Você está na página 1de 111

ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS


CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS DE


ENGENHARIA PARA EXECUÇÃO DE TERRAPLANAGEM, DRENAGEM
SUPERFICIAL E PROFUNDA E PAVIMENTAÇÃO DE 3,0 KM NA VS POLO
INDUSTRIAL LIGAÇÃO PA160 COM ESTRADA S11D NA ZONA RURAL DO
MUNICÍPIO DE CANAÃ DOS CARAJÁS NO ESTADO DO PARÁ.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

MEMORIAL DESCRITIVO
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

1- REQUISIÇÃO TÉCNICA

1.1 - DESCRIÇÕES GERAIS


O presente memorial descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de
acabamento para a Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para execução
de terraplanagem, drenagem superficial e profunda e pavimentação na zona rural do município de
Canaã dos Carajás no Estado do Pará.

1.2 - OBJETO
Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para execução da
terraplanagem, drenagem superficial e profunda e pavimentação de 3,0 km VS POLO
INDUSTRIAL ligação PA160 com ESTRADA S11D na zona rural do município de Canaã dos
Carajás no Estado do Pará

1.3 - PRAZO
O objeto de execução deste contrato deverá ser executado em 300 dias, contados a partir da
emissão da ordem de serviço.

1.4 - REQUISITOS TÉCNICOS


Os serviços contratados são especificamente de engenharia e serão executados rigorosamente
de acordo com as normas a seguir:
 As obras deverão estar de acordo com as leis e regulamentos federais, estaduais e
municipais. Em caso de conflito entre elas, prevalecerá a de maior rigor.
 A empresa contratada, antes da instalação do seu canteiro deverá solicitar, junto a órgão
competente, alvará de obra e ART de execução dos serviços contratados.
 A obra será realizada em regime de execução empreita global. As despesas de execução das
obras propostas tais como: mão-de-obra, material, ferramentas, equipamentos e todos os custos
diretos e indiretos necessários à completa execução dos serviços discriminados nos projetos e
especificações deverão está contidos no custo unitário da planilha orçamentária.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Todos os materiais empregados nos serviços serão de primeira qualidade, exceto quando a
planilha expressamente identificar material de qualidade inferior desde que aprovado pela
fiscalização, e de inteira responsabilidade da empresa contratada. Nos casos em que o material seja
diferente do especificado, a empresa contratada deverá apresentar laudo técnico do fabricante
atestando sua qualidade.
 A mão-de-obra a ser empregada deverá ser especializada. A empresa contratada manterá,
durante a execução do serviço, profissional técnico responsável, devidamente habilitado por
conselho de classe, capaz de esclarecer eventuais dúvidas por parte da fiscalização, bem como
funcionários necessários ao bom andamento dos trabalhos todos devidamente registrados conforme
legislação trabalhista vigente.
 A contratada deverá emitir, junto ao boletim de medição, relatórios de acompanhamento
periódico (Relatório Diário de Obra), de avanço físico-financeiro, de segurança e meio ambiente.
 A contratada deverá manter no seu quadro de pessoal, para fazer o gerenciamento das
atividades do contrato, bem como responder pela contratada, no mínimo, um engenheiro civil com
dedicação exclusiva. E para formação do SESMT, observar as exigências contidas na NR-04 –
PORTARIA 3.214 – LEI 6.514/1977.
 Deverá ser elaborado cronograma físico em software adequado para este fim, contendo
todas as atividades referentes ao desenvolvimento das obras, assim como seu avanço.
 Será de inteira responsabilidade da empresa contratada, durante a execução da obra até sua
entrega definitiva, qualquer dano ou avaria que possa ocorrer, no canteiro de obras e/ou nas
instalações da prefeitura municipal de Canaã dos Carajás, por ato ou negligência de seus
funcionários ou terceirizados;
 Serão impugnados pela fiscalização todo e qualquer trabalho que não satisfaça as condições
contratuais;
 Ficará a empresa contratada obrigada a demolir e a refazer os serviços rejeitados, logo após
notificação correspondente, ficando por sua exclusiva conta as despesas decorrentes desses
serviços.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Os serviços serão executados em estrita e total observância as indicações constantes dos


Projetos fornecidos pela Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás, Normas técnicas Brasileiras,
Normas das Concessionárias locais e os especificados em contrato.
 Havendo divergências entre cotas escritas e desenho, prevalecerão sempre as primeiras.
Entre desenhos em escalas diferentes, prevalecerão sempre os de escala maior. Entre desenhos de
data diferentes, prevalecerão sempre os últimos. Entre este caderno de especificações e o desenho,
prevalecerá sempre o primeiro. Entre o presente caderno e os dos projetos complementares,
prevalecerá também o primeiro. Todas as possíveis divergências deverão ser comunicadas a
fiscalização.
 Todas as medidas deverão ser conferidas no local da obra, e no caso de divergências que
interfiram na execução dos serviços, deverá ser consultada a fiscalização.
 Será de responsabilidade da prefeitura municipal de Canaã dos Carajás a elaboração dos
projetos básicos bem como a anotação de responsabilidade técnica de todos esses projetos.
 Promover a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de execução, referente ao
empreendimento e seus eventuais aditamentos no CREA, responsabilizando-se exclusivamente pelo
cumprimento de toda e qualquer exigência eventualmente formulada pela aludida instituição. O
comprovante de ART, devidamente quitado, deverá ser entregue a fiscalização da Prefeitura
Municipal de Canaã dos Carajás, juntamente com as documentações referentes à primeira medição
dos serviços ou da primeira medição de aditamento, quando for o caso. O profissional técnico legal,
responsável pela anotação de ART de execução da obra deverá estar em tempo suficiente
acompanhando o desenvolvimento da obra e respondendo legalmente por ela. Caso seja de interesse
da contratada, para acervo técnico, será aceito Anotação de Responsabilidade Técnica de outro
profissional da contratada, sendo classificada como ART de direção. Esta opção não exclui a ART
de execução.
 Na conclusão da obra deverão estar removidos do canteiro todo o equipamento utilizado,
material excedente, entulho e as obras provisórias, de modo que o local e as áreas contíguas tenham
boas condições de limpeza e uso imediato.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Para aceitação final e entrega da obra deverá a empresa contratada apresentar documentos
relativos ao pagamento de rescisões contratuais de seus empregados, check-list de entrega da obra
que deverá ser realizado junto à fiscalização e o habite-se da obra expedido por órgão competente
quando for o caso.
 A liberação da última medição estará condicionada a entrega total da obra e apresentação de
toda documentação exigida este memorial.

1.5 - CRÍTÉRIO DE MEDIÇÃO


 A remuneração será efetuada através de boletim de medição padrão fornecido pela prefeitura
municipal de Canaã dos Carajás.
 As medições serão realizadas em um período mínimo de 30 dias corridos contados a partir
da última medição.
 As medições obedecerão a cronograma de entrega e aferição por parte da fiscalização. A
entrega deverá ser feita do 1º ao 5º dia do mês. A aferição e aceite deverão ocorrer até o 15º do mês
subsequente caso não haja intercorrências. Havendo divergências entre o apresentado pela empresa
contratada e a aferição da fiscalização, o prazo para aferição da medição pode ser alterado para que
haja correção do boletim a critério da fiscalização.
 Não havendo contestação por parte da contratada até a validação da aferição do boletim de
medição, será considerado como concordância da contratada que todos os serviços executados
foram incluídos no boletim de medição e que seus preços são contratuais, ficando automaticamente
descartada qualquer reivindicação posterior.
 A primeira medição será remunerada a partir da efetiva instalação do canteiro, contratação
da mão-de-obra, atendimento as normas legais (PCMAT, PPRA, PCMSO e etc) e liberações por
parte dos órgãos competentes (ALVARÁ).
 Estarão sujeitos à medição apenas os serviços indicados na Planilha de Quantidades e
Preços, parte integrante dos documentos contratuais, desde que realizados e tenham sido aceitos
pela fiscalização, e executados de acordo com este memorial descritivo, especificações, documentos
de projeto e normas pertinentes a ABNT, ou, na omissão destas, com normas internacionais
concernentes.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Deverão constar em boletim de medição memória de cálculo, relatório fotográfico,


cronograma de avanço físico-financeiro e boletim diário de obra dos serviços executados, assim
como seus respectivos croquis.
 Os serviços executados serão medidos de forma unitária, obedecendo às unidades e valores
estabelecidos no Quadro de Quantidades e Preços contratados.
 Não haverá, em nenhuma hipótese, medição de serviços não executados no período
estabelecido em boletim ou estar em não conformidade com o projeto, memorial descritivo ou não
serem aceitos pela fiscalização.
 A última medição será condicionada a entrega geral e limpeza da obra, assim como dos
demais critérios estabelecidos em contrato e normas vigentes.
 Deve ficar entendido que qualquer serviço, operação ou fornecimento de material ou
equipamento, imprescindível para a total execução dos serviços objeto desta especificação técnica
deve ser computado pela PROPONENTE em sua proposta, mesmo que não seja mencionado em
qualquer documento deste processo.

2 - MEMORIAL DESCRITIVO

2.1 - INTRODUÇÃO

O presente memorial tem por objetivo apresentar os dados relativos ao projeto básico de
Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para execução da terraplanagem,
drenagem superficial e pavimentação na VS POLO INDUSTRIAL ligação PA160 com ESTRADA
S11D na zona rural do município de Canaã dos Carajás no Estado do Pará.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

2.2 - LOCALIZAÇÃO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

2.2.1 - LOCALIZAÇÃO

Canaã dos Carajás-PA situada no sudeste do Estado do Pará.

A partir do centro da cidade o acesso à obra é feito através de ruas e avenidas com
pavimentação asfáltica em boas condições de uso em toda sua extensão.

2.2.2 - CONDIÇÕES AMBIENTAIS

A área do projeto enquadra-se, segundo Edmon Nimer (Climatologia do Brasil,IBGE- 1989),


em área de Clima Tropical Quente e Úmido, com 3 (três) meses secos ao ano, caracterizado pelas
altas temperaturas, cujas médias situam-se acima de 22ºC em todos os meses do ano.

Segundo a classificação de Köppen, pode ser enquadrado no tipo Am, no limite de transição
para o Aw.

De acordo com dados extraídos do Atlas Climatológicos da Amazônia Brasileira, preparados


pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, através do Projeto de
Hidrologia e Climatologia da Amazônia – PHCA, publicado em 1984, a região apresenta as
seguintes características:

 Temperatura máxima média anual 42,0 ºC


 Temperatura mínima média anual 16,0 ºC
 Temperatura média anual 26,0 ºC
 Umidade relativa média anual 78 %
 Direção Preferencial do Vento NE – SO
 Precipitação - média anual 1.698mm
 Período de chuvas intensas setembro a maio
 Evaporação total anual 600 mm
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Insolação média anual (que mede o número mensal de horas de


exposição de um ponto) de 1800 horas, sendo os meses mais ensolarados os de
junho a novembro.
 Altitude - entre 130 a 690 m acima do nível do mar.
Com relação às chuvas, a região norte apresenta o domínio climático mais pluvioso do Brasil,
embora não se verifique uma homogeneidade espacial como acontece com a temperatura. Para a
avaliação da pluviosidade da região, foram compilados os dados das estações pluviométricas que
envolvem a área do projeto - Serra dos Carajás, Serra Pelada, Projeto Tucumã, Fazenda Caiçara e
Xambioá. Os quatro primeiros localizam-se no estado do Pará e o posto de Xambioá em Tocantins.

Da análise desses dados, verifica-se que o período “seco” abrange os meses de


junho/julho/agosto, sendo julho o mês mais seco, com média mensal de 20 mm. O período mais
chuvoso se estende de dezembro a maio. O total pluviométrico anual médio da região é de 1.808
mm.

- DA VISITA TÉCNICA

Com o objetivo de proporcionar um melhor conhecimento da obra, avaliar


compatibilização entre projeto, planilha, local e prováveis dificuldades, é
recomendado que seja realizada uma visita técnica com o engenheiro do município,
que tenha conhecimento da obra, com o objetivo de elucidar quaisquer dúvidas.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- ESTUDOS

2.2.3 Estudos Topográficos

Os Estudos topográficos constaram basicamente de plantas com curvas de nível de metro em


metro de uma faixa determinada. Nos segmentos onde existiam cruzamentos, o levantamento
abrangeu a plataforma destes e ainda uma faixa além desta.

2.2.4 Estudo de traçado

O traçado foi desenvolvido com base nos levantamentos topográficos e levando em


consideração as ruas já consolidadas.
O traçado foi desenvolvido atendendo aos parâmetros estabelecidos no Critério de Projeto, em
particular as rampas ali definidas e, no seu desenvolvimento, foi levada em consideração a
compensação dos volumes de corte e aterro para redução dos volumes de terraplenagem.
2.2.5 Estudos Hidrológicos

Os Estudos Hidrológicos tiveram por finalidade avaliar as circunstâncias climáticas,


pluviométricas e hídricas na região do empreendimento. Para isso, foram desenvolvidos de modo a
fornecer os elementos necessários para determinação das seções de vazão dos dispositivos de
drenagem.
Em resumo, o objetivo central destes estudos foi à definição do regime pluvial e do clima na
área do projeto para um correto dimensionamento das seções de vazão necessárias.

2.2.6 Estudos geológico-geotécnicos

Os Estudos Geotécnicos deverão ser elaborados, pela empresa contratada, através de coleta e
sondagens para a caracterização dos materiais constituintes do subleito da rodovia a ser implantada.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

2.2.7 Estudo do subleito

O estudo do subleito deverá ser realizado, pela empresa contratada, através de furos de
sondagem a pá e picareta ao longo do eixo de projeto, com profundidade média de 2,00m abaixo do
greide de projeto e espaçamento máximo de 200m, que é suficiente para se ter uma avaliação
precisa das características do subleito.
Para todos os furos de sondagem realizados deverão ser elaborados boletins de sondagens e as
amostras foram coletadas para a realização dos seguintes ensaios de laboratório:

 Análise Granulométrica de Solos por Peneiramento;


 Limite de Liquidez e Plasticidade de Solos;
 Compactação e Índice de Suporte Califórnia de Solos, com corpos
de prova moldados com a energia do Proctor Normal (12 golpes por camada).

Os ensaios do subleito deverão ser plotados em gráficos de parâmetros do subleito,


concluindo-se que o subleito é constituído predominantemente por solos arenosos e argilosos de boa
capacidade de suporte. Caso constatada a presença de solos de baixo suporte e/ou expansivos deverá
ser realizado a substituição do solo ou reforço do sub- leito.

PROJETO GEOMÉTRICO BÁSICO

2.2.8 Introdução

O Projeto básico Geométrico básico foi desenvolvido com base em normas e especificações
vigentes, em particular aquelas contidas no Manual de Projeto Geométrico, do DNIT, edição 1999.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- PROJETO BÁSICO DE TERRAPLENAGEM

2.2.9 Introdução

O Projeto básico de Terraplenagem tem por objetivo principal avaliar a movimentação de


materiais de corte e aterro necessários à implantação do asfaltamento na Rodovia.
É fundamentado, basicamente, na geometria do corpo estradal estabelecida no Projeto
Geométrico e nas características físicas e morfológicas da região.

- PROJETO BÁSICO DE DRENAGEM

2.2.10 Objetivo

O Projeto básico de Drenagem Superficial tem por objetivo a implantação de dispositivos


capazes de captar e conduzir adequadamente as águas superficiais e profundas de modo a preservar
a estrutura da via, bem como possibilitar sua operação durante a incidência de precipitações mais
intensas.
Desta forma, os trabalhos desenvolvidos abordaram, basicamente, os seguintes itens de
serviço:
 Obras de drenagem superficial: para dar escoamento às águas
precipitadas sobre o corpo estradal;
 Obras de drenagem profunda, para dar vazão às águas superficiais e
águas das precipitações.

2.2.11 Drenagem Superficial

Na elaboração do projeto buscou-se um sistema de drenagem superficial adequado às


condições físicas das ruas a ser implantada de modo a atender simultaneamente aos aspectos de
economia e funcionalidade.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Com relação aos dispositivos de drenagem superficial, foram previstas sarjetas em toda
extensão do greide, de maneira a direcionar as águas para as saídas d’agua.

O sistema de drenagem superficial será composto dos seguintes dispositivos:

 Meio-fio e Sarjetas;

Meio-fio e sarjetas
São dispositivos posicionados longitudinalmente às vias, com o objetivo de captar as águas
que se precipitam sobre corpo estradal e conduzi-las até um local adequado ao deságüe.
As seções tipo das sarjetas de corte foram definidas a partir das limitações das plataformas e
levando-se em conta as condições hidrológicas de projeto, além dos aspectos de segurança de
tráfego.
Para os todos os trechos foram adotadas as sarjetas STC (Sarjeta Triangulares de Concreto
pré-moldado) trabalhando como sarjeta.
Os comprimentos críticos das sarjetas foram determinados associando-se a vazão máxima
admitida no canal pela fórmula de Manning à vazão obtida da fórmula do Método Racional à sub-
bacia de largura de precipitação formada pela plataforma, pelo talude e pela distância entre a crista
do talude e a valeta, quando for o caso.

Drenagem Profunda
O dispositivo de drenagem profunda visa o rebaixamento do lençol freático nos cortes
próximos às regiões das chamadas “mussunungas”, bem como nos demais cortes.
Será utilizado o dreno profundo longitudinal posicionado no bordo da plataforma em corte,
conforme padrão DPS 02, constituído por material filtrante e tubo de PVC perfurado conforme
determinado in loco quando for o caso.
Nesta etapa não foram projetados drenos profundos. Com base nos resultados geológico-
geotécnicos, a realizar, será avaliada sua necessidade de implantação.

Drenagem (Obras-de-Arte Correntes)


ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Os bueiros tubulares, celulares e galerias foram calculados para atenderem às capacidades de


vazão para períodos de recorrência de 15, 25 e 50 anos, respectivamente, com controle a montante.

Concluído o dimensionamento com a definição das dimensões, fez-se o posicionamento


destas, de acordo com as condições topográficas do terreno natural, do terrapleno e do greide da
rodovia, definindo-se as esconsidades e declividades adequadas ao perfeito funcionamento da obra.
Foi projetado bueiro tubular BSTC e com tubos de dimensões de 1000x1000.
Os tubos de concreto armado indicados são os de encaixe ponta e bolsa, e as classes seguem
tabela da ABNT em função da altura do aterro.
As galerias serão do tipo pré-moldada em concreto com dimensões especificadas em projeto.

- PROJETO BÁSICO DE SINALIZAÇÃO

O projeto de sinalização tem por objetivo apresentar o relatório do projeto de Sinalização para
as ruas e avenidas as quais sofrerão intervenção.
O Projeto de Sinalização final deverá ser desenvolvido segundo orientação da Nova Coletânea
de Trânsito (CONTRAN), Manual de Sinalização Rodoviária – DNER/1999.
Ele compreendeu a concepção e o detalhamento dos sistemas de sinalização vertical e
horizontal, complementados por dispositivos de segurança, de maneira a proporcionar ao usuário
um desempenho seguro no fluxo de tráfego.
O projeto compreende a quantificação e indicações da sinalização vertical e horizontal para a
velocidade diretriz e de regulamentação de 40 km/h.

2.8 - MEIO AMBIENTE

Para execução dos serviços preliminares, bem como durante as obras de infraestrutura do
asfaltamento da rodovia, deverão ser observados os critérios
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

estabelecidos no licenciamento ambiental e nas definições estabelecidas pela Prefeitura Municipal de


Canaã dos Carajás.

2.9 - DESMATAMENTO E LIMPEZA

2.9.1 - OBJETIVO

Esta Especificação de Serviços estabelece os requisitos mínimos para a Execução de


Desmatamento, Destocamento e Limpeza.

2.9.2 - CÓDIGOS E NORMAS

A Prefeitura Municipal de Canaã dos Carajás (PMCC) exige o atendimento integral às


Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme Portaria 3.214 de
08/06/1978.

O fornecimento completo, incluindo materiais, projeto, componentes, fabricação, montagem,


ensaios, condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar de acordo
com os Órgãos Normativos e/ou Normas e Regulamentações vigentes.

2.9.3 - ESCOPO

Execução das operações de corte e remoção da vegetação existente de qualquer diâmetro e


densidade, assim como de escavação e remoção da camada de solo orgânico até a profundidade
necessária para dar inicio a terraplenagem.

2.9.4 - REQUISITOS GERAIS

Para execução dos serviços de Desmatamento, Destocamento de Limpeza obedecer às


recomendações Da prefeitura municipal de Canaã dos Carajás, assim com cumprir as
recomendações estabelecidas de Saúde e Segurança.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

O material a ser removido está limitado entre os off-sets, acrescidos de mais 2,0 m para cada
lado, quando possível e necessário, para possibilitar a implantação de dispositivos de drenagem.
A camada vegetal deve ser removida até que apareça o solo, isento de resíduos vegetais, tocos
e raízes.

A critério do Projeto e ou da Fiscalização, o desmatamento será seletivo, preservando intactas


algumas espécies vegetais.
A madeira resultante do desmatamento, de propriedade da PMCC, deve ser depositada e
convenientemente arrumada em toretes (toras pequenas com aproximadamente 1,0 m) nas áreas
indicadas e liberadas pela Fiscalização.
Para a execução dos serviços relacionados às atividades intrínsecas à supressão de cobertura
vegetal, a Contratada deve estar de posse, no local a ser desmatado, da Autorização de Supressão
Vegetal expedida pelo Órgão Ambiental competente e fornecida pela área de meio ambiente.

2.10 -

TERRAPLENAGEM

OBJETIVO

Esta Especificação de Serviços estabelece os requisitos mínimos para a execução de


Terraplenagem.

CÓDIGOS E NORMAS

O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, ensaios, condições de serviço,


desempenho e segurança pessoal e operacional, devem estar de acordo com as Normas e
Regulamentações vigentes.

ESCOPO

Estabelecer procedimentos e metodologia necessários para execução dos trabalhos de


terraplenagem.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

REQUISITOS GERAIS

Para execução dos serviços de terraplenagem deve ser obedecida as Especificações de


Serviços de Desmatamento, Destocamento e Limpeza, Caminhos de serviços, e Execução de Cavas
e Valas.

Definições
Material de 1ª Categoria São solos em geral, residuais ou sedimentares e seixos com diâmetro
menor ou igual a 0,15 m e qualquer teor de umidade.
Material de 2ª Categoria São solos resistentes ao desmonte mecânico inferior a rocha não
alterada, a extração se processa utilizando métodos de escarificação com equipamentos de grande
porte exigidos no contrato e o envolvimento de explosivos eventualmente. Inclui nesta classificação
blocos de rochas com volume inferior a 2,0 m³ e os matacões cujos diâmetros fiquem entre 0,15 m e
1,00 m.
Material de 3ª Categoria São materiais resistentes ao desmonte mecânico equivalente a blocos
de rocha e rocha não alterada com diâmetro médio superior a 1,0 m ou volume igual ou superior a
2,0 m³ cuja extração se processa por meio de uso continuo de explosivo.
Corta rio Escavação destinada a alteração de curso d’ água para proporcionar condições de
trabalho nos locais das intervenções eliminando a interferência. Após a conclusão dos trabalhos,
restabelecer o curso d’água ao seu leito original. Caso seja recomendado pelo projeto.
Taludes de corte São superfícies inclinadas que delimitam lateralmente os cortes. O grau de
inclinação depende da estabilidade do terreno, que é determinado por analise do solo obtido pela
sondagem.
Off-set de projeto Limites do terrapleno que determina ora o pé do aterro, ora a crista do
corte.
Off-set verdes Limites que determina o início da vegetação que não deve ser suprimida.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Empréstimo Área indicada no projeto ou selecionada para obtenção de materiais que são
tecnicamente recomendados para camadas de aterros e ou reposição de solo.
Jazida Área indicada no projeto ou selecionada, onde serão escavados materiais ou rocha que
serão utilizadas na execução da obra.
Recomendações
Os equipamentos utilizados devem ser os que possibilitam a execução dos serviços sob as
condições especificadas e produtividades requeridas.
Sendo o material do corte indicado para aterro, preparar a fundação do aterro removendo o
material inservível.
As operações de corte compreendem ainda, a escavação nos terrenos de fundação dos futuros
aterros que apresentem declividade transversal ou longitudinal superior a 25%, procedendo o seu
escalonamento, para que assegure maior estabilidade ás camadas de solo que serão sobrepostas,
bem como a escavação necessária ao arrasamento de aterros existentes que serão objeto de
alargamento.
Os materiais de má qualidade serão transportados para os locais de bota-foras indicados no
projeto e ou aprovados pela fiscalização. Também podem ser depositado lateralmente ao corte e
convenientemente espalhado e afastado, para que não venha interferir ou venha a obstruir o sistema
de drenagem do corte e do aterro. Esta operação deve ser aprovada pela Fiscalização.
O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada ou
rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para formação dos aterros, os
materiais que pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as
especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto.
Quando na execução da terraplenagem ocorrerem solos expansivos, estes podem ser
utilizados desde que sejam confinados no núcleo de aterro. Este procedimento deve ser a critério da
Fiscalização.
Atendido o projeto em greide longitudinal e seção transversal e, desde que técnica e
economicamente viável, com anuência da fiscalização, as massas em excesso que resultariam em
bota-foras podem ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos de plataforma ou
abatimento dos taludes.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Se, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão maior
que 2% e de baixa qualidade ISC≤ 10% ou IP>20% ou solos orgânicos, promover o rebaixamento
na espessura indicada pela fiscalização podendo variar de 0,40 a 0,60 m.
Caso seja constatada conveniência de reservar material de corte para camadas finais das áreas
de aterro, este será depositado em locais indicados pela Fiscalização.

Quando forem verificados materiais de baixa qualidade (ISC<10% ou IP>20%ou IP<10%) ou


que não atendam as recomendações do projeto, ao nível do greide da plataforma de corte, promover
o seu rebaixamento de até 0,60 m e a reposição em camadas de no máximo 0,20m com solo de boa
qualidade indicado no projeto ou pela Fiscalização.
O material removido proveniente de rebaixamento de corte será levado para bota- fora
indicado no projeto ou pela Fiscalização.
Nos cortes que vierem a ocorrer deslizamento será executado o terraceamento e obras de
drenagem dos patamares bem como o revestimento dos taludes para proteção contra erosões.
Nos pontos de passagem de corte para aterro, precedendo este último, escavar o eixo
transversalmente até a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais de acordo com o
indicado no projeto.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, inclinação
indicada no projeto.
Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle tecnológico
durante a execução, assim recomendar.
Os taludes devem apresentar superfície desempenada, obtida pela normal utilização do
equipamento de escavação e regularização que executará o taluda mento.
Exercer durante a execução o controle geométrico que define a altura e largura da plataforma
de corte indicada no projeto.
Atendida a conformação projetada, as tolerâncias de acabamento são: Para
solo ± 0,05 m e para rocha ± 0,10 m, referente a eixo e bordo.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

A variação máxima de largura em segmentos de estradas é ± 0,20 m para cada semi-


plataforma. Não se admite variações para menos, para plataformas onde serão implantadas obras em
áreas urbanas as tolerâncias de acabamento nas declividades projetadas serão indicadas pela
projetista.
Para materiais de 3ª categoria deverá ser elaborado um plano de fogo que será submetido à
aprovação da Fiscalização antes do início das operações.

O plano de fogo deve indicar a localização do desmonte, o tipo dos explosivos e os acessórios
empregados, o volume da escavação, a malha e o diâmetro dos furos, a distribuição de cargas, o
esquema de ligação, os retardos, a utilização do material escavado, o destino do material de refugo e
as áreas de isolamento para segurança.
A aprovação do plano de fogo pela Fiscalização não exime a Contratada de suas
responsabilidades.
Durante as escavações poderá ser exigido da Contratada execução de testes com explosivos
que devem ser realizados dentro dos limites estabelecidos para as escavações.
Dispositivos de proteção deverão ser utilizados tais como; malhas de aço, lastros, fogo
controlado ou outros meios adequados visando reduzir os efeitos das detonações procurando sempre
evitar acidentes.
Equipe de segurança deve ser mantida na área que tem probabilidade de ser atingida por
fragmentos da detonação. Esta equipe tem como função isolar esta área e após a detonação, vistoriar
e liberar a área interditada.
Após cada detonação será verificado se o explosivo foi inteiramente consumido.
As escavações devem ter superfície bem acabadas e com boa drenagem. Todo material solto
ou instável deverá ser removido ou ancorado nos taludes da escavação, taludes negativos não serão
permitidos.
Caso seja necessária a estabilização dos taludes de rocha fraturada ou alterada remanescente
das detonações, devem ser usada ancoragem, esta ancoragem terá comprimento e diâmetro variável
dependendo do grau de faturamento da rocha e da altura do talude, este procedimento somente
será usado com a aprovação da fiscalização que procederá a uma vistoria no talude do corte.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Atendido o projeto em greide longitudinal e seção transversal e, desde que técnica e


economicamente aconselhável, a juízo de fiscalização, as massas em excesso que resultariam em
bota-foras poderão ser integradas lateralmente aos aterros, constituindo alargamentos de plataforma,
mediante compactação adequada, criando assim bermas de equilíbrio.

EMPRÉSTIMO DE MATERIAL

São áreas cujos materiais são tecnicamente recomendados para as camadas de aterros e ou
reposição de solo. Estes materiais também são necessários para complementação de aterros por
motivos tecnológicos ou por insuficiência de volume de materiais dos cortes.
Os serviços preliminares deverão estar totalmente concluídos para que as escavações sejam
iniciadas.
Em se tratando de estradas, os empréstimos devem ser preferencialmente indicados ao longo
do corpo estradal, se possível, promovendo alargamento de taludes de cortes. Em caso de ruas ou
avenidas de áreas urbanas promover, preferencialmente, o caminho mais curto.
As áreas de empréstimo fora dos limites de implantação das obras devem ser reconformadas
geometricamente, antes do espalhamento da matéria orgânica, estes procedimentos são para
incorporar a área de empréstimo ao relevo natural.
Os materiais de jazida de empréstimos devem ser de 1ª categoria preferencialmente ou de 2ª
categoria, de 2ª categoria somente se for de extrema necessidade ou quando não houver de 1ª
categoria disponível este procedimento deve ter a aprovação da Fiscalização.
Os equipamentos são os convencionais utilizados nas operações de cortes e ou escavações.
Caixas de empréstimo definidas com alargamento de cortes deve considerar uma faixa de 4,00
m de largura sem exploração para execução de valeta de proteção e cerca de limite.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

As áreas de empréstimos deverão ser bem drenadas para evitar erosões e acúmulo de água.
No encerramento dos serviços será feita uma inspeção visual para recomposição da área e sua
aceitação, referente às intervenções geométricas, ecológicas e de drenagem.

