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6º ANO - REVISÃO PARA TRIMESTRAL DE GEOGRAFIA 2º TRIMESTRE 2023

Prever as condições atmosféricas sempre teve grande importância para as atividades humanas. A agricultura depende
da água das chuvas para que as sementes germinem. Por outro lado, é importante se prevenir contra possíveis consequências
de chuvas fortes, que, muitas vezes, resultam em enchentes e deslizamentos. A previsão do tempo também tem a função de
alertar sobre a chegada de furacões ou nevascas, que podem colocar em risco muitas vidas humanas.
O tempo atmosférico é o estado da atmosfera em um determinado momento, isto é, a temperatura do ar, as precipitações ou
os ventos em um instante específico. Esses e outros elementos mudam com relativa frequência.
O clima é o estado da atmosfera durante um longo período, geralmente de um ano. De acordo com o tipo de análise, pode-se
considerar um período muito maior, de centenas ou até milhares de anos, como ocorre quando se estudam os períodos glaciais
ou interglaciais. Durante esse período, o estado da atmosfera e suas mudanças seguem um padrão. Portanto, podemos
considerar o clima como uma sucessão de estados atmosféricos, ou, ainda, uma sucessão de tempos.
No mapa ao lado, as setas indicam a direção em que se movimentam as massas
de ar no Brasil.
• As massas originadas próximas à linha do Equador são chamadas
de equatoriais, sendo que a massa equatorial atlântica presenta maior
umidade por se formar no oceano.
• As que se originam próximo ao trópico de Capricórnio são
chamadas de tropicais, a massa tropical continental é mais seca por se
formar no interior do continente.
• As massas de ar originadas ao sul do continente são chamadas de
polares, sendo que a massa polar atlântica influencia a região sul do
Brasil ocasionando as baixas temperaturas no inverno.
Veja que, no mapa, estão representadas massas de ar com origens diferentes:
três originadas no oceano Atlântico: Equatorial Atlântica, Tropical Atlântica e Polar
Atlântica; duas originadas no continente: Equatorial Continental e Tropical
Continental.
Durante o dia, o ar sobre o continente fica mais
quente do que o sobre o mar. Como vimos ao estudar massas de ar, o ar mais quente é menos
denso. Assim, quando o ar aquecido sobe, o espaço é ocupado pelo ar mais denso do oceano
e forma-se a brisa marítima. Mas, durante a noite, a água está mais quente do que o
continente, portanto, o ar sobre o mar está menos denso e, ao subir, permite que o ar mais
frio e denso da praia ocupe o espaço, formando-se assim a brisa terrestre.
As mudanças climáticas podem ser ocasionadas por fatores naturais, como as alterações
na radiação solar ou movimentos da órbita da
Terra. Porém, o IPCC [Painel Intergovernamental
de Mudanças Climáticas] afirma que há 90% de
certeza que o aumento de temperatura na Terra
está sendo causado pela ação do homem ao longo dos últimos 250 anos. Para
muitos cientistas afirmam que o aumento das temperaturas médias da Terra tem sido
provocado pelas ações humanas, sobretudo a partir da queima de combustíveis
fósseis, desmatamento e atividades agropecuárias.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC (sigla
em inglês), se a concentração dos gases causadores do efeito estufa continuar a
crescer, a temperatura média do globo também aumentará. Algumas previsões indicam que a temperatura média do ar
poderá se elevar cerca de 1,5 °C, em média, até a década de 2040, chegando a uma elevação de mais de 5 °C, até 2100,
em algumas regiões. Mantidas essas previsões, o aquecimento global poderá causar sérias consequências para a sociedade e
para a natureza.
Os climogramas são gráficos utilizados para representar as variações climáticas de uma determinada região ao longo do ano.
Além de serem úteis para entendermos as variações de elementos atmosféricos no decorrer do (tais como chuvas e
temperaturas), eles servem para comparar as dinâmicas climáticas de diferentes localidades. No entanto, é preciso conhecer
bem um climograma para compreender corretamente tudo aquilo que ele nos ensina, pois trata-se de uma forma de gráfico e,
como tal, transmite-nos algum tipo de informação.
Observe o climograma hipotético a seguir:
Do lado esquerdo, estão os valores indicados para as médias
de precipitação, ou seja, a quantidade mensal de chuvas que
equivale às medições indicadas pelas respectivas barras,
sendo uma barra para cada mês. Assim, no mês de Janeiro,
por exemplo, sabemos que a média de pluviosidade foi de 70
mm, mas em julho foi de apenas 30 mm.
Do lado direito do climograma estão os valores para as
temperaturas indicados pela curva que aparece no meio do
gráfico, também variando de mês a mês. No caso acima, os
meses de junho, julho e agosto foram os mais quentes, com
temperaturas que variaram entre 25ºC e 30ºC. Já o mês de
abril foi o mais frio, com pouco menos de 10ºC.
Geralmente, na hora da produção dos climogramas,
estabelece-se uma proporção entre os valores numéricos das temperaturas e da precipitação. Geralmente, o número de
milímetros da chuva costuma ser apresentado em uma relação de dobro das temperaturas, tal como no caso acima, em que os
valores da coluna da esquerda são duas vezes maiores do que os valores da coluna da direita.
Como podemos notar, apesar de necessitar de um pouco de atenção, interpretar climogramas é uma tarefa fácil e, com ela,
podemos conseguir informações importantes sobre as mais diferentes regiões do mundo.

