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Instrumentos Do Estatuto Da Cidade
Instrumentos Do Estatuto Da Cidade
Compulsórios (PEUC)
Tem o objetivo de combater a aglomeração de terrenos ociosos ou subutilizados no
espaço urbano, que dessa maneira permanecem corroborando a especulação
imobiliária. O Estatuto da Cidade determina a criação de lei municipal específica
para estipular o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado nas áreas definidas pelo Plano
Diretor Municipal. Dessa maneira, estabelece os critérios para classificar um imóvel
subutilizado para, a partir disso, implementar os instrumentos.
Direito de superfície
Permite que um proprietário de terreno urbano conceda a outro particular o direito de
utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo de seu terreno, por tempo determinado
ou indeterminado, para que esse outro particular cumpra os critérios de utilização ou
edificação definidos pelo Plano Diretor. O instrumento é regido por contrato próprio
firmado entre as partes e tem por objetivo estimular a utilização de áreas
subutilizadas, oferecendo mais uma possibilidade vantajosa aos proprietários.
Direito de preempção
Garante ao Executivo municipal a preferência de compra de imóvel urbano em
região definida como prioritária em lei municipal decorrente do Plano Diretor. O valor
de mercado do imóvel deve ser respeitado e o direito de preempção só pode ser
exercido antes de o imóvel ser comercializado entre particulares. O instrumento
permite ao município a aquisição de terrenos para políticas de moradia, preservação
ambiental ou proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico, sem a
necessidade de medidas drásticas, como a desapropriação.
Desapropriação
É o procedimento através do qual o Poder Público ou seus delegados impõe a perda
do direito à propriedade sobre determinado bem, que passa ao patrimônio da
entidade expropriante. Justificam a desapropriação por utilidade ou necessidade
pública, os casos previstos no Decreto-lei n° 3.365/41, o qual regulamenta também o
respectivo procedimento, tanto na via administrativa quanto na via judicial. Para os
casos de interesse social, aplicam-se, conforme a hipótese, as Leis Federais n°
4.132/62, 8.629/93 (para fins de reforma agrária) e o próprio Estatuto da Cidade, em
seu artigo 8° convém destacar não ser apenas esta última hipótese de
desapropriação a única apta a promover o desenvolvimento urbano.
Limitações administrativas
Unidades de conservação
A Área de Proteção Ambiental (APA) é definida como uma extensa área natural, com
um certo nível de ocupação humana, que garante a proteção e conservação de
atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de
vida da população. Ou seja, a APA preza pela conservação da natureza com o uso
sustentável dos recursos naturais, onde determinadas atividades são permitidas
desde que não representem uma ameaça para os recursos ambientais renováveis e
processos ecológicos.