REMOÇÃO DE SOLO MOLE

Promover a escavação e remoção de solos argilosos e orgânicos de baixa resistência, bem


como solos compressíveis cuja profundidade esta limitada a 7,00 m, excetuando recomendações
expressa do projeto ou da Fiscalização para escavar profundidades maiores.
A escavação deve atingir a camada recomendada para a fundação do aterro.
Caso a fundação do aterro não seja considerada satisfatória promover a escavação adicional
até que atingia um novo nível recomendado pela fiscalização, a superfície deve ser limpa para
inspeção. Este procedimento deve ser repetido até que se obtenha uma fundação segura para o
aterro.
Deverá ser preparado um plano de escavação contendo os métodos executivos para as
operações de remoção do solo inservível.
Sendo a escavação abaixo do lençol freático a drenagem deverá ser de tal maneira que as
águas não venham a interferir com a área em escavação.
Os materiais escavados deverão ser transportados para bota-fora indicado pela fiscalização
evitando obstruções indesejáveis, como obstrução das drenagens da obra ou natural.
Dois processos de remoção de solo mole podem ser indicados, por escavação ou expulsão,
dependendo das características do local, do material e a presença de água.
Por escavação, o controle da remoção será visual, do tipo de material escavado e se caso for
necessário executar furos de trado ou percussão para determinar a qualidade da fundação.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Por expulsão, o controle será feito executando 3 furos de sondagem a percussão (SPT) em
seções espaçadas de até 20 m. Após estes procedimentos lançar o material sobre esta área até que o
solo mole seja expurgado da área do aterro e o material expulso removido.
Quando constatado nas sondagens bolsões de argila não expulso a Fiscalização a seu critério
pode autorizar a sua remoção.
Em regiões indicadas para remoção com impedimento de aproximações laterais pode ser
utilizado o processo de expulsão pelo método ponta de aterro, deposição de material no início da
área e empurrado com trator de esteira, fazendo pista para novo lançamento de material.

ATERRO E REATERRO

ATERRO

Preceder ao início da execução do aterro ao desmatamento, destocamento e limpeza.


As obras de arte corrente necessárias a drenagem das bacias hidrográficas, deverão estar
concluídas.
Os materiais para aterros devem ser selecionados entre os classificados de 1ª e 2ª categorias
atendendo a qualidade e a destinação prevista no projeto.
Os materiais empregados no aterro devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e
diatomácea. Não podem ser utilizadas turfa e argilas orgânicas.
Na execução de corpo de aterro deverão ser usados os solos cuja expansão deve ser menor
que 4% e ISC>2%,materiais com expansão maior que 4% poderão ser utilizados desde que
confinados com material cuja expansão seja menor que 4%.
As camadas finais devem ser constituídas de solos de boa qualidade com ISC≥ 8% e
expansão < 2%.
A camada final dos aterros deve ser constituída de solo de boa qualidade selecionados e
reservados na fase de projeto. Estes solos devem ser objeto de especificação complementar. Os
solos com expansão maior do que 2% não poderão ser utilizados.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Para execução dos aterros devem ser previstos equipamentos apropriados e que atenda as
produtividades exigidas.
Sendo os aterros assentados sobre encostas com inclinação transversal acentuada, elas devem
ser escarificadas para produzir ranhuras e devem acompanhar as curvas de nível.

Caso as condições da encosta requerer medidas mais rigorosas para estabilização do aterro no
terreno natural, promover a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada.
O lançamento do material para construção do aterro deve ser feito em camadas sucessivas em
toda a sua largura e extensão. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deve
ultrapassar a espessura de 0,30 m. Para as camadas finais (1,2 m) espessura não deve ultrapassar a
0,20 m.
O tratamento da superfície das camadas deve garantir a solidarização entre os solos das
diversas camadas do aterro compactado.
Toda a água de qualquer natureza tais como de mananciais e de chuvas existentes nas áreas de
fundação, deve ser convenientemente isolada, drenadas e conduzidas continuamente para além das
áreas de fundação dos aterros, de modo que não haja, seja, interferência no preparo da fundação e
no lançamento das camadas iniciais de aterro.
O aterro deve ser constituído segundo os taludes, dimensões e cotas indicadas nos desenhos
de projeto e de acordo com as determinações da Fiscalização.
Toda a irregularidade constatada pela Fiscalização, relativa a acabamentos finais, deve ser
corrigida pela empresa contratada as suas expensas.
A colocação de material no aterro deve ser iniciada após a inspeção, liberação e aprovação
pela Fiscalização da camada de aterro já executada.
Durante a colocação de material deve ser evitada a formação de lentes, bolsões e camadas
contínuas de material que sejam substancialmente diferentes em textura e características do material
circundante.
Após o lançamento e o espalhamento, o teor de umidade, caso não satisfaça aos limites
estabelecidos pela Fiscalização deve ser corrigido até se atingir estes valores. No
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

caso do solo a ser usado no aterro apresentar umidades inferiores às especificadas serão levados à
umidade adequada e compactados.
A correção da umidade será executada normalmente com carro-tanque sendo, porém,
indispensável à utilização de barras aspersoras. Para se conseguir a necessária homogeneidade da
umidade em toda a camada, a passagem do carro-tanque deve ser seguida de um equipamento que
revolva e misture a camada.

No caso de excesso de umidade, a correção se fará pela exposição do material ao sol e


gradeamento contínuo para aeração do material lançado.
Após a homogeneização da umidade da camada lançada, esta deve ser compactada com
rolos compactadores, de modo a produzir cobertura total e uniformemente distribuída em toda a
área, com o número total especificado de passadas, aprovado pela Fiscalização.
Caso sejam utilizadas grades de discos leves, a abertura dos suportes dos discos deve ser
regulada de maneira a se obter a máxima homogeneização de umidade.
A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, proceder a sua conveniente drenagem
e obras de proteção, mediante revestimento vegetal, revestimento com solos lateríticos,
estabilização betuminosa, e/ou a execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito
erosivo da água, de acordo com as prescrições de Projeto.
Neste serviço inclui a manutenção e irrigação da vegetação pelo menos durante três meses e
deve ser aprovada pela Fiscalização.
Havendo a possibilidade de solapamento da saia do aterro, durante o período chuvoso, deve
ser providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro. O projeto deve providenciar o
detalhamento desta obra e a liberação para execução fica a cargo da Fiscalização.
Para construção de aterros assente sobre terreno de fundação de baixa capacidade de carga, o
projeto indicará a solução a ser adotada. No caso de consolidação por adensamento da camada
mole, será exigido o controle por medições de recalques e quando prevista, proceder a observação
da variação das pressões neutras.

REATERRO
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

O material de reaterro das obras deve ser isento de matéria orgânica, entulhos etc.
O material proveniente de escavação poderá ser utilizado no reaterro desde que reúna
condições de ser reaproveitado.
Os equipamentos utilizados no reaterro das obras devem ser adequados às dimensões das
escavações.
Pode ser executado reaterro manual em camadas uniformes de até 0,20 m de espessura e a
compactação deste material poderá ser feita com equipamentos pneumáticos ou mecânicos.
O reaterro deve ser executado em camadas de modo a proporcionar condições para o
escoamento de águas pluviais, admitindo uma declividade de até 2%.
O material de reaterro deve ser compactado em camadas de espessura de até 0,20 m com
energia suficiente para obter uma densidade seca igual ou superior a 95% da densidade seca
máxima do ensaio normal de compactação.
Junto às estruturas de concreto, tais como: Blocos, Cintas, Bases de Equipamentos, Sapatas,
Radier’s e outras, deve ser tomado cuidados especiais para obtenção do grau de compactação
especificado para o reaterro destas escavações, para tanto, utilizar equipamentos adequados para
esse tipo de serviço.
Em se tratando de valas para implantação de tubulações o reaterro deve se feito com
cautela e nos dois lados simultâneos, para que não ocorram deslocamentos na tubulação.
Até o recebimento definitivo da obra qualquer serviço de reaterro, deverá ser feito por conta
da Contratada, mesmo que causado por chuvas e/ ou erosões.
Nos casos em que os materiais do reaterro, se constituam de areia pura ou misturada com
cascalho, mediante aprovação prévia da Fiscalização, pode ser utilizado o método de adensamento
da areia por meio de sua saturação, prevendo-se um sistema de drenagem para retirada da água após
o adensamento final.

COMPACTAÇÃO

Aterro
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Todas as camadas de solo devem ser compactadas. Para corpo de aterro na unidade ótima
com desvio de mais ou menos 3% até se obter a massa especifica aparente seca máxima
correspondente a 95% da massa específica aparente seca. Para as camadas finais, 1,00 m final a
massa específica aparente seca deve ser 100%.

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação devem ser escarificados,
homogeneizados e levados à umidade ótima para serem novamente compactados de acordo com a
massa especifica aparente seca exigida.
Em regiões onde houver ocorrências de materiais rochosos pode-se executar o aterro
com estes materiais desde que previstos em projeto.
As rochas devem ser depositadas em camadas desde que a espessura não ultrapasse a 0,75 m.
Nos últimos 2,00 m de aterros as camadas devem ser executadas com no máximo 0,30 m e o
espalhamento do material no aterro deve ser com equipamento apropriado e devidamente
compactado com rolo vibratório até que preencha os vazios para obter um alto grau de embrinca
mento das rochas.
Deve ser obtido um conjunto sem grandes vazios e engaiolamento. O diâmetro máximo das
rochas será limitado pela espessura da camada, não se admitindo diâmetro maior que 2/3 da
espessura da camada.
Em regiões onde houver predominância de areia, admite seu uso no aterro desde que previsto
em projeto e protegido por camadas subsequentes de solo de boa qualidade devidamente
compactado.
Durante a construção, os serviços concluídos devem ser mantidos com boa conformação e
drenagem superficial permanente.

Reaterro
O material de reaterro deve ser compactado em camadas de espessura de até, 0,20 m com
energia suficiente para obter uma densidade seca igual ou superior a 95% da densidade seca
máximo do ensaio normal de compactação.
Junto a estruturas de concreto tais como, blocos, cintas, bases de equipamentos, sapatas,
radier’s etc. devem ser tomados cuidados especiais quando ao equipamento
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

utilizado na compactação, espalhamento, umedecimento do material de reaterro a fim de obter o


grau de compactação especificado.
Em se tratando de valas para implantação de tubulações o reaterro deve se feito com
cautela e nos dois lados simultâneos, para que não ocorram deslocamentos da tubulação.
Caso, os materiais do reaterro não apresentem suficiente coesão, a critério da Fiscalização, a
compactação será feita por equipamento vibratório, devendo-se conseguir uma densidade relativa de
80%, com uma tolerância de até ± 2%.
No caso em que o material do reaterro, venha ser areia pura ou misturada com cascalho,
mediante aprovação prévia da Fiscalização, pode ser utilizado o método de adensamento da areia
por meio de sua saturação, prevendo-se um sistema de drenagem para retirada da água após o
adensamento final.
Até o recebimento definitivo da obra qualquer serviço de reaterro que vier a ser refeito será
por conta da Contratada, mesmo que causado por chuvas e/ ou erosões.

CONTROLE TENOLÓGICO

Controle do material
Um ensaio de compactação, com energia de compactação normal, para cada 1.000 m³ de um
mesmo material do corpo do aterro.
Um ensaio de compactação, com energia de compactação normal, para cada 200 m³ de um
mesmo material das camadas finais últimos metros de aterro. Últimos 1,20 m.
Um ensaio para determinação da massa específica seca, “in-situ”, para cada 1000 m³ de
material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido no 1º
parágrafo e, no mínimo, duas determinações, por camada por dia.
Um ensaio para determinação da massa especifica aparente seca, in-situ para cada 200 m³ das
camadas finais do aterro, alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio de
compactação, referido no 1º parágrafo.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Um ensaio de granulometria do limite de liquidez e do limite de plasticidade, para o corpo do


aterro, para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, referido no 1º
parágrafo.
Um ensaio de granulometria, do limite de liquidez e do limite de plasticidade para as camadas
finais do aterro para todo o grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação,
referido no 2º parágrafo.

Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com a energia normal do método de ensaio


previsto em norma, para os últimos 60 cm do aterro para cada grupo de quatro amostras submetidas
ao ensaio de compactação referido no 2º parágrafo.
Como alternativa para todos os ensaios anteriores e para melhor conhecimento da qualidade,
no tempo real, do material que está sendo compactado, recomenda-se a utilização do equipamento
para medição de massa especifica aparente “in-situ” rigidez (modulo de elasticidade) e módulo de
reação da camada compactada com espessura máxima de 20 cm; o equipamento é designado por
“Geo-Gauge”.

Controle de execução
Todas as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação serão compactadas
mediante o uso de equipamento adequado como: placas vibratórias, sapos pneumáticos etc. A
execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade
descrita para o corpo dos aterros.
O controle de compactação será feito através de acompanhamento permanente e inspeção
visual das diversas operações de lançamento, espalhamento, umidificação, mistura, compactação e
confirmados pelos resultados dos ensaios de controle executados em laboratórios da Contratada,
aprovado pela Fiscalização.
Durante a execução, os serviços já concluídos devem ser mantidos com boa conformação e
permanente drenagem superficial.
Os forros não deve ser objeto de compactação controlada, sendo simplesmente adensados
pelos pesos das máquinas de terraplenagem que executam os serviços.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

O número de ensaio de massa especifica aparente in-situ para o controle da execução será
definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela
Contratada.
A velocidade de deslocamento do rolo compactador devem ser da ordem de 5 km/h. o numero
de passadas do equipamento compactador, para atingir o grau de compactação especifico, será
obtido através de ensaio em uma pista provisória.
A Fiscalização pode autorizar o aumento dessa velocidade se não houver prejuízo para a
obtenção dos graus de compactação especificados para todas as camadas. Esta autorização somente
será dada se os resultados obtidos nos ensaios de campo forem satisfatórios.
A determinação do grau de compactação GC será realizada utilizando-se os valores da massa
específica aparente seca de laboratório e da massa especifica aparente “in-situ” obtida no campo.
Deverão ser obedecidos os seguintes limites:
 Corpo de aterro: CG>95%
 Camada final: CG≥100%
A expansão, determinada no ensaio de ISC deve sempre apresentar o seguinte resultado:
 Corpo de aterro: ISC>2% e expansão< 4%
 Camada final: ISC>2% e expansão<2%

2.11 - DRENAGEM

PLUVIAL OBJETIVO

Esta Especificação Geral estabelece os requisitos mínimos para a execução de Drenagem


Pluvial.

CÓDIGOS E NORMAS
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, fabricação, ensaios, condições


de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, devem estar de acordo com as Normas e
Regulamentações vigentes.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Dispositivo de Drenagem Superficial

Destina-se a interceptar as águas que chegam às plataformas em geral provenientes de áreas


adjacentes e a captar a água pluvial que incida diretamente sobre ela, conduzindo-as para local de
deságue seguro, sem causar danos ao meio ambiente.

1. Valetas de
Proteção de Corte

2. Valetas de
Proteção de Aterro 10

3. Sarjetas de Corte

4. Sarjetas de Aterro
5. Sarjetas de
Canteiro Central

6. Descidas D’água
7. Saídas D’água
8. Caixas Coletoras
9. Bueiros de Greide
10. Dissipador de
Energia

11. Corta Rios (ver


figura 6.3.1.2)

Valeta de Proteção de Corte


ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

A Valeta de Proteção de Corte, como o nome indica, é um dispositivo de captação do


escoamento superficial em terreno natural, necessário para que este escoamento não atinja talude de
corte provocando sua erosão.
Devem ser tomados todos os cuidados necessários para evitar o empoçamento de água em
qualquer ponto da valeta; para isto deve ser atendida a declividade recomendada pelo projeto ou
pela Fiscalização.
O dispositivo de drenagem depende da vazão calculada e pode ser trapezoidal ou retangular,
dependendo do seu dimensionamento.

Valetas de Proteção de Aterro


As Valetas de Proteção de Aterro são elementos longitudinais, localizados nas proximidades
do pé de aterro, ou seja, na interseção do talude de aterro com o terreno natural objetivando
interceptar as águas que escorrem pelo terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do aterro.

Sarjeta de Corte
Sarjeta de Corte é o dispositivo de coleta longitudinal que realiza a captação das águas da
plataforma e do talude de corte adjacente e podem ser de duas seções, trapezoidal ou triangular.

Sarjetas de Aterro
Sarjetas de Aterro são dispositivos com o objetivo de impedir que as águas precipitadas sobre
a plataforma escoem pelo talude de aterro, provocando erosões neste ou na borda do acostamento.
Por escoamento longitudinal, leva as águas interceptadas até local de deságue seguro, em caixas
coletoras ou no terreno natural.

Sarjetas de Canteiro Central


ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

As Sarjetas de Canteiro Central são elementos longitudinais de drenagem que capta as águas
do próprio canteiro central e de pistas que venham a contribuir no sentido transversal, para o
canteiro.
As sarjetas de canteiro devem conduzir as águas ao longo da obra até uma caixa coletora de
bueiro de greide que, normalmente, deságua já próximo ao talvegue natural.

Valetas de Banquetas de Corte e/ ou Aterros


As Valetas de Banquetas de Corte e/ou Aterros são os elementos condutores das águas de
escoamento por sobre taludes.
São executadas nas banquetas de cortes e bermas de aterros, através de elementos de concreto
que, por vezes têm também a função de recepção de águas de drenagem interna de maciços.

Descidas D’água
Descidas D’água são dispositivos que conduzem as águas captadas por outros dispositivos de
drenagem pelos taludes de cortes e aterros. Quando vindas de valetas de proteção de corte,
deságuam na plataforma em sarjetas de corte ou em caixas coletoras.
Quando as águas provêm de sarjetas de aterro, deságuam geralmente no terreno natural.
Também sangram valetas de banquetas em pontos baixos ou ao serem atingidos os comprimentos
críticos e frequentemente são necessárias para conduzir pelo talude de aterro águas vindo de bueiros
elevados.
Posicionam-se nos taludes de corte e aterro acompanhando suas declividades e também na
interseção do talude de aterro com o terreno natural e nas transições corte-a terro.
Sendo ponto bastante vulnerável, principalmente em aterros, requer cuidados especiais para
evitar desníveis causados por caminhos preferenciais durante chuvas fortes, cujas erosões podem
destruir toda a estrutura. Por isso, deve ser "encaixada" nos taludes de aterro, nivelada, e protegida
com o revestimento indicado para os taludes.
Podem ser do tipo rápido ou em degraus. A escolha do tipo é função da velocidade limite do
escoamento para não provocar erosão, das características geotécnicas dos
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

taludes, do terreno, da necessidade de quebra de energia do fluxo e dos dispositivos de


amortecimento na saída.
Descidas D’água Rápida São dispositivos cujo comprimento não deve ultrapassar a 8 m em
um só lance. São usadas, igualmente, para encaminhar o deságue de bueiros menores, que têm saída
elevada no talude de aterro.
Descidas D’água em Degraus As descidas d’água em degraus têm a função de controlar a
velocidade de descida, reduzindo a erosão no deságue. Mais ainda, garantindo velocidades baixas
durante a descida, elas minimizam a abrasão do concreto por sedimentos carreados pelo fluxo.
Toda descida d’água requer dissipação de energia e revestimento no deságue, quando esse
ocorre no terreno natural.
Classificam-se em dissipadores contínuos e dissipadores localizados (bacias de
amortecimento).

Saídas D’água
As saídas d’água, que também podem ser designadas por entradas d’água, são dispositivas de
mudança de direção do fluxo de sarjetas de aterro. Esses dispositivos permitem o esgotamento da
sarjeta, direcionando o escoamento para uma descida d’água.
As saídas d’água podem receber fluxo vindo de um só lado e das laterais.

Dissipadores de Energia
Dissipadores de energia são dispositivos de drenagem destinados a dissipar a energia do fluxo
d’água, reduzindo consequentemente sua velocidade no escoamento evitando o fenômeno da erosão
no terreno natural.
Os dissipadores de energia devem ser instalados de um modo geral nos seguintes locais:
 No pé das descidas d’água nos aterros.
 Na boca de jusante dos bueiros.
 Na saída das sarjetas de corte, nos pontos de
passagem de corte/ aterro.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Dispositivos de Drenagem Subterrânea ou Profunda


A água proveniente das chuvas tem dois caminhos a percorrer, uma parte se infiltra no solo,
podendo formar lençóis subterrâneos, outra parte permanece sobre a superfície do solo (da qual uma
fração evapora). Estes destinos não são dicotômicos, havendo variações de condições que tornam os
solos mais ou menos permeáveis, e sendo tais condições função de clima, topografia e natureza do
solo.
A água subterrânea pode prejudicar a estrutura dos solos, devendo ser eliminada ou reduzida
por rebaixamento dos lençóis freáticos, que devem ser mantidos pelo menos a uma profundidade de
1,5 m a 2 m do subleito, dependendo do tipo de solo da área considerada.
Os dispositivos de drenagem subterrânea ou profunda são:
 Drenos profundos.
 Drenos espinha-de-peixe.
 Colchão (camada) drenante.
 Drenos horizontais profundos, valetões laterais.
 Drenos verticais de areia.
A necessidade de construção do sistema de drenagem profunda deve basear-se em investigações
de campo que compreende no que se segue:

 Conhecimento da topografia da área.


 Observações geológicas, com obtenção de amostras por
sondagens a trado, percussão, rotativa, e em certos casos, por abertura
de poços à picareta.
 Conhecimento da pluviometria da região, por recursos
oferecidos pela hidrologia.
Essas investigações de campo devem constar do projeto e ter suas datas confrontadas com o
regime de chuvas da região, para verificação da época de execução, se chuvosa ou não.

Drenos profundos
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Figura 6.3.2.1

São os drenos profundos que se caracterizam por sua maior profundidade em relação ao
greide de terraplanagem, tendo como objetivo rebaixar (e/ ou interceptar) o lençol freático,
impedindo que este atinja o corpo da estrada.

São instalados preferencialmente em profundidades entre 1,5 m e 2,0 m, em cortes, nos


terrenos planos que apresentem lençol freático próximo ao subleito e em áreas eventualmente
saturadas próximas ao pé de taludes, principalmente nos casos em que forem encontradas camadas
permeáveis intercaladas com impermeáveis, mesmo que sem a presença de água por ocasião da
pesquisa do lençol freático.

Os drenos profundos podem ser classificados como se segue:

 Função
-Interceptantes - quando destinados a interceptar as
águas que se infiltram pelas áreas adjacentes à rodovia.
-De rebaixamento de lençol - quando se destinam a
rebaixar o lençol subterrâneo existente no terreno natural.

 Disposição
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-Longitudinais - quando ocupam posição


aproximadamente paralela ao eixo da estrada.
-Transversais - quando cortam o eixo, segundo um
ângulo geralmente entre 45º e 90º.
 Preenchimento da cava
-Drenos cegos (ou franceses) - quando preenchida a
cava com material drenante desprovido de tubo, tendo em
geral pequena vazão.
-Com tubo - quando além de material drenante, ou
drenante e filtrante, contem um tubo, que pode ser poroso ou
furado. Os tubos podem ser de cerâmica, concreto,
fibrocimento, PVC ou metálicos.
 Granulometria
-Contínuos - quando o material de enchimento da cava
tem granulometria única.
-Descontínuos - quando a cava contém materiais
(drenante e filtrante) de granulometria diferentes.
 Permeabilidade da camada superior
-Selados - quando a parte superior dos drenos contiver
uma camada de material impermeável, denominada selo,
para impedir a entrada de águas superficiais.
-Abertos - quando não providos de selo, permitindo
interconexão entre camadas permeáveis e a entrada de águas
pela sua parte superior.

Os materiais diferenciam-se de acordo com suas funções são eles:


 Filtrante - areia, agregados britados, geotextil, etc.
 Drenantes - brita, cascalho grosso lavado, etc.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Condutores - tubos de concreto (poroso ou perfurado), tubos


cerâmicos (perfurados), fibrocimento, materiais plásticos (corrugado,
flexível perfurado, ranhurado) e metálicos.
Drenos Espinha-de-peixe
São dispositivos destinados à drenagem de grandes áreas, pavimentadas ou não. Geralmente
sem tubos, com pequena profundidade, são usados em série, dispondo-se obliquamente a um eixo
longitudinal (no caso, o eixo longitudinal da rodovia) ou área a drenar.

O deságue pode ser livre ou em drenos longitudinais.

Os drenos espinha-de-peixe devem ser previstos para drenagem de grandes áreas e cortes
quando a solução do dreno longitudinal for julgada insuficiente ou antieconômica face á
característica peculiar do lençol e do terreno.
Sob aterros, quando o terreno natural apresentar lençol freático muito alto ou impermeável, ou
presença de água superficial prejudicial à estabilidade do maciço.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Quando o dreno espinha-de-peixe for julgado insuficiente para drenar toda a área, emprega-se
camada drenante.
Colchão (camada) Drenante
Colchão drenante são drenos que se situam à pequena profundidade no leito e é constituído de
uma ou mais camadas de material permeável, colocadas em toda a largura da área drenada.
Este tipo de dreno é adotado quando o volume a ser drenado for muito grande, não sendo
possível o uso de espinha-de-peixe.
São usados notadamente nos cortes em rocha, nos cortes onde o lençol freático estiver
próximo ou acima do greide de terraplenagem, nas bases de aterros e nos aterros sobre camadas
impermeáveis.
Conforme o solo da região onde será construído, poderá ser necessária uma camada filtrante
que bloqueia a penetração de finos na camada drenante propriamente dita.
Drenos Horizontais Profundos
Também chamados drenos sub-horizontais ou drenos de penetração, são dispositivos cravados
nos maciços ou taludes dos cortes, com a finalidade de drená-los para reduzir a pressão de lençóis
confinados. São aplicáveis quando, nos maciços em que o lençol freático se apresentar muito
elevado, e por isso surgir risco de deslizamento.

São constituídos de tubos (metálicos ou de PVC) ocos, providos de ranhuras ou orifícios na


sua parte superior, com inclinação próxima da horizontal, e camada filtrante envoltória, mais bucha,
ancoramento e tampão. Mais importante que o alívio da pressão
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

d'água nos poros, é a mudança da direção do fluxo, que de praticamente horizontal, passa a ser
quase vertical, orientando a força de percolação para uma direção que contribui para o aumento da
estabilidade do talude.

Em solos ou rochas permeáveis (ou muito fraturadas), a vazão pode ser grande. Nos solos
menos permeáveis, a vazão pode ser pequena ou nula, embora o alívio de pressão exista.

Neste caso a vazão pode ser tão pequena que a água se evapore ao longo de seu percurso, mas
com efeito positivo (aqui mensurável apenas com a instalação de instrumentação adequada).
Algumas vezes, os drenos horizontais profundos são empregados apenas durante a construção, e
depois abandonados.

Valetões Laterais
São valas abertas nos cortes junto à plataforma, com a finalidade conjunta de substituir os
dispositivos de drenagem subterrânea e superficial.

São mais recomendados em regiões planas, quando trabalharão como sarjeta e dreno
profundo, simultaneamente.

Apesar da economia, pode ser perigoso para o tráfego, a não ser que sejam executados a uma
distância segura dos acostamentos em cortes alargados e do mesmo modo, nas laterais das faixas de
rolamento das plataformas das áreas industriais, quando as condições locais assim o exigir.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Figura 6.3.2.6

Drenos Verticais de Areia, com Colchão de Areia


Objetivo desses drenos é acelerar o adensamento do subleito e ou camadas de solo saturada
de água.

Como o adensamento da camada é lento, no entanto pode ser acelerado para ser concluído no
período de construção, fazendo-se furos (sonda rotativa ou cravação de tubos drenante), com o
conteúdo lavado por jatos d’água e preenchido com areia.

Uma camada de areia (colchão) ou brita é lançada sobre o topo dos drenos, para que a água
drenada possa sair, quando pressionada pelo aterro em execução.

2.2.12 Drenos Sub-Superficial


ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

São dispositivos de drenagem instalados nas camadas subjacentes dos pavimentos de cortes
ou de aterros que liberam parte da água retida e consequentemente aliviam as tensões internas
propiciando a preservação destes pavimentos.

Quanto à forma construtiva, os drenos podem ser cegos (sem condutores) ou com tubos e,
devido à pequena profundidade podem ser chamados de drenos rasos.

Os tipos de materiais que compõem os drenos sub-superficial são:

 Material filtrante, areia, agregados britados, geotêxtil.


 Material drenante, brita, cascalho grosso lavado.
Os drenos sub-superficial devem ser instalados durante a execução da camada final de
terraplenagem.

2.12 -

PAVIMENTAÇÃO

OBJETIVO

Esta Especificação de Serviços estabelece os requisitos mínimos para execução de Pavimentação.

CÓDIGOS E NORMAS

O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, fabricação, ensaios, condições


de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, devem estar de acordo com as Normas e
Regulamentações vigentes.

ESCOPO
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Estabelecer procedimentos e metodologia necessários para execução dos serviços de


Pavimentação.

REQUISITOS GERAIS

Para execução dos serviços de Pavimentação deve ser obedecida a Especificação de Serviço
de Desmatamento, Destocamento e Limpeza; Especificação de Serviço para Caminhos de Serviço;
Especificação de Serviço de Terraplenagem e Especificação de Serviço de Aterro e Reaterro.

Regularização do Subleito

Este item define a sistemática a ser empregada na realização da regularização do subleito.


Neste documento encontram-se os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução e
controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição dos
serviços.
Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:

Regularização é a operação destinada a conformar o leito de terraplenagem, quando


necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20,0 cm
de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto.
Condições Gerais
 A regularização será executada prévia e isoladamente da
construção de outra camada do pavimento.
 Os cortes e aterros, além de 20,0cm, serão executados de
acordo com as especificações de terraplenagem.
 Não será permitida a execução dos serviços desta
Especificação em dias de chuva.
Condições Específicas
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Material O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, fabricação, ensaios,


condições de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, devem estar de acordo com as
Normas e Regulamentações indicadas a seguir.
Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio. Em caso de
substituição ou adição de material, estes, deverão ser provenientes de ocorrências de materiais
indicadas no projeto e apresentar as seguintes características:

 Não possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76


mm (3 polegadas).
 Índice Suporte Califórnia - ISC – igual ou maior aos
indicados no projeto, e expansão < 2% determinados através dos
ensaios:
-Ensaio de compactação DNER-ME 129 (Método
A).
-Ensaio de Índice Suporte Califórnia DNER-ME
049 com a energia do ensaio de compactação.
Equipamento: São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de
regularização:
 Motoniveladora pesada com escarificador.
 Carro tanque distribuidor de água.
 Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-
vibratório e pneumático.
 Grade de discos.
 Pulvi-misturador.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de
material empregado.

Execução
 Toda a vegetação e material orgânicos porventura
existentes no leito dos platôs e acessos serão removidos.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Após a execução de cortes, aterros e adição do material


necessário para atingir o greide de projeto, procede-se à escarificação
geral na profundidade de 20,0 cm, seguida de pulverização,
umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.
 No caso de cortes em rocha a regularização deverá ser
executada de acordo com o projeto específico de cada caso.

Inspeçã
o

Controles do Material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:


 Realizar ensaios de caracterização do material espalhado na
pista em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletados
uma amostra para cada 300 m de pista ou por jornada diária de trabalho.
A frequência destes ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de materiais
homogêneos.
 Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129
(método A) com material coletado na pista em locais determinados
aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 300 m de
pista ou por jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1.000 m de
extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.
 Ensaios de índice suporte Califórnia - ISC e expansão, pelo
método DNER-ME 049 com energia de compactação do método
DNER-ME 129 (método A) para o material coletado na pista, em locais
determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para
cada 300 m de pista ou por jornada diária de trabalho. A frequência
poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1.000 m de
extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 O número de ensaios ou determinações será definido em


função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser
assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
 O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento
e por camada (área inferior a 4.000m²) é de 5 (cinco).
Controle da Execução
 Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente
antes da compactação, para cada 100 m de pista a ser compactada em
locais escolhidos aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-
ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão
de ± 2% em torno da umidade ótima.
 Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais
escolhidos aleatoriamente, ao longo do segmento, pelo método DNER-
ME 092, DNER-ME-036. Para pistas de extensão limitada, com
volumes de no máximo 1.250m³ de material, deverão ser feitas pelo
menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Os cálculos de grau de compactação GC  100% serão


realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca
máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in
situ” obtida na pista.
O número de ensaios para verificação do Grau de Compactação - GC  100%, será definido
em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante,
conforme tabela de amostragem variável.

Verificação Final da Qualidade


 Controle Geométrico
Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á a relocação e nivelamento do eixo
e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

-± 10 cm, quanto a largura da plataforma.


-até 20 %, em excesso, para a flecha de abaulamento, não
se tolerando falta.
-± 3 cm em relação as cotas do greide do projeto.
Aceitação e Rejeição
 O valor do IG, calculado a partir dos ensaios de
caracterização do material, de acordo com os itens Material e Controle
do Material,
 Deverá sempre apresentar o resultado IG  IG do subleito do
projeto.
 A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre
apresentar resultado inferior a 2%.
 Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC e grau
de compactação - GC  100%, adotando-se o seguinte procedimento:
- X - Ks < valor mínimo de projeto  rejeita-se o
serviço.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- X - Ks > valor mínimo de projeto  aceita-se o


serviço.

Sendo:
 Xi
X  n

s 
 Xi  X 
2

n 1

Onde:

X i - valores individuais.

X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações. n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Reforço do Subleito

Este item define a sistemática empregada na execução da camada de reforço do subleito


utilizando solo estabilizado granulo metricamente. Para tanto, são apresentados os requisitos
concernentes a materiais, equipamentos, execução e controle da qualidade dos materiais
empregados e da execução, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.
Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Reforço do subleito - camada granular de pavimentação executada sobre o subleito


devidamente compactado e regularizada.
Condições Gerais
Não será permitida a execução dos serviços de reforço do subleito em dias de chuva.
Condições Específicas
Material Os materiais constituintes são solos ou mistura de solos existentes, de qualidade
superior a do subleito.
 Os materiais destinados à confecção de reforço de subleito,
quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080,
DNER-ME 122 e DNER-ME 082, deverão apresentar Índice do Grupo,
IG, igual ou menor que o IG do material do subleito.
 O Índice de Suporte Califórnia ISC deverá ser superior ao
ISC do subleito, de acordo com indicações do projeto e expansão <
1,0% quando determinada através dos seguintes ensaios:
-Compactação DNER-ME 129 (método A).
-Índice Suporte Califórnia - ISC, método DNER- ME
049 com a energia de compactação do método indicado.
Equipamento: São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução do reforço
do subleito:
 Moto niveladora pesada com escarificador.
 Carro tanque distribuidor de água.
 Rolos compactadores, tipo pé-de-carneiro, liso-
vibratório e pneumático.
 Grade de discos.
 Pulvimisturador.
Execução: A execução do reforço do subleito compreende as operações de mistura e
pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, seguida de
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

espalhamento, compactação e acabamento, realizada na pista devidamente preparada, na largura


desejada e nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de executar camada de reforço com espessura final superior a 20
cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de
reforço será de 10 cm, após a compactação.

Inspeção
 Controle do Material:
-Ensaios de caracterização do material espalhado na
pista em locais determinados aleatoriamente. Coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por
jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de
materiais homogêneos.
-Ensaios de compactação pelo método DNER- ME
129/94 (método A) com material coletado na pista em locais
determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista ou por
jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de
materiais homogêneos.
-Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão
pelo método DNER-ME 049/94, na energia de compactação
indicada no projeto para o material coletado na pista, em
locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista ou por
camada por
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

jornada diária de trabalho. A frequência poderá ser reduzida


para uma amostra por segmento de 1.000 m de extensão, no
caso de emprego de materiais homogêneos.
O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um
serviço de boa qualidade ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada de segmento (área inferior a
4.000m²) é de 5 (cinco).

 Controle da Execução
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactada em locais escolhidos
aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-ME
088). A tolerância admitida para a umidade higroscópica será
de ± 2% em torno da umidade ótima.
-Ensaios de massa específica aparente seca “in situ”
para cada 100 m de pista em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, determinada pelo método
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

DNER-ME 092, DNER-ME-036. Para pistas de extensão


limitada, com áreas de no máximo 4.000 m², deverão ser
feitas pelo menos 5 determinações por camada para o cálculo
do grau de compactação - GC.
Os cálculos do grau de compactação, GC  100% serão realizados utilizando-se os valores da
massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente "in situ" obtida
no campo.

O número de ensaios para verificação do Grau de Compactação GC  100% será definido em


função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante
conforme tabela do item de amostragem variável.

Verificação Final da Qualidade


 Controle Geométrico
Após a execução do reforço do subleito proceder à relocação e nivelamento do eixo e bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:

-± 10 cm, quanto à largura da plataforma;


-até 20 %, em excesso, para a flecha de abaulamento, não
se tolerando falta;
-± 10 %, quanto a espessura do projeto na camada
projetada.
 Aceitação e Rejeição
O valor do IG calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, de acordo com os
itens Material e Controle do Material, deverá sempre apresentar o resultado IG  IG do subleito
existente.

A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%.

Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do projeto e Grau de Compactação, GC 
100%, adotando-se o seguinte procedimento:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 X - ks < valor mínimo de projeto ou + ks > valor


máximo de projeto  rejeita-se o serviço.

 X - ks ³ valor mínimo de projeto e + ks  valor máximo de

projeto  aceita-se o serviço.

Sendo:
 Xi
X  n

 
2
 Xi  X
s
n1

Onde:
X i - valores individuais.

X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Sub-base Estabilizada Granulo metricamente

Este item define a sistemática empregada na execução da camada de sub-base do pavimento


utilizando solo estabilizado granulo metricamente. Para tanto, são apresentados os requisitos
concernentes a materiais, equipamentos, execução e controle da qualidade dos materiais
empregados e da execução, além dos critérios para aceitação e rejeição dos serviços.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:

 Sub-base estabilizada granulo metricamente – é a camada


granular de pavimentação executada sobre o subleito ou reforço do
subleito devidamente compactado e regularizado.
Condições Gerais
 Não será permitida a execução dos serviços de sub- base em
dias de chuva.
Condições Específicas
Material Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais
britados, escória ou produtos totais de britagem.
Os materiais destinados à confecção da sub-base devem apresentar as
características seguintes:

 Índice de Grupo - IG igual a zero quando submetido aos


ensaios de caracterização DNER-ME 080, DNER-ME 082 e DNER-
ME 122.
 A fração retida na peneira n° 10 no ensaio de granulometria
deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles,
material orgânico ou outras substâncias prejudiciais.
 Índice de suporte Califórnia ISC ≥ 20 ou de acordo com
indicações do projeto, e expansão ≤ 1,0% determinada através dos
ensaios seguintes:
-Compactação DNER-ME 129 (método B ou C),
conforme indicação do projeto.
-Índice Suporte Califórnia DNER-ME 049 com a
energia de compactação definida no projeto.
No caso de solos lateríticos caracterizados no projeto, pela relação molecular
sílica/sesquióxido R ≤ 2, os materiais submetidos aos ensaios acima poderão apresentar
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

índice de grupo IG diferente de zero e expansão ≤ 0,5%, desde que o ensaio da expansibilidade DNER-
ME- 029 apresente um valor inferior a 10%.

Equipamento São indicados os seguintes, para a execução de sub-base granular:


 Motoniveladora pesada com escarificador.
 Carro tanque distribuidor de água.
 Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-
vibratório e pneumático.
 Grade de discos.
 Pulvimisturador.
 Central de mistura.
Execução

 A execução da sub-base compreende as operações de mistura


e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou
na pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento,
realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas
quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura
projetada.
 Quando houver necessidade de se executar camada de
sub-base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas
em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de sub-
base será 10 cm, após a compactação.
Inspeção

Controle do Material: Deverão ser adotados os procedimentos seguintes:


-Ensaios de caracterização do material espalhado na
pista em locais determinados aleatoriamente. Coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por
jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.


-Ensaios de compactação pelo método DNER- ME
129 (método B ou C) com material coletado na pista em
locais determinados aleatoriamente. Coletada uma amostra
por camada para cada 300 m de pista, ou por jornada diária
de trabalho. A frequência destes ensaios poderá ser reduzida
para uma amostra por camada e por segmento de 1.000 m de
extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.
-No caso da utilização de material britado ou mistura
de solo e material britado, a energia de compactação de
projeto poderá ser modificada quanto ao número de golpes,
de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada
em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no
campo.
-Ensaios de índice suporte Califórnia - ISC e expansão
pelo método DNER-ME 049, na energia de compactação
indicada no projeto para o material coletado na pista, em
locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por camada
por jornada diária de trabalho. A frequência poderá ser
reduzida para uma amostra por segmento de 1.000 m de
extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos.
O número de ensaios ou determinações será definido em função do risco de rejeição de um
serviço de boa qualidade ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada de segmento (área inferior a
4.000m²) é de 5.

Controle da Execução.
 Ensaios
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactada em locais escolhidos
aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-ME
088). A tolerância admitida para a umidade higroscópica será
de ± 2% em torno da umidade ótima.
-Ensaios de massa específica aparente seca “in situ”
para cada 100 m de pista em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, determinada pelo método
DNER-ME 092, DNER-ME-036. Para pistas de extensão
limitada, com áreas de no máximo 4.000m², deverão ser
feitas pelo menos 5 determinações por camada, para o
cálculo do grau de compactação - GC.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Os cálculos do grau de compactação, GC  100% serão realizados utilizando-se os valores da


massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente "in situ" obtida
no campo.

O número de ensaios para verificação do Grau de Compactação GC  100% será definido em


função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante
conforme tabela do item de amostragem variável.

Verificação Final da Qualidade


Controle Geométrico Após a execução da sub-base proceder à relocação e
nivelamento do eixo e bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
 ± 10 cm, quanto à largura da plataforma.
 Até 20 %, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se
tolerando falta.
 10 %, quanto a espessura do projeto na camada
projetada.
Aceitação e Rejeição
 O valor do IG calculado a partir dos ensaios de caracterização
do material, de acordo com os itens Material e Controle do Material,
deverá sempre apresentar o resultado IG = 0, exceto no caso de solos
lateríticos.
 A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre
apresentar resultado inferior a 1%, e para os solos lateríticos inferior a
0,5%.
 Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do
projeto e Grau de Compactação, GC  100%, adotando-se o seguinte
procedimento:

- X - ks < valor mínimo de projeto ou + ks > valor


máximo de projeto  rejeita-se o serviço.
- X - ks  valor mínimo de projeto e + ks  valor
máximo de projeto  aceita-se o serviço.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Sendo:
 Xi
X  n

 
2
 Xi  X
s
n1

Onde:
X i - valores individuais.

X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.

Base Estabilizada Granulo metricamente

Este item define a sistemática empregada na execução da camada de base do pavimento


utilizando solo estabilizado granulo metricamente e estabelece os requisitos concernentes a
material, equipamento, execução e controle da qualidade dos materiais empregados, além dos
critérios para aceitação e rejeição dos serviços.

Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:

 Base estabilizada granulo metricamente – é a camada


granular de pavimentação executada sobre a sub-base, subleito ou
reforço do subleito devidamente regularizado e compactado.

Condições Gerais
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Não será permitida a execução dos serviços de


estabilização da base, em dias de chuva.
Condições Específicas
Material: Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, escória, mistura de solos e
materiais britados ou produtos provenientes de britagem.
Os materiais destinados a confecção da base devem apresentar:

 Quando submetidos aos ensaios: DNER-ME 054, DNER-ME


080, DNER-ME 082 e DNER-ME 122, deverão possuir composição
granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro abaixo de acordo
com o n° N de tráfego do DNER.

Tip Para N < 5 Tolerâ


Para N > 5 X 106 6
os X 10 ncias
Pe da
A B C D E F
neiras faixa

de
% Em Peso Passando
projeto

1 1
2” - - - - ± 7
00 00
7 1 1 10 1
1” - ± 7
5-90 00 00 0 00
3/8 3 4 5 6
- - ± 7
” 0-65 0-75 0-85 0-100
N° 2 3 3 5 55 1
± 5
4 5-55 0-60 5-65 0-85 -100 0-100
N° 1 2 2 4 40 5
± 5
10 5-40 0-45 5-50 0-70 -100 5-100
N° 8 1 1 2 20 3 ± 2
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

40 -20 5-30 5-30 5-45 -50 0-70


N° 2 5- 5- 1 6- 8
± 2
200 -8 15 15 0-25 20 -25
 A fração que passa na peneira n° 40 deverá apresentar limite
de liquidez inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou
igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente
de areia deverá ser maior que 30%.
 A porcentagem do material que passa na peneira n°
200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n°
40. Quando submetido aos ensaios: DNER-ME 129 (Método B ou C);
DNER-ME 049.
 O Índice de Suporte Califórnia deverá ser superior a 60% e a
expansão máxima será de 0,5%, com energia de compactação do
Método B. Para rodovias em que o tráfego previsto para o período do
projeto ultrapassar o valor de N = 5 X 106, o Índice Suporte Califórnia
do material da camada de base deverá ser superior a 80%; neste caso, a
energia de compactação será a do Método C.
 O agregado retido na peneira n° 10 deverá ser constituído de
partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados
ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância
prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNER-ME
035), não deverão apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se
valores maiores no caso de utilizações anteriores terem apresentado
desempenho satisfatório.
Equipamento: São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de base
granular:
 Motoniveladora pesada com escarificador.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Carro tanque distribuidor de água.


 Rolos compactadores tipo pé-de-carneiro, liso-
vibratório e pneumático.
 Grade de discos.
 Pulvimisturador.
 Central de mistura.
Execuçã
o
 A execução da base compreende as operações de mistura e
pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na
pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento,
compactação e acabamento na pista devidamente preparada na largura
desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura projetada.
 Quando houver necessidade de se executar camada de
base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em
camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base será
10 cm, após a compactação.

Inspeção

Controle do Material: Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:


 Ensaios
-Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do
material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054,
DNER-ME 080, DNER-ME 082,
DNER-ME 122, em locais determinados aleatoriamente.
Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300
m de pista ou por jornada diária de 8 horas de horas de
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de
emprego de materiais homogêneos. No caso do
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS
trabalho. A frequência

poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por


segmento de 1.000 m de extensão, no caso de
emprego de materiais homogêneos. No caso do
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

emprego de usina de solos as amostras correspondentes serão


coletadas na saída do misturador.
-Ensaios de compactação pelo método DNER- ME
129 (método B ou C) com materiais coletados na pista em
locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada
uma amostra por camada para cada 300 m de extensão, ou
por jornada diária de 8 horas de trabalho. A freqüência
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de
materiais homogêneos. No caso do emprego em usina de
solos as amostras correspondentes serão coletadas na saída
do misturador.
-No caso da utilização de material britado ou mistura
de solo e material britado, a energia de compactação de
projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes,
de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada
em trechos experimentais em condições reais de trabalho no
campo.
-Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão
pelo método DNER-ME 049, na energia de compactação
indicada no projeto para o material coletado na pista, em
locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por
camada por jornada diária de 8 horas de trabalho. A
frequência

poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por


segmento de 1.000 m de extensão, no caso de
emprego de materiais homogêneos. No caso do
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

emprego em usina de solos as amostras correspondentes


serão coletadas na saída do misturador.
O número de ensaios e determinações de controle do material será definido pelo Executante
em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo
Executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios e determinações por segmento e por camada (área inferior a
4.000m²) é de 5.

Controle da Execução
 Ensaios
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactado em locais escolhidos
aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088).
As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão
de ± 2% da umidade ótima.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em


locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100
m de extensão, pelo método DNER-ME 092, DNER-ME
036. Para pistas de extensão limitada, com no máximo
4.000m² de material, deverão ser feitas pelo menos 5
determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.
Os cálculos do grau de compactação, GC>100%, serão realizadas utilizando-se os valores da
massa específica aparente seca obtidas no laboratório e da massa específica aparente "in situ" obtida
no campo.

O número de determinações do Grau de Compactação - GC - será definido em função do risco


de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante conforme Tabela de
Amostragem Variável.

Verificação Final da Qualidade.


 Controle Geométrico
Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:

-± 10 cm, quanto à largura da plataforma.


-até 20 %, em excesso, para a flecha de abaulamento, não
se tolerando falta.
-± 10 %, quanto a espessura do projeto da camada.
Aceitação e Rejeição.
 Os valores dos ensaios de limite de liquidez, limite de
plasticidade e de equivalente de areia deverão estar de acordo com esta
Especificação.
 A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre
apresentar resultado inferior a 0,5%.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Serão controlados estatisticamente os valores máximos e


mínimos da granulometria da mistura, adotando-se o seguinte
procedimento:

- X - ks < valor mínimo de projeto ou + ks > valor


máximo de projeto  rejeita-se o serviço.
- X - ks  valor mínimo de projeto e + ks  valor
máximo de projeto  aceita-se o serviço.

Sendo:
 Xi
X  n

 
2
 Xi  X
s
n1

Onde:
X i - valores individuais.

X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Será controlado estatisticamente o valor mínimo do ISC e do Grau de Compactação
- GC - adotando-se o seguinte procedimento:

-Se - ks < valor mínimo admitido  rejeita-se o


serviço.
-Se - ks  valor mínimo admitido  aceita-se o
serviço.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Imprimação

Este item define a sistemática empregada na execução de imprimação sobre a superfície de


uma base granular concluída e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento,
execução e inspeção, incluindo os critérios de aceitação e rejeição dos serviços.

Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:

 Imprimação - consiste na aplicação de camada de material


betuminoso sobre a superfície de base granular concluída, antes da
execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando
conferir coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de
aderência entre esta e o revestimento a ser executado.
Condições Gerais
 O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a
temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, nem em dias de chuva.
 Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar a
obra deverá ter certificado de análise além de apresentar indicações
relativas do tipo, procedência, quantidade do seu conteúdo e da
distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
Condições específicas
Material Os ligantes betuminosos empregados na imprimação poderão ser dos tipos seguintes:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Asfaltos diluídos CM-30 e CM-70.


 Alcatrões AP-2 a AP-6.
A escolha do ligante betuminoso adequado será feita em função da textura do material da
base.

A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser
determinada experimentalmente, no canteiro da obra. As taxas de aplicação usuais são da ordem de
0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e textura da base e do ligante betuminoso escolhido.

Equipamento
 Para a varredura da superfície da base, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto a
operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.
 A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados
com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento
que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade
uniforme.
 Os carros distribuidores do ligante betuminoso,
especialmente construídos para este fim, devem ser providos de
dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão ± de 1 °C, em locais de fácil observação e,
ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser
do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais
e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
 O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve
ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e
uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de


ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

 Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder a


varredura da superfície, de modo a eliminar todo e qualquer material
solto.
 Antes da aplicação do ligante betuminoso a pista poderá ser
levemente umedecida.
 Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado, na
temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da
maneira mais uniforme. A temperatura de aplicação do ligante
betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da
relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que
proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As faixas de
viscosidade recomendadas para espalhamento são:
-Para asfaltos diluídos 20 a 60 segundos “Saybolt-
Furol” (DNER-ME 004).
-Para alcatrões de 6 a 20 graus “Engler” (ASTM
1665).
 A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante
betuminoso definida pelo projeto e ajustada experimentalmente no
campo é de 0,2 l/m².
 Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de
trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao tráfego. Quando
isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a
imprimação da adjacente, assim que a primeira for permitida ao
tráfego. O tempo de exposição da base imprimada
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não devendo


ultrapassar 30 dias.
 A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial
e final das aplicações, colocam-se faixas de papel transversalmente na
pista, de modo que o início e o término da aplicação do ligante
betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir,
retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deve ser
imediatamente, corrigida.
Inspeção
Controle do Material: O ligante betuminoso deverá ser examinado em laboratório,
obedecendo a metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer às especificações em vigor. Para todo
o carregamento que chegar a obra, deverão ser executados os ensaios seguintes:
 Asfaltos diluídos:
-01 ensaio de Viscosidade Cinemática a 60 °C (P-MB
826);
-01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME
004) a diferentes temperaturas para o estabelecimento da
relação viscosidade x temperatura;
-01 ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso
aberto de Cleveland) (DNER-ME 148).
 Para alcatrões:
-01 ensaio de viscosidade “Engler” (ASTM - 1665) a
diferentes temperaturas para o estabelecimento da relação
viscosidade x temperatura.
- Deverão ser executados ensaios de destilação para os
asfaltos diluídos e alcatrões (DNER-ME 012), para
verificação da quantidade de solvente para cada 100 t que
chegar à obra.
Controle da Execução
 Temperatura
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- A temperatura do ligante betuminoso deve ser


medida no caminhão distribuidor imediatamente antes da
aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de
temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.
 Taxa de Aplicação (T)
-O controle da quantidade do ligante betuminoso
aplicado será feito aleatoriamente, mediante a colocação de
bandejas, de peso e área conhecidos na pista onde está sendo
feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a
passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de
ligante betuminoso aplicado – (taxa de aplicação-T).
-Para trechos de imprimação de extensão limitada ou
com necessidade de liberação imediata, com área de no
máximo 4.000 m², deverão ser feitas 5 determinações no
mínimo para controle.
-Nos demais casos, para segmentos com área superior a
4.000 e inferior a 20.000 m², será definido pelo Executante o
número de determinações em função do risco a ser
assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade,
conforme a tabela seguinte:

TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante

Aceitação e Rejeição
 Material
-Os resultados de todos os ensaios deverão atender às
especificações de materiais aplicáveis.
 Temperatura
-Os resultados de todas as medições deverão situar-se
no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura,
de acordo com as especificações de materiais aplicáveis.
 Taxa de Aplicação (T)
Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas
condições seguintes:

- X - ks < valor mínimo admitido ou + ks > valor


máximo admitido  rejeita-se o serviço.

- X - ks  valor mínimo admitido e + ks  valor


máximo admitido  aceita-se o serviço
Sendo:

 Xi
X  n

 
2
 Xi  X
s
n1
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Onde:
X i - valores individuais;

X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Pintura de Ligação

Este item define a sistemática empregada na execução de pintura de ligação sobre a superfície
de uma base ou entre camadas de pavimento e estabelece os requisitos concernentes a material,
equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados e de execução, além dos
critérios de aceitação ou rejeição dos serviços.

Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:

 Pintura de Ligação - consiste na aplicação de ligante


betuminoso sobre a superfície de base coesiva ou pavimento
betuminoso anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer,
objetivando promover condições de aderência entre as camadas.
Condições Gerais
 O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a
temperatura ambiente estiver abaixo de 10 ºC, ou em dias de chuva.
Condições específicas
Material Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligação poderão ser dos tipos
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Seguintes:

 Emulsões asfálticas, tipos RR-1C e RR-2C.


 Emulsões asfálticas modificadas, quando indicadas no
projeto.
A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m². Antes da
aplicação, a emulsão deverá ser diluída na proporção de 1:1 com água a fim de garantir
uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem
de 0,8 l/m² a 1,0 l/m².

A água deverá ser isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, ou matéria orgânica, e
outras substâncias nocivas.

Equipamento
 Para a varredura da superfície da base, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto a
operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.
 A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados
com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento
que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade
uniforme.
 Os carros distribuidores do ligante betuminoso,
especialmente construídos para este fim, devem ser providos de
dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão de ± 1 °C, estar em locais de fácil
observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição
devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos
verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve


ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e
uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma
capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso
a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução  A superfície a ser pintada deverá ser varrida, a fim de ser


eliminado o pó e todo o material solto.
 Antes da aplicação do ligante betuminoso, no caso de bases
de solo-cimento ou concreto magro, a superfície da base deve ser
umedecida.
 Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso adequado na
temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada. A
temperatura da aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para
cada tipo de ligante em função da relação temperatura x viscosidade,
escolhendo-se a temperatura que proporcione melhor viscosidade para
espalhamento. A viscosidade recomendada para o espalhamento da
emulsão deverá estar entre 20 a 100 segundos “Saybolt-Furol”
(DNER-ME 004).
 Após a aplicação do ligante deve-se esperar o escoamento da
água e evaporação em decorrência da ruptura.
 A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante
betuminoso diluído com água é de 0,2 l/m2.
 A pintura de ligação é executada na pista inteira, em um
mesmo turno de trabalho, deixando-a fechada ao trânsito, sempre que
possível. Quando não, trabalha-se em meia pista, fazendo-se a pintura
de ligação da adjacente, logo que a pintura permita sua abertura ao
trânsito.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos


pontos inicial e final das aplicações, colocam-se faixas de papel,
transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece
e termine de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a
seguir, serão retiradas e qualquer falha na aplicação imediatamente
corrigida.
Inspeção
Controle do Material: O ligante betuminoso deverá ser examinado em laboratório,
obedecendo à metodologia indicada pelo DNIT e satisfazer as Especificações em vigor. Para todo
carregamento que chegar a obra deverão ser executados os seguintes ensaios:
 Emulsão asfáltica:
-01 ensaio de Viscosidade “Saybolt-Furol” a 50
°C (DNER-ME 004);
-01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME
004) a diferentes temperaturas para o estabelecimento de
relação viscosidade x temperatura para cada 100 t;
-01 ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-
6568);
-01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005);
-01 ensaio da carga da partícula (DNER-ME 002).
Deverá ser executado ensaio de sedimentação para emulsões para cada 100 t (DNER-ME
006).

Controle da Execução
 Temperatura
-A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida
no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação,
a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura
definido pela relação viscosidade x temperatura.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Taxa de Aplicação (T)


-O controle da quantidade do ligante betuminoso
aplicado será feito aleatoriamente, mediante a colocação de
bandejas de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo
feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a
passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de
ligante aplicada (taxa de aplicação -T).
-Para trechos de pintura de ligação de extensão
limitada ou com necessidade de liberação imediata, com área
de no máximo 4.000m², deverão ser feitas 5 (cinco)
determinações para o controle.
-Nos demais casos, para segmentos com área superior
a 4.000 e inferior a 20.000m², o número de determinações
serão definidos em função do risco a ser assumido pelo
Executante, de rejeição de um serviço de boa qualidade,
conforme a tabela seguinte:

TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
N = n° de amostras k = Coeficiente multiplicador α = risco do
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Executante

Aceitação e Rejeição
 Material
-Os resultados de todos os ensaios deverão atender
as especificações de materiais aplicáveis.

 Temperatura
-Os resultados de todas as medições deverão situar-se
no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura,
de acordo com as especificações de materiais aplicáveis.
 Taxa de Aplicação (T)
Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas
seguintes condições:

- X - ks < valor mínimo admitido ou + ks > valor


máximo admitido  rejeita-se o serviço.
- X - ks  valor mínimo admitido e + ks  valor
máximo admitido  aceita-se o serviço.

Sendo:
 Xi
X  n

 
2
 Xi  X
s
n1

Onde:
X i - valores individuais;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

CBUQ

Este item define a sistemática a ser empregado na execução de camada do pavimento através
da confecção de mistura betuminosa a quente em usina apropriada utilizando ligante betuminoso,
agregados minerais e material de enchimento (filer). Estabelece os requisitos concernentes a
material, equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos
critérios para aceitação e rejeição dos serviços.

Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:

 Concreto Betuminoso – é a mistura executada em usina


apropriada, com características específicas, composta de agregado
mineral graduado, material de enchimento (filer) e ligante betuminoso,
espalhada e comprimida a quente.
Condições Gerais
 O concreto betuminoso pode ser empregado como
revestimento, base, regularização ou reforço do pavimento.
 Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta
Especificação, em dias de chuva.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 O concreto betuminoso somente deverá ser fabricado,


transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a
10 °C.
 Todo o carregamento de ligante betuminoso que chegar à
obra deverá apresentar certificado de análise além de trazer indicação
clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e
distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.
Condições Específicas
Material: Os materiais constituintes de concreto betuminoso são agregados graúdos, agregado
miúdo, material de enchimento filer e ligante betuminoso, os quais devem satisfazer esta
Especificação e as especificações aprovadas pelo DNER.
 Ligante Betuminoso
Podem ser empregados os seguintes ligantes betuminosos:

-Cimento asfáltico de petróleo, CAP-30/45, CAP-


50/60, CAP-85/100, CAP-150/200 (classificação por
penetração), CAP-7, CAP-20 e CAP-40 (classificação por
viscosidade).
-Alcatrões tipos AP-12.
-Podem ser usados, também, ligantes betuminosos
modificados quando indicados no projeto.
 Agregados
-Agregado Graúdo: O agregado graúdo pode ser pedra,
escória, seixo rolado, ou outro material indicado nas
Especificações Complementares. O agregado graúdo deve se
constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de
argila, e substâncias nocivas e apresentar as características
seguintes:
-Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40%
(DNER-ME 035); admitindo-se agregados com valores
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

maiores, no caso de terem apresentado desempenho


satisfatório em utilização anterior;
-Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086);
durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89).
-Agregado Miúdo: O agregado miúdo pode ser areia,
pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas
individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada
angulosidade, estar livres de torrões de argila e de
substâncias nocivas. Deverá apresentar equivalente de areia
igual ou superior a 55%. (DNER-ME 054).
-Material de Enchimento (filer): Deve ser constituída
por materiais minerais finamente divididos, tais como
cimento Portland, cal extinta, pós-calcários, cinza volante,
etc., e que atendam a seguinte granulometria (DNER-ME
083):
-

Peneira %
mínima,passando
N° 40 100
N° 80 95
N° 200 65
Quando da aplicação deverá estar seco e isento de grumos.
 Melhorador de Adesividade
-Não havendo boa adesividade entre o ligante
betuminoso e os agregados (DNER-ME 078, DNER-
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

ME 079), poderá ser empregado melhorador de adesividade


na quantidade fixada no projeto.
Composição da Mistura: A composição de concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos
do quadro seguinte com as respectivas tolerâncias no que diz respeito a granulometria e aos
percentuais do ligante betuminoso.

Peneira de Malha % PASSANDO, EM PESO DAS FAIXAS


Quadrada
Ab A B C Tolerân
isc ertura cias fixas de
rim m projeto
ina m
çã
o
2” 50, 1 - - -

1 1/2” 8 00 10 - 7%
1” 38, 9 0 - 7%
3/4” 1 5-100 95- 1 7%
1/2” 25, 7 100 00 7%
3/8” 4 5-100 80- 8 7%
N° 4 19, 6 100 5-100 5%
N° 10 1 0-90 - 7
5%
N° 40 12, - 45- 5-100
5%
N° 80 7 3 80 5
2%
N° 9,5 5-65 28- 0-85
2%
200 4,8 2 60 3
2,0 5-50 20- 0-75
0,4 2 45 1
2 0-40 10- 5-40
0,1 1 32 8
8 0-30 8- -30
0,0 5- 20 5
74 20 3-8 -10
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

1-
8
Betume Solúvel no 4, 0- 4, 5-7, 4,
CS2 (+) % 7, 0 5 Camada de 5-9, 0  0,3%
Cam Ligação e Camadas
ada de Rolamento de Rola-
Ligação me
(Binder) nto
 A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é igual
ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.
 Na escolha da curva granulométrica, para camada de
rolamento deverá ser considerada a segurança do usuário.
 As porcentagens de betume se referem a mistura de
agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida
entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total.
 Deverá ser adotado o Ensaio Marshall (DNER-ME 043) para
verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura
betuminosa, segundo os valores seguintes:

Discriminação Camada e Rolamento Camada de Ligação


(Binder)
Porcentagem de 3a5 4a6
vazios
Relação 75/82 65-72
betume/vazios
Estabilidade, 350 Kgf (75 golpes) 350 Kgf (75 golpes)
mínima
250 Kgf (50 golpes) 250 Kgf (50 golpes)
Fluência, mm 2,0 – 4,5 2,0 – 4,5
-As especificações complementares fixarão a energia
de compactação.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-As misturas devem atender as especificações da


relação betume/vazios ou aos mínimos de vazios do
agregado mineral, dados pela linha inclinada do seguinte
ábaco:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

n°10 n°8 n°4 3/8”


1/2” 3/4” 1” 1 1/2” 2”
Diâmetro máximo do agregado

Equipamento: Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado,
devendo estar de acordo com esta especificação. Os equipamentos requeridos são no mínimo os
seguintes:
 Depósito para Ligante Betuminoso
-Os depósitos para o ligante betuminoso deverão
possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas
temperaturas fixadas nesta Especificação. Estes dispositivos
também deverão evitar qualquer superaquecimento
localizado. Deverá ser instalado um sistema de recirculação
para o ligante betuminoso, de modo a garantir a circulação,
desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador,
durante todo o período de operação. A capacidade dos
depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de
serviço.
 Depósito para Agregados
-Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo,
três vezes a capacidade do misturador e serão divididos em
compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada
compartimento deverá possuir dispositivos adequados de
descarga. Haverá
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

um silo adequado para o filer, conjugado com dispositivos


para a sua dosagem.
 Usina para Misturas Betuminosas
-A usina deverá estar equipada com uma unidade
classificadora de agregados, após o secador, dispor de
misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um
termômetro, com proteção metálica e escala de 90° a 210 °C
(precisão ± 1 °C) deverá ser fixado no dosador de ligante ou
na linha de alimentação do asfalto, em local adequado,
próximo a descarga do misturador. A usina deverá ser
equipada, além disto, com pirômetro elétrico, ou outros
instrumentos termométricos aprovados, colocados na
descarga do secador, com dispositivos para registrar a
temperatura dos agregados, com precisão de ± 5 °C.
-Poderá, também, ser utilizada uma usina do tipo
tambor/secador/misturador, provida de coletor de pó,
alimentador de filer sistema de descarga da mistura
betuminosa com comporta, ou alternativamente, em silos de
estocagem. A usina deverá possuir silos de agregados
múltiplos, com pesagem dinâmica (precisão de ± 5%) e
assegurar a homogeneidade das granulometrias dos
diferentes agregados.
 Caminhões para Transporte da Mistura
-Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do
concreto betuminoso, deverão ter caçambas metálicas
robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e
sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de
modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização
de produtos susceptíveis de dissolver o ligante
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc.) não será permitida.


 Equipamento para Espalhamento
-O equipamento para espalhamento e acabamento
deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes,
capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento,
cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser
equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura
exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e
eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás.
As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e
dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida, para
a colocação da mistura sem irregularidade.
 Equipamento para a Compressão
-O equipamento para a compressão será constituído
por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou
rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsores,
devem ser dotados de dispositivos que permitam a
calibragem de variação da pressão dos pneus de 0,25 a
0,MPa (35 a 120 psi).
-O equipamento em operação deve ser suficiente para
comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se
encontrar em condições de operacionalidade.

Execução

 Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da


imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre
a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma
pintura de ligação.
 A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser
determinada para cada tipo de ligante, em função da relação
temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na
qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 e
150 segundos, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a
temperatura do ligante não deve ser inferior a 107 °C e nem exceder a
177 °C.
 A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a
viscosidade “Engler” (ASTM D 1665) situa-se em uma faixa de 25  3.
A mistura, neste caso, não deve deixar a usina com temperatura
superior a 106 °C.
 Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 °C a
15 °C, acima da temperatura do ligante betuminoso.
 Produção do Concreto Betuminoso
-A produção do concreto betuminoso é efetuada em
usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.
 Transporte do Concreto Betuminoso
-O concreto betuminoso produzido deverá ser
transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos
basculantes especificados no item 5.6.3 – Caminhões para
Transporte da Mistura.
-Quando necessário, para que a mistura seja colocada
na pista à temperatura especificada, cada carregamento
deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com
tamanho suficiente para proteger a mistura.
 Distribuição e Compressão da Mistura
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita


por máquinas acabadoras, conforme especificado no item
6.4.3 – Equipamento para Compressão.
-Caso ocorram irregularidades na superfície da
camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de
concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por
meio de ancinhos e rodos metálicos.
-Após a distribuição do concreto betuminoso, tem
início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de
rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa
suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para
cada caso.
-A temperatura recomendável para a compressão da
mistura é aquela na qual o ligante apresenta uma
viscosidade, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), de 140 ±
15 segundos, para o cimento asfáltico ou uma
viscosidade específica, “Engler” (ASTM-D 1665), de 40
± 5, para o alcatrão.
-Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão
variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual será
aumentada à medida que a mistura vai sendo compactada, e,
consequentemente, suportando pressões mais elevadas.
-A compressão será iniciada pelos bordos,
longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.
Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão
deve começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto.
Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelo
menos, metade da largura rolada. Em qualquer caso, a
operação de
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a


compactação especificada.
-Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de
direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento
do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As
rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de
modo a evitar a aderência da mistura.
 Abertura ao Tráfego
-Os revestimentos recém-acabados deverão ser
mantidos sem tráfego, até o seu completo resfriamento.
Inspeção
Controle de Qualidade do Material: Todos os materiais deverão ser examinados em
laboratório, obedecendo à metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer as especificações em
vigor.
 Ligante Betuminoso
O controle de qualidade do ligante betuminoso constará do seguinte:

 Para cimento asfáltico


-01 ensaio de viscosidade absoluta a 60 °C (ABNT
MB-827) quando o asfalto for classificado por viscosidade
ou 01 ensaio de penetração a 25° (DNER- ME 003) quando
o asfalto for especificado por penetração para todo
carregamento que chegar a obra;
-01 ensaio de ponto de fulgor, para todo
carregamento que chegar a obra (DNER-ME 148);
-01 índice de susceptibilidade térmica para cada 100 t
determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e ABNT NBR
6560;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- 01 ensaio de espuma, para todo carregamento que


chegar à obra;
-01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME
004) para todo carregamento que chegar à obra;
-01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol”
(DNER-ME 004) a diferentes temperaturas para o
estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para
cada 100 t.
 Para alcatrão
-01 ensaio de flutuação, para todo carregamento que
chegar à obra (ASTM D 139);
-01 ensaio de destilação, para cada 500t (ASTM- D
139);
-01 ensaio de viscosidade “Engler” (ASTM-D 1665)
para o estabelecimento da curva temperatura viscosidade,
para cada 100 t.
 Agregados
-02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo
quente, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083);
-01 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou
quando houver variação da natureza do material (DNER-ME
035);
-01 ensaio de índice de fôrma, para cada 900m³
(DNER-ME 086);
-01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo,
por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 054);
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-01 ensaio de granulometria do material de enchimento


(filer), por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083).

Controle da Execução: O controle da execução será exercido através de coleta de amostras,


ensaios e determinações feitas de maneira aleatória.
Controle da Usinagem do Concreto Betuminoso:

 Controle da Quantidade de Ligante na Mistura


-Devem ser efetuadas extrações de betume, de
amostras coletadas na saída do misturador (DNER-ME 053).
A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ±
0,3%, da fixada no projeto.
 Controle da Graduação da Mistura de Agregados
-Será procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME
083) da mistura dos agregados resultantes das extrações
citadas no item anterior. A curva granulométrica deve
manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias,
especificadas no projeto.
 Controle de Temperatura.
-Serão efetuadas medidas de temperatura, durante a
jornada de 8 horas de trabalho, em cada um dos itens abaixo
discriminados:
-Do agregado, no silo quente da usina;
-Do ligante, na usina;
-Da mistura, no momento, da saída do misturador.
-As temperaturas devem apresentar valores de 
5 °C das temperaturas especificadas.
 Controle das Características da Mistura
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-Deverão ser realizados ensaios Marshall com três


corpos-de-prova de cada mistura, por cada jornada de 8
horas de trabalho (DNER-ME 043).
-Os valores de estabilidade e da fluência deverão
satisfazer ao especificado no item proposto. As amostras
devem ser retiradas na saída do misturador.
O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso por
jornada de trabalho será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a
ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador a = risco do Executante

O número mínimo de determinações, por jornada de 8 horas de trabalho, é de 5 (cinco).

Espalhamento e Compressão na Pista:

 Temperatura de Compressão
-Deverão ser efetuadas medidas de temperatura durante
o espalhamento da massa imediatamente, antes de iniciada a
compressão.
-Estas temperaturas deverão ser as indicadas para
compressão, com uma tolerância de  5 °C.
 Controle do Grau de Compressão
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-O controle do grau de compressão - GC da mistura


betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se
a densidade aparente de corpos-de-prova extraídos da
mistura espalhada e comprimida na pista, por meio de brocas
rotativas.
-Poderão ser empregados outros métodos para
determinação da densidade aparente na pista, desde que
indicada no projeto.
-Devem ser realizadas determinações em locais
escolhidos aleatoriamente durante a jornada de trabalho, não
sendo permitidos - GC inferiores a 97%.
-O controle do grau de compressão poderá, também,
ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos-de-
prova extraídos da pista e comparando-se com as densidades
aparentes de corpos-de-prova moldados no local. As
amostras para a moldagem destes corpos-de-prova deverão
ser colhidas bem próximo ao local onde serão realizados
os furos e antes da sua compactação.
-O número de determinações das temperaturas de
compressão do grau de compactação - GC é definido em
função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a
ser assumido pelo Executante, conforme tabela de
amostragem variável.

Verificação Final da Qualidade


 Espessura da Camada
-Será medida a espessura por ocasião da extração dos
corpos-de-prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos
bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
mistura. Admiti-se a
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

variação de ± 5% em relação às espessuras de projeto.


 Alinhamentos
-A verificação do eixo e bordos é feita durante os
trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções
correspondentes às estacas da locação. Poderá também ser a
trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm.
 Acabamento da Superfície
-Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da
locação o controle de acabamento da superfície do
revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e
outra de 1,20 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente
ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da
superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve
exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das
réguas.
-O acabamento da superfície deverá, ser verificado por
“aparelhos medidores de irregularidade tipo resposta”
devidamente calibrado (DNER-PRO 164 e DNER-PRO
182). Neste caso o acabamento ao Quociente de
Irregularidade - QI deverá apresentar valor inferior a 35
contagens/km.
 Condições de Segurança
-O revestimento acabado deverá apresentar VRD,
Valor de Resistência a Derrapagem, superior a 55, medido
com auxílio do Pêndulo Britânico SRT (Método HD 15/87 e
HD 36/87 Bristish Standard), ou outros similares.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

-O projeto da mistura deverá ser verificado


experimentalmente através de trecho experimental como
extensão da ordem de 100 m.
-Poderá, também, ser empregado outro processo para
avaliação da resistência à derrapagem, quando indicado no
projeto. Os ensaios de controle da execução serão realizados
para cada 200 m de pista, em locais escolhidos de maneira
aleatória.

Aceitação e Rejeição
Para o controle da usinagem do concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista,
deve-se analisar estatisticamente os resultados abaixo e verificar a condição seguinte (DNER-PRO
277/97):

 Na Usina
 Para a quantidade de ligante na mistura, graduação da mistura
de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no
ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e
máximos deve ser verificada a condição seguinte:
- X - ks < valor mínimo de projeto ou X + ks >

valor máximo de projeto  rejeita-se o serviço;


- X - ks  valor mínimo de projeto e X + ks  valor
máximo de projeto  aceita-se o serviço.

Sendo:

 Xi
X  n


s   Xi  X 2

n 1
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Onde:
X i - valores individuais.

X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações. n -
número de determinações.
 Para os resultados do ensaio de estabilidade Marshal em que
é especificado um valor mínimo a ser atingido deve-se verificar a
condição seguinte:

-Se X - ks < valor mínimo admitido  rejeita-se o


serviço;
-Se X - ks  valor mínimo admitido  aceita-se o
serviço.
 Na Pista
Para o Grau de Compactação – GC, em que é especificado um valor mínimo a ser atingido
deve-se verificar a condição seguinte:

-Se X - ks < valor mínimo admitido  rejeita-se o


serviço;
-Se X - ks  valor mínimo admitido  aceita-se o
serviço.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

2.12 – OBRAS COMPLEMENTARES

OBJETIVO

Esta Especificação de Serviços estabelece os requisitos mínimos para execução de Obra


Complementar.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

CÓDIGOS E NORMAS

O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, fabricação, ensaios, condições


de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, devem estar de acordo com as Normas e
Regulamentações vigentes.

ESCOPO

Estabelecer procedimentos e metodologia necessários para execução dos trabalhos de Obras


Complementares.

Sinalização Horizontal

Este item define a sistemática a ser adotada na execução da Sinalização Horizontal da planta
industrial e nas vias de circulação e acesso. São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental, controle da qualidade e os critérios para
aceitação e rejeição dos serviços.

Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:

 Sinalização Horizontal
É o conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicadas sobre o revestimento, obedecendo a
um projeto desenvolvido para atender às condições de segurança e conforto do usuário.

Condições Gerais
A seleção e aplicação da sinalização visando à segurança e o conforto do usuário deve
obedecer aos requisitos básicos seguintes:

 Atender a uma real necessidade;


 Chamar a atenção dos usuários;
 Transmitir uma mensagem clara e simples;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Orientar o usuário para uma boa fluência e segurança de


tráfego;
 Possibilitar tempo adequado para uma ação
correspondente;
 Disciplinar o uso;
 Impor respeito aos usuários.
No projeto de sinalização deverão estar definidos os seguintes elementos:

 Local da aplicação, extensão e largura;


 Dimensões das faixas;
 Espessura úmida da tinta a ser aplicada, em uma só
passada 0,4 mm ou 0,6 mm;
 Outras espessuras poderão ser aplicadas, desde que o projeto
assim o determine.
Condições Específicas
Tipos de Faixas
 Faixas Contínuas
Estão associadas à ideia de proibição ao movimento de veículos, quando separarem fluxos de
trânsito, à delimitação das faixas destinadas à circulação de veículos, ao controle de
estacionamentos e paradas de veículo.

 Faixas Interrompidas
Estão associadas à ideia de permissão de movimento de veículos, quando separarem fluxos de
trânsito e à delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos.

 Cores das Faixas


Podem ser aplicadas nas cores brancas e amarelas:

- Amarelas: destinadas à regulamentação de fluxos de


sentidos opostos e aos controles de estacionamentos e paradas;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- Brancas: usadas para a regulamentação de fluxos de


mesmo sentido, para a delimitação das pistas destinadas à
circulação de veículos, além de regular movimento de pedestres,
pinturas de símbolos, legendas e outros.
 Material
- Escolha do Material
A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização horizontal poderá ser norteada
em função do volume de tráfego e da sua provável vida útil.

VOLUME PROVÁVEL VIDA


MATERIAL
DE TRÁFEGO ÚTIL
Estireno/Acrilato
≤ 2000 1 ano ou Estireno
Butadieno
Acrílica ou
2000-3000 2 anos
Vinílica
Termoplástico
3000-5000 3 anos
Tipo “spray”
Termoplástico
> 5000 5 anos
Tipo Extrudado
 Tintas
Os tipos de tintas empregadas na sinalização horizontal podem ser:

- tinta estireno acrilato ou estireno butadieno e


alquídica borracha clorada;
- acrílica;
- vinílica.
Devem atender às exigências da Especificação DNER-EM 361/97.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

Quando utilizadas microesferas de vidro as tintas adquirem retrorefletorização.

 Materiais Termoplásticos
Os materiais termoplásticos podem ser aplicados por aspersão ("spray") ou por extrusão.

Devem obedecer à Especificação DNER-EM 372/97.

Como parte constituinte dos materiais termoplásticos são utilizadas microesferas do tipo "in-
nermix" para fornecimento de retrorefletorização ao longo da vida útil da sinalização.

As espessuras de aplicação dos materiais termoplásticos, em função do seu tipo, são as


seguintes:

- 1,5mm de espessura - aplicado por "spray";


- 3,0mm de espessura - aplicado por extrusão.
 Microesferas de Vidro
As microesferas de vidro são constituídas de partículas esféricas, de vidro de alta qualidade, do
tipo soda-cal e devem obedecer à Especificação DNER-EM 373/97.

Classificam-se quanto ao seu tipo em:

- "In-nermix" - as incorporadas aos materiais


termoplásticos, durante sua fabricação, fornecendo
retrorefletorização somente após o desgaste da superfície da
película aplicada, quando se tornam expostas;
- "Pre-mix" - as incorporadas às tintas antes da sua
aplicação, fornecendo retrorefletorização somente após o
desgaste da superfície aplicada, quando se tornam expostas;
- "Drop-on" - aplicadas por aspersão,
concomitantemente com a tinta ou com material
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

termoplástico, de modo a permanecer na superfície da película


aplicada, fornecendo retrorefletorização imediata.
 Equipamento
Os equipamentos de aplicação dos materiais de sinalização devem possuir todas as condições
necessárias para uma boa aplicação, tais como: reservatório para o material e para as microesferas
(“drop-on”), pistolas que possibilitem a pintura simultânea ou sucessiva de faixas contínuas e/ou
interrompidas, compressor de ar, sistema de homogeneização, direção do tipo automático para
alinhamento preciso da máquina, lança-guia com pontas finais ajustáveis, sistema de controle para o
espaçamento das faixas, luzes traseiras, sinaleiro rotativo, pisca-pisca e reguladores de pressão.

Além disto, para a aplicação dos materiais termoplásticos, os equipamentos devem possuir
reservatórios com aquecimento, do tipo caldeira com controle de aquecimento.

Execução A fase de aplicação engloba as etapas de pré-marcação e pintura:


 A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos, locados
pela topografia, pelo qual o operador da máquina irá se guiar para a
aplicação do material. A locação topográfica tem por base o projeto da
sinalização, que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos,
legendas;
 A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos
adequados de acordo com o alinhamento fornecido pela pré-marcação e
pelo projeto de sinalização.
No caso de adição de microesferas de vidro tipo "pré-mix", pode ser adicionado à tinta, no
máximo, 5% (cinco por cento) em volume de solvente compatível com a mesma, para ajustagem da
viscosidade.

Inspeção
Controle do Material: Para utilização dos materiais é necessário que tenham sido aprovados
em inspeção, de acordo com metodologias DNER-PRO 132 e DNER-PRO 231, e testes de
laboratório, atendendo às exigências das especificações de materiais do DNER.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Controle da Execução
A aplicação dos materiais só deve ser realizada após as seguintes observações:

- a superfície a ser demarcada deve estar limpa, seca


e isenta de detritos, óleos, etc.;
- a pré-marcação deve estar perfeitamente de
acordo com o projeto;
- a pré-marcação deve estar perfeitamente reta nas
tangentes, e acompanhando o ângulo nas curvas.
O controle de qualidade da aplicação é realizado, no decorrer da implantação da sinalização,
quando devem ser verificados e anotados os parâmetros listados a seguir:

- Consumo dos materiais;


- Espessura do material aplicado;
- Tempo de secagem, para a liberação ao tráfego;
- Dimensões das faixas e sinais (largura e
comprimento);
- Linearidade das faixas;
- Temperatura de aquecimento do material
termoplástico;
- Sinalização para o serviço de obras;
- Atendimento ao projeto de sinalização;
- Retrorrefletorização integral das faixas, sinais,
etc.
O número de determinações utilizadas nos ensaios de controle será em função do risco de
rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte:

TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL


ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

0 2 3 4 5 6 7 9 1

,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01

,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
N = n° de amostras k = Coeficiente multiplicador α = risco do
Executante
Devem ser feitas 5 determinações para os segmentos isolados, com área inferior a 100 m² de
pintura.

Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de


acompanhamento.

Aceitação e Rejeição: Todos os requisitos quantificáveis, cujas limitações estão estabelecidas


nesta Norma, deverão ser avaliados com critérios de amostragem estabelecidos nesta especificação
e os valores considerados para aferição com os especificados deverão ser obtidos com a aplicação
da fórmula apresentada a seguir:
- X - ks < valor mínimo do projeto ou X + ks >
valor máximo admitido  rejeita-se o serviço;
- X - ks  valor mínimo do projeto e X + ks 
valor máximo admitido  aceita-se o serviço.
Sendo:
 Xi
X  n

 Xi  X 
2

s
n1

Onde:
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

X i - valores individuais;
X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
O não atendimento a qualquer dos requisitos listados no item inspeção implica na rejeição
dos serviços e na obrigatoriedade para o Executante de refazê-los sem ônus.

Sinalização Vertical

Este item estabelece a sistemática a ser adotada na implantação da sinalização vertical da


planta industrial e nas vias de circulação e acesso. São também apresentados os requisitos,
abrangendo o recebimento de materiais, execução e inspeção.

Definições
Para os efeitos desta especificação são adotadas as definições seguintes:

 Sinalização Vertical
É o processo de sinalização constituído por dispositivos montados sobre suportes, no plano
vertical, fixos ou móveis, por meio dos quais são fornecidas mensagens de caráter permanente e,
eventualmente variáveis, através de legendas ou símbolos, com propósito de regulamentar, advertir
ou indicar, uso das vias pelos veículos e pedestres da forma mais segura e eficiente, visando o
conforto e segurança do usuário e melhor fluxo do tráfego.

 Placas de Sinalização
São dispositivos para controle de trânsito, verticais ao lado ou sobre a pista, transmitindo
mensagens fixas e eventualmente móveis mediante símbolos, ou legendas previamente conhecidas e
legalmente instituídas, visando regulamentar, advertir ou indicar quanto ao uso das vias, pelos
veículos e pedestres de forma mais segura e eficiente.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Painéis
São dispositivos especiais constituídos por chapas metálicas com mensagens visando
segurança e melhor fluxo de tráfego, suspensas sobre a rodovia por meio de estruturas adequadas.

Condições Gerais
A seleção e implantação da sinalização vertical devem obedecer aos requisitos básicos
seguintes:

 Atender a uma real necessidade;


 Chamar a atenção dos usuários;
 Transmitir uma mensagem clara e simples;
 Orientar o usuário para a boa fluência e segurança de
tráfego;
 Impor respeito aos usuários;
 Fornecer tempo adequado para uma ação
correspondente;
 Disciplinar o uso.
Todos os materiais utilizados na sinalização vertical devem satisfazer às exigências das
especificações do Manual de Materiais para Demarcação Viária (Coletânea de normas, revisada em
1994).

Condições Específicas
Tipos de Sinalização A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização vertical
deve ser em função do volume de tráfego, velocidade dos veículos, tipo de rodovia. Esta orientação
é dada pelo Manual de Sinalização do DNER.
Material
 Chapas

- chapa de aço zincado, na espessura de 1,25 mm,


com o máximo de 270 g/m² de zinco;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- chapas de alumínio, na espessura mínima de 1,5


mm.
As chapas terão a superfície posterior preparada com tinta preta fosca.

As chapas para placas totalmente refletivas terão a superfície que irá receber a mensagem,
preparada com “primer”.

As chapas para placas semi-refletivas terão a superfície que irá receber a mensagem pintada
na cor específica do tipo de placa.

Os suportes metálicos serão de aço galvanizado ou de aço com proteção de tinta anticorrosiva.

 Película
A película refletiva deve ser constituída de microesferas de vidro aderidas a uma resina
sintética. Deve ser resistente às intempéries, possuir grande angularidade de maneira a proporcionar
ao sinal as características de forma, cor e legenda ou símbolos e visibilidade sem alterações, tanto a
luz diurna, como à noite sob luz refletida.

 Equipamento
Os equipamentos utilizados na implantação da sinalização vertical são:

- Caminhão Munck (para as placas suspensas);


- Cone de sinalização.
Poderá ser eventualmente, necessário utilizar equipamento para perfuração de rochas ou
pavimentos.

 Execução
A execução da sinalização vertical deverá compreender as seguintes atividades:

- Inicialmente deve ser feito o levantamento da área


para verificação das condições do terreno de implantação das
placas;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

- Limpeza do local de forma a garantir a visibilidade da


mensagem a ser implantada;
- Marcação da localização dos dispositivos a serem
implantados, de acordo com o projeto de sinalização;
- Distribuição das placas nos pontos já localizados
anteriormente;
- Preparação da sapata ou base, em concreto de
cimento, para recebimento dos suportes das estruturas de
sustentação das placas que assim exigirem;
- Fixação das placas aos suportes e às travessas através
de parafusos, porcas e contra-porcas;
- Implantação da placa de forma que os suportes
fixados mantenham rigidez e posição permanente e apropriada,
evitando que balancem, girem, ou seja, deslocados;
- a implantação das placas ou painéis suspensos deve
contar com a utilização de caminhão Munck e de corda para
servir de guia, devido às suas dimensões evitando giros ou
deslocamentos das placas. Fase em que o trânsito deverá ser
desviado, com o auxílio de cones ou qualquer dispositivo com a
mesma finalidade.
Inspeção
Controle do Material Cada elemento da sinalização vertical deverá ser observado quanto ao
atendimento das características prescritas no item “Material”, desta Norma.
Não devem ser utilizadas placas amassadas e/ou arranhadas.

Controle de Execução O controle dos serviços deve ser realizado através de verificações dos
seguintes requisitos prescritos no projeto e no Manual de Sinalização do DNER:
 Localização, tipos e dimensões da sinalização;
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS

 Eventual obstrução à visibilidade da sinalização;


 Condição da fundação para fixação da estrutura de suporte
em concreto de cimento Portland, nas dimensões e resistência previstas;
 Altura da sinalização em relação à superfície do pavimento;
 Fixação dos suportes e da sinalização;
 Necessidade de substituição de placas de sinalização por
avarias quaisquer.
 Tipo de película utilizada;
 Sinalização adequada para os serviços de implantação.

Aceitação e Rejeição: O não atendimento a qualquer dos requisitos estabelecidos nesta Norma
implica na correção ou substituição imediata da peça.
A aceitação da implantação de qualquer elemento da sinalização será condicionada ao
atendimento a todos os requisitos desta Norma.

Canaã dos Carajás, 19 de setembro de 2023.


JOHNI GONCALVES Assinado de forma digital por
SANTIAGO:9396251 JOHNI GONCALVES
SANTIAGO:93962517200
7200 Dados: 2023.09.15 10:03:21 -03'00'

JOHNI GONÇALVES
SANTIAGO Engº. Civil CREA
152121551PA Mat. 03217853.
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PÚBLICAS

Você também pode gostar