6º ANO - REVISÃO PARA TRIMESTRAL DE HISTÓRIA 2º TRIMESTRE 2023

No início dos tempos, os deuses travaram uma grande batalha contra os titãs para decidir quem governaria os universos. Os
deuses venceram, e quase todos os titãs foram destruídos. Os deuses criaram a terra a partir dos corpos dos adversários
mortos. Com os ossos dos titãs fizeram rochedos e as montanhas. Com o sangue fizeram o mar, os lagos e os rios.
Fizeram as estrelas com seus olhos, o capim e as arvores com seus cabelos. [...] Pela terra já circulavam criaturas pálidas
e disformes. Zeus, o rei dos deuses, entregou a Epimeteu uma grande quantidade de dons, encarregando-os de distribui-
los entre as criaturas. Prometeu deveria inspecionar o trabalho do irmão, garantindo que cada ser recebesse de fato
uma dadiva. [...] Então Prometeu correu montanha abaixo e entregou a tocha acesa aos seres humanos, dizendo: ‘[...] Este é o
fogo. Se usarem com prudência, poderão governar o mundo’. [...] Zeus ficou furiosos quando soube o que Prometeu fizera. [...]
Mandou acorrenta-lo a uma rocha [...] lá, um abutre faminto vai sempre arrancar pedaço de sua carne, que se recompõe à
medida que é devorada”.
Uma sociedade fortemente hierarquizada. Quando os dórios chegaram ao Peloponeso,
encontraram forte resistência da população local e tiveram de lutar muito para conquistar
o lugar. Esse fato teve consequências na organização social de Esparta, dando origem
a vários grupos sociais. Eram três os grupos sociais de Esparta, que eram os
ESPARCIATAS (Os de bens), os PERIECOS (homens livres) e os HILOTAS
(escravizados).
O historiador Reinaldo José Lopes comenta a cidade-Estado de Esparta e os
espartanos. Aprendiam a falar só o essencial – daí a expressão “laconismo”, derivada
da Lacônia, o vale fértil onde Esparta foi fundada. “Seria mais fácil ouvir as vozes de
estátuas de pedra do que as daqueles rapazes”, afirma Xenofonte [historiador, filósofo e general grego].
Entre as características dos espartanos era o silencio, aprendiam a falar pouco para não entregar segredos militares e
por isso falam que pessoas de falas breves ou curtas são pessoas lacônicas.
A sociedade ateniense era formada por três principais camadas sociais: os cidadãos atenienses (homens maiores de 18 anos
nascidos de pai e mãe ateniense), os metecos e os escravos.
O cantor Emicida cita em seus versos da letra da canção “Pra não ter tempo ruim”, [...] Eu sou o Deus da Guerra, no meu peito
rufam tambores; Tocados em ritos, criados sobre o grito de dores. Angústia do porão, desejo de vingança, solidão; Piedade, hoje
não, talvez quando eu tinha um coração [...] E tô disposto a morrer, igual cada um dos trezentos. Espartanos, o que vocês são?
(Ahu!). Emicida usa elementos da história de Esparta característica militarista de Esparta, sua forma de preparar jovens
durante anos (ele fala da solidão, dos ritos, das dores, do desejo de vingança). Também demonstra que conhece o
episódio dos “300 de Esparta”. Quando Emicida cita no último verso: “Espartanos, o que vocês são?” Quer dizer que os
espartanos se viam como um povo guerreiro, sempre pronto para o combate, cujo sentido da vida era a preparação
militar e que não valorizavam os que não pertenciam ao seu próprio grupo social.
Os Deuses Gregos, cultuados pelos antigos habitantes da Grécia, eram representados sob a forma humana e simbolizavam os
anseios e temores humanos. Eles regiam as forças da natureza, comandavam o céu, a terra, o sol, a lua, os rios, o mar, o vento,
etc. Os deuses se comportavam como criaturas humanas, ou seja, tinham ciúme, inveja, ódio e amor. Eles eram imortais e
estavam dispostos numa hierarquia.
Principais deuses eram:
• Deusa do amor e da beleza; AFRODITE
• Deus da luz, das artes e da adivinhação; APOLO
• Deus do vinho e do prazer; DIONISIO
• Deusa da terra e da agricultura; DEMETER
• Deus dos mares; POSEIDON
• Deusa da caça; ARTEMÍS
• Deusa da guerra; ARES
• Deus dos mortos, senhor dos infernos ou do mundo inferior; HADES
• Deusa da razão e da inteligência; ATENA
• Deus dos deuses; ZEUS

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