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Memorial Descritivo
Memorial Descritivo
MEMORIAL DESCRITIVO
ESTADO DO PARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE CANAÃ DOS
CARAJÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS
PÚBLICAS
1- REQUISIÇÃO TÉCNICA
1.2 - OBJETO
Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para execução da
terraplanagem, drenagem superficial e profunda e pavimentação de 3,0 km VS POLO
INDUSTRIAL ligação PA160 com ESTRADA S11D na zona rural do município de Canaã dos
Carajás no Estado do Pará
1.3 - PRAZO
O objeto de execução deste contrato deverá ser executado em 300 dias, contados a partir da
emissão da ordem de serviço.
Todos os materiais empregados nos serviços serão de primeira qualidade, exceto quando a
planilha expressamente identificar material de qualidade inferior desde que aprovado pela
fiscalização, e de inteira responsabilidade da empresa contratada. Nos casos em que o material seja
diferente do especificado, a empresa contratada deverá apresentar laudo técnico do fabricante
atestando sua qualidade.
A mão-de-obra a ser empregada deverá ser especializada. A empresa contratada manterá,
durante a execução do serviço, profissional técnico responsável, devidamente habilitado por
conselho de classe, capaz de esclarecer eventuais dúvidas por parte da fiscalização, bem como
funcionários necessários ao bom andamento dos trabalhos todos devidamente registrados conforme
legislação trabalhista vigente.
A contratada deverá emitir, junto ao boletim de medição, relatórios de acompanhamento
periódico (Relatório Diário de Obra), de avanço físico-financeiro, de segurança e meio ambiente.
A contratada deverá manter no seu quadro de pessoal, para fazer o gerenciamento das
atividades do contrato, bem como responder pela contratada, no mínimo, um engenheiro civil com
dedicação exclusiva. E para formação do SESMT, observar as exigências contidas na NR-04 –
PORTARIA 3.214 – LEI 6.514/1977.
Deverá ser elaborado cronograma físico em software adequado para este fim, contendo
todas as atividades referentes ao desenvolvimento das obras, assim como seu avanço.
Será de inteira responsabilidade da empresa contratada, durante a execução da obra até sua
entrega definitiva, qualquer dano ou avaria que possa ocorrer, no canteiro de obras e/ou nas
instalações da prefeitura municipal de Canaã dos Carajás, por ato ou negligência de seus
funcionários ou terceirizados;
Serão impugnados pela fiscalização todo e qualquer trabalho que não satisfaça as condições
contratuais;
Ficará a empresa contratada obrigada a demolir e a refazer os serviços rejeitados, logo após
notificação correspondente, ficando por sua exclusiva conta as despesas decorrentes desses
serviços.
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Para aceitação final e entrega da obra deverá a empresa contratada apresentar documentos
relativos ao pagamento de rescisões contratuais de seus empregados, check-list de entrega da obra
que deverá ser realizado junto à fiscalização e o habite-se da obra expedido por órgão competente
quando for o caso.
A liberação da última medição estará condicionada a entrega total da obra e apresentação de
toda documentação exigida este memorial.
2 - MEMORIAL DESCRITIVO
2.1 - INTRODUÇÃO
O presente memorial tem por objetivo apresentar os dados relativos ao projeto básico de
Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia para execução da terraplanagem,
drenagem superficial e pavimentação na VS POLO INDUSTRIAL ligação PA160 com ESTRADA
S11D na zona rural do município de Canaã dos Carajás no Estado do Pará.
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2.2.1 - LOCALIZAÇÃO
A partir do centro da cidade o acesso à obra é feito através de ruas e avenidas com
pavimentação asfáltica em boas condições de uso em toda sua extensão.
Segundo a classificação de Köppen, pode ser enquadrado no tipo Am, no limite de transição
para o Aw.
- DA VISITA TÉCNICA
- ESTUDOS
Os Estudos Geotécnicos deverão ser elaborados, pela empresa contratada, através de coleta e
sondagens para a caracterização dos materiais constituintes do subleito da rodovia a ser implantada.
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O estudo do subleito deverá ser realizado, pela empresa contratada, através de furos de
sondagem a pá e picareta ao longo do eixo de projeto, com profundidade média de 2,00m abaixo do
greide de projeto e espaçamento máximo de 200m, que é suficiente para se ter uma avaliação
precisa das características do subleito.
Para todos os furos de sondagem realizados deverão ser elaborados boletins de sondagens e as
amostras foram coletadas para a realização dos seguintes ensaios de laboratório:
2.2.8 Introdução
O Projeto básico Geométrico básico foi desenvolvido com base em normas e especificações
vigentes, em particular aquelas contidas no Manual de Projeto Geométrico, do DNIT, edição 1999.
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2.2.9 Introdução
2.2.10 Objetivo
Com relação aos dispositivos de drenagem superficial, foram previstas sarjetas em toda
extensão do greide, de maneira a direcionar as águas para as saídas d’agua.
Meio-fio e Sarjetas;
Meio-fio e sarjetas
São dispositivos posicionados longitudinalmente às vias, com o objetivo de captar as águas
que se precipitam sobre corpo estradal e conduzi-las até um local adequado ao deságüe.
As seções tipo das sarjetas de corte foram definidas a partir das limitações das plataformas e
levando-se em conta as condições hidrológicas de projeto, além dos aspectos de segurança de
tráfego.
Para os todos os trechos foram adotadas as sarjetas STC (Sarjeta Triangulares de Concreto
pré-moldado) trabalhando como sarjeta.
Os comprimentos críticos das sarjetas foram determinados associando-se a vazão máxima
admitida no canal pela fórmula de Manning à vazão obtida da fórmula do Método Racional à sub-
bacia de largura de precipitação formada pela plataforma, pelo talude e pela distância entre a crista
do talude e a valeta, quando for o caso.
Drenagem Profunda
O dispositivo de drenagem profunda visa o rebaixamento do lençol freático nos cortes
próximos às regiões das chamadas “mussunungas”, bem como nos demais cortes.
Será utilizado o dreno profundo longitudinal posicionado no bordo da plataforma em corte,
conforme padrão DPS 02, constituído por material filtrante e tubo de PVC perfurado conforme
determinado in loco quando for o caso.
Nesta etapa não foram projetados drenos profundos. Com base nos resultados geológico-
geotécnicos, a realizar, será avaliada sua necessidade de implantação.
O projeto de sinalização tem por objetivo apresentar o relatório do projeto de Sinalização para
as ruas e avenidas as quais sofrerão intervenção.
O Projeto de Sinalização final deverá ser desenvolvido segundo orientação da Nova Coletânea
de Trânsito (CONTRAN), Manual de Sinalização Rodoviária – DNER/1999.
Ele compreendeu a concepção e o detalhamento dos sistemas de sinalização vertical e
horizontal, complementados por dispositivos de segurança, de maneira a proporcionar ao usuário
um desempenho seguro no fluxo de tráfego.
O projeto compreende a quantificação e indicações da sinalização vertical e horizontal para a
velocidade diretriz e de regulamentação de 40 km/h.
Para execução dos serviços preliminares, bem como durante as obras de infraestrutura do
asfaltamento da rodovia, deverão ser observados os critérios
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2.9.1 - OBJETIVO
2.9.3 - ESCOPO
O material a ser removido está limitado entre os off-sets, acrescidos de mais 2,0 m para cada
lado, quando possível e necessário, para possibilitar a implantação de dispositivos de drenagem.
A camada vegetal deve ser removida até que apareça o solo, isento de resíduos vegetais, tocos
e raízes.
2.10 -
TERRAPLENAGEM
OBJETIVO
CÓDIGOS E NORMAS
ESCOPO
REQUISITOS GERAIS
Definições
Material de 1ª Categoria São solos em geral, residuais ou sedimentares e seixos com diâmetro
menor ou igual a 0,15 m e qualquer teor de umidade.
Material de 2ª Categoria São solos resistentes ao desmonte mecânico inferior a rocha não
alterada, a extração se processa utilizando métodos de escarificação com equipamentos de grande
porte exigidos no contrato e o envolvimento de explosivos eventualmente. Inclui nesta classificação
blocos de rochas com volume inferior a 2,0 m³ e os matacões cujos diâmetros fiquem entre 0,15 m e
1,00 m.
Material de 3ª Categoria São materiais resistentes ao desmonte mecânico equivalente a blocos
de rocha e rocha não alterada com diâmetro médio superior a 1,0 m ou volume igual ou superior a
2,0 m³ cuja extração se processa por meio de uso continuo de explosivo.
Corta rio Escavação destinada a alteração de curso d’ água para proporcionar condições de
trabalho nos locais das intervenções eliminando a interferência. Após a conclusão dos trabalhos,
restabelecer o curso d’água ao seu leito original. Caso seja recomendado pelo projeto.
Taludes de corte São superfícies inclinadas que delimitam lateralmente os cortes. O grau de
inclinação depende da estabilidade do terreno, que é determinado por analise do solo obtido pela
sondagem.
Off-set de projeto Limites do terrapleno que determina ora o pé do aterro, ora a crista do
corte.
Off-set verdes Limites que determina o início da vegetação que não deve ser suprimida.
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Empréstimo Área indicada no projeto ou selecionada para obtenção de materiais que são
tecnicamente recomendados para camadas de aterros e ou reposição de solo.
Jazida Área indicada no projeto ou selecionada, onde serão escavados materiais ou rocha que
serão utilizadas na execução da obra.
Recomendações
Os equipamentos utilizados devem ser os que possibilitam a execução dos serviços sob as
condições especificadas e produtividades requeridas.
Sendo o material do corte indicado para aterro, preparar a fundação do aterro removendo o
material inservível.
As operações de corte compreendem ainda, a escavação nos terrenos de fundação dos futuros
aterros que apresentem declividade transversal ou longitudinal superior a 25%, procedendo o seu
escalonamento, para que assegure maior estabilidade ás camadas de solo que serão sobrepostas,
bem como a escavação necessária ao arrasamento de aterros existentes que serão objeto de
alargamento.
Os materiais de má qualidade serão transportados para os locais de bota-foras indicados no
projeto e ou aprovados pela fiscalização. Também podem ser depositado lateralmente ao corte e
convenientemente espalhado e afastado, para que não venha interferir ou venha a obstruir o sistema
de drenagem do corte e do aterro. Esta operação deve ser aprovada pela Fiscalização.
O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada ou
rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para formação dos aterros, os
materiais que pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes sejam compatíveis com as
especificações de execução dos aterros, em conformidade com o projeto.
Quando na execução da terraplenagem ocorrerem solos expansivos, estes podem ser
utilizados desde que sejam confinados no núcleo de aterro. Este procedimento deve ser a critério da
Fiscalização.
Atendido o projeto em greide longitudinal e seção transversal e, desde que técnica e
economicamente viável, com anuência da fiscalização, as massas em excesso que resultariam em
bota-foras podem ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos de plataforma ou
abatimento dos taludes.
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Se, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão maior
que 2% e de baixa qualidade ISC≤ 10% ou IP>20% ou solos orgânicos, promover o rebaixamento
na espessura indicada pela fiscalização podendo variar de 0,40 a 0,60 m.
Caso seja constatada conveniência de reservar material de corte para camadas finais das áreas
de aterro, este será depositado em locais indicados pela Fiscalização.
O plano de fogo deve indicar a localização do desmonte, o tipo dos explosivos e os acessórios
empregados, o volume da escavação, a malha e o diâmetro dos furos, a distribuição de cargas, o
esquema de ligação, os retardos, a utilização do material escavado, o destino do material de refugo e
as áreas de isolamento para segurança.
A aprovação do plano de fogo pela Fiscalização não exime a Contratada de suas
responsabilidades.
Durante as escavações poderá ser exigido da Contratada execução de testes com explosivos
que devem ser realizados dentro dos limites estabelecidos para as escavações.
Dispositivos de proteção deverão ser utilizados tais como; malhas de aço, lastros, fogo
controlado ou outros meios adequados visando reduzir os efeitos das detonações procurando sempre
evitar acidentes.
Equipe de segurança deve ser mantida na área que tem probabilidade de ser atingida por
fragmentos da detonação. Esta equipe tem como função isolar esta área e após a detonação, vistoriar
e liberar a área interditada.
Após cada detonação será verificado se o explosivo foi inteiramente consumido.
As escavações devem ter superfície bem acabadas e com boa drenagem. Todo material solto
ou instável deverá ser removido ou ancorado nos taludes da escavação, taludes negativos não serão
permitidos.
Caso seja necessária a estabilização dos taludes de rocha fraturada ou alterada remanescente
das detonações, devem ser usada ancoragem, esta ancoragem terá comprimento e diâmetro variável
dependendo do grau de faturamento da rocha e da altura do talude, este procedimento somente
será usado com a aprovação da fiscalização que procederá a uma vistoria no talude do corte.
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EMPRÉSTIMO DE MATERIAL
São áreas cujos materiais são tecnicamente recomendados para as camadas de aterros e ou
reposição de solo. Estes materiais também são necessários para complementação de aterros por
motivos tecnológicos ou por insuficiência de volume de materiais dos cortes.
Os serviços preliminares deverão estar totalmente concluídos para que as escavações sejam
iniciadas.
Em se tratando de estradas, os empréstimos devem ser preferencialmente indicados ao longo
do corpo estradal, se possível, promovendo alargamento de taludes de cortes. Em caso de ruas ou
avenidas de áreas urbanas promover, preferencialmente, o caminho mais curto.
As áreas de empréstimo fora dos limites de implantação das obras devem ser reconformadas
geometricamente, antes do espalhamento da matéria orgânica, estes procedimentos são para
incorporar a área de empréstimo ao relevo natural.
Os materiais de jazida de empréstimos devem ser de 1ª categoria preferencialmente ou de 2ª
categoria, de 2ª categoria somente se for de extrema necessidade ou quando não houver de 1ª
categoria disponível este procedimento deve ter a aprovação da Fiscalização.
Os equipamentos são os convencionais utilizados nas operações de cortes e ou escavações.
Caixas de empréstimo definidas com alargamento de cortes deve considerar uma faixa de 4,00
m de largura sem exploração para execução de valeta de proteção e cerca de limite.
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As áreas de empréstimos deverão ser bem drenadas para evitar erosões e acúmulo de água.
No encerramento dos serviços será feita uma inspeção visual para recomposição da área e sua
aceitação, referente às intervenções geométricas, ecológicas e de drenagem.
Por expulsão, o controle será feito executando 3 furos de sondagem a percussão (SPT) em
seções espaçadas de até 20 m. Após estes procedimentos lançar o material sobre esta área até que o
solo mole seja expurgado da área do aterro e o material expulso removido.
Quando constatado nas sondagens bolsões de argila não expulso a Fiscalização a seu critério
pode autorizar a sua remoção.
Em regiões indicadas para remoção com impedimento de aproximações laterais pode ser
utilizado o processo de expulsão pelo método ponta de aterro, deposição de material no início da
área e empurrado com trator de esteira, fazendo pista para novo lançamento de material.
ATERRO E REATERRO
ATERRO
Para execução dos aterros devem ser previstos equipamentos apropriados e que atenda as
produtividades exigidas.
Sendo os aterros assentados sobre encostas com inclinação transversal acentuada, elas devem
ser escarificadas para produzir ranhuras e devem acompanhar as curvas de nível.
Caso as condições da encosta requerer medidas mais rigorosas para estabilização do aterro no
terreno natural, promover a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada.
O lançamento do material para construção do aterro deve ser feito em camadas sucessivas em
toda a sua largura e extensão. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deve
ultrapassar a espessura de 0,30 m. Para as camadas finais (1,2 m) espessura não deve ultrapassar a
0,20 m.
O tratamento da superfície das camadas deve garantir a solidarização entre os solos das
diversas camadas do aterro compactado.
Toda a água de qualquer natureza tais como de mananciais e de chuvas existentes nas áreas de
fundação, deve ser convenientemente isolada, drenadas e conduzidas continuamente para além das
áreas de fundação dos aterros, de modo que não haja, seja, interferência no preparo da fundação e
no lançamento das camadas iniciais de aterro.
O aterro deve ser constituído segundo os taludes, dimensões e cotas indicadas nos desenhos
de projeto e de acordo com as determinações da Fiscalização.
Toda a irregularidade constatada pela Fiscalização, relativa a acabamentos finais, deve ser
corrigida pela empresa contratada as suas expensas.
A colocação de material no aterro deve ser iniciada após a inspeção, liberação e aprovação
pela Fiscalização da camada de aterro já executada.
Durante a colocação de material deve ser evitada a formação de lentes, bolsões e camadas
contínuas de material que sejam substancialmente diferentes em textura e características do material
circundante.
Após o lançamento e o espalhamento, o teor de umidade, caso não satisfaça aos limites
estabelecidos pela Fiscalização deve ser corrigido até se atingir estes valores. No
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caso do solo a ser usado no aterro apresentar umidades inferiores às especificadas serão levados à
umidade adequada e compactados.
A correção da umidade será executada normalmente com carro-tanque sendo, porém,
indispensável à utilização de barras aspersoras. Para se conseguir a necessária homogeneidade da
umidade em toda a camada, a passagem do carro-tanque deve ser seguida de um equipamento que
revolva e misture a camada.
REATERRO
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O material de reaterro das obras deve ser isento de matéria orgânica, entulhos etc.
O material proveniente de escavação poderá ser utilizado no reaterro desde que reúna
condições de ser reaproveitado.
Os equipamentos utilizados no reaterro das obras devem ser adequados às dimensões das
escavações.
Pode ser executado reaterro manual em camadas uniformes de até 0,20 m de espessura e a
compactação deste material poderá ser feita com equipamentos pneumáticos ou mecânicos.
O reaterro deve ser executado em camadas de modo a proporcionar condições para o
escoamento de águas pluviais, admitindo uma declividade de até 2%.
O material de reaterro deve ser compactado em camadas de espessura de até 0,20 m com
energia suficiente para obter uma densidade seca igual ou superior a 95% da densidade seca
máxima do ensaio normal de compactação.
Junto às estruturas de concreto, tais como: Blocos, Cintas, Bases de Equipamentos, Sapatas,
Radier’s e outras, deve ser tomado cuidados especiais para obtenção do grau de compactação
especificado para o reaterro destas escavações, para tanto, utilizar equipamentos adequados para
esse tipo de serviço.
Em se tratando de valas para implantação de tubulações o reaterro deve se feito com
cautela e nos dois lados simultâneos, para que não ocorram deslocamentos na tubulação.
Até o recebimento definitivo da obra qualquer serviço de reaterro, deverá ser feito por conta
da Contratada, mesmo que causado por chuvas e/ ou erosões.
Nos casos em que os materiais do reaterro, se constituam de areia pura ou misturada com
cascalho, mediante aprovação prévia da Fiscalização, pode ser utilizado o método de adensamento
da areia por meio de sua saturação, prevendo-se um sistema de drenagem para retirada da água após
o adensamento final.
COMPACTAÇÃO
Aterro
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Todas as camadas de solo devem ser compactadas. Para corpo de aterro na unidade ótima
com desvio de mais ou menos 3% até se obter a massa especifica aparente seca máxima
correspondente a 95% da massa específica aparente seca. Para as camadas finais, 1,00 m final a
massa específica aparente seca deve ser 100%.
Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação devem ser escarificados,
homogeneizados e levados à umidade ótima para serem novamente compactados de acordo com a
massa especifica aparente seca exigida.
Em regiões onde houver ocorrências de materiais rochosos pode-se executar o aterro
com estes materiais desde que previstos em projeto.
As rochas devem ser depositadas em camadas desde que a espessura não ultrapasse a 0,75 m.
Nos últimos 2,00 m de aterros as camadas devem ser executadas com no máximo 0,30 m e o
espalhamento do material no aterro deve ser com equipamento apropriado e devidamente
compactado com rolo vibratório até que preencha os vazios para obter um alto grau de embrinca
mento das rochas.
Deve ser obtido um conjunto sem grandes vazios e engaiolamento. O diâmetro máximo das
rochas será limitado pela espessura da camada, não se admitindo diâmetro maior que 2/3 da
espessura da camada.
Em regiões onde houver predominância de areia, admite seu uso no aterro desde que previsto
em projeto e protegido por camadas subsequentes de solo de boa qualidade devidamente
compactado.
Durante a construção, os serviços concluídos devem ser mantidos com boa conformação e
drenagem superficial permanente.
Reaterro
O material de reaterro deve ser compactado em camadas de espessura de até, 0,20 m com
energia suficiente para obter uma densidade seca igual ou superior a 95% da densidade seca
máximo do ensaio normal de compactação.
Junto a estruturas de concreto tais como, blocos, cintas, bases de equipamentos, sapatas,
radier’s etc. devem ser tomados cuidados especiais quando ao equipamento
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CONTROLE TENOLÓGICO
Controle do material
Um ensaio de compactação, com energia de compactação normal, para cada 1.000 m³ de um
mesmo material do corpo do aterro.
Um ensaio de compactação, com energia de compactação normal, para cada 200 m³ de um
mesmo material das camadas finais últimos metros de aterro. Últimos 1,20 m.
Um ensaio para determinação da massa específica seca, “in-situ”, para cada 1000 m³ de
material compactado do corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação referido no 1º
parágrafo e, no mínimo, duas determinações, por camada por dia.
Um ensaio para determinação da massa especifica aparente seca, in-situ para cada 200 m³ das
camadas finais do aterro, alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio de
compactação, referido no 1º parágrafo.
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Controle de execução
Todas as áreas de difícil acesso ao equipamento usual de compactação serão compactadas
mediante o uso de equipamento adequado como: placas vibratórias, sapos pneumáticos etc. A
execução será em camadas, nas mesmas condições de massa específica aparente seca e umidade
descrita para o corpo dos aterros.
O controle de compactação será feito através de acompanhamento permanente e inspeção
visual das diversas operações de lançamento, espalhamento, umidificação, mistura, compactação e
confirmados pelos resultados dos ensaios de controle executados em laboratórios da Contratada,
aprovado pela Fiscalização.
Durante a execução, os serviços já concluídos devem ser mantidos com boa conformação e
permanente drenagem superficial.
Os forros não deve ser objeto de compactação controlada, sendo simplesmente adensados
pelos pesos das máquinas de terraplenagem que executam os serviços.
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O número de ensaio de massa especifica aparente in-situ para o controle da execução será
definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela
Contratada.
A velocidade de deslocamento do rolo compactador devem ser da ordem de 5 km/h. o numero
de passadas do equipamento compactador, para atingir o grau de compactação especifico, será
obtido através de ensaio em uma pista provisória.
A Fiscalização pode autorizar o aumento dessa velocidade se não houver prejuízo para a
obtenção dos graus de compactação especificados para todas as camadas. Esta autorização somente
será dada se os resultados obtidos nos ensaios de campo forem satisfatórios.
A determinação do grau de compactação GC será realizada utilizando-se os valores da massa
específica aparente seca de laboratório e da massa especifica aparente “in-situ” obtida no campo.
Deverão ser obedecidos os seguintes limites:
Corpo de aterro: CG>95%
Camada final: CG≥100%
A expansão, determinada no ensaio de ISC deve sempre apresentar o seguinte resultado:
Corpo de aterro: ISC>2% e expansão< 4%
Camada final: ISC>2% e expansão<2%
2.11 - DRENAGEM
PLUVIAL OBJETIVO
CÓDIGOS E NORMAS
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CARACTERÍSTICAS GERAIS
1. Valetas de
Proteção de Corte
2. Valetas de
Proteção de Aterro 10
3. Sarjetas de Corte
4. Sarjetas de Aterro
5. Sarjetas de
Canteiro Central
6. Descidas D’água
7. Saídas D’água
8. Caixas Coletoras
9. Bueiros de Greide
10. Dissipador de
Energia
Sarjeta de Corte
Sarjeta de Corte é o dispositivo de coleta longitudinal que realiza a captação das águas da
plataforma e do talude de corte adjacente e podem ser de duas seções, trapezoidal ou triangular.
Sarjetas de Aterro
Sarjetas de Aterro são dispositivos com o objetivo de impedir que as águas precipitadas sobre
a plataforma escoem pelo talude de aterro, provocando erosões neste ou na borda do acostamento.
Por escoamento longitudinal, leva as águas interceptadas até local de deságue seguro, em caixas
coletoras ou no terreno natural.
As Sarjetas de Canteiro Central são elementos longitudinais de drenagem que capta as águas
do próprio canteiro central e de pistas que venham a contribuir no sentido transversal, para o
canteiro.
As sarjetas de canteiro devem conduzir as águas ao longo da obra até uma caixa coletora de
bueiro de greide que, normalmente, deságua já próximo ao talvegue natural.
Descidas D’água
Descidas D’água são dispositivos que conduzem as águas captadas por outros dispositivos de
drenagem pelos taludes de cortes e aterros. Quando vindas de valetas de proteção de corte,
deságuam na plataforma em sarjetas de corte ou em caixas coletoras.
Quando as águas provêm de sarjetas de aterro, deságuam geralmente no terreno natural.
Também sangram valetas de banquetas em pontos baixos ou ao serem atingidos os comprimentos
críticos e frequentemente são necessárias para conduzir pelo talude de aterro águas vindo de bueiros
elevados.
Posicionam-se nos taludes de corte e aterro acompanhando suas declividades e também na
interseção do talude de aterro com o terreno natural e nas transições corte-a terro.
Sendo ponto bastante vulnerável, principalmente em aterros, requer cuidados especiais para
evitar desníveis causados por caminhos preferenciais durante chuvas fortes, cujas erosões podem
destruir toda a estrutura. Por isso, deve ser "encaixada" nos taludes de aterro, nivelada, e protegida
com o revestimento indicado para os taludes.
Podem ser do tipo rápido ou em degraus. A escolha do tipo é função da velocidade limite do
escoamento para não provocar erosão, das características geotécnicas dos
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Saídas D’água
As saídas d’água, que também podem ser designadas por entradas d’água, são dispositivas de
mudança de direção do fluxo de sarjetas de aterro. Esses dispositivos permitem o esgotamento da
sarjeta, direcionando o escoamento para uma descida d’água.
As saídas d’água podem receber fluxo vindo de um só lado e das laterais.
Dissipadores de Energia
Dissipadores de energia são dispositivos de drenagem destinados a dissipar a energia do fluxo
d’água, reduzindo consequentemente sua velocidade no escoamento evitando o fenômeno da erosão
no terreno natural.
Os dissipadores de energia devem ser instalados de um modo geral nos seguintes locais:
No pé das descidas d’água nos aterros.
Na boca de jusante dos bueiros.
Na saída das sarjetas de corte, nos pontos de
passagem de corte/ aterro.
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Drenos profundos
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Figura 6.3.2.1
São os drenos profundos que se caracterizam por sua maior profundidade em relação ao
greide de terraplanagem, tendo como objetivo rebaixar (e/ ou interceptar) o lençol freático,
impedindo que este atinja o corpo da estrada.
Função
-Interceptantes - quando destinados a interceptar as
águas que se infiltram pelas áreas adjacentes à rodovia.
-De rebaixamento de lençol - quando se destinam a
rebaixar o lençol subterrâneo existente no terreno natural.
Disposição
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Os drenos espinha-de-peixe devem ser previstos para drenagem de grandes áreas e cortes
quando a solução do dreno longitudinal for julgada insuficiente ou antieconômica face á
característica peculiar do lençol e do terreno.
Sob aterros, quando o terreno natural apresentar lençol freático muito alto ou impermeável, ou
presença de água superficial prejudicial à estabilidade do maciço.
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Quando o dreno espinha-de-peixe for julgado insuficiente para drenar toda a área, emprega-se
camada drenante.
Colchão (camada) Drenante
Colchão drenante são drenos que se situam à pequena profundidade no leito e é constituído de
uma ou mais camadas de material permeável, colocadas em toda a largura da área drenada.
Este tipo de dreno é adotado quando o volume a ser drenado for muito grande, não sendo
possível o uso de espinha-de-peixe.
São usados notadamente nos cortes em rocha, nos cortes onde o lençol freático estiver
próximo ou acima do greide de terraplenagem, nas bases de aterros e nos aterros sobre camadas
impermeáveis.
Conforme o solo da região onde será construído, poderá ser necessária uma camada filtrante
que bloqueia a penetração de finos na camada drenante propriamente dita.
Drenos Horizontais Profundos
Também chamados drenos sub-horizontais ou drenos de penetração, são dispositivos cravados
nos maciços ou taludes dos cortes, com a finalidade de drená-los para reduzir a pressão de lençóis
confinados. São aplicáveis quando, nos maciços em que o lençol freático se apresentar muito
elevado, e por isso surgir risco de deslizamento.
d'água nos poros, é a mudança da direção do fluxo, que de praticamente horizontal, passa a ser
quase vertical, orientando a força de percolação para uma direção que contribui para o aumento da
estabilidade do talude.
Em solos ou rochas permeáveis (ou muito fraturadas), a vazão pode ser grande. Nos solos
menos permeáveis, a vazão pode ser pequena ou nula, embora o alívio de pressão exista.
Neste caso a vazão pode ser tão pequena que a água se evapore ao longo de seu percurso, mas
com efeito positivo (aqui mensurável apenas com a instalação de instrumentação adequada).
Algumas vezes, os drenos horizontais profundos são empregados apenas durante a construção, e
depois abandonados.
Valetões Laterais
São valas abertas nos cortes junto à plataforma, com a finalidade conjunta de substituir os
dispositivos de drenagem subterrânea e superficial.
São mais recomendados em regiões planas, quando trabalharão como sarjeta e dreno
profundo, simultaneamente.
Apesar da economia, pode ser perigoso para o tráfego, a não ser que sejam executados a uma
distância segura dos acostamentos em cortes alargados e do mesmo modo, nas laterais das faixas de
rolamento das plataformas das áreas industriais, quando as condições locais assim o exigir.
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Figura 6.3.2.6
Como o adensamento da camada é lento, no entanto pode ser acelerado para ser concluído no
período de construção, fazendo-se furos (sonda rotativa ou cravação de tubos drenante), com o
conteúdo lavado por jatos d’água e preenchido com areia.
Uma camada de areia (colchão) ou brita é lançada sobre o topo dos drenos, para que a água
drenada possa sair, quando pressionada pelo aterro em execução.
São dispositivos de drenagem instalados nas camadas subjacentes dos pavimentos de cortes
ou de aterros que liberam parte da água retida e consequentemente aliviam as tensões internas
propiciando a preservação destes pavimentos.
Quanto à forma construtiva, os drenos podem ser cegos (sem condutores) ou com tubos e,
devido à pequena profundidade podem ser chamados de drenos rasos.
2.12 -
PAVIMENTAÇÃO
OBJETIVO
CÓDIGOS E NORMAS
ESCOPO
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REQUISITOS GERAIS
Para execução dos serviços de Pavimentação deve ser obedecida a Especificação de Serviço
de Desmatamento, Destocamento e Limpeza; Especificação de Serviço para Caminhos de Serviço;
Especificação de Serviço de Terraplenagem e Especificação de Serviço de Aterro e Reaterro.
Regularização do Subleito
Execução
Toda a vegetação e material orgânicos porventura
existentes no leito dos platôs e acessos serão removidos.
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Inspeçã
o
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento
e por camada (área inferior a 4.000m²) é de 5 (cinco).
Controle da Execução
Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente
antes da compactação, para cada 100 m de pista a ser compactada em
locais escolhidos aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-
ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão
de ± 2% em torno da umidade ótima.
Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais
escolhidos aleatoriamente, ao longo do segmento, pelo método DNER-
ME 092, DNER-ME-036. Para pistas de extensão limitada, com
volumes de no máximo 1.250m³ de material, deverão ser feitas pelo
menos 5 determinações para o cálculo do grau de compactação - GC.
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Sendo:
Xi
X n
s
Xi X
2
n 1
Onde:
X i - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações. n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Reforço do Subleito
Inspeção
Controle do Material:
-Ensaios de caracterização do material espalhado na
pista em locais determinados aleatoriamente. Coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista, ou por
jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de
materiais homogêneos.
-Ensaios de compactação pelo método DNER- ME
129/94 (método A) com material coletado na pista em locais
determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista ou por
jornada diária de trabalho. A frequência destes ensaios
poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por
segmento de 1.000 m de extensão, no caso de emprego de
materiais homogêneos.
-Ensaios de Índice Suporte Califórnia - ISC e expansão
pelo método DNER-ME 049/94, na energia de compactação
indicada no projeto para o material coletado na pista, em
locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma
amostra por camada para cada 300 m de pista ou por
camada por
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PÚBLICAS
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada de segmento (área inferior a
4.000m²) é de 5 (cinco).
Controle da Execução
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactada em locais escolhidos
aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-ME
088). A tolerância admitida para a umidade higroscópica será
de ± 2% em torno da umidade ótima.
-Ensaios de massa específica aparente seca “in situ”
para cada 100 m de pista em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, determinada pelo método
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A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%.
Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do projeto e Grau de Compactação, GC
100%, adotando-se o seguinte procedimento:
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Sendo:
Xi
X n
2
Xi X
s
n1
Onde:
X i - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:
índice de grupo IG diferente de zero e expansão ≤ 0,5%, desde que o ensaio da expansibilidade DNER-
ME- 029 apresente um valor inferior a 10%.
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios ou determinações por camada de segmento (área inferior a
4.000m²) é de 5.
Controle da Execução.
Ensaios
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactada em locais escolhidos
aleatoriamente. (método DNER-ME 052 ou DNER-ME
088). A tolerância admitida para a umidade higroscópica será
de ± 2% em torno da umidade ótima.
-Ensaios de massa específica aparente seca “in situ”
para cada 100 m de pista em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, determinada pelo método
DNER-ME 092, DNER-ME-036. Para pistas de extensão
limitada, com áreas de no máximo 4.000m², deverão ser
feitas pelo menos 5 determinações por camada, para o
cálculo do grau de compactação - GC.
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PÚBLICAS
Sendo:
Xi
X n
2
Xi X
s
n1
Onde:
X i - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de
acompanhamento.
Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:
Condições Gerais
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de
% Em Peso Passando
projeto
1 1
2” - - - - ± 7
00 00
7 1 1 10 1
1” - ± 7
5-90 00 00 0 00
3/8 3 4 5 6
- - ± 7
” 0-65 0-75 0-85 0-100
N° 2 3 3 5 55 1
± 5
4 5-55 0-60 5-65 0-85 -100 0-100
N° 1 2 2 4 40 5
± 5
10 5-40 0-45 5-50 0-70 -100 5-100
N° 8 1 1 2 20 3 ± 2
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PÚBLICAS
Inspeção
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n°de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco
do Executante
O número mínimo de ensaios e determinações por segmento e por camada (área inferior a
4.000m²) é de 5.
Controle da Execução
Ensaios
-Ensaio de umidade higroscópica do material,
imediatamente antes da compactação por camada, para cada
100 m de pista a ser compactado em locais escolhidos
aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088).
As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão
de ± 2% da umidade ótima.
ESTADO DO PARÁ
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PÚBLICAS
Sendo:
Xi
X n
2
Xi X
s
n1
Onde:
X i - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações.
n - número de determinações.
Será controlado estatisticamente o valor mínimo do ISC e do Grau de Compactação
- GC - adotando-se o seguinte procedimento:
Imprimação
Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:
A taxa de aplicação “T” é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser
determinada experimentalmente, no canteiro da obra. As taxas de aplicação usuais são da ordem de
0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e textura da base e do ligante betuminoso escolhido.
Equipamento
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto a
operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados
com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento
que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade
uniforme.
Os carros distribuidores do ligante betuminoso,
especialmente construídos para este fim, devem ser providos de
dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão ± de 1 °C, em locais de fácil observação e,
ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser
do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais
e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve
ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e
uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito
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Execução
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
ESTADO DO PARÁ
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PÚBLICAS
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante
Aceitação e Rejeição
Material
-Os resultados de todos os ensaios deverão atender às
especificações de materiais aplicáveis.
Temperatura
-Os resultados de todas as medições deverão situar-se
no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura,
de acordo com as especificações de materiais aplicáveis.
Taxa de Aplicação (T)
Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas
condições seguintes:
Xi
X n
2
Xi X
s
n1
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PÚBLICAS
Onde:
X i - valores individuais;
X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
Pintura de Ligação
Este item define a sistemática empregada na execução de pintura de ligação sobre a superfície
de uma base ou entre camadas de pavimento e estabelece os requisitos concernentes a material,
equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados e de execução, além dos
critérios de aceitação ou rejeição dos serviços.
Definição
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte:
Seguintes:
A água deverá ser isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, ou matéria orgânica, e
outras substâncias nocivas.
Equipamento
Para a varredura da superfície da base, usam-se, de
preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto a
operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados
com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento
que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade
uniforme.
Os carros distribuidores do ligante betuminoso,
especialmente construídos para este fim, devem ser providos de
dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e
termômetros com precisão de ± 1 °C, estar em locais de fácil
observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição
devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos
verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
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Controle da Execução
Temperatura
-A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida
no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação,
a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura
definido pela relação viscosidade x temperatura.
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0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
N = n° de amostras k = Coeficiente multiplicador α = risco do
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Executante
Aceitação e Rejeição
Material
-Os resultados de todos os ensaios deverão atender
as especificações de materiais aplicáveis.
Temperatura
-Os resultados de todas as medições deverão situar-se
no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura,
de acordo com as especificações de materiais aplicáveis.
Taxa de Aplicação (T)
Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas
seguintes condições:
Sendo:
Xi
X n
2
Xi X
s
n1
Onde:
X i - valores individuais;
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X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos.
CBUQ
Este item define a sistemática a ser empregado na execução de camada do pavimento através
da confecção de mistura betuminosa a quente em usina apropriada utilizando ligante betuminoso,
agregados minerais e material de enchimento (filer). Estabelece os requisitos concernentes a
material, equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos
critérios para aceitação e rejeição dos serviços.
Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:
Peneira %
mínima,passando
N° 40 100
N° 80 95
N° 200 65
Quando da aplicação deverá estar seco e isento de grumos.
Melhorador de Adesividade
-Não havendo boa adesividade entre o ligante
betuminoso e os agregados (DNER-ME 078, DNER-
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1 1/2” 8 00 10 - 7%
1” 38, 9 0 - 7%
3/4” 1 5-100 95- 1 7%
1/2” 25, 7 100 00 7%
3/8” 4 5-100 80- 8 7%
N° 4 19, 6 100 5-100 5%
N° 10 1 0-90 - 7
5%
N° 40 12, - 45- 5-100
5%
N° 80 7 3 80 5
2%
N° 9,5 5-65 28- 0-85
2%
200 4,8 2 60 3
2,0 5-50 20- 0-75
0,4 2 45 1
2 0-40 10- 5-40
0,1 1 32 8
8 0-30 8- -30
0,0 5- 20 5
74 20 3-8 -10
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1-
8
Betume Solúvel no 4, 0- 4, 5-7, 4,
CS2 (+) % 7, 0 5 Camada de 5-9, 0 0,3%
Cam Ligação e Camadas
ada de Rolamento de Rola-
Ligação me
(Binder) nto
A faixa usada deve ser aquela, cujo diâmetro máximo é igual
ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento.
Na escolha da curva granulométrica, para camada de
rolamento deverá ser considerada a segurança do usuário.
As porcentagens de betume se referem a mistura de
agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos, a fração retida
entre duas peneiras consecutivas não deverá ser inferior a 4% do total.
Deverá ser adotado o Ensaio Marshall (DNER-ME 043) para
verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura
betuminosa, segundo os valores seguintes:
Equipamento: Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado,
devendo estar de acordo com esta especificação. Os equipamentos requeridos são no mínimo os
seguintes:
Depósito para Ligante Betuminoso
-Os depósitos para o ligante betuminoso deverão
possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas
temperaturas fixadas nesta Especificação. Estes dispositivos
também deverão evitar qualquer superaquecimento
localizado. Deverá ser instalado um sistema de recirculação
para o ligante betuminoso, de modo a garantir a circulação,
desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador,
durante todo o período de operação. A capacidade dos
depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de
serviço.
Depósito para Agregados
-Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo,
três vezes a capacidade do misturador e serão divididos em
compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada
compartimento deverá possuir dispositivos adequados de
descarga. Haverá
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Execução
imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma
pintura de ligação.
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser
determinada para cada tipo de ligante, em função da relação
temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na
qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 e
150 segundos, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), indicando-se,
preferencialmente, a viscosidade de 85 a 95 segundos. Entretanto, a
temperatura do ligante não deve ser inferior a 107 °C e nem exceder a
177 °C.
A temperatura de aplicação do alcatrão será aquela na qual a
viscosidade “Engler” (ASTM D 1665) situa-se em uma faixa de 25 3.
A mistura, neste caso, não deve deixar a usina com temperatura
superior a 106 °C.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 °C a
15 °C, acima da temperatura do ligante betuminoso.
Produção do Concreto Betuminoso
-A produção do concreto betuminoso é efetuada em
usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.
Transporte do Concreto Betuminoso
-O concreto betuminoso produzido deverá ser
transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos
basculantes especificados no item 5.6.3 – Caminhões para
Transporte da Mistura.
-Quando necessário, para que a mistura seja colocada
na pista à temperatura especificada, cada carregamento
deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com
tamanho suficiente para proteger a mistura.
Distribuição e Compressão da Mistura
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0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador a = risco do Executante
Temperatura de Compressão
-Deverão ser efetuadas medidas de temperatura durante
o espalhamento da massa imediatamente, antes de iniciada a
compressão.
-Estas temperaturas deverão ser as indicadas para
compressão, com uma tolerância de 5 °C.
Controle do Grau de Compressão
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Aceitação e Rejeição
Para o controle da usinagem do concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista,
deve-se analisar estatisticamente os resultados abaixo e verificar a condição seguinte (DNER-PRO
277/97):
Na Usina
Para a quantidade de ligante na mistura, graduação da mistura
de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no
ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e
máximos deve ser verificada a condição seguinte:
- X - ks < valor mínimo de projeto ou X + ks >
Sendo:
Xi
X n
s Xi X 2
n 1
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Onde:
X i - valores individuais.
X - média da amostra.
s - desvio padrão da amostra.
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações. n -
número de determinações.
Para os resultados do ensaio de estabilidade Marshal em que
é especificado um valor mínimo a ser atingido deve-se verificar a
condição seguinte:
OBJETIVO
CÓDIGOS E NORMAS
ESCOPO
Sinalização Horizontal
Este item define a sistemática a ser adotada na execução da Sinalização Horizontal da planta
industrial e nas vias de circulação e acesso. São também apresentados os requisitos concernentes a
materiais, equipamentos, execução, manejo ambiental, controle da qualidade e os critérios para
aceitação e rejeição dos serviços.
Definição
Para os efeitos desta especificação é adotada a definição seguinte:
Sinalização Horizontal
É o conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicadas sobre o revestimento, obedecendo a
um projeto desenvolvido para atender às condições de segurança e conforto do usuário.
Condições Gerais
A seleção e aplicação da sinalização visando à segurança e o conforto do usuário deve
obedecer aos requisitos básicos seguintes:
Faixas Interrompidas
Estão associadas à ideia de permissão de movimento de veículos, quando separarem fluxos de
trânsito e à delimitação das pistas destinadas à circulação de veículos.
Materiais Termoplásticos
Os materiais termoplásticos podem ser aplicados por aspersão ("spray") ou por extrusão.
Como parte constituinte dos materiais termoplásticos são utilizadas microesferas do tipo "in-
nermix" para fornecimento de retrorefletorização ao longo da vida útil da sinalização.
Além disto, para a aplicação dos materiais termoplásticos, os equipamentos devem possuir
reservatórios com aquecimento, do tipo caldeira com controle de aquecimento.
Inspeção
Controle do Material: Para utilização dos materiais é necessário que tenham sido aprovados
em inspeção, de acordo com metodologias DNER-PRO 132 e DNER-PRO 231, e testes de
laboratório, atendendo às exigências das especificações de materiais do DNER.
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Controle da Execução
A aplicação dos materiais só deve ser realizada após as seguintes observações:
0 2 3 4 5 6 7 9 1
,55 ,41 ,36 ,31 ,25 ,21 ,16 ,13 ,11 ,10 ,08 ,06 ,04 ,01
,45 ,35 ,30 ,25 ,19 ,15 ,10 ,08 ,06 ,05 ,04 ,03 ,02 ,01
N = n° de amostras k = Coeficiente multiplicador α = risco do
Executante
Devem ser feitas 5 determinações para os segmentos isolados, com área inferior a 100 m² de
pintura.
Xi X
2
s
n1
Onde:
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X i - valores individuais;
X - média da amostra;
s - desvio padrão da amostra;
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n -
número de determinações.
O não atendimento a qualquer dos requisitos listados no item inspeção implica na rejeição
dos serviços e na obrigatoriedade para o Executante de refazê-los sem ônus.
Sinalização Vertical
Definições
Para os efeitos desta especificação são adotadas as definições seguintes:
Sinalização Vertical
É o processo de sinalização constituído por dispositivos montados sobre suportes, no plano
vertical, fixos ou móveis, por meio dos quais são fornecidas mensagens de caráter permanente e,
eventualmente variáveis, através de legendas ou símbolos, com propósito de regulamentar, advertir
ou indicar, uso das vias pelos veículos e pedestres da forma mais segura e eficiente, visando o
conforto e segurança do usuário e melhor fluxo do tráfego.
Placas de Sinalização
São dispositivos para controle de trânsito, verticais ao lado ou sobre a pista, transmitindo
mensagens fixas e eventualmente móveis mediante símbolos, ou legendas previamente conhecidas e
legalmente instituídas, visando regulamentar, advertir ou indicar quanto ao uso das vias, pelos
veículos e pedestres de forma mais segura e eficiente.
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Painéis
São dispositivos especiais constituídos por chapas metálicas com mensagens visando
segurança e melhor fluxo de tráfego, suspensas sobre a rodovia por meio de estruturas adequadas.
Condições Gerais
A seleção e implantação da sinalização vertical devem obedecer aos requisitos básicos
seguintes:
Condições Específicas
Tipos de Sinalização A escolha do tipo de material a ser empregado na sinalização vertical
deve ser em função do volume de tráfego, velocidade dos veículos, tipo de rodovia. Esta orientação
é dada pelo Manual de Sinalização do DNER.
Material
Chapas
As chapas para placas totalmente refletivas terão a superfície que irá receber a mensagem,
preparada com “primer”.
As chapas para placas semi-refletivas terão a superfície que irá receber a mensagem pintada
na cor específica do tipo de placa.
Os suportes metálicos serão de aço galvanizado ou de aço com proteção de tinta anticorrosiva.
Película
A película refletiva deve ser constituída de microesferas de vidro aderidas a uma resina
sintética. Deve ser resistente às intempéries, possuir grande angularidade de maneira a proporcionar
ao sinal as características de forma, cor e legenda ou símbolos e visibilidade sem alterações, tanto a
luz diurna, como à noite sob luz refletida.
Equipamento
Os equipamentos utilizados na implantação da sinalização vertical são:
Execução
A execução da sinalização vertical deverá compreender as seguintes atividades:
Controle de Execução O controle dos serviços deve ser realizado através de verificações dos
seguintes requisitos prescritos no projeto e no Manual de Sinalização do DNER:
Localização, tipos e dimensões da sinalização;
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Aceitação e Rejeição: O não atendimento a qualquer dos requisitos estabelecidos nesta Norma
implica na correção ou substituição imediata da peça.
A aceitação da implantação de qualquer elemento da sinalização será condicionada ao
atendimento a todos os requisitos desta Norma.
JOHNI GONÇALVES
SANTIAGO Engº. Civil CREA
152121551PA Mat. 03217853.
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