC):

São partes deste projeto de ventilação e ar condicionado:

- Central de água gelada, água quente e água de condensação;


- Climatização localizada por expansão indireta para conforto (fancoletes);
- Climatização localizada por expansão direta para equipamentos reserva (mini splits);
- Sistemas centrais de ventilação e ar condicionado;
- Sistemas de pressurização das escadas contra fumaça de incêndio.

A execução da Fase 2 deste projeto será objeto de licitação futura, correspondente ao


LABORATÓRIO NB-3 (SISTEMA HVAC 23N-11) destacado com “ameba” nos desenhos,
portanto não deverá ser considerada nesta fase.

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2. RESUMO DOS SISTEMAS:

2.1. CENTRAL DE ÁGUA GELADA, ÁGUA QUENTE E ÁGUA DE CONDENSAÇÃO:

A geração de frio e de calor será por meio de Central existente.

São componentes da Central de Água Gelada, Água Quente e Água de Condensação existente:

- Chillers;
- Torres de resfriamento;
- Bomba de calor;
- Cisterna, tanques de expansão, de reposição e de inércia;
- Bombas primárias;
- Bombas secundárias;
- Cisterna e tubulação primária de distribuição de água de reposição ao sistema de condensação;
- Tubulação primária de distribuição de água de condensação com acessórios e cavaletes;
- Tubulações primárias de distribuição de água gelada e quente com acessórios e cavaletes;
- Tubulações secundárias de distribuição de água gelada e quente com acessórios e cavaletes;
- Tubulação de drenagem com acessórios e sifões.

Parte dos equipamentos e da infraestrutura são existentes, cujas manutenção e recuperação serão
responsabilidades da CONTRATADA. Parte dos equipamentos e da infraestrutura serão novos, cujos
fornecimento e instalação serão responsabilidades da CONTRATADA.

A alimentação e o retorno da água gelada e da água quente, bem como a drenagem do condensado
serão conduzidos por meio de tubulações isoladas termicamente e suportadas.

A alimentação e o retorno da água de condensação, bem como a alimentação da água de reposição


serão conduzidos por meio de tubulações sem isolamento térmico e suportadas.

Nestas tubulações deverão ser executadas novas picagens para a adequação dos sistemas
existentes e para a interligação dos novos sistemas, conforme os desenhos do projeto executivo e os
itens descritos na planilha orçamentária de materiais e serviços que acompanham este memorial.

As picagens propriamente ditas e toda infraestrutura necessária destas até os equipamentos dos
sistemas existentes e novos, incluindo os cavaletes de controle, serão responsabilidades da
CONTRATADA.

O projeto dos “pipe racks” e dos demais suportes estruturais complementares será parte do escopo
da CONTRATADA, bem como as respectivas construções, montagens e proteções anticorrosivas.

Todos os acessórios de tubulação, incluindo, mas não se limitando, conexões, válvulas, filtros,
instrumentos, eliminadores de ar, etc, bem como os cavaletes de controle e tratamento local dos
equipamentos geradores, distribuidores e consumidores, deverão ser fornecidos conforme os
detalhes do projeto executivo e a especificação detalhada no final deste memorial.

Todos os tubos deverão ser identificados em toda extensão, com descrição de uso e de sentido de
fluxo, em placas flexíveis autoadesivas confeccionadas em PVC, conforme as cores padronizadas
pela ABNT ou definidas pela CONTRATANTE, a confirmar durante a realização do ajuste do projeto
executivo.

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos componentes existentes e novos.

Todos os equipamentos e demais itens da infraestrutura instalados ao tempo deverão possuir


construção preparada para tal.

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2.2. CLIMATIZAÇÃO LOCALIZADA POR EXPANSÃO INDIRETA PARA CONFORTO:

Alguns ambientes não críticos e isentos de atividades laboratoriais serão atendidos por equipamentos
comerciais tipo FANCOLETE HIDRÔNICO, de responsabilidade da CONTRATADA, como indicado
nos documentos do projeto executivo que acompanha este memorial.

São componentes da Climatização Localizada por Expansão Indireta para Conforto:

- Fancoletes hidrônicos;
- Intercambiadores de calor para exaustão e tomada de ar externo com recuperação de energia;
- Tubulação de água gelada com acessórios e cavaletes;
- Tubulação de drenagem com acessórios e sifões.

Parte dos equipamentos e da infraestrutura são existentes, cujas manutenção e recuperação serão
responsabilidades da CONTRATADA. Parte dos equipamentos e da infraestrutura serão novos, cujos
fornecimento e instalação serão responsabilidades da CONTRATADA.

Alimentados pela tubulação de água gelada, as unidades internas serão tipo cassete embutido e
deverão ser fixadas por suportes tipo “pendural” com amortecedores de vibração por tração, de
responsabilidade da CONTRATADA. O acabamento das mesmas junto ao forro deverá ser pela
moldura de difusão padrão do fabricante.

Nos ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, conforme sugestão da ANVISA
na RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003, serão instalados equipamentos de renovação de ar tipo
intercambiadores de calor para exaustão e tomada de ar externo com recuperação de energia.

Este sistema, de responsabilidade da CONTRATADA, será atendido por unidades conjugadas de


exaustão e captação de ar externo, com recuperação de energia da exaustão.

O ar de exaustão será captado por grelhas nos ambientes e descartado no exterior, conduzido por
rede de dutos isolados nos trechos frios e pintados nos trechos quentes. O ar externo será captado
por venezianas exteriores e introduzido nos ambientes, conduzido por rede de dutos pintados nos
trechos quentes e isolados nos trechos frios. Em alguns ambientes, os fancoletes hidrônicos deverão
possuir tomada de ar externo incorporada para interligação por meio de duto circular dedicado.

Os fancoletes hidrônicos deverão possuir bomba de condensado incorporada, para bombeamento do


condensado até a rede de drenagem de cada pavimento, que será construída imediatamente sobre o
forro no qual serão instaladas estas unidades.

Atenção com o caimento da rede de drenagem, que terá prioridade sobre qualquer outro elemento da
infraestrutura sobre o forro, sob risco de retorno de condensado para o interior das salas. O nível e o
caimento da rede deverão ser estudados no local e garantidos pela CONTRATADA na execução.

O condensado gerado deverá ser conduzido por nova rede de drenagem em tubos isolados e
suportados, de responsabilidade da CONTRATADA, com conexões e demais acessórios conforme
recomendação expressa em manual do fabricante dos equipamentos.

As novas redes de drenagem de condensado deverão ser descarregadas em pontos de drenagem


existentes, de responsabilidade da CONTRATANTE. Para evitar a contaminação e a condução de
odores, além do sifão no final de cada rede de drenagem, não deverá haver conexão direta entre as
novas redes de drenagem e os pontos de drenagem existentes (utilizar “funil” atmosférico ou método
semelhante com “respiro”).

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos componentes existentes e novos.

Todos os equipamentos e demais itens da infraestrutura instalados ao tempo deverão possuir


construção preparada para tal.

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2.3. CLIMATIZAÇÃO LOCALIZADA POR EXPANSÃO DIRETA PARA RESERVA:

Os ambientes críticos, além de atendidos pelos sistemas centrais de ventilação e ar condicionado,


também serão atendidos por equipamentos comerciais tipo SPLIT SYSTEM em reserva, de
responsabilidade da CONTRATADA, com unidade evaporadora interna tipo cassete embutido,
interligada à unidade condensadora externa tipo INVERTER com descarga vertical, como indicado
nos documentos do projeto executivo que acompanha este memorial.

São componentes da Climatização Localizada por Expansão Direta para Equipamentos Reserva:

- Unidades evaporadoras;
- Unidades condensadoras INVERTER;
- Tubulação frigorígena com acessórios;
- Tubulação de drenagem com acessórios e sifões.

As unidades evaporadoras internas tipo cassete embutido deverão ser fixadas por suportes tipo
“pendural” com amortecedores de vibração por tração, de responsabilidade da CONTRATADA. O
acabamento das mesmas junto ao forro deverá ser pela moldura de difusão padrão do fabricante.

As unidades condensadoras externas tipo INVERTER com descarga vertical deverão ser fixadas em
contra-bases metálicas de responsabilidade da CONTRATADA, no piso técnico, com amortecedores
externos de vibração.

A interligação entre cada unidade evaporadora e condensadora será por meio de tubulação
frigorígena em tubos isolados e suportados, de responsabilidade da CONTRATADA, com conexões,
válvulas, kit’s de transformação e demais acessórios, conforme recomendação expressa em manual
do fabricante dos equipamentos.

Caso a quantidade de fluido refrigerante ecológico fornecido com os equipamentos não seja
suficiente, em função do comprimento da tubulação, será responsabilidade da CONTRATADA o
complemento de mesma especificação até que os parâmetros de pressão e resfriamento
estabelecidos pelo fabricante dos equipamentos sejam atingidos.

As unidades evaporadoras deverão possuir bomba de condensado incorporada, para bombeamento


do condensado até a rede de drenagem de cada pavimento, que será construída imediatamente
sobre o forro no qual serão instaladas estas unidades.

Atenção com o caimento da rede de drenagem, que terá prioridade sobre qualquer outro elemento da
infraestrutura sobre o forro, sob risco de retorno de condensado para o interior das salas. O nível e o
caimento da rede deverão ser estudados no local e garantidos pela CONTRATADA na execução.

O condensado gerado deverá ser conduzido por nova rede de drenagem em tubos isolados e
suportados, de responsabilidade da CONTRATADA, com conexões e demais acessórios conforme
recomendação expressa em manual do fabricante dos equipamentos.

As novas redes de drenagem de condensado deverão ser descarregadas em pontos de drenagem


existentes, de responsabilidade da CONTRATANTE. Para evitar a contaminação e a condução de
odores, além do sifão no final de cada rede de drenagem, não deverá haver conexão direta entre as
novas redes de drenagem e os pontos de drenagem existentes (utilizar “funil” atmosférico ou método
semelhante com “respiro”).

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos componentes existentes e novos.

Todos os equipamentos e demais itens da infraestrutura instalados ao tempo deverão possuir


construção preparada para tal.

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2.4. SISTEMAS CENTRAIS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO:

Os Sistemas Centrais de Ventilação e Ar Condicionado, existentes e novos, serão responsáveis pelo


controle das seguintes variáveis:

- Temperatura interna de verão e inverno (conforme memoriais de cálculos e fluxogramas);


- Máxima umidade relativa de verão e inverno (conforme memoriais de cálculos e fluxogramas);
- Classe de limpeza (conforme memoriais de cálculos e fluxogramas);
- Classe de biossegurança (conforme memoriais de cálculos e fluxogramas);
- Gradientes de pressão (conforme memoriais de cálculos e fluxogramas);
- Contenção biológica.

Os grupos de equipamentos que compõe os Sistemas Centrais de Ventilação e Ar Condicionado


deverão operar simultaneamente em tempo integral, de forma balanceada e certificada, para a
garantia das condições internas especificadas. Qualquer interrupção de qualquer um dos
equipamentos dos sistemas, intencional ou por falha técnica, ou qualquer alteração no
balanceamento estático de vazão de ar e de pressão de sala, comprometerá tais condições internas
com risco de impacto no controle da contaminação ambiental e na contenção das áreas classificadas.

A operação parcial dos Sistemas Centrais de Ventilação e Ar Condicionado e/ou a operação no modo
manual prevista pela instrumentação deverão ser adotadas apenas nas atividades de testes e
manutenções, com especial atenção e preparo prévio devido às possibilidades de pressurização e/ou
despressurização exageradas, com risco de danos aos componentes dos próprios sistemas e aos
componentes da arquitetura.

São componentes dos Sistemas Centrais de Ventilação e Ar Condicionado:

- Unidades de tratamento de ar (Climatizadores);


- Unidades de ventilação filtrada dos pisos técnicos;
- Exaustores e ventiladores;
- Filtros em caixas de troca segura tipo “bag in / bag out” (somente no sistema NB3);
- Serpentinas de reaquecimento em dutos;
- Redes de dutos com acessórios;
- Dispositivos de vazão variável tipo “Caixa VAV” com acessórios;
- Dampers de bloqueio estanques (gas tight) e acessórios (somente no sistema NB3);
- Dampers de bloqueio com vedações reforçadas e acessórios;
- Dampers de retenção por contrapressão com acessórios;
- Dampers de alívio por sobrepressão com acessórios;
- Dampers circulares e retangulares de balanceamento com vedações convencionais e acessórios;
- Conexões circulares com borboleta e dutos flexíveis com acessórios;
- Caixas terminais de insuflamento com filtro HEPA (somente no sistema NB3);
- Difusores de insuflamento com acessórios;
- Grelhas de exaustão e retorno com acessórios;
- Grelhas de paredes e portas com acessórios;
- Braços extratores para exaustão localizada com acessórios;
- Canopi de exaustão tipo coifa com acessórios.

Parte dos equipamentos e da infraestrutura são existentes, cujas manutenção e recuperação serão
responsabilidades da CONTRATADA. Parte dos equipamentos e da infraestrutura serão novos, cujos
fornecimento e instalação serão responsabilidades da CONTRATADA.

Todos os equipamentos existentes e recuperados estão posicionados nos pisos ocupados e nos
pisos técnicos. Onde não existentes ou danificados, deverão ser instalados contra-base metálica e
amortecedores de vibração, de responsabilidade da CONTRATADA.

Todos os novos equipamentos serão instalados nos mesmos pisos ocupados e pisos técnicos, sobre
base ou estrutura elevada vazada de fornecimento da CONTRATADA e amortecedores de vibração,
confeccionada em alumínio ou aço pintado com altura conforme projeto executivo que acompanha
este memorial, cuja construção permita a manutenção da base inferior (fundo) do equipamento e a
instalação do sifão com o selo hídrico necessário.

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Por motivo de ocupação do piso técnico, alguns novos equipamentos serão instalados sobre outros,
novos ou existentes. As novas bases e estruturas dos equipamentos superiores não poderão, em
hipótese alguma, transferir carga aos equipamentos inferiores. Todas serão apoiadas ou fixadas na
laje estrutural existente.

O insuflamento, o retorno e a exaustão de ar nas salas serão feitos por meio de redes de dutos
suportados e conectados diretamente aos elementos de difusão, que deverão ser instalados com
registros individuais.

A captação de vapores nas salas será de modo localizado por meio de armário de exaustão, de
capelas de exaustão e de braços extratores móveis e autoportantes posicionados próximo à fonte
geradora, que deverão ser instalados com registros individuais nos dutos e distantes do alcance dos
operadores, com tela de proteção que impeça o carregamento de materiais, construídos em material
polimérico e aço inoxidável próprios para laboratórios.

O armário de exaustão e as capelas de exaustão serão fornecidos e instalados pela CONTRATANTE.


Estes equipamentos deverão ter “by-pass” de exaustão interno e integrado, de modo que a vazão de
exaustão de cada equipamento seja permanentemente constante, independentemente da posição de
abertura da porta tipo “guilhotina”, para que a pressão do laboratório onde instalado permaneça
constante.

Esta mistura ar mais vapores será conduzida por meio de redes de dutos suportados e conectados
diretamente aos elementos de captação, que deverão ser instalados com registros individuais.

Todas as descargas de exaustão, com ou sem vapores, deverão ser conduzidas à cobertura através
dos shafts laterais externos junto das escadas de emergência e através dos shafts centrais internos,
passando por furos em lajes e paredes quando necessário, por meio de dutos próprios para este fim,
que deverão possuir tela de proteção ou veneziana contra a entrada de vegetação, animais e grandes
insetos, bem como construção sinuosa que impeça a entrada de água de chuva. Portanto, não serão
permitidas descargas de qualquer tipo de exaustão abaixo do nível da cobertura, sob
responsabilidade da CONTRATADA.

O tipo de distribuição das redes de dutos deverá permitir o total acesso aos pontos dos forros e dos
pisos técnicos. As redes de dutos deverão ser montadas de maneira a permitir fácil acesso a
manutenção e utilizará dampers de balanceamento dedicados a cada sala para facilitar os processos
de Testes, Ajustes e Balanceamento.

Pela complexidade física dos forros e dos pisos técnicos, bem como dos shaft entre os diferentes
pavimentos, os dutos, as transições, as conexões e os suportes deverão ser fabricados sob medida,
após verificação de campo, devido a existência de interferências entre a construção civil e as
instalações elétricas e mecânicas de processo e de utilidades. Perdas na instalação serão
responsabilidade da CONTRATADA.

Como definido e especificado no projeto executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate a


Incêndios, a CONTRATADA deverá inserir dampers corta fogo certificados conforme NBR 6479/1992
em todos os dutos circulares e retangulares, nas “passagens” por todas as lajes e pelas paredes
externas perimetrais.

As redes de dutos deverão ser identificadas em toda extensão, com descrição de uso e de sentido de
fluxo, em placas flexíveis autoadesivas confeccionadas em PVC, conforme as cores padronizadas
pela ABNT ou definidas pela CONTRATANTE, a confirmar durante a realização do ajuste do projeto
executivo.

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos componentes existentes e novos.

Todos os equipamentos e demais itens da infraestrutura instalados ao tempo deverão possuir


construção preparada para tal.

12
2.5. SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS CONTRA FUMAÇA DE INCÊNDIO:

Os Sistemas de Pressurização das Escadas Contra Fumaça de Incêndio existentes serão


responsáveis pelo controle das seguintes variáveis:

- Gradientes de pressão (conforme memorial de cálculo reverso).

São componentes dos Sistemas de Pressurização das Escadas contra Fumaça de Incêndio:

- Ventiladores;
- Rede de dutos com acessórios;
- Dampers de alívio por sobrepressão com acessórios;
- Grelhas de insuflamento.

Parte dos equipamentos e da infraestrutura são existentes, cujas manutenção e recuperação serão
responsabilidades da CONTRATADA. Parte dos equipamentos e da infraestrutura serão novos, cujos
fornecimento e instalação serão responsabilidades da CONTRATADA.

Todos os equipamentos existentes e recuperados estão posicionados na cobertura. Onde não


existentes ou danificados, deverão ser instalados contra-base metálica e amortecedores de vibração,
de responsabilidade da CONTRATADA.

Todos os novos equipamentos serão instalados na mesma cobertura, sobre contra-base de


fornecimento da CONTRATADA e amortecedores de vibração, confeccionada em alumínio ou aço
pintado.

O insuflamento para a pressurização será feito por meio de rede de dutos suportados e conectados
diretamente aos elementos de difusão, que deverão ser instalados com registros individuais.

Conforme o item 6.3.8 da norma ABNT NBR 14.880:2014, os dutos metálicos deverão possuir
revestimentos de proteção que garanta a integridade quando submetidos ao fogo e aos gases
quentes, que evite ultrapassar diferencial de temperatura de 180ºC e que não permita a propagação
de chamas ou geração de fumaças e gases tóxicos. Serão responsabilidades da CONTRATADA para
os dutos existentes inacabados e para os dutos novos o fornecimento e a aplicação de pintura
especial para altas temperaturas sobre base preparada, de isolamento térmico e de rechapeamento
do isolamento térmico, incluindo as desmontagens e remontagens necessárias à aplicação.

O tipo de distribuição das redes de dutos deverá permitir o total acesso aos pontos dos forros e dos
pisos técnicos. As redes de dutos deverão ser montadas de maneira a permitir fácil acesso a
manutenção e utilizará dampers de balanceamento dedicados a cada sala para facilitar os processos
de Testes, Ajustes e Balanceamento.

Pela complexidade física dos forros e dos pisos técnicos, bem como dos shaft entre os diferentes
pavimentos, os dutos, as transições, as conexões e os suportes deverão ser fabricados sob medida,
após verificação de campo, devido a existência de interferências entre a construção civil e as
instalações elétricas e mecânicas de processo e de utilidades. Perdas na instalação serão
responsabilidade da CONTRATADA.

As redes de dutos deverão ser identificadas em toda extensão, com descrição de uso e de sentido de
fluxo, em placas flexíveis autoadesivas confeccionadas em PVC, conforme as cores padronizadas
pela ABNT ou definidas pela CONTRATANTE, a confirmar durante a realização do ajuste do projeto
executivo.

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos componentes existentes e novos.

Todos os equipamentos e demais itens da infraestrutura instalados ao tempo deverão possuir


construção preparada para tal.

13
2.6. ELÉTRICA E INSTRUMENTAÇÃO PARA VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO:

A elétrica e a instrumentação para ventilação e ar condicionado, incluindo os sistemas de


pressurização das escadas contra fumaça de incêndio, são tratados noutros projetos executivos
específicos.

Para o melhor funcionamento, rendimento e segurança da ventilação e do ar condicionado, tais


projetos executivos específicos foram desenvolvidos, ou serão desenvolvidos no momento oportuno,
considerando a obrigatoriedade de comunicação e interface com:

- Os chillers e as torres de resfriamento para o gerenciamento de uso dos circuitos, dos


compressores e dos ventiladores de condensação, com foco na otimização energética, de modo que
todos os equipamentos operem como único, buscando as cargas parciais mais eficientes;

- O sistema de detecção, alarme e combate a incêndios para as ações automáticas em caso de


incêndio, principalmente, mas não se limitando, sobre dampers corta fogo e sobre os ventiladores de
pressurização das escadas.

Será responsabilidade da CONTRATADA o gerenciamento físico e técnico entre todos os projetos


executivos e entre todas as equipes envolvidas, para a obtenção do melhor funcionamento,
rendimento e segurança da ventilação e do ar condicionado.

Os responsáveis pelos projetos específicos de elétrica e instrumentação consideraram, ou deverão


considerar no momento oportuno, os requisitos do usuário em última versão, para desenvolver os
respectivos projetos e a lógica de programação, controle e supervisão.

Os responsáveis pelos projetos específicos de elétrica e instrumentação consideraram, ou deverão


considerar no momento oportuno, a análise de risco do usuário em última versão, para desenvolver
os respectivos projetos e a lógica de programação, controle e supervisão.

Os responsáveis pelos projetos específicos de elétrica e instrumentação apresentaram, ou deverão


apresentar no momento oportuno, os respectivos projetos e a lógica de programação, controle e
supervisão, com especial ênfase nos modos de operação, nas distintas funções de controle,
monitoramento, alarmes e registros, nas variáveis envolvidas e nas sequências automáticas de
partida e parada, para análise, comentários e aprovação da CONTRATANTE.

Como sugestão do projeto de ventilação e ar condicionado aos projetos específicos de elétrica e


instrumentação para a ventilação e o ar condicionado, são descritas a seguir a lógica e as funções
básicas esperadas.

A sequência de partida programada de cada componente do sistema (os intervalos de tempo entre os
eventos deverão ser ajustáveis, com base na inércia real dos equipamentos e nos testes de
certificação):

1º - Ventiladores de pré-tratamento do ar externo (pisos técnicos);

2º - Ventiladores de insuflamento e de exaustão;

3º - Bombas de água gelada e de água de condensação;

4º - Chiller e torre de resfriamento;

5º - Válvula de água gelada;

6º - Bomba de água quente;

7º - Aquecedor de água (bomba de calor);

8º - Válvula de água quente.

14
A sequência de parada programada de cada componente do sistema (os intervalos de tempo entre os
eventos deverão ser ajustáveis, com base na inércia real dos equipamentos e nos testes de
certificação):

1º - Válvula de água quente;

2º - Aquecedor de água (bomba de calor);

3º - Bomba de água quente;

4º - Válvula de água gelada;

5º - Chiller e torre de resfriamento;

6º - Bombas de água gelada e de água de condensação;

7º - Ventiladores de insuflamento e de exaustão;

8º - Ventiladores de pré-tratamento do ar externo (pisos técnicos).

O sistema de controle, supervisão e registro de variáveis deverá prever:

- Indicação, registro e alarme das informações fornecidas pelos chillers:

- Indicação, registro e alarme das informações fornecidas pelo aquecedor de água (bomba de calor):

- Indicação e registro da frequência de operação de ventilador;

- Indicação, registro e alarme da condição de saturação de filtro fino;

- Indicação, registro e alarme da condição de saturação de filtro HEPA;

- Indicação e registro da abertura (%) de válvula de água gelada (climatização);

- Indicação e registro da vazão de água gelada;

- Indicação e registro do resfriamento efetivo;

- Indicação e registro da abertura (%) de válvula de água quente;

- Indicação e registro da vazão de água quente;

- Indicação e registro do aquecimento efetivo;

- Controle, indicação, registro e alarme de vazão de ar constante;

- Controle, indicação, registro e alarme de temperatura;

- Controle, indicação, registro e alarme de umidade relativa;

- Controle, indicação, registro e alarme de pressão diferencial entre salas (NB3);

- Alarme do nível de água no tanque de reposição e expansão do sistema de resfriamento;

- Alarme do nível de água no tanque de reposição e expansão do sistema de aquecimento.

15
A pressão de saturação dos filtros finos será monitorada pelo pressostato de alta (PSH) instalado em
cada equipamento. Esses parâmetros terão set point configuráveis em supervisório.

A pressão de saturação dos filtros HEPA será monitorada pelo pressostato de alta (PSH) instalado
em cada equipamento. Esses parâmetros terão set point configuráveis em supervisório.

A umidade será controlada com base nos transmissores de umidade (MT) posicionados em duto, em
ambiente dedicado ou em grupo de ambientes. No caso do grupo de ambientes, aquele com umidade
mais alta deverá ser considerado automaticamente para o controle. Para desumidificação, o controle
será pela variação da vazão de água gelada da válvula de controle (TCV) da serpentina de
resfriamento dos equipamentos. A correção será feita pela fórmula de umidade absoluta em função
da umidade relativa e temperatura de bulbo seco. Esses parâmetros terão set point configuráveis em
supervisório.

A temperatura será controlada com base nos transmissores de temperatura (TT) posicionados em
duto, em ambiente dedicado ou em grupo de ambientes. No caso do grupo de ambientes, aquele com
a temperatura mais alta e com a temperatura mais baixa deverá ser considerado automaticamente
para o controle. O controle será pela variação da vazão de água quente da válvula de controle (TCV)
da serpentina de aquecimento dos equipamentos ou dos dutos. Caso a temperatura ultrapasse os
parâmetros de set point configurados, o sistema fará a correção por meio da abertura das válvulas de
água gelada dos equipamentos. Esses parâmetros terão set point configuráveis em supervisório.

As vazões de ar serão constantes até a saturação dos filtros, com controle por meio do inversor de
frequência (SC) comandado pelo transmissor de pressão (PDT) de cada ventilador, cuja tomada de
baixa pressão será posicionada no módulo de sucção e de alta pressão do cone de aspiração. Esses
parâmetros terão set point configuráveis em supervisório.

O perfeito funcionamento de cada ventilador será monitorado pelo respectivo transmissor de pressão
diferencial (PDT) instalado entre o módulo de sucção e o cone de aspiração. Todos os transmissores
de pressão diferencial (PDT) terão como função principal o controle da vazão constante descrita
acima. Para o status de funcionamento deste item, os sinais deverão ser repetidos e condicionados a:
pressão diferencial próxima de zero = falha / pressão diferencial próxima do máximo de cada
equipamento = funcionamento.

Onde indicado, o perfeito funcionamento de cada ventilador será monitorado pelo pressostato de
baixa (PSL) instalado em cada equipamento.

O perfeito funcionamento dos chillers será informado pelo próprio por meio de porta de comunicação
prevista. Todas as variáveis controladas e indicadas pelo equipamento deverão ser reproduzidas no
sistema de automação e instrumentação.

O perfeito funcionamento do aquecedor de água (bomba de calor) será informado pelo próprio por
meio de porta de comunicação prevista. Todas as variáveis controladas e indicadas pelo
equipamento deverão ser reproduzidas no sistema de automação e instrumentação.

O perfeito funcionamento de cada bomba de água gelada e quente será monitorado pela chave de
fluxo baixo (FSL) instalada na tubulação.

A vazão de água gelada será monitorada pelo transmissor de fluxo (FT) instalado na tubulação.

A vazão de água quente será monitorada pelo transmissor de fluxo (FT) instalado na tubulação.

A capacidade efetiva de resfriamento será calculada com base no diferencial de temperatura entre a
alimentação e o retorno e na vazão de água gelada, medidas pelos transmissores de temperatura
(TT) instalados na tubulação.

A capacidade efetiva de aquecimento será calculada com base no diferencial de temperatura entre a
alimentação e o retorno e na vazão de água quente, medidas pelos transmissores de temperatura
(TT) instalados na tubulação.

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3. SERVIÇO TÉCNICO ESPECIALIZADO, APOIO, ADMINISTRAÇÃO E ENTREGA DE OBRA:

3.1. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA:

A CONTRATADA deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART-CREA/RJ)


conforme o CADERNO GERAL DE ENCARGOS.

3.2. PARECER TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E CONCORDÂNCIA DO PROJETO EXECUTIVO:

A CONTRATADA deverá apresentar parecer técnico formal de avaliação conceitual completa do


projeto executivo que acompanha este memorial, incluindo os cálculos térmicos, os cálculos
hidráulicos, as especificações técnicas dos equipamentos, os fluxogramas e todos os desenhos.

Qualquer discordância técnica deverá ser relatada neste parecer para que a CONTRATANTE
providencie os esclarecimentos da PROJETISTA e as revisões conceituais eventualmente
necessárias.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito acabamento, funcionamento e rendimento dos


SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO e consequentemente pelo atendimento das
condições internas de temperatura interna de verão e inverno, máxima umidade relativa de verão e
inverno, número de trocas, gradientes de pressão, classe de limpeza, classe de biossegurança e
contenção biológica.

3.3. PROJETO DE DETALHAMENTO DE OBRA, “TAGs” E AS-BUILT:

O projeto de detalhamento de obra será responsabilidade da CONTRATADA, tal como determinado


no item 4.6 da ABNT NBR-16.401/2008, para adequar o projeto às especificidades dos equipamentos
e materiais efetivamente fornecidos. Tal detalhamento deverá partir de ajustes sobre projeto
executivo que complementa este memorial, após:

- A conclusão da adequação da arquitetura, da construção civil, da elétrica, da hidráulica predial, da


proteção contra incêndios e das utilidades;

- A definição dos fabricantes e modelos dos componentes e equipamentos destes SISTEMAS DE


VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO;

- A definição dos modelos dos equipamentos de processo fornecidos pela CONTRATANTE.

Tal detalhamento e ajuste deverão ser desenvolvidos pela CONTRATADA conforme as


características técnicas específicas e as possíveis interferências físicas encontradas, obedecendo
aos requisitos aqui estabelecidos e incorporando todos os requisitos adicionais necessários para
assegurar o perfeito acabamento, funcionamento e rendimento do conjunto que compõe estes
SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO.

Durante a realização, a CONTRATADA deverá emitir a lista de equipamentos e acessórios


devidamente identificados. A identificação presente no projeto executivo que acompanha este
memorial deverá ser integralmente seguida e caberá à CONTRATADA a criação das identificações
complementares.

Em campo, os equipamentos e os acessórios “tagueados” deverão receber identificação com placas


de aço inoxidável e gravação em baixo relevo.

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Abaixo segue a lista dos principais itens que deverão receber esta identificação:

- Chillers;
- Torres de resfriamento;
- Bomba de calor;
- Tanques de expansão, de reposição e de inércia;
- Bombas primárias e secundárias;
- Válvulas, filtros, instrumentos e outros acessórios de tubulação.

- Fancoletes hidrônicos;
- Intercambiadores de calor para exaustão e tomada de ar externo com recuperação de energia.

- Unidades evaporadoras;
- Unidades condensadoras INVERTER.

- Unidades de tratamento de ar (Climatizadores);


- Unidades de ventilação filtrada dos pisos técnicos;
- Exaustores e ventiladores;
- Filtros em caixas de troca segura tipo “bag in / bag out” (somente no sistema NB3);
- Serpentinas de reaquecimento em dutos;
- Dispositivos de vazão variável tipo “Caixa VAV”;
- Dampers de bloqueio estanques (gas tight) (somente no sistema NB3);
- Dampers de bloqueio com vedações reforçadas;
- Dampers de retenção por contrapressão;
- Dampers de alívio por sobrepressão;
- Dampers circulares e retangulares de balanceamento com vedações convencionais;
- Caixas terminais de insuflamento com filtro HEPA (somente no sistema NB3);
- Difusores de insuflamento;
- Grelhas de exaustão e retorno;
- Grelhas de paredes e portas;
- Braços extratores para exaustão localizada;
- Canopi de exaustão tipo coifa.

Caberá à CONTRATADA a elaboração dos projetos como construídos (as-built), considerando as


disponibilidades locais de espaço e de materiais construtivos, servindo o projeto executivo
apresentado como um elemento seguro e balizador para o processo de concorrência.

3.4. ADMINISTRAÇÃO, CONSUMÍVEIS E ENGENHARIA DO HVAC:

A CONTRATADA deverá realizar o gerenciamento geral e a supervisão geral por engenheiros


especializados, cujos “curriculum vitae” deverão ter prévia autorização da CONTRATANTE, durante
todo o período de execução da obra.

A equipe de administração e engenharia do contrato deverá ser complementada por encarregado


geral, comprador técnico, secretário, técnico de segurança, almoxarife e auxiliares, de modo que o
cronograma físico seja cumprido e que membros das equipes de mão-de-obra direta não sejam
deslocados para atividades indiretas.

A supervisão deverá evitar montagem inadequada que possa vir a afetar a garantia dos
equipamentos. Nesse sentido, qualquer atitude na época da montagem, que contrarie a orientação da
supervisão, deverá ser imediatamente registrada e comunicada à CONTRATANTE, de forma a
resguardar a mesma de eventuais problemas.

À supervisão caberá fornecer, sempre que solicitado, informações técnicas que esclareçam dúvidas
de instalação.

Será de responsabilidade da supervisão da obra a confecção de diário de obra, que deverá ser
entregue para CONTRATANTE diariamente para análise e assinatura.

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A CONTRATADA será responsável pelo fornecimento de todos os itens complementares e
necessários ao fiel cumprimento das instalações propostas no projeto executivo que acompanha este
memorial, destacando, mas não se limitando a:

- Canteiro de obras exceto refeitório, sanitários e vestiários (responsabilidades da CONSTRUTORA);


- Refeições e estadias do pessoal de montagem;
- Limpeza e organização no local dos serviços;
- Iluminação para os serviços;
- Armazenagem dos insumos, sob sua responsabilidade até a efetiva entrega dos sistemas.

A CONTRATADA não poderá prevalecer-se de qualquer erro, manifestamente involuntário ou de


qualquer omissão, eventualmente existente, para eximir-se de suas responsabilidades.

A CONTRATADA obriga-se a satisfazer a todos os requisitos constante dos desenhos ou das


especificações do projeto executivo que acompanha este memorial. No caso de erros ou
discrepâncias, as especificações deverão prevalecer sobre os desenhos, devendo o fato, de qualquer
forma, ser comunicado à CONTRATANTE.

O projeto descrito no presente documento poderá ser modificado e/ou acrescido, a qualquer tempo a
critério exclusivo da CONTRATANTE, que de comum acordo com a CONTRATADA, fixará as
implicações e acertos decorrentes, visando a boa continuidade da obra.

A CONTRATADA será responsável pela pintura de todas as tubulações expostas, quadros,


equipamentos, e outros, nas cores recomendadas pelas normas técnicas, e na ausência de
normalização, pela CONTRATANTE.

A CONTRATADA será responsável pela total quantificação dos materiais e serviços, independente da
planilha orçamentária fornecida. Para auxílio nesta quantificação serão permitidas visitas técnicas
para levantamento de campo mediante solicitação e agendamento.

A CONTRATADA deverá emitir sua proposta ciente de que será responsável por todas as
adequações do projeto na obra, sendo assim, não poderá apresentar custos adicionais de eventuais
modificações.

Todos os materiais a empregar na obra serão novos, comprovadamente de primeira qualidade. Cada
lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser confrontado com a respectiva
amostra, previamente aprovada.

As amostras de materiais aprovadas pela CONTRATANTE depois de convenientemente autenticadas


por esta e pela CONTRATADA serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos
trabalhos, de forma a facilitar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos
materiais fornecidos ou já empregados.

Serão também de fornecimento da CONTRATADA, quer constem ou não nos desenhos referentes a
cada um dos serviços, além de todos os equipamentos e ferramentas de apoio e segurança:

- Materiais para complementação de tubulações, tais como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos,


porcas e arruelas, arames galvanizados para isolamento, fita de vedação, cambota de madeira
recozida em óleo, neoprene, ferro cantoneira, viga U, alumínio liso com barreira de vapor, fita de
alumínio, selo, isolamento, etc.

- Materiais para complementação de dutos, tais como: dobradiças, vergalhões, porcas, parafusos,
rebites, chumbadores, braçadeiras, ferro chato e cantoneira, cola, massa para calafetar, fita de
arquear, selo plástico, frio asfalto, isolamento, etc.

- Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa, folhas
de serra, cossinetes, brocas, ponteiras, etc.

A CONTRATADA terá integral responsabilidade no levantamento de materiais necessários para o


serviço em escopo, incluindo outros itens não indicados e necessários à conclusão da obra.

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3.5. CANTEIRO DE OBRAS, SEGURANÇA E LIMPEZA PERMANENTE DO HVAC:

Os serviços contratados deverão ser desenvolvidos de maneira que as instalações de canteiro,


caçambas e equipamentos não obstruam a circulação rotineira de veículos e pedestres no edifício.

Os pontos de energia elétrica, água potável e esgoto sanitário serão fornecidos pela
CONTRATANTE, ficando a cargo da CONSTRUTORA as interligações provisórias necessárias.

As áreas de canteiro e de circulação de serviço, bem como de intervenção propriamente dita, deverão
ser isoladas e aparelhadas de maneira a propiciar total condição de segurança aos operários e ao
público em geral, atentando às legislações específicas de segurança e saúde, e em particular à lei
6514 de 22/12/77 e a portaria 3214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho.

Na execução dos trabalhos deverá haver plena proteção contra o risco de acidentes com o pessoal
da CONTRATADA e com terceiros, independente da transferência do risco para Companhias ou
Institutos Seguradores.

Para isso, a CONTRATADA deverá cumprir fielmente o estabelecido na legislação nacional no que
concerne à segurança (esta cláusula inclui a higiene do trabalho), bem como obedecer a todas as
normas apropriadas e específicas para a segurança de cada tipo de serviço. Será responsabilidade
da CONTRATADA o fornecimento de todos os EPCs e EPIs necessários durante a execução da obra,
bem como dos equipamentos de elevação segura da equipe que desempenhará trabalhos em altura.

A CONTRATADA será a única responsável pela segurança, guarda e conservação de todos os


materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios, e pela proteção destes e das instalações da obra,
como também pela manutenção da ordem nos locais de trabalho, inclusive as necessárias
providências para garanti-la.

Qualquer perda ou dano sofrido por negligência da CONTRATADA, no material, equipamento ou


instrumental, será avaliado pela CONTRATANTE e restituído pela CONTRATADA.

Em caso de acidente de trabalho, a CONTRATADA deverá:

A) Prestar todo e qualquer socorro imediato às vitimas;

B) Paralisar imediatamente as obras nas suas circunvizinhanças e preservar as circunstâncias;

C) Solicitar imediatamente o comparecimento da CONTRATANTE no local da ocorrência.

Deverão estar devidamente protegidas todas as janelas e áreas de circulação das construções
vizinhas, eliminando quaisquer hipóteses de acidentes ou danos materiais e pessoais, para tanto
deverão ser montadas pela CONTRATADA estruturas especiais de segurança, servindo de anteparo
para os materiais provenientes dos serviços.

A CONTRATADA deverá manter a obra em permanente estado de limpeza, higiene e conservação,


com remoção do entulho resultante, tanto do interior da mesma como do canteiro de serviços.

3.6. TRANSPORTE HORIZONTAL E VERTICAL GERAL DO HVAC:

Será responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de todo transporte horizontal e vertical, na


quantidade necessária e durante toda a execução da obra, desde a mobilização até a completa
desmobilização, externo, interno e irrestrito, de equipamentos, ferramentas, materiais, peças e de
qualquer outro elemento direta ou indiretamente necessário ao cumprimento do contrato com as boas
práticas de engenharia e de segurança.

Sempre que necessário, pela existência de rotas de acesso limitadas e sinuosas, a CONTRATADA
deverá fornecer os equipamentos completamente desmontados e em partes suficientemente
pequenas para movimentação manual, bem como a montagem e o teste no destino final pelos
respectivos fabricantes, conforme as condições dos termos de garantia.

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3.7. REMOÇÃO LEGALIZADA DE ENTULHO E RESÍDUOS GASOSOS, LÍQUIDOS E SÓLIDOS:

Todo material demolido, desmontado e não reutilizado, após classificação formal como entulho ou
sucata pela CONTRATANTE, bem como todos os resíduos gasosos, líquidos e sólidos gerados
durante a obra, deverão ser removidos pela CONTRATADA respeitando a legislação local vigente
sobre a destinação de resíduos industriais, com ênfase na correta separação e na máxima
reciclagem.

Especial atenção deve ser dada aos gases provenientes dos fluidos refrigerantes, mesmo que
classificados como ecológicos.

3.8. CONSTRUÇÃO CIVIL DE APOIO AOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO:

Serão responsabilidades da CONTRATADA os seguintes itens de construção civil de apoio aos


SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO:

- Marcação, preparação e demolição manual, controlada e descontínua de alvenaria para a


passagem de dutos e tubulações, sem reaproveitamento;

- Marcação, preparação e demolição mecanizada, controlada e descontínua de laje para a passagem


de dutos e tubulações, sem reaproveitamento;

- Marcação, preparação e construção de proteção de borda (soco) no perímetro de todos os vãos em


laje, contra o escoamento de água e outros fluidos, em concreto magro moldado no local;

- Preparação e fechamento de vãos remanescentes entre dutos de ar e lajes, junto dos dampers corta
fogo, com material tipo “fire stop” moldado no local, conforme especificação contida no projeto
executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate de Incêndio.

3.9. COMISSIONAMENTO GERAL, PARTIDA, TESTES, ENSAIOS E RELATÓRIOS DO SISTEMA:

A CONTRATANTE reserva-se o direito de realizar todas as inspeções que julgar conveniente para
comprovar a qualidade das matérias-primas e dos processos de fabricação, em todas as fases e
durante os testes solicitados e de rotina.

Deverá ser submetida à CONTRATANTE um plano mestre dos testes a serem executados nos
equipamentos e instalações, além de todos os protocolos e procedimentos de testes para cada
aplicação.

O comissionamento deverá ser total e irrestrito para o sistema de ventilação e ar condicionado a ser
instalado.

3.9.1. Testes em fábrica:

Equipamentos e demais componentes entregues com os protocolos e resultados de testes abaixo


descritos, não testemunhados pela CONTRATANTE.

Os equipamentos e componentes principais fornecidos deverão ser testados conforme suas


respectivas normas específicas, antes de sua montagem final.

- Dimensões principais;

- Placas de identificação;

- Acabamento e aparência geral;

- Embalagem para transporte.

21
3.9.1.1. Ventiladores:

- Balanceamento dinâmico;

- Teste de funcionamento para verificar irregularidades mecânicas como excesso de aquecimento dos
mancais, ruídos e vibrações excessivas.

3.9.1.2. Motores elétricos:

- Teste de resistência ôhmica.

3.9.1.3. Gabinetes:

- Teste de aderência de pintura e medição de espessura da camada de tinta.

3.9.1.4. Painéis elétricos:

- Medição de resistência de isolamento elétrico;

- Teste de continuidade elétrica;

- Teste de aderência de pintura e medição da espessura da camada de tinta.

3.9.1.5. Serpentinas:

- Teste hidrostático.

3.9.1.6. Filtros HEPA:

- Teste de eficiência de retenção de partículas por amostragem de lote.

3.9.2. Testes em campo:

Equipamentos e demais componentes testados em campo e com os protocolos e resultados de testes


abaixo descritos, testemunhados pela CONTRATANTE.

3.9.2.1. Geral:

- Funcionamento mecânico dos equipamentos (verificação de superaquecimento, níveis de ruído,


alinhamentos, tensões de correias, etc.);

- Medição de tensão, corrente e rotação de todos os motores (em conjunto com a elétrica);

- Testes de atuação de todos os componentes elétricos de proteção, comando, intertravamentos,


inversores, etc. (em conjunto com a elétrica);

- Calibração e certificado de calibração de todos os instrumentos utilizados para testes, bem como os
utilizados para leitura e transmissão de dados em campo;

- Testes de atuação de todos os componentes (em conjunto com a instrumentação);

- Simulação de falhas e contingências e verificação das tomadas de decisão dos sistemas de


automação e supervisão (em conjunto com a instrumentação);

22
- Levantamento da linha piezométrica dos sistemas;

- Continuidade da rede de aterramento dos equipamentos, dos dutos e dos outros elementos do
sistema de tratamento de ar (em conjunto com a elétrica).

3.9.2.2. Redes de dutos / Unidades de tratamento de ar:

- Teste de vazamento em 100% nos dutos de insuflamento, retorno e de exaustão conforme


recomendação DW 144 e limites de aceitação definidos nas especificações das redes de dutos e
unidades de tratamento de ar;

- Os testes nos dutos de exaustão e nos módulos de sucção dos equipamentos poderão ser
executados com pressão positiva.

3.9.2.3. Redes de água gelada, quente e de condensação incluindo cavaletes de controle:

- Teste de vazamento (hidrostático) com limites de aceitação definidos na especificação das redes
hidráulicas.

3.9.2.4. Redes frigorígenas:

- Teste de vazamento (vácuo) com limites de aceitação definidos no manual dos equipamentos
adquiridos.

3.9.2.5. Calibração:

- Calibragem e certificado de calibração de todos os instrumentos utilizados para testes, bem como os
utilizados para leitura e transmissão de dados em campo. Estes periféricos, se necessário devido ao
prazo de validade dos certificados e o prazo de conclusão da obra, deverão ter sua curva de
calibração refeita “in loco”. Os certificados de calibração deverão ser de total rastreabilidade,
conforme RBC, e utilizando um máximo de padrão secundário (em conjunto com a instrumentação).

3.9.3. Testes de certificação como construído:

- Balanceamento de ar (vazão de insuflamento e pressão por sala);

- Balanceamento hidrônico de água gelada e de água quente;

- Teste de integridade em 100% dos filtros HEPA;

- Teste de uniformidade de temperatura e de umidade relativa;

- Teste de uniformidade de pressão diferencial entre salas (cascata);

- Desempenho dos equipamentos* (incluindo linha piezométrica dos sistemas).

* Este teste tem por objetivo verificar a capacidade de reserva dos equipamentos, quanto a saturação
dos filtros, e verificar se os equipamentos trabalham dentro das respectivas curvas de operação.

Por meio dos testes acima serão verificados os aspectos relacionados à obediência ao projeto, o
adequado e correto funcionamento dos equipamentos fornecidos, conforme os princípios
estabelecidos pelas normas de referência.

23
A CONTRATADA deverá coordenar juntamente com os demais fornecedores e/ou subfornecedores,
a elaboração dos procedimentos de testes, integrando todos os equipamentos.

Serão obrigações da CONTRATADA para a realização dos testes:

- Fornecer acompanhamento do fabricante conforme os termos de garantia, quando necessário;

- Fornecer todo material e instrumentos necessários;

- Providenciar condições necessárias, tais como alimentação elétrica, de água, etc.;

- Fornecer todos os documentos, desenhos, curvas de desempenho, diagramas de ligação, etc.;

- Realizar vistoria para ajuste de tensões de correias, aperto de porcas e parafusos, resolver
problemas de vibração e ruídos;

- Providenciar junto à área civil a limpeza e desobstrução das áreas, quando requerido.

Todos os custos de realização dos testes deverão serão de responsabilidade da CONTRATADA.

Após a realização de cada teste, a CONTRATADA elaborará relatório ou boletim correspondente, que
será assinado em conjunto com a CONTRATANTE ou seu representante legal, que deverá
testemunhar os testes em sua versão final.

Todos os instrumentos usados para os testes deverão ser calibrados, possuindo curva de calibragem
emitida por entidade reconhecida pelo INMETRO.

Para alguns casos, onde não indicado em contrário, as variações máximas aceitas serão de 10%
(dez por cento) dos valores indicados nos desenhos e especificações anexas.

No caso de qualquer material, equipamento ou acessório apresentar, por ocasião dos testes de
campo, deficiências ou desvios técnicos imputáveis a CONTRATADA, em relação ao previsto nas
normas e especificações técnicas, a mesma será obrigada a corrigir tais deficiências ou desvios, ou
substituir os referidos equipamentos, materiais ou acessórios. Quando necessário, os testes serão
refeitos.

Após a realização, com sucesso, dos testes de campo, na fase como construído, ficará estabelecida
a "aceitação provisória" da instalação.

Os relatórios e boletins referentes aos testes, ensaios e balanceamento da instalação farão parte
integrante dos documentos exigidos para o "aceite final" da instalação.

3.10. MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO:

Deverão ser incluídos no manual os seguintes itens, juntamente com qualquer outro pertinente:

- Catálogos, certificados de testes e ensaios, bem como certificado de garantia de todos os


equipamentos da instalação;

- Jogo de cópias dos desenhos "conforme construído", inclusive meio magnético;

- Indicação de todos os itens substituíveis;

- Tabelas de desempenho dos fabricantes;

- Dados de lubrificação, óleos e graxas;

- Dados elétricos completos para testes de operação (em conjunto com a elétrica);

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- Dados eletrônicos completos para testes de operação (em conjunto com a instrumentação);

- Relação de defeitos e problemas mais corriqueiros e suas correções;

- Sugestão de cronograma e pontos para manutenções preventivas.

Deverão ser fornecidas duas cópias do manual de operação e manutenção em papel para arquivo da
CONTRATANTE e uma cópia em meio magnético.

O manual de operação e manutenção será considerado como parte de inspeção final e deverá ser
submetido à aprovação no mínimo 15 (quinze) dias antes da inspeção final.

3.11. TREINAMENTO DAS EQUIPES LOCAIS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO:

A CONTRATADA deverá elaborar programa de treinamento a ser ministrado ao pessoal técnico


indicado pela CONTRATANTE.

O programa deverá expor os fundamentos técnicos, a interpretação dos manuais e os procedimentos


de operação e manutenção a serem realizados pelos treinados.

3.12. ENTREGA DA INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO FINAL:

A CONTRATADA deverá entregar a instalação limpa e em condições adequadas de operação.

3.13. GARANTIAS E RESPONSABILIDADES:

Além das garantias e responsabilidades legais, a CONTRATADA deverá garantir, intransferivelmente,


todos os equipamentos e materiais a ela vinculados durante um ano a partir da "aceitação provisória",
sendo essa entendida como a aceitação ocorrida após a realização com sucesso dos testes de
campo. Para tanto, deverá apresentar um plano de manutenção preventiva que será executado pela
CONTRATANTE durante o período da garantia e após este.

25
4. DESMONTAGEM E REMOÇÃO:

Como mencionado anteriormente, é premissa básica deste projeto de adequação e complemento o


máximo reaproveitamento possível da infraestrutura de ventilação e ar condicionado existente,
conforme os documentos do projeto executivo que acompanha este memorial.

Serão responsabilidades da CONTRATADA as desmontagens e as remontagens para o máximo


reaproveitamento possível, bem como as desmontagens para liberação de espaços e a remoção
definitiva.

O material desmontado e não reutilizado, após classificação formal como entulho ou sucata pela
CONTRATANTE, bem como todos os resíduos gasosos, líquidos e sólidos gerados durante a obra,
deverão ser removidos pela CONTRATADA respeitando a legislação local vigente sobre a destinação
de resíduos industriais.

Especial atenção deve ser dada aos gases provenientes dos fluidos refrigerantes, mesmo que
classificados como ecológicos.

As empresas consultadas na fase comercial deverão realizar visita técnica e análise do projeto
executivo no local da instalação, para conhecimento das particularidades e das necessidades do
caso.

4.1. DRENAGEM COMPLETA POR GRAVIDADE E/OU POR SUCÇÃO MECÂNICA:

Serão responsabilidades da CONTRATADA a drenagem completa e a remoção de resíduos líquidos


acumulados no interior de equipamentos e da tubulação, bem como o descarte legalizado, referentes
às instalações existentes para água gelada, água quente, água de condensação e drenagens,
incluindo o interior dos próprios equipamentos geradores, distribuidores e consumidores.

Devido a situação atual da central de utilidades e da edificação principal, existem instalações


descontínuas e inacabadas em todos os ambientes e pavimentos, incluindo a travessia subterrânea
entre os prédios. Serão responsabilidades da CONTRATADA a localização, a identificação e a
drenagem de cada equipamento e de cada trecho descontínuo de tubulação, de modo que, em
hipótese alguma, os resíduos líquidos existentes sejam mantidos ou movimentados nas instalações
futuras.

4.2. REDES DE DUTO DE AR E RESPECTIVOS COMPLEMENTOS DE INSTALAÇÃO:

Serão responsabilidades da CONTRATADA a desmontagem parcial e a remoção de determinados


trechos de distintas redes de dutos de ar, bem como o descarte legalizado, conforme os desenhos do
projeto executivo que acompanham este memorial.

A desmontagem parcial e a remoção deverão ser executadas com método e planejamento


adequados que impeçam erros de interpretação dos desenhos e que impeçam danos aos trechos
remanescentes das distintas redes de dutos de ar, danos estes que inviabilizem a reutilização.

Também serão responsabilidades da CONTRATADA a desmontagem parcial e a remoção dos


complementos de instalação das redes de dutos de ar, principalmente, mas não se limitando aos
suportes, dampers, isolamento térmico, colarinhos e dutos flexíveis, elementos de difusão de ar,
instrumentos e demais periféricos de controle, etc.

26
4.3. TUBULAÇÃO DE ÁGUA E RESPECTIVOS COMPLEMENTOS DE INSTALAÇÃO:

Serão responsabilidades da CONTRATADA a desmontagem parcial e a remoção de determinados


trechos de distintas tubulações de água gelada e de água quente, bem como o descarte legalizado,
conforme os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial.

A desmontagem parcial e a remoção deverão ser executadas com método e planejamento


adequados que impeçam erros de interpretação dos desenhos e que impeçam danos aos trechos
remanescentes das distintas tubulações de água gelada e de água quente, danos estes que
inviabilizem a reutilização.

Também serão responsabilidades da CONTRATADA a desmontagem parcial e a remoção dos


complementos de instalação das tubulações de água gelada e de água quente, principalmente, mas
não se limitando aos suportes, válvulas, conexões, isolamento térmico, cavaletes, instrumentos e
demais periféricos de controle, etc.

27
5. DESMONTAGEM PLANEJADA, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM TEMPORÁRIA:

Como mencionado anteriormente, é premissa básica deste projeto de adequação e complemento o


máximo reaproveitamento possível da infraestrutura de ventilação e ar condicionado existente,
conforme os documentos do projeto executivo que acompanha este memorial.

Parte dos equipamentos e da infraestrutura existentes deverá ser desmontada pela CONTRATADA
com método e planejamento adequados que permitam a reutilização futura. Todos os itens
desmontados deverão ser movimentados e armazenados adequadamente pela CONTRATADA, até a
respectiva reutilização.

Também serão responsabilidades da CONTRATADA a desmontagem planejada, a movimentação e a


armazenagem temporária para reutilização dos complementos de instalação dos equipamentos e da
infraestrutura existente, sem exceções.

As empresas consultadas na fase comercial deverão realizar visita técnica e análise do projeto
executivo no local da instalação, para conhecimento das particularidades e das necessidades do
caso.

São partes dos equipamentos e da infraestrutura existentes que serão desmontados e reutilizados:

- Unidade de tratamento de ar e respectivos complementos de instalação;

- Gabinete de ventilação e respectivos complementos de instalação;

- Exaustor e respectivos complementos de instalação;

- Serpentina de reaquecimento em duto e respectivos complementos de instalação;

- Damper circular, retangular, de sobrepressão e respectivos complementos de instalação;

- Difusor, colarinho, duto flexível e respectivos complementos de instalação;

- Grelha de insuflamento, retorno, exaustão, de porta e respectivos complementos de instalação;

- Cavalete de controle de água gelada em “UTA” e respectivos complementos de instalação;

- Cavalete de controle de água quente em “SR” e respectivos complementos de instalação.

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6. MANUTENÇÃO, RECOMPOSIÇÃO, MOVIMENTAÇÃO, REINSTALAÇÃO, PARTIDA E TESTE
DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURA EXISTENTES:

Serão responsabilidades da CONTRATADA a manutenção, a recomposição, a movimentação e a


reinstalação de equipamentos e infraestrutura existentes, desmontadas nas etapas anteriormente
descritas ou não, bem como a partida antecipada, isolada e supervisionada de equipamentos para
testes de integridade e de operação.

Devido a situação atual da central de utilidades e da edificação principal, existem instalações


descontínuas e inacabadas em todos os ambientes e pavimentos, incluindo a travessia subterrânea
entre os prédios. Portanto, todos os equipamentos e itens da infraestrutura existentes deverão ser
inspecionados detalhadamente e individualmente, deverão receber limpeza, manutenção e
recomposição, deverão ser testados e aprovados antes da reutilização, sob a responsabilidade da
CONTRATADA, que deverá fornecer o acompanhamento do respectivo fabricante conforme os
termos de garantia, quando necessário.

É importante destacar que, caso não haja dano em parte ou peça estrutural e permanente dos
equipamentos, a manutenção e a recomposição previstas nos itens descritos a seguir deverão ser
suficientes para que os equipamentos funcionem conforme a especificação do fabricante. Caso não
funcionem por dano em parte ou peça estrutural e permanente, a CONTRATADA deverá apresentar
relatório e orçamento adicional para o conserto, que será objeto de aditivo contratual de prazo e de
preço, conforme a necessidade.

As empresas consultadas na fase comercial deverão realizar visita técnica e análise do projeto
executivo no local da instalação, para conhecimento das particularidades e das necessidades do
caso.

6.1. UNIDADE RESFRIADORA DE LÍQUIDO EXISTENTE:

Fabricante / Modelo: TOSI / TURBOTOSI MS390-1FLWO-R134a

- Teste de integridade;
- Teste dos componentes de acionamento e proteção;
- Teste de força e de vazamento do circuito de refrigeração, e reparo quando necessário;
- Substituição de consumíveis previstos em manual com vida útil inferior a 10 anos;
- Verificação de corrente e tensão elétrica, inclusive faseamento;
- Configuração de set point e do sistema de controle e monitoramento;
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Balanceamento do circuito de refrigeração;
- Verificação de superaquecimento e subresfriamento;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

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6.2. TORRE DE RESFRIAMENTO DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO:

Fabricante / Modelo: DELTA / 275 m3/h

- Teste de integridade;
- Desmontagem dos conjuntos ventilador e enchimento;
- Limpeza com hidrojateamento dos conjuntos ventilador e enchimento;
- Limpeza com hidrojateamento dos eliminadores de gotas e dos bicos espalhadores de água;
- Limpeza da bacia coletora de água fria;
- Recuperação e substituição das vedações das portas de visita;
- Reparo do motor elétrico com troca dos rolamentos, ventoinha e tampa defletora em fibra de vidro;
- Reparo do motor elétrico com troca do enrolamento e fios de ligação para alta temperatura;
- Pintura da carcaça do motor elétrico;
- Fornecimento e instalação dos rolamentos e mancais do eixo de acionamento;
- Balanceamento estático da hélice;
- Fornecimento e instalação de kit de parafusos de fixação do conjunto ventilador;
- Fornecimento e instalação das correias de acionamento;
- Regulagem e alinhamento das polias e correias de acionamento;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.3. UNIDADE AQUECEDORA DE LÍQUIDO (BOMBA DE CALOR):

Fabricante / Modelo: TRANE / RTWD180F2B0201C1AA2A1A1Y1A1K400A2010000C000100D0

- Teste de integridade;
- Teste dos componentes de acionamento e proteção;
- Teste de força e de vazamento do circuito de refrigeração, e reparo quando necessário;
- Verificação do nível de óleo dos circuitos;
- Verificação de corrente e tensão elétrica, inclusive faseamento;
- Verificação da resistência de aquecimento do óleo;
- Substituição de consumíveis previstos em manual com vida útil inferior a 10 anos;
- Verificação da calibração do controlador UCP;
- Configuração de set point e do sistema de controle e monitoramento;
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Balanceamento do circuito de refrigeração;
- Verificação de subresfriamento;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.4. BOMBA CENTRÍFUGA DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO, GELADA, QUENTE E REPOSIÇÃO:

Fabricante / Modelo: KSB / MEGABLOC (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna;
- Análise dimensional;
- Rejuvenescimento do estator do motor;
- Jateamento nas partes e peças;
- Substituição dos rolamentos do motor;
- Substituição do kit de selo mecânico;
- Substituição das juntas de vedação;
- Substituição da luva protetora do eixo;
- Pintura conforme padrão do fabricante;
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

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6.5. TANQUE DE EXPANSÃO E REPOSIÇÃO DE ÁGUA GELADA E QUENTE:

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Teste de vazamento e reparo quando necessário;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.6. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F5:

Fabricante / Modelo: HITACHI / RAH-SH (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna, inclusive do motoventilador e da serpentina de resfriamento;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Rejuvenescimento do estator do motor;
- Substituição dos rolamentos do motor;
- Substituição dos rolamentos do ventilador;
- Substituição das correias do ventilador;
- Análise de vibração e balanceamento do ventilador;
- Substituição das ligações flexíveis do ventilador;
- Substituição das juntas de vedação, inclusive das portas;
- Teste de vazamento na serpentina de resfriamento e reparo quando necessário;
- Substituição dos filtros grossos G3 (encartonado e plissado);
- Substituição dos filtros finos F5 (encartonado e plissado);
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.7. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F8:

Fabricante / Modelo: HITACHI / RAH-AHT (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna, inclusive do motoventilador e da serpentina de resfriamento;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Rejuvenescimento do estator do motor;
- Substituição dos rolamentos do conjunto motoventilador;
- Análise de vibração e balanceamento do ventilador;
- Substituição das ligações flexíveis do ventilador;
- Substituição das juntas de vedação, inclusive das portas;
- Teste de vazamento na serpentina de resfriamento e reparo quando necessário;
- Substituição dos filtros grossos G3 (encartonado e plissado);
- Substituição dos filtros finos F8 (plissado em cunha);
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

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6.8. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G4+F9+H13:

Fabricante / Modelo: HITACHI / RAH-AHT (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna, inclusive do motoventilador e da serpentina de resfriamento;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Rejuvenescimento do estator do motor;
- Substituição dos rolamentos do conjunto motoventilador;
- Análise de vibração e balanceamento do ventilador;
- Substituição das ligações flexíveis do ventilador;
- Substituição das juntas de vedação, inclusive das portas;
- Teste de vazamento na serpentina de resfriamento e reparo quando necessário;
- Substituição dos filtros grossos G3 (encartonado e plissado);
- Substituição dos filtros finos F8 (plissado em cunha);
- Substituição dos filtros HEPA H13 (plissado em cunha);
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo manta de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.9. SUBSTITUIÇÃO SERPENTINA RESFRIAMENTO EM UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR:

Fabricante / Modelo: HITACHI / RAH-AHT (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Desmontagem parcial do gabinete do equipamento para acesso à serpentina;


- Desmontagem e remoção da serpentina de resfriamento atual;
- Fechamento, vedação e acabamento dos furos de passagem dos tubos pelo gabinete;
- Abertura e acabamento de novos furos de passagem dos tubos pelo gabinete;
- Fornecimento e instalação de nova serpentina de resfriamento conforme especificações;
- Remontagem, vedação e acabamento do gabinete do equipamento;
- Teste de vazamento;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.10. EXAUSTOR E VENTILADOR DE PRESSURIZAÇÃO CENTRÍFUGOS:

Fabricante / Modelo: BERLINERLUFT / (diversos modelos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Substituição do motor elétrico com troca de tensão para 440V / 3F;
- Substituição dos rolamentos do ventilador;
- Substituição das correias do ventilador;
- Análise de vibração e balanceamento do ventilador;
- Substituição das ligações flexíveis do ventilador;
- Inclusão ou substituição de amortecedor de vibração tipo coxim de borracha;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

(ATENÇÃO: substituição de todos os motores elétricos, sem exceção.)

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6.11. FANCOLETE HIDRÔNICO:

Fabricante / Modelo: HITACHI / CASSETE

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Teste de vazamento na serpentina de resfriamento e reparo quando necessário;
- Substituição do filtro;
- Teste da bomba de condensado e reparo quando necessário;
- Partida supervisionada do equipamento para testes;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.12. SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO:

Fabricante / Modelo: TRAYDUS / SA (diversos tamanhos conforme a planilha orçamentária)

- Teste de integridade;
- Limpeza externa e interna;
- Incluir nova plaqueta contendo TAG futuro e dados técnicos aplicáveis;
- Teste de vazamento e reparo quando necessário;
- Testes de operação do equipamento, relatório e termo de garantia das peças e serviços.

6.13. DAMPER CIRCULAR EM PVC E RETANGULAR EM AÇO GALVANIZADO:

- Limpeza, ajuste e reaperto dos dispositivos de regulagem.

6.14. REDES DE DUTO DE AR TIPO 1 E TIPO 2:

MATERIAL: Aço galvanizado flangeado e isolado

- Inspeção visual interna completa com recursos de vídeo e gravação;


- Inclusão de portas permanentes, estanques e isoladas para acesso de inspeção e limpeza;
- Limpeza externa completa manual;
- Limpeza interna completa por robô e/ou sonda, com remoção de eventual obstrução;
- Preparação da rede e das extremidades para teste completo de vazamento HVCA DW 144;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão, recomposição ou substituição do isolamento térmico conforme padrão por tipo de duto;
- Conexão entre a rede e os equipamentos e elementos de difusão;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.15. REDE DE DUTO DE AR TIPO 3:

MATERIAL: Aço galvanizado flangeado e pintado

- Inspeção visual interna completa com recursos de vídeo e gravação;


- Inclusão de portas permanentes, estanques e isoladas para acesso de inspeção e limpeza;
- Limpeza externa completa manual;
- Limpeza interna completa por robô e/ou sonda, com remoção de eventual obstrução;
- Preparação da rede e das extremidades para teste completo de vazamento HVCA DW 144;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão, recomposição ou substituição da pintura conforme padrão por tipo de duto;
- Conexão entre a rede e os equipamentos e elementos de difusão;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

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6.16. REDE DE DUTO DE AR TIPO 4:

MATERIAL: PVC colado / soldado e isolado

- Inspeção visual interna completa com recursos de vídeo e gravação;


- Inclusão de portas permanentes, estanques e isoladas para acesso de inspeção e limpeza;
- Limpeza externa completa manual;
- Limpeza interna completa por robô e/ou sonda, com remoção de eventual obstrução;
- Preparação da rede e das extremidades para teste completo de vazamento HVCA DW 144;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão, recomposição ou substituição do isolamento térmico conforme padrão por tipo de duto;
- Conexão entre a rede e os equipamentos e elementos de difusão;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.17. REDE DE DUTO DE AR TIPO 6:

MATERIAL: Aço preto soldado, pintado e isolado para altas temperaturas

- Inspeção visual interna completa com recursos de vídeo e gravação;


- Limpeza externa completa manual;
- Limpeza interna completa por robô e/ou sonda, com remoção de eventual obstrução;
- Preparação da rede e das extremidades para teste completo de vazamento HVCA DW 144;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão, recomposição ou substituição da pintura conforme padrão estabelecido por tipo de duto;
- Inclusão de isolamento térmico conforme padrão estabelecido por tipo de duto;
- Inclusão de rechapeamento do isolamento conforme padrão estabelecido por tipo de duto;
- Inclusão de pintura do rechapeamento conforme padrão estabelecido por tipo de duto;
- Conexão entre a rede e os equipamentos e elementos de difusão;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.18. ELEMENTOS DE DIFUSÃO (DIFUSORES E GRELHAS VARIADOS):

- Limpeza, ajuste, reaperto dos dispositivos de regulagem e reinstalação após a construção do forro.

6.19. TUBULAÇÃO E CAVALETE ISOLADOS DE ÁGUA GELADA E QUENTE:

MATERIAL: Aço galvanizado roscado até Ø 2” e aço carbono preto soldado acima de Ø 2 ½”

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas e soldas, inclusive de estojos para flanges;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura anticorrosiva conforme padrão estabelecido;
- Inclusão, recomposição ou substituição do isolamento térmico conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.20. TUBULAÇÃO E CAVALETE PINTADOS DE ÁGUA DE CONDENSAÇÃO:

MATERIAL: Aço galvanizado roscado até Ø 2” e aço carbono preto soldado acima de Ø 2 ½”

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas e soldas, inclusive de estojos para flanges;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura anticorrosiva e de acabamento conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

34
6.21. TUBULAÇÃO PINTADA DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “TR”:

MATERIAL: PVC marrom para água fria colado / soldado

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas e soldas, inclusive de estojos para flanges;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura de acabamento conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.22. CAVALETE PINTADO DE CONTROLE DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “TR”:

MATERIAL: PVC marrom para água fria colado / soldado

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas e soldas, inclusive de estojos para flanges;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura de acabamento conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.23. CAVALETE PINTADO DE CONTROLE DE ÁGUA DE REPOSIÇÃO EM “BAR”:

MATERIAL: Aço galvanizado roscado até Ø 2” e aço carbono preto soldado acima de Ø 2 ½”

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas e soldas, inclusive de estojos para flanges;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura anticorrosiva e de acabamento conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

6.24. TUBULAÇÃO E CAVALETE PINTADO DE REPOSIÇÃO EM "TEAG" E "TEAQ":

MATERIAL: Aço galvanizado roscado até Ø 2” e aço carbono preto soldado acima de Ø 2 ½”

- Limpeza externa completa manual;


- Complemento e acabamento de roscas;
- Preparação da tubulação e das extremidades para teste completo de vazamento;
- Reparo e vedação de trechos danificados identificados por teste de vazamento;
- Inclusão ou recomposição da pintura anticorrosiva e de acabamento conforme padrão estabelecido;
- Inclusão de identificação por etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, uso e sentido.

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7. FORNECIMENTO, MOVIMENTAÇÃO, INSTALAÇÃO, PARTIDA E TESTE DE EQUIPAMENTO E
INFRAESTRUTURA NOVOS:

Os novos equipamentos e componentes da infraestrutura de VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO


requeridos serão tecnicamente atualizados e equivalentes aos existentes, portanto, o acabamento
final dos sistemas deverá atender aos requisitos dos atuais usuários estabelecidos neste memorial
descritivo e no projeto executivo que o acompanha.

A proponente deverá consultar os memoriais de cálculo, as especificações técnicas, os fluxogramas e


os desenhos do projeto executivo que acompanham este memorial para a compreensão dos
requisitos, bem como deverá seguir todas as orientações de recebimento, montagem, instalação,
operação e manutenção fornecidas pelos fabricantes dos novos componentes.

Os fabricantes e modelos de referência citados não são obrigatórios, as empresas proponentes


poderão ofertar equivalentes técnicos.

7.1. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G3+F5:

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / LRT (ou equivalentes técnicos)

7.1.1. Gabinete:

O gabinete da unidade de tratamento de ar será construído a partir de estrutura portante e painéis


tipo sanduiche com miolo de poliuretano expandido com massa específica 42 kg/m³ e com espessura
final de 50 mm, revestimento interno em chapa de alumínio natural e revestimento externo em chapa
galvanizada com pintura padrão do fornecedor.

Será construído em módulos independentes e conectado, cada um deles contendo parte dos
componentes do condicionador, inclusive módulos de inspeção e de equalização.

Os módulos das serpentinas devem ser compostos por bandeja em aço inoxidável e devem possuir
dreno sifonado para evacuação do condensado e solução de limpeza e assepsia interna.

As portas de inspeção devem possuir fechamento estanque com guarnição de borracha, e devem
possuir visor duplo para vistorias internas.

Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo tartaruga.

Os módulos deverão ser submetidos ao teste de vazamento conforme DW 144, classe C 1500 Pa.

Deverão ser instalados nos gabinetes manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos
filtros de ar.

Os equipamentos externos deverão ser preparados para resistir aos efeitos do clima (instalação ao
tempo).

7.1.2. Dampers de regulagem e fechamento:

Dampers de regulagem e fechamento conforme norma EN 1751 Classe 2, composto basicamente de:

Moldura de forma “U” perfilado, profundidade de 180 mm com flange de 38 mm.

Aletas aerodinâmicas com juntas de borracha, acionadas através de um barramento externo, ou


conjunto de engrenagens.

Alavanca externa que pode ser aplicada em qualquer aleta para acionamento manual e/ou
motorizado.

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7.1.3. Serpentina:

A serpentina será construída com moldura em alumínio, tubos de cobre e aletas em alumínio com
anodização “gold”.

Será selecionada de modo a garantir baixa perda de pressão do ar, não excedendo 2,5 m/s de
velocidade de face, bem como baixa perda de pressão d’água (< 5 mca) nos tubos.

Pressão de teste hidrostático: 12 bar.

Pressão de teste pneumático: 28 bar.

7.1.4. Ventilador:

O conjunto motoventilador é totalmente isolado do gabinete através de amortecedor de vibração de


mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os módulos não recebam qualquer tipo de
vibração.

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor elétrico;

- Transmissão: direta;

- Rotor: plenum fan;

- Aspiração: simples.

Com motor de alto rendimento, tipo fechado com ventilação externa, grau de proteção IP 55 e
isolamento classe F.

7.1.5. Filtragem:

Todos os filtros deverão possuir indicação local de pressão de saturação, por meio de manômetro de
coluna “U”.

Pré-filtro:

Tipo : Encartonado plissado


Material filtrante : Fibras sintéticas aderidas à malha de fios metálicos
Material da moldura : Papel Kraft com tecnologia frigorífica
Classificação : G3
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 250 Pa

Filtro fino:

Tipo : Encartonado plissado


Material filtrante : Fibras sintéticas aderidas à malha de fios metálicos
Material da moldura : Papel Kraft com tecnologia frigorífica
Classificação : F5
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 250 Pa

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7.2. UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR COM FILTRAGEM G4+F8 E G4+F9+H14:

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / LRT (ou equivalentes técnicos)

7.2.1. Gabinete:

O gabinete da unidade de tratamento de ar será construído a partir de estrutura portante e painéis


tipo sanduiche com miolo de poliuretano expandido com massa específica 42 kg/m³ e com espessura
final de 50 mm, revestimento interno em chapa de aço inoxidável AISI 304 e revestimento externo em
chapa galvanizada com pintura padrão do fornecedor.

Será construído em módulos independentes e conectado, cada um deles contendo parte dos
componentes do condicionador, inclusive módulos de inspeção e de equalização.

Os módulos das serpentinas devem ser compostos por bandeja em aço inoxidável e devem possuir
dreno sifonado para evacuação do condensado e solução de limpeza e assepsia interna.

As portas de inspeção devem possuir fechamento estanque com guarnição de borracha, e devem
possuir visor duplo para vistorias internas.

Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo tartaruga.

Os módulos deverão ser submetidos ao teste de vazamento conforme DW 144, classe C 1500 Pa.

Deverão ser instalados nos gabinetes manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos
filtros de ar.

Os equipamentos externos deverão ser preparados para resistir aos efeitos do clima (instalação ao
tempo).

7.2.2. Dampers de regulagem e fechamento:

Dampers de regulagem e fechamento conforme norma EN 1751 Classe 2, composto basicamente de:

Moldura de forma “U” perfilado, profundidade de 180 mm com flange de 38 mm.

Aletas aerodinâmicas com juntas de borracha, acionadas através de um barramento externo, ou


conjunto de engrenagens.

Alavanca externa que pode ser aplicada em qualquer aleta para acionamento manual e/ou
motorizado.

7.2.3. Serpentina:

A serpentina será construída com moldura em alumínio, tubos de cobre e aletas em alumínio com
anodização “gold”.

Será selecionada de modo a garantir baixa perda de pressão do ar, não excedendo 2,5 m/s de
velocidade de face, bem como baixa perda de pressão d’água (< 5 mca) nos tubos.

Pressão de teste hidrostático: 12 bar.

Pressão de teste pneumático: 28 bar.

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7.2.4. Ventilador:

O conjunto motoventilador é totalmente isolado do gabinete através de amortecedor de vibração de


mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os módulos não recebam qualquer tipo de
vibração.

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor elétrico;

- Transmissão: direta;

- Rotor: plenum fan;

- Aspiração: simples.

Com motor de alto rendimento, tipo fechado com ventilação externa, grau de proteção IP 55 e
isolamento classe F.

7.2.5. Filtragem:

Todos os filtros deverão possuir indicação local de pressão de saturação, por meio de manômetro de
coluna “U”.

Pré-filtro:

Tipo : Encartonado plissado


Material filtrante : Fibras sintéticas aderidas à malha de fios metálicos
Material da moldura : Papel Kraft com tecnologia frigorífica
Classificação : G4
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 250 Pa

Filtro fino:

Tipo : Plissado em V
Material filtrante : Microfibra de vidro
Material da moldura : Polipropileno e ABS
Classificação : F8 e F9, conforme a aplicação, vide folha de dados
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 450 Pa

Filtro HEPA:

Tipo : Plissado em V
Material filtrante : Microfibra de vidro
Material da moldura : Polipropileno e ABS
Classificação : H14
Norma de referência : EN 1822
Perda de carga final : 600 Pa

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7.3. UNIDADE DE VENTILAÇÃO DO PISO TÉCNICO COM FILTRAGEM G4:

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / LRTVP (ou equivalentes técnicos)

7.3.1. Gabinete:

O gabinete da unidade de ventilação será construído a partir de estrutura portante e painéis tipo
sanduiche com miolo de poliuretano expandido com massa específica 42 kg/m³ e com espessura final
de 50 mm, revestimento interno em chapa de alumínio natural e revestimento externo em chapa
galvanizada com pintura padrão do fornecedor.

Cada ventilador terá porta de inspeção dedicada, que deve possuir fechamento estanque com
guarnição de borracha, e deve possuir visor duplo para vistorias internas.

Deverão ser instalados nos gabinetes manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos
filtros de ar.

7.3.2. Ventilador:

O conjunto motoventilador é totalmente isolado do gabinete através de amortecedor de vibração de


mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os módulos não recebam qualquer tipo de
vibração.

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor eletrônico com sistema de vazão constante incorporado;

- Transmissão: direta;

- Rotor: plenum fan;

- Aspiração: simples.

7.3.3. Filtragem:

Todos os filtros deverão possuir indicação local de pressão de saturação, por meio de manômetro de
coluna “U”.

Pré-filtro:

Tipo : Encartonado plissado


Material filtrante : Fibras sintéticas aderidas à malha de fios metálicos
Material da moldura : Papel Kraft com tecnologia frigorífica
Classificação : G4
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 250 Pa

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7.4. UNIDADE DE EXAUSTÃO (NB3):

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / LRTE (ou equivalentes técnicos)

No sistema que atende o Laboratório de Biossegurança NB3, o equipamento deverá garantir a


estanqueidade necessária.

7.4.1. Gabinete:

O gabinete da unidade de exaustão será construído a partir de estrutura portante e painéis tipo
sanduiche com miolo de poliuretano expandido com massa específica 42 kg/m³ e com espessura final
de 50 mm, revestimento interno em chapa de aço inoxidável AISI 304 e revestimento externo em
chapa galvanizada com pintura padrão do fornecedor.

Será construído em módulos independentes e conectado, cada um deles contendo parte dos
componentes da unidade de exaustão, inclusive módulos de inspeção e de equalização.

As portas de inspeção devem possuir fechamento estanque com guarnição de borracha, e devem
possuir visor duplo para vistorias internas.

Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo tartaruga.

Os módulos deverão ser submetidos ao teste de vazamento conforme DW 144, classe C 1500 Pa.

7.4.2. Dampers de regulagem e fechamento:

Dampers de regulagem e fechamento conforme norma EN 1751 Classe 2, composto basicamente de:

Moldura de forma “U” perfilado, profundidade de 180 mm com flange de 38 mm.

Aletas aerodinâmicas com juntas de borracha, acionadas através de um barramento externo, ou


conjunto de engrenagens.

Alavanca externa que pode ser aplicada em qualquer aleta para acionamento manual e/ou
motorizado.

7.4.3. Ventilador:

O conjunto motoventilador é totalmente isolado do gabinete através de amortecedor de vibração de


mola e ligação flexível na boca de descarga, de forma que os módulos não recebam qualquer tipo de
vibração.

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor elétrico;

- Transmissão: direta;

- Rotor: plenum fan;

- Aspiração: simples.

Com motor de alto rendimento, tipo fechado com ventilação externa, grau de proteção IP 55 e
isolamento classe F.

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7.5. EXAUSTOR CENTRÍFUGO:

Fabricante / Modelo de referência: BERLINERLUFT / BSS E GTS (ou equivalentes técnicos)

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor elétrico;

- Transmissão: por polias e correias;

- Velocidade de descarga: vide folha de dados;

- Rotor: “Sirocco” ou “Limit Load”, conforme a aplicação, vide folha de dados;

- Aspiração: simples.

Com motor de alto rendimento, tipo fechado com ventilação externa, grau de proteção IP 55 e
isolamento classe F.

7.6. VENTILADOR CENTRÍFUGO DE PRESSURIZAÇÃO DAS ESCADAS:

Fabricante / Modelo de referência: BERLINERLUFT / AFS (ou equivalentes técnicos)

A seleção do ventilador deve atender as condições especificadas a seguir, com um alto rendimento e
o menor nível de ruído possível.

- Acionamento: motor elétrico;

- Transmissão: por polias e correias;

- Velocidade de descarga: vide folha de dados;

- Rotor: “Air Foil”;

- Aspiração: simples.

Com motor de alto rendimento, tipo fechado com ventilação externa, grau de proteção IP 55 e
isolamento classe F.

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7.7. FILTRO EM CAIXA DE TROCA SEGURA TIPO "BAG IN / BAG OUT" (NB3):

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / CTS (ou equivalentes técnicos)

No sistema que atende o Laboratório de Biossegurança NB3, o equipamento deverá garantir a


estanqueidade necessária.

7.7.1. Dados gerais:

Os módulos são definidos como caixas estanques individualizados para cada elemento filtrante, com
as válvulas necessárias para a realização de ensaios dedicados para cada módulo.

Os módulos deverão ser submetidos ao teste de vazamento conforme DW 144, classe C 1500 Pa.

Deverão permitir a substituição dos elementos filtrantes sem contado dos mesmos com o operador e
com o meio ambiente circundante.

Deverão permitir validação e certificação completa conforme recomendações normativas existentes.

7.7.2. Estrutura:

De perfis de alumínio (Liga 6063-T5) soldados, dimensionada de acordo com os filtros utilizados no
processo e padrão de mercado, e revestida com chapa de alumínio soldados e caldeados.

Este “esqueleto” primário define as regiões que estarão alocados os elementos filtrantes.

Na entrada e saída de ar, canopis com flange industrializados em chapa de alumínio para interligação
com a rede de dutos.

O suporte de piso (skid) do módulo é construído com perfis quadrados tubulares de 2’’ de alumínio
soldados, com opção de altura regulável.

Como acabamento, toda a estrutura passa pelo processo de pintura a pó de cor branca, adicionando
uma camada a mais de antioxidante no equipamento, e valorizando a sua estética relacionado ao
conceito de limpeza.

7.7.3. Fixação dos elementos filtrantes por elevação:

Interno a estrutura, mesa elevatória feita de aço Inox AISI 304, dispõe de um sistema de alavanca,
que quando acionada elevará a mesa pressionando o filtro junto a estrutura, travando a sua posição e
isolando a área de passagem do ar.

7.7.4. Filtragem e bolsas (bag in / bag out):

Filtro fino : Plissado em V


Material filtrante : Microfibra de vidro
Material da moldura : Polipropileno e ABS
Classificação : F7, conforme a aplicação, vide folha de dados
Norma de referência : EN 779
Perda de carga final : 450 Pa

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Filtro HEPA : Plissado em V
Material filtrante : Microfibra de vidro
Material da moldura : Polipropileno e ABS
Classificação : H14, conforme a aplicação, vide folha de dados
Norma de referência : EN 1822
Perda de carga final : 600 Pa

Bolsa : Estanque, com borda elástica e “luvas” incorporadas


Material : PVC flexível e transparente

7.7.5. Acessórios para ensaios:

- Válvula para fumigação do filtro fino (Ø ¾” à montante)


- Válvula para fumigação do filtro HEPA (Ø ¾” à montante e à jusante)
- Válvula para geração de agente para ensaio do filtro HEPA
- Válvula para leitura de concentração de agente de ensaio do filtro HEPA
- Válvula com árvore em PVC para ensaio do filtro HEPA "In place HEPA Filter Test"

7.8. FANCOLETE HIDRÔNICO TIPO CASSETE PARA ÁGUA GELADA:

Fabricante / Modelo de referência: HITACHI / TCCD (ou equivalentes técnicos)

Alimentados pela tubulação de água gelada, os fancoletes hidrônicos serão tipo cassete embutido,
com controle remoto e acabamento junto ao forro por moldura de difusão padrão do fabricante.

Deverão possuir filtro G4 em todas as unidades e tomada de ar externo incorporada para interligação
por meio de duto circular dedicado quando indicado nos desenhos do projeto executivo que
acompanha este memorial.

Os fancoletes hidrônicos deverão possuir bomba de condensado incorporada, para bombeamento do


condensado até a rede de drenagem de cada pavimento.

7.9. MINI SPLIT SYSTEM CASSETE + INVERTER:

Fabricante / Modelo de referência: CARRIER / 40KVC + 38CCV (ou equivalentes técnicos)

As unidades evaporadoras internas serão tipo cassete embutido, com controle remoto e acabamento
junto ao forro por moldura de difusão padrão do fabricante. As unidades condensadoras externas
serão tipo INVERTER com descarga vertical.

Deverão possuir filtro G4 em todas as unidades e tomada de ar externo incorporada para interligação
por meio de duto circular dedicado quando indicado nos desenhos do projeto executivo que
acompanha este memorial.

A interligação entre cada unidade evaporadora e condensadora será por meio de tubulação
frigorígena em tubos isolados e suportados, com conexões, válvulas, kit’s de transformação e demais
acessórios, conforme recomendação expressa em manual do fabricante dos equipamentos.

Caso a quantidade de fluido refrigerante ecológico fornecido com os equipamentos não seja
suficiente, em função do comprimento da tubulação, deverá ser complementada com a mesma
especificação até que os parâmetros de pressão e resfriamento estabelecidos pelo fabricante dos
equipamentos sejam atingidos.

As unidades evaporadoras deverão possuir bomba de condensado incorporada, para bombeamento


do condensado até a rede de drenagem de cada pavimento.

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7.10. INTERCAMBIADOR DE CALOR COM RECUPERAÇÃO DE ENERGIA:

Fabricante / Modelo de referência: HITACHI / KPI (ou equivalentes técnicos)

Equipamentos para renovação de ar em ambientes climatizados, serão tipo intercambiador de calor


para exaustão e tomada de ar externo com dispositivo estático conjugado de recuperação de energia.

Deverão possuir ventiladores e filtros G3 nos dois sentidos.

O ar de exaustão deverá ser captado por grelhas nos ambientes e descartado no exterior e o ar
externo deverá ser captado por venezianas exteriores e introduzido nos ambientes, conduzidos por
redes de dutos distintas, com isolamento térmico nos trechos frios.

7.11. SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO:

Fabricante / Modelo de referência: TRAYDUS / SA (ou equivalentes técnicos)

A serpentina será construída com moldura em alumínio, tubos de cobre e aletas em alumínio natural.

Será selecionada de modo a garantir baixa perda de pressão do ar, não excedendo 4,5 m/s de
velocidade de face, bem como baixa perda de pressão d’água (< 5 mca) nos tubos.

Pressão de teste hidrostático: 12 bar.

Pressão de teste pneumático: 28 bar.

7.12. GABINETE COM SERPENTINA DE REAQUECIMENTO EM DUTO (NB3):

Fabricante / Modelo de referência: REINTECH / LRTSR (ou equivalentes técnicos)

No sistema que atende o Laboratório de Biossegurança NB3, o equipamento deverá garantir a


estanqueidade necessária.

7.12.1. Gabinete:

O gabinete da serpentina será construído a partir de estrutura portante e painéis tipo sanduiche com
miolo de poliuretano expandido com massa específica 42 kg/m³ e com espessura final de 50 mm,
revestimento interno em chapa de aço inoxidável AISI 304 e revestimento externo em chapa
galvanizada com pintura padrão do fornecedor.

Deverá possuir bandeja em aço inoxidável para evacuação de solução de limpeza e assepsia interna.
As portas de inspeção devem possuir fechamento estanque com guarnição de borracha, e devem
possuir visor duplo para vistorias internas.

Deverão ser submetidos ao teste de vazamento conforme DW 144, classe C 1500 Pa.

7.12.2. Serpentina:

A serpentina será construída com moldura em alumínio, tubos de cobre e aletas em alumínio com
anodização “gold”.

Será selecionada de modo a garantir baixa perda de pressão do ar, não excedendo 4,5 m/s de
velocidade de face, bem como baixa perda de pressão d’água (< 5 mca) nos tubos.

Pressão de teste hidrostático: 12 bar.

Pressão de teste pneumático: 28 bar.

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7.13. DISPOSITIVO RETANGULAR DE VAZÃO VARIÁVEL TIPO "CAIXA VAV":

Fabricante / Modelo de referência: TROX / VARYCONTROL VAV (ou equivalentes técnicos)

Construção retangular em aço galvanizado, consistindo de carcaça, damper, sensor indireto de


pressão dinâmica, isolamento acústico e atenuador de ruídos, dimensionadas para as vazões dos
respectivos dutos de insuflamento.

O fornecimento e a instalação mecânica serão responsabilidades da disciplina de VENTILAÇÃO E


AR CONDICIONADO. A instalação elétrica e eletrônica, bem como a integração e programação com
o sistema de automação e instrumentação, serão responsabilidades da disciplina de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

Demais periféricos de controle associados, funções, status e tipos de sinais analógicos e/ou digitais
deverão ser verificados nos fluxogramas que são parte do projeto executivo que acompanha este
memorial.

As especificações da alimentação elétrica e da comunicação, para que haja total e irrestrita


compatibilidade entre os sistemas, deverão ser confirmadas nos projetos executivos de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

7.13.1. Características de construção:

Carcaça de perfis múltiplos adequada para a montagem com flanges.

Damper tipo lâminas opostas com acionamento por engrenagens em ambos os lados e buchas
seladas com anéis tipo O’ring.

Estanqueidade de ar conforme DIN 1946 parte 4 para duto de seção transversal de 0,04 m2, grau de
estanqueidade < 10 m3/h . m2 de seção transversal do damper sob diferença de pressão de 100 Pa.

Elementos de selagem substituíveis.

7.13.2. Controlador de vazão de ar:

Eletrônico e adequado para insuflamento de ar, com gama de vazão de aproximadamente 5:1 e
elevada precisão das vazões ajustadas através de sensores de diferença de pressão, inclusive em
condições de fluxo adversas.

7.14. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO GAS TIGHT COM ATUADOR PNEUMÁTICO (NB3):

Fabricante / Modelo de referência: TROX / NAK-P (ou equivalentes técnicos)

No sistema que atende o Laboratório de Biossegurança NB3, o equipamento deverá garantir a


estanqueidade necessária.

O fornecimento e a instalação mecânica serão responsabilidades da disciplina de VENTILAÇÃO E


AR CONDICIONADO.

A instalação elétrica e eletrônica, bem como a integração e programação com o sistema de


automação e instrumentação, serão responsabilidades da disciplina de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

A instalação pneumática será responsabilidade da disciplina de UTILIDADES.

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Demais periféricos de controle associados, funções, status e tipos de sinais analógicos e/ou digitais
deverão ser verificados nos fluxogramas que são parte do projeto executivo que acompanha este
memorial.

As especificações da alimentação elétrica e da comunicação, para que haja total e irrestrita


compatibilidade entre os sistemas, deverão ser confirmadas nos projetos executivos de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

7.14.1. Dados gerais:

Os dampers de bloqueio deverão ser projetados de modo que possam isolar seções de um sistema
de ventilação com um nível muito alto de vedação (à prova de gás).

Após o fechamento, mesmo com falha de alimentação para o atuador, os dampers deverão manter o
bloqueio selado conforme normas KTA 3601 ou DIN 25 414.

7.14.2. Construção:

Caixa e lâminas de chapa de aço, com tratamento de fundo e pintura de acabamento em poliuretano
na cor cinza (RAL 7001), com rolamentos de aço inoxidável e vedação por borracha de neoprene
resistente ao calor de até 80 °C.

Com atuador pneumático de dupla ação, válvula de estrangulamento ajustável e flanges de


revestimento em ambas as extremidades perfuradas.

Para carregamento de pressão máxima de 5000 Pa na direção de fechamento e vazamento máximo


conforme normas KTA 3601 ou DIN 25 414 de 0,01 m3 / h x m2 com um diferencial de pressão de
2000 Pa.

7.14.3. Descrição Funcional:

Lâminas fechadas ou abertas pela aplicação de pressão de controle ao atuador pneumático de dupla
ação. Uma válvula multi-vias é usada para mudar de direção, com tempo de fechamento ou de
abertura mínimo de 2 segundos.

7.15. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO COM VEDAÇÕES REFORÇADAS E ATUADOR


ELETROMECÂNICO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / JN-B ATF (ou equivalentes técnicos)

O fornecimento e a instalação mecânica serão responsabilidades da disciplina de VENTILAÇÃO E


AR CONDICIONADO.

A instalação elétrica e eletrônica, bem como a integração e programação com o sistema de


automação e instrumentação, serão responsabilidades da disciplina de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

Demais periféricos de controle associados, funções, status e tipos de sinais analógicos e/ou digitais
deverão ser verificados nos fluxogramas que são parte do projeto executivo que acompanha este
memorial.

As especificações da alimentação elétrica e da comunicação, para que haja total e irrestrita


compatibilidade entre os sistemas, deverão ser confirmadas nos projetos executivos de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

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7.15.1. Dados gerais:

Dampers de bloqueio com vedações reforçadas conforme norma EN 1751 Classe 2, composto de
moldura de forma “U” em aço galvanizado, com flange e aletas aerodinâmicas convergentes, também
confeccionadas em aço galvanizado.

Acionamento através de conjuntos de engrenagens em ambos os lados, com buchas seladas com
anéis tipo O’ring, com atuador eletromecânico acoplado.

Vedações adicionais nas aletas em borracha de neoprene são necessárias.

7.15.2. Pintura:

Conforme indicação no projeto executivo e na planilha orçamentária que acompanham este memorial
(para dutos com pintura interna, os dampers deverão ser pintados), deverá ser incluída pintura sobre
base preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético (cor a definir com o cliente).

7.16. DAMPER RETANGULAR DE BLOQUEIO POR CONTRA-PRESSÃO COM VEDAÇÕES


REFORÇADAS:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / KUL-E (ou equivalentes técnicos)

7.16.1. Dados gerais:

Damper que fecha com contra-pressão para montagem em dutos até velocidade efetiva máxima de
15 m/s.

Com aletas construídas em perfis de alumínio com junta de espuma de poliéster, e moldura em chapa
de aço zincada dobrada. Com alojamento dos eixos em buchas de nylon que dispensa manutenção.

Deverão ser fornecidos com barramento de interligação das aletas pelo lado externo da moldura e
com limitador de abertura das aletas, com regulagem pela parte interna.

7.16.2. Pintura:

Conforme indicação no projeto executivo e na planilha orçamentária que acompanham este memorial
(para dutos com pintura interna, os dampers deverão ser pintados), deverá ser incluída pintura sobre
base preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético (cor a definir com o cliente).

7.17. DAMPER RETANGULAR DE ALÍVIO POR SOBRE-PRESSÃO EM AÇO PINTADO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / UL (ou equivalentes técnicos)

Damper que abre com sobre-pressão para montagem em paredes, para alívio e descarga em
instalação de ventilação.

Damper composto de moldura em chapa de aço sem perfurações, pintado com primer e lâminas em
chapa de alumínio perfilado, eixos de latão com guia em plástico, e junta de espuma.

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7.18. DAMPER RETANGULAR DE BALANCEAMENTO COM VEDAÇÕES REFORÇADAS E
ACIONAMENTO MANUAL:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / JN-B ATF (ou equivalentes técnicos)

7.18.1. Dados gerais:

Dampers de balanceamento com vedações reforçadas conforme norma EN 1751 Classe 2, composto
de moldura de forma “U” em aço galvanizado, com flange e aletas aerodinâmicas convergentes,
também confeccionadas em aço galvanizado.

Acionamento através de conjuntos de engrenagens em ambos os lados, com buchas seladas com
anéis tipo O’ring, com alavanca para acionamento manual.

Vedações adicionais nas aletas em borracha de neoprene são necessárias.

7.18.2. Pintura:

Conforme indicação no projeto executivo e na planilha orçamentária que acompanham este memorial
(para dutos com pintura interna, os dampers deverão ser pintados), deverá ser incluída pintura sobre
base preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético (cor a definir com o cliente).

7.19. DAMPER RETANGULAR DE BALANCEAMENTO EM AÇO GALVANIZADO, COM


VEDAÇÕES CONVENCIONAIS E ACIONAMENTO MANUAL:

Fabricante / Modelo de referência: COMPARCO / DLO (ou equivalentes técnicos)

Dampers de balanceamento conforme norma EN 1751 Classe 2, composto de moldura de forma “U”
em aço galvanizado, com flange e aletas aerodinâmicas convergentes, também confeccionadas em
aço galvanizado.

Acionamento através de conjuntos de engrenagens em ambos os lados, com alavanca para


acionamento manual.

7.20. REDES DE DUTO DE AR:

7.20.1. Tipos aplicados:

TIPO 1 - Rede de dutos retangulares flangeados tipo "NBR 16401 TDC CLASSE ± 500 Pa", em aço
galvanizado, com portas estanques para inspeção e limpeza, com isolamento térmico em manta de lã
de vidro (E ≥ 50 mm e D ≥ 20 kg/m3) com revestimento aluminizado, com conexões para elementos
de difusão e equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento,
com etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, com teste
integral de vazamento conforme HVCA DW 144, para insuflamento e retorno das áreas climatizadas.

TIPO 2 - Rede de dutos retangulares flangeados tipo "NBR 16401 TDC CLASSE ± 500 Pa", em aço
galvanizado, com portas estanques para inspeção e limpeza, com isolamento térmico em manta de lã
de vidro (E ≥ 25 mm e D ≥ 20 kg/m3) com revestimento aluminizado, com conexões para elementos
de difusão e equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento,
com etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, com teste
integral de vazamento conforme HVCA DW 144, para exaustão das áreas climatizadas sem capelas.

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TIPO 3 - Rede de dutos retangulares flangeados tipo "NBR 16401 TDC CLASSE ± 500 Pa", em aço
galvanizado, com portas estanques para inspeção e limpeza, com pintura "externa" sobre base
preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético (cor a definir com o cliente), com
conexões para elementos de difusão e equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação,
vedação e acabamento, com etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido
de fluxo, com teste integral de vazamento conforme HVCA DW 144, para ventilação e tomada de ar
externo.

TIPO 4 - Rede de dutos circulares em PVC branco (E ≥ 4,0 mm) sem emenda aparente ou com
emenda longitudinal, com portas estanques para inspeção e limpeza, com isolamento térmico em
manta de lã de vidro (E ≥ 25 mm e D ≥ 20 kg/m3) com revestimento aluminizado, com conexões
para elementos de difusão e equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e
acabamento, com etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo,
com teste integral de vazamento conforme HVCA DW 144, para exaustão das áreas climatizadas
com capelas.

TIPO 5 - Rede de dutos retangulares soldados, em chapa de aço carbono preto (E ≥ 1,5 mm), com
pintura "externa e interna" sobre base preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético
(cor a definir com o cliente), com isolamento térmico em manta de lã de vidro (E ≥ 25 mm e E ≥ 20
kg/m3) com revestimento aluminizado, com conexões para elementos de difusão e equipamentos,
com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento, com etiquetas autoadesivas
com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, com teste integral de vazamento conforme
HVCA DW 144, para exaustão da área técnica não climatizada e do laboratório NB3 climatizado, sem
portas de inspeção.

TIPO 6 - Rede de dutos retangulares soldados, em chapa de aço carbono preto (E ≥ 1,5 mm), com
pintura “externa” sobre base preparada e duas demãos de acabamento em tinta especial para altas
temperaturas sob incêndio (cor preto), com isolamento térmico em placas de lã de rocha para altas
temperaturas sob incêndio (E ≥ 50 mm e E ≥ 40 kg/m3), com rechapeamento em chapa de aço
galvanizado (E ≥ 1,0 mm), com pintura "externa" sobre base preparada e duas demãos de
acabamento em esmalte sintético (cor a definir com o cliente), com conexões para elementos de
difusão e equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento, com
etiquetas autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, com teste integral de
vazamento conforme HVCA DW 144, para pressurização das escadas.

TIPO 7 - Rede de dutos circulares flangeados com emenda longitudinal, em aço galvanizado com
pintura "externa e interna" sobre base preparada e duas demãos de acabamento em esmalte sintético
(cor a definir com o cliente), com desvio e dispositivo de drenagem da água de chuva incluindo sifão,
com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento, com etiquetas autoadesivas
com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, para descarga de exaustão externa sobre a
cobertura (instalação ao tempo).

Adaptação de recomendação ASHRAE solicitada pela CONTRATANTE:

TIPO 8 - Rede de dutos retangulares flangeados tipo "SMACNA TDC CLASSE ± 1.000 Pa", em aço
galvanizado, com pintura "externa e interna" sobre base preparada e duas demãos de acabamento
em esmalte sintético (cor a definir com o cliente), com isolamento térmico em manta de lã de vidro (E
≥ 50 mm e D ≥ 20 kg/m3) com revestimento aluminizado, com conexões para elementos de difusão e
equipamentos, com suportes e demais acessórios de fixação, vedação e acabamento, com etiquetas
autoadesivas com descrição de sistema, de uso e de sentido de fluxo, com teste integral de
vazamento conforme HVCA DW 144, para insuflamento do laboratório NB3 climatizado, sem portas
de inspeção.

50
7.20.2. Construção dos dutos tipo TDC:

As juntas transversais deverão ser feitas com flanges TDC, ou perfilados especiais em aço
galvanizado e vedadas silicone estrutural neutro. Os flanges deverão ser unidos através de parafusos
e porcas nas extremidades e de grampos elásticos, a cada 10 cm.

Todas as juntas deverão ser seladas com silicone neutro ou massa de vedação equivalente. Todas
as dobras, furos, etc., que danificarem a galvanização das chapas deverão ter tratamento
anticorrosivo.

7.20.3. Fixação:

Por tirantes ou varões roscados, confeccionados em aço galvanizado, fixados à laje por pinos e
porcas Walsywa, ou similar.

7.20.4. Detalhes e acessórios:

Todas as curvas deverão ter veias direcionais fixas.

Todas as derivações deverão ter registros de regulagem de laminas opostas.

Não serão aceitos splitters, quadrantes ou quaisquer outros meios de direcionamento de ar que não
especificados.

Não deverão ser utilizados parafusos auto-atarrachante ou outra forma de fixação de suportes, de
cantoneiras de acabamento e de acessórios, que acarretem furos internos à rede de dutos.

7.20.5. Teste de vazamento:

As redes de dutos existentes e novas deverão ser testadas para verificação de vazamentos,
conforme “DW/144 – Duct Leakage Testing”, considerando:

TIPOS 1, 2, 3, 4 e 7  Classe C @ 750 Pa

TIPO 5 e 6  Classe C @ 2.000 Pa

TIPO 8  Classe C @ 1.500 Pa

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7.20.6. Portas de inspeção para dutos retangulares:

Para inspeção e limpeza mecanizada dos dutos retangulares, deverão ser instaladas portas de
inspeção estampadas compatíveis com a pressão de teste estabelecida no item anterior.

As portas deverão possuir dupla chapa galvanizada estampada, duplo manípulo roscado com mola e
junta de vedação.

As portas deverão ser instaladas junto às obstruções (curvas, dampers, serpentinas, transições, etc.)
existentes na rede de dutos e a cada 10 metros de trechos retos.

7.20.7. Portas de inspeção para dutos circulares:

Para inspeção e limpeza mecanizada dos dutos circulares, deverão ser instaladas portas de inspeção
estampadas compatíveis com a pressão de teste estabelecida no item anterior.

As portas deverão possuir contra flange e flange cega aparafusadas com junta de vedação,
instaladas em “T45º” na parte superior da tubulação para evitar o acúmulo de contaminação e a favor
do fluxo de ar conforme detalhe típico inserido nos desenhos do projeto executivo que acompanham
este memorial.

As portas deverão ser instaladas junto às obstruções (curvas, dampers, serpentinas, transições, etc.)
existentes na rede de dutos e a cada 10 metros de trechos retos.

52
7.21. DIFUSOR QUADRADO DE INSUFLAMENTO COM PLENUM E CONEXÃO CIRCULAR:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / ADLK-AK6-AG (ou equivalentes técnicos)

Deverá ser adequado para insuflamento da vazão de ar indicada em projeto, atendendo aos níveis de
ruído, alcance e velocidade requeridos pelo ambiente.

7.21.1. Características:

- Baixa perda de pressão;

- Registro de regulagem de lâminas opostas.

7.21.2 Construção:

Difusor autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

Registro autoportante em chapa de aço esmaltada a fogo. Deverá permitir ajuste frontal, sem
necessidade de remoção do difusor.

Caixa plenum construída em chapa de aço esmaltada e secada em estufa, com formato adequado e
placa equalizadora interna para garantir a distribuição uniforme da vazão de ar nas vias de
insuflamento do difusor. Deverá ter colarinho circular lateral ou superior, para conexão de duto flexível
ou rígido.

A fixação do difusor será em travessa metálica, através de parafuso central. A caixa deverá ter
flanges de mesmas dimensões das abas do difusor. A vedação entre difusor e caixa plenum será feita
com borracha esponjosa autoadesiva de célula fechada.

7.22. COLARINHO COM REGISTRO BORBOLETA E DUTO FLEXIVEL CIRCULAR COM


ESTRUTURA HELICOIDAL INTERNA E ISOLAMENTO TÉRMICO ALUMINIZADO:

Fabricante / Modelo de referência: MULTIVAC / ISODEC (ou equivalentes técnicos)

Dutos flexíveis serão permitidos somente com instalação na vertical e limitados a 2 m de


comprimento.

Fabricado em laminado de alumínio e poliéster, com estrutura em espiral de arame cobreado


indeformável e anticorrosivo.

Terá isolamento de manta de lã de vidro de 25 mm, revestido por capa de alumínio e poliéster,
reforçada com fios de fibra de vidro.

A fixação aos colarinhos das redes de dutos será através de abraçadeira de Nylon. O acabamento
será feito com fita de PVC aluminizada.

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7.23. DIFUSOR LINEAR DE INSUFLAMENTO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / VSD (ou equivalentes técnicos)

Fornecidos com caixa plenum, colarinho de entrada lateral circular e damper de regulagem da vazão
com ajuste pela face do difusor.

Os difusores lineares são construídos em perfis de alumínio extrudado com acabamento natural
anodizado.

As lâminas de controle do ar são feitas de plástico preto (poliestireno) como padrão, similares a RAL
9005.

As caixas plenum são feitas de chapa de aço galvanizado, revestimento em lã de vidro, vedada com
junta de espuma.

7.24. GRELHA DE INSUFLAMENTO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / AT-AG (ou equivalentes técnicos)

Deverá ser adequado para insuflamento da vazão de ar indicada em projeto, atendendo aos níveis de
ruído, alcance e velocidade requeridos pelo ambiente.

7.24.1. Características:

- Baixa perda de pressão;


- Aletas ajustáveis paralelas ao fluxo de ar;
- Registro de regulagem de lâminas opostas.

7.24.2. Construção:

Grelha com construção autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

Registro com construção autoportante em chapa de aço esmaltada a fogo. Deverá permitir ajuste
frontal, sem necessidade de remoção da grelha.

7.25. GRELHA DE RETORNO E EXAUSTÃO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / AR-AG (ou equivalentes técnicos)

Deverá ser adequado para retorno e exaustão da vazão de ar indicada em projeto, atendendo aos
níveis de ruído, alcance e velocidade requeridos pelo ambiente.

7.25.1. Características:

- Baixa perda de pressão;


- Aletas fixas paralelas ao fluxo de ar;
- Registro de regulagem de lâminas opostas.

7.25.2. Construção:

Grelha com construção autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na cor natural.

Registro com construção autoportante em chapa de aço esmaltada a fogo. Deverá permitir ajuste
frontal, sem necessidade de remoção da grelha.

54
7.26. GRELHA DE PORTA COM CONTRA-MOLDURA:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / AGS-T (ou equivalentes técnicos)

Deverá ser adequado para a transferência da vazão de ar indicada em projeto, atendendo aos níveis
de ruído e velocidade requeridos pelo ambiente.

7.27.1. Características:

- Baixa perda de pressão;


- Aletas fixas paralelas ao fluxo de ar;
- Contra-moldura de acabamento.

7.26.2. Construção:

Grelha e contra-moldura com construção autoportante em perfil de alumínio extrudado, anodizado na


cor natural.

7.27. BRAÇO EXTRATOR AUTOPORTANTE EM ALUMÍNIO E MATERIAL POLIMÉRICO


PRÓPRIO PARA EXAUSTÃO LOCALIZADA EM LABORATÓRIO:

Fabricante / Modelo de referência: NEDERMAN / FX (ou equivalentes técnicos)

Braço extrator de bancada construído de seções leves de alumínio anodizado, com duas ou três
juntas ajustáveis de fricção.

Deverá oferecer boa eficiência e baixo nível de ruído, com suporte para fixação em teto, parede, piso
ou bancada conforme a aplicação.

Deverá oferecer também resistência química aos vapores químicos gerados nas atividades de
laboratório.

As justas deverão permitir rotação 360° das seções do braço, garantindo total manobrabilidade.

7.28. CANOPI EM AÇO INOXIDÁVEL AISI 304 ESCOVADO PARA INSTALAÇÃO APARENTE
SOBRE CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA:

Deverão ser fabricados sob medida e instalados conforme recomendações:

- NSF/ANSI 49 - 2008

55
- HHS Publication No. (CDC) 21-1112

7.29. TUBULAÇÃO, CAVALETE, ACESSÓRIOS, CONEXÕES E VÁLVULAS DE ÁGUA GELADA,


QUENTE, DE CONDENSAÇÃO E DE REPOSIÇÃO:

7.29.1 Tubos:

- 2 1/2" e acima, serão em aço carbono preto ASTM-A-53 ou A-106, extremos biselados para solda,
norma ANSI-B-36-10, schedule 40, com costura.

- 2" e abaixo, serão em aço carbono galvanizado ASTM-A-53 ou A-106, extremos com rosca BSP,
norma ANSI-B-36-10, schedule 40, com costura.

7.29.2. Registros de bloqueio:

- De 2 1/2" a 5", serão do tipo gaveta, corpo, castelo e sobre castelo em FeFo ASTM-A-126a, castelo
aparafusado, internos de bronze, haste ascendente, volante fixo, flange face plana ANSI-B-16.5,
classe 150 lb.

- 2" e abaixo, serão do tipo gaveta, corpo de bronze ASTM-B-62 ou B-584, castelo roscado, internos
de bronze, haste fixa, rosca BSP, classe 125 lb.

Ou serão do tipo esfera em bronze, com acionamento por alavanca, anel de vedação e sede em
Teflon, esfera em aço inox ANSI-304, rosca BSP, ANSI-B-2.1, classe 150 lb.

7.29.3. Registros de regulagem:

- De 2 1/2" a 5", serão do tipo globo, corpo e castelo em FeFo, ASTM-A-126a, castelo aparafusado,
internos de bronze, haste ascendente, flange face plana padrão ANSI-B-16.5 classe 125 lb.

- 2" e abaixo, serão do tipo globo, corpo de bronze ASTM-B-62, castelo roscado, internos de bronze,
haste fixa, rosca BSP, classe 125 lb.

56
7.29.4. Registros de bloqueio e regulagem:

- 5" e acima, serão do tipo borboleta, corpo Wafer em FeFo, pescoço longo, disco em aço dúctil com
revestimento de níquel, sede de buna N, eixo em aço inox 416, vedação para 175 lb, acionamento
por alavanca com memória (10" e acima, acionamento por caixa de engrenagem, volante e corrente),
face plana, classe 125b.

7.29.5. Válvula de balanceamento:

- Válvulas de Diâmetro Até 2” (50.8 mm):

Corpo com extremidades rosqueadas, rosca BSPT segundo BS.21; castelo fixado no corpo por meio
de rosca; disco metálico do assento com anel tórico embutido; sede integral com o corpo. Volante
com leitura digital da posição da válvula com precisão de 1/10 de volta, e memória mecânica da
posição de afinação. Tomadas de pressão auto vedantes. Classe de pressão 10 bar. Corpo e castelo,
de bronze fundido; obturador de bronze forjado e anel tórico em EPDM ; volante de plástico.

- Válvulas de Diâmetro Acima de 2” (50,8 mm):

Corpo com extremidades flangeadas, padrão ANSI B.16.1 face plana (FF); castelo fixado ao corpo
por parafusos, com junta de vedação; obturador de disco com superfície de assentamento cônica;
sede integral com o corpo; haste compensada com vedação por por juntas de EPDM. Volante com
leitura digital da posição da válvula com precisão de 1/10 de volta, e memória mecânica da posição
de afinação. Classe de pressão 16 bar; corpo de ferro fundido, castelo e obturador de liga especial
forjado; volante de plástico.

7.29.6. Válvula de retenção:

- 2 1/2" e acima, serão do tipo portinhola, corpo de FeFo ASTM-A-1260, tampa parafusada, interno de
bronze ANSI-B-16.l0, classe 125 lb, flange ANSI-B-16.1. face plana.

- 2" e abaixo, serão do tipo portinhola, corpo de bronze ASTM-B-62, tampa roscada, internos de
bronze, rosca BSP, classe 125 lb.

7.29.7. Purgador de ar automático de ar (eliminador de ar):

Rosca BSP, corpo em aço ASTM-A-278, classe 30, internos em aço inox, pressão máxima 10
Kg/cm2.

7.29.8. Filtro Y:

- 2 1/2" e acima, corpo em FeFo, tela removível de aço inox ou latão perfurado de 0,8mm, flange
ANSI-B-16.5 face plana, classe 125 lb. com bujão de dreno.

- 2" e abaixo, corpo em bronze, tela removível de aço inox ou latão perfurado de 0,8 mm, rosca BSP,
classe 150 lb.

7.29.9. Flanges:

- 2 1/2" e acima, do tipo sobreposto (SLIP-ON-SO) de aço carbono forjado, norma ASTM-A-181-Gr 1,
face plana para solda, classe 150 lb, furação conforme norma ANSI-B-16.5.

- 2" e abaixo, roscado, de aço carbono forjado ASTM-A-181-Gr 1, face plana, furação conforme
norma ANSI-B-16.5, classe 150 lb, rosca BSP.

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7.29.10. Conexões:

- Curvas, reduções e CAPS, serão em aço carbono sem costura, ASTM-A-234, norma ANSI-B-16.9,
biselado para solda, classe STD.

- Meia-luva, serão em aço carbono preto SAE 1020, extremos solda x rosca BSP, classe 3000 lb.

- Cotovelo, luva, luva de redução, etc; serão em FeFo maleável galvanizado, rosca BSP,
ABNT-PB-110, classe 10.

- Te 90°, serão em FeFo maleável galvanizado, rosca BSP, ABNT-PB-130, classe 10.

- Uniões, serão em FeFo maleável galvanizado, assento cônico em bronze, rosca BSP, norma
ABNT-PB-110, classe 10.

7.29.11. Ligações flexíveis:

- 2 1/2” e acima será com junta amortecedora de borracha, classe 150 lb, flange ANSI-B-16.5, face
plana.

- 2" e abaixo, mangote flexível, com alma de aço, classe 125 lb, fixação com braçadeiras de aço
carbono.

7.29.12. Robinetes com alívio:

Serão em latão forjado, tipo macho passante, sem gaxeta, bico chanfrado, rosca BSP, classe 150 lb.

7.29.13. Fixação:

Os suportes das tubulações deverão ser feitos de tal forma que não haja transmissão de vibração
para lajes e/ou paredes. Os suportes deverão ser executados conforme detalhes presentes no projeto
executivo que acompanha este memorial.

Toda a tubulação de água deverá ser suportada por pendurais em cantoneiras, com apoio metálico
tipo meia cana e berço de neoprene. As distâncias máximas admissíveis entre suportes serão os
seguintes:

TUBULAÇÃO:

até 0 nominal de 1” ........................... 2m


de 0 nominal de 1¼” até 2” ............... 2,5m
de 0 nominal de 2½” até 4” ............... 3m
de 0 nominal de 5” até 6” .................. 3,5m
de 0 nominal de 8” até 12” ................ 5m

As suspensões serão executadas com varas rosqueadas que permitam a regulagem no sentido
vertical. As tubulações verticais deverão ser suportadas na parte baixa e guiadas no seu percurso a
espaços não superiores a 4m.

Deverão ser dimensionados para suportar as cargas devido ao peso das tubulações cheias de água,
acrescidas das cargas devido às forças de atrito, dilatação e ações dinâmicas.

A construção dos suportes deverá ser feita com perfis de aço carbono em forma de “I” , ”U” ou ”L” e
barras chatas, de variados tipos e dimensões, em função dos diâmetros, quantidade de tubos em
cada suporte e dos locais de fixação, que podem ser pisos, paredes, lajes de teto ou uma
combinação destes.

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Nos trechos horizontais, os tubos deverão ser apoiados em meias canas de cambotas de madeira,
cozidas em óleo e fixadas na parte superior por meias braçadeiras de barras chatas de aço
parafusadas no topo das cambotas. Nos trechos verticais, os tubos deverão apoiar-se sobre vigas
horizontais rigidamente ancoradas na construção, utilizando-se de “orelhas” formadas por pedaços de
perfis soldados perpendicularmente às paredes dos tubos, em posições diametralmente opostas.
Entre as “orelhas” e as vigas do suporte, deverão ser colocados calços de neoprene. Em caso de
tubos de 3” de diâmetro ou menores, os suportes poderão ser simples, formados por cantoneiras e
braçadeiras.

7.29.14. Isolamento Térmico:

O isolamento térmico da rede hidráulica de água e de água quente, bem como dos acessórios de
tubulação e das válvulas, será executado através de calhas ou mantas de borracha elastomérica com
barreira de vapor.

Os isolamentos dos acessórios e das válvulas deverão ser de tal forma que permitam sua
desmontagem parcial para manutenção dos mesmos, quando estes assim demandarem.

As tubulações de água deverão receber isolamentos com espessuras determinadas ou selecionadas


pelo respectivo fabricante, para cada uma das bitolas de dutos nos quais será efetuada a aplicação
de isolamento, valores de referência estão descritos abaixo, porém salienta-se que os mesmos
deverão garantir isolamento com o mínimo de perdas térmicas conforme normalização, e garantir
ausência de condensação ao longo dos anos de uso.

Até Ø ½” – Espessura ≥ 19 mm;

Acima de Ø ½” – Espessura ≥ 32 mm.

7.29.15. Testes:

As tubulações e conexões deverão ser testadas contra vazamentos devendo suportar uma vez e
meia a soma correspondente às parcelas devidas à pressão da bomba e à coluna hidrostática.

7.29.16. Geral:

Após o termino de sua fabricação e montagem a rede hidráulica será submetida a um teste estático
de pressão, ficando submetida a uma pressão igual a150% da pressão normal de serviço, durante 24
horas.

Após o teste de estanqueidade, corrigidos os eventuais vazamentos, as redes hidráulicas não


galvanizadas serão submetidas a um decapeamento mecânico, por escovação; ou químico, por
aplicação de decapantes líquidos. Após a decapagem as redes serão pintadas com uma demão de
tinta anticorrosiva, a base de cromato de zinco.

A tubulação de dreno, para eliminação da água condensada dos condicionadores deverá possuir um
sifão capaz de contrabalancear o diferencial de pressão entre os lados externo e interno dos
mesmos. As mesmas poderão ser confeccionadas com material plástico pesado, de uso comum em
hidráulica predial.

Os tubos de alimentação de água gelada, de retorno de água gelada e de drenagem de condensado


deverão ser identificados em toda extensão, com descrição de uso e de sentido de fluxo, em placas
flexíveis autoadesivas confeccionadas em PVC, conforme as cores padronizadas pela ABNT ou
definidas pela CONTRATANTE, a confirmar durante a realização do ajuste do projeto executivo.

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7.30. TANQUE TORISFÉRICO DE INÉRCIA DE ÁGUA QUENTE:

Conforme projeto original da Central de Utilidades, tanque de água quente tipo cilíndrico vertical
torisférico com 0,85 m de diâmetro interno e 2,00 m de altura (na parte cilíndrica), para pressão de
projeto de 10 kgf / cm2, construído em aço inoxidável AISI 304 e contendo:

- Projeto de construção;
- Isolamento térmico de 2 polegadas de lã de vidro + alumínio;
- Conexões flangeadas para os diversos circuitos (ver desenho da Central);
- Respiro tipo “vent” e dreno;
- Válvula de segurança;
- Porta de inspeção tipo “manhole”;
- Pés de apoio;
- Placa de identificação.

7.31. PREPARAÇÃO, LAVAGEM E PASSIVAÇÃO DAS TUBULAÇÕES + TRATAMENTO


QUÍMICO DE ÁGUA GELADA, QUENTE E DE CONDENSAÇÃO:

Preparação, lavagem e passivação química completas de acumulador e de tubulação de distribuição


de água gelada, de água quente e de água de condensação, com removedor de óleos, graxas e
incrustações tipo NALCO NALPREP 8349 ou equivalente técnico, com filtros descartáveis
temporários, com preparação mecânica e by-pass provisórios dos equipamentos geradores,
distribuidores e consumidores, com limpeza dos filtros permanentes, com enxágue e remoção
legalizada dos resíduos.

Reposição e tratamento químico completos da água gelada, da água quente e da água de


condensação de acumulador e de tubulação de distribuição, com composto químico a base de nitrito
tipo NALCO 47508 ou equivalente técnico, para proteção da tubulação e obtenção dos parâmetros
físico-químicos definidos pelos fabricantes dos equipamentos.

7.32. TUBULAÇÃO FRIGORÍGENA PARA MINI SPLITS:

Os tubos deverão ser em cobre flexível e sem costura, classe A, fabricados em conformidade com as
especificações da norma ABNT NBR-7417 e NBR-6318, com extremidades para solda-brasagem
foscopper ou prata.

As conexões, se necessárias, deverão ser em cobre com bolsas lisas para solda ou com bolsas
roscadas para ligações. As roscas serão do tipo Whitworth-gás (BSP), conforme prescrito na norma
ABNT NBR-6414.

A rede será limpa e desidratada retirando-se todas as impurezas, por alto vácuo por um período de
24 horas.

A rede será testada na pressão de trabalho utilizando-se nitrogênio para detecção de eventuais
vazamentos.

As linhas de líquido sujeitas a ganhos térmicos serão isoladas com tubos de espuma flexível isolante.

Os suportes deverão ser do tipo elástico, para evitar a transmissão de vibração à estrutura, com
travessa de perfil de aço e apoio de neoprene.

Caso a quantidade de fluido refrigerante ecológico fornecido com os equipamentos não seja
suficiente, em função do comprimento da tubulação, será responsabilidade da CONTRATADA o
complemento de mesma especificação até que os parâmetros de pressão e resfriamento
estabelecidos pelo fabricante dos equipamentos sejam atingidos.

60
7.33. DAMPER CIRCULAR TIPO CORTA FOGO CERTIFICADO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / TNR-F-BR-120 e TNR-F-BR-90 (ou equivalentes técnicos)

Como definido e especificado no projeto executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate a


Incêndios, os dampers corta fogo deverão ser certificados conforme NBR 6479/1992 em todos os
dutos circulares, nas “passagens” por todas as lajes e pelas paredes externas perimetrais.

O fornecimento e a instalação mecânica serão responsabilidades da disciplina de VENTILAÇÃO E


AR CONDICIONADO.

A instalação elétrica e eletrônica, bem como a integração e programação com o sistema de


automação e instrumentação, serão responsabilidades da disciplina de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

O acionamento e o monitoramento de status de operação e posição serão responsabilidades da


disciplina de DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIOS.

Demais periféricos de controle associados, funções, status e tipos de sinais analógicos e/ou digitais
deverão ser verificados nos fluxogramas que são parte do projeto executivo que acompanha este
memorial.

As especificações da alimentação elétrica e da comunicação, para que haja total e irrestrita


compatibilidade entre os sistemas, deverão ser confirmadas nos projetos executivos de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO e de DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIOS.

7.33.1. Tempo mínimo de resistência ao fogo:

90 minutos conforme especificado no projeto executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate a


Incêndios.

7.33.2. Certificado de teste:

Testado conforme Norma NBR 6479/1992.

7.33.3. Construção:

A carcaça deverá ser produzida em chapa de aço zincada conforme Norma NBR 7008 ZC Classe B,
com pintura sobre base preparada e acabamento em tinta de poliuretano.

A aleta de fechamento deverá ser produzida de material refratário (silicato de cálcio) isento de fibras
de amianto.

O mecanismo de acionamento deverá ser robusto e produzido em aço cadmiado, com acionamento
por atuador eletromecânico normalmente aberto, com status de condição de operação e de posição
aberta e fechada, quer permita testes periódicos remotos de funcionamento.

7.33.4. Instalação e montagem:

Conforme orientações completas do fabricante. O damper corta fogo deverá ser selado dentro da laje
ou parede, e de forma alguma aplicado pelo lado de fora das mesmas. O preenchimento entre o vão
e o próprio damper deverá ser do tipo “fire stop” com tempo compatível de resistência ao fogo.

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7.34. DAMPER RETANGULAR TIPO CORTA FOGO CERTIFICADO:

Fabricante / Modelo de referência: TROX / FKA-TI-BR-120 (ou equivalentes técnicos)

Como definido e especificado no projeto executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate a


Incêndios, os dampers corta fogo deverão ser certificados conforme NBR 6479/1992 em todos os
dutos retangulares, nas “passagens” por todas as lajes e pelas paredes externas perimetrais.

O fornecimento e a instalação mecânica serão responsabilidades da disciplina de VENTILAÇÃO E


AR CONDICIONADO.

A instalação elétrica e eletrônica, bem como a integração e programação com o sistema de


automação e instrumentação, serão responsabilidades da disciplina de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO.

O acionamento e o monitoramento de status de operação e posição serão responsabilidades da


disciplina de DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIOS.

Demais periféricos de controle associados, funções, status e tipos de sinais analógicos e/ou digitais
deverão ser verificados nos fluxogramas que são parte do projeto executivo que acompanha este
memorial.

As especificações da alimentação elétrica e da comunicação, para que haja total e irrestrita


compatibilidade entre os sistemas, deverão ser confirmadas nos projetos executivos de ELÉTRICA E
INSTRUMENTAÇÃO e de DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIOS.

7.34.1. Tempo mínimo de resistência ao fogo:

90 minutos conforme especificado no projeto executivo do Sistema de Detecção, Alarme e Combate a


Incêndios.

7.34.2. Certificado e laudo de teste:

Testado conforme Norma NBR 6479/1992.

7.34.3. Construção:

A carcaça com prolongador, quando necessário, e flanges deverá ser produzida em chapa de aço
zincada conforme Norma NBR 7008 ZC Classe B, com pintura a pó.

A aleta de fechamento deverá ser produzida de material refratário (silicato de cálcio) isento de fibras
de amianto.

O mecanismo de acionamento deverá ser robusto e produzido em aço cadmiado, com acionamento
por atuador eletromecânico normalmente aberto, com status de condição de operação e de posição
aberta e fechada, quer permita testes periódicos remotos de funcionamento.

7.34.4. Instalação e montagem:

Conforme orientações completas do fabricante. O damper corta fogo deverá ser selado dentro da laje
ou parede, e de forma alguma aplicado pelo lado de fora das mesmas. O preenchimento entre o vão
e o próprio damper deverá ser do tipo “fire stop” com tempo compatível de resistência ao fogo.

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7.35. CAIXA TERMINAL COM FILTRO HEPA E DIFUSOR PERFURADO:

Fabricante / Modelo de referência: CAMFIL / VERSACLEAN (ou equivalentes técnicos)

Caixa soldada em alumínio de alto grau de estanqueidade pintada em epóxi ou anodizada, fornecida
com filtro classe H14 e vedação com fluido (gel) ou gaxeta contínua de poliuretano.

O difusor para filtro terminal utilizado para insuflamento deverá ser tipo tela perfurada em chapa ou
alumínio com pintura a pó conforme preconizado pela WHO.

O elemento filtrante deverá ter tela de proteção em alumínio pintado, no mínimo no lado limpo.

Deverá ser fornecida com total possibilidade de ensaios de vazamento.

As caixas deverão ter todos os acessórios instalados de fábrica.

As caixas deverão ser instaladas conforme as recomendações do fabricante e todas as conexões,


dutos e difusores deverão estar livre de vazamento de ar.

Deverá ter ponto para tomada e leitura de concentração de PAO, pelo interior da sala, e conexão
retangular lateral para interligação rígida com rede de dutos.

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