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Máquinas Hidráulicas ENG MECÂNICA
Máquinas Hidráulicas ENG MECÂNICA
RESUMO DO ASSUNTO
ENGENHARIA MECÂNICA
MÁQUINAS
HIDRÁULICAS
CP-CEM
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RESUMO DO ASSUNTO | MÁQUINAS HIDRÁULICAS
ÍNDICE
Objetivos.....................................................................................................
Introdução..................................................................................................
Turbinas.......................................................................................................
Bombas........................................................................................................
. Alturas Estáticas............................................................................................................
. Alturas Totais ou Dinâmicas..................................................................................
. . Altura Total de Aspiração ou Atura Manométrica de
Aspiração..................................................................................................................................
. . Altura Total de Recalque ou Altura Manométrica de
Recalque...................................................................................................................................
. . Altura Manométrica de Elevação ou Altura Manometrica.........
. . Altura Útil de Elevação.........................................................................................
. . Altura Total de Elevação......................................................................................
. . Altura Motriz de Elevação..................................................................................
. . Altura Disponível de Elevação........................................................................
. Potências...........................................................................................................................
. . Potência Motriz..........................................................................................................
. . Potência de Elevação...........................................................................................
. . Potência Útil................................................................................................................
. Rendimentos..................................................................................................................
. . Rendimento Mecânico.........................................................................................
. . Rendimento Hidráulico.......................................................................................
. . Rendimento Total....................................................................................................
Semelhança Mecânica..........................................................................
Associação de Bombas.........................................................................
. Bombas em Paralelo.................................................................................................
. Bombas em Série........................................................................................................
Cativação....................................................................................................
OBJETIVOS
Essa apostila tem como objetivo explorar alguns tópicos que, apesar de não serem
cobrados com frequência nas provas de Engenharia Mecânica da Marinha do Brasil, tem
grande possibilidade de cair por ser um assunto extremamente prático no cotidiano do
engenheiro mecânico. Na prova de , por exemplo, uma questão relacionada à
cavitação foi cobrada. Iremos abordar as máquinas hidráulicas.
1 INTRODUÇÃO
2 TURBINAS
Ou seja, a água proveniente de um distribuidor atua sobre as pás, causando uma rotação
e, consequentemente, movimento de eixo e geração de potência.
Ÿ Turbinas de ação: o jato d'água incide livremente nas pás, por meio de um
distribuidor em forma de bocal, sob ação única de energia cinética. Ex.: turbina
Pelton;
Ÿ Radial: água entra no rotor segundo o raio e sai na direção do eixo. Ex.: turbina
Francis;
Ÿ Axial: a água que circula sobre o rotor tem, aproximadamente, a direção do eixo. Ex:
turbina Kaplan.
3 BOMBAS
. Rotativas: : o líquido recebe a ação das forças por meio de um ou mais elementos
rotativos. Elas podem ser:
. Turbobombas
São máquinas caracterizadas por possuírem um órgão rotatório dotado de pás, chamado
rotor, que exerce sobre o líquido forças que resultam da aceleração que lhe imprime. Essa
aceleração, ao contrário das bombas de deslocamento positivo, não possui a mesma
direção e sentido do movimento do líquido em contato com as pás. A descarga gerada
depende das características da bomba, do número de rotações e das características do
sistema de encanamento.
▶ Bomba hélico-centrífuga;
A classificação também pode ocorre segundo o modo pelo qual é obtida a transformação
da energia cinética em energia de pressão:
Nesse tipo de bomba, o líquido penetra no rotor paralelamente ao eixo, sendo dirigido
pelas pás, cilíndricas de simples curvatura, para a periferia segundo trajetórias contidas
em planos normais ao eixo. As trajetórias são, portanto, curvas praticamente planas
contidas em planos radiais.
Quando se utiliza superfície de dupla curvatura na região inicial das pás, a transição das
trajetórias de axial para radial é mais suave, sem provocar choques nem turbulências
excessivas.
4
PARÂMETROS
UTILIZADOS EM
ANÁLISES DE
ENERGIA
: entrada da bomba;
: entrada do rotor;
: saída do rotor;
: saída da bomba;
: saída da tubulação de recalque.
. Alturas Estáticas
Ÿ Altura estática de recalque (hr): diferença de cotas entre o nível do centro da bomba
e o do nível de saída da tubulação de recalque;
Ela representa a energia que cada kgf de líquido deve receber, para que, partindo do
reservatório inferior, atinja a entrada da bomba, vencendo a altura de aspiração, as perdas
hidráulicas, adquirindo energia cinética. É graças ao nível energético Hb que o líquido
escoa e penetra na bomba.
Assim sendo, para esse caso, a altura total de recalque é dada por:
A altura total de recalque representa a energia que a bomba deve fornecer a cada kgf do
líquido para que este, partindo da saída da bomba, atinja a saída da tubulação de recalque
ou superfície livre do reservatório superior, superando a altura estática de recalque e as
perdas hidráulicas.
Outra forma de obter seu equacionamento é por meio da soma da altura manométrica de
aspiração e de recalque:
A altura manométrica indica a energia que a bomba deve fornecer a cada kgf de líquido
para que este, partindo do reservatório inferior, onde se achava em repouso atinja a saída
do tubo de recalque, vencendo a altura estática de elevação, as perdas hidráulicas e
adquira a enérgica cinética correspondente à velocidade V com que chega à bomba.
A altura útil de elevação representa a energia que a unidade de peso de líquido adquire
em sua passagem pela bomba. Para obter esse valor, aplicamos a equação de
conservação de energia entre a entrada e a saída da bomba:
Caso o diâmetro de entrada e de saída sejam iguais, teremos que a altura útil de elevação
é igual à altura manométrica.
Devido a perdas hidráulicas Je, ocorridas no interior da bomba, a altura total de elevação
consiste na energia total que o rotor deve fornecer a cada unidade de peso líquido.
. Potências
. . Potência Motriz
. . Potência de Elevação
Como existem perdas mecânicas, nem toda potência fornecida ao eixo da bomba é
aproveitada pelo rotor. Dessa forma, a potência cedida pelo rotor ao líquido é dada por:
. . Potência Útil
Como existem perdas hidráulicas no escoamento interno à bomba, nem toda potência útil
é aproveitada pelo líquido para seu escoamento. Dessa forma, a potência útil é dada por:
. Rendimentos
. . Rendimento Mecânico
. . Rendimento Hidráulico
. . Rendimento Total
5 SEMELHANÇA
MECÂNICA
onde:
Ÿ n é a rotação em rpm;
Ÿ Q é a vazão em m /s;
6 ASSOCIAÇÃO
DE BOMBAS
Como pode ser observado, a potência na bomba centrífuga cresce com o aumento da
vazão. Por esta razão, recomenda-se que a partida dos motores que acionam bombas
centrífugas se faça com registro de aspiração fechado, quando a vazão é nula e a
potência necessária ao acionamento é mínima.
. Bombas em Paralelo
Essa associação é utilizada quando uma bomba somente não atende à elevatória em
termos de vazão ou quando se deseja aumentar a capacidade do sistema por partes. A
curva característica do sistema resultante da associação em paralelo é obtida
adicionando as abcissas (Q) das curvas características de cada bomba, para uma mesma
altura manométrica.
. Bombas em Série
Essa associação é utilizada quando se quer vencer uma altura manométrica muito
elevada. A curva resultante deste tipo de associação é obtida somando as ordenadas (H)
das curvas características de cada bomba, para uma mesma vazão.
7 CAVITAÇÃO
Ÿ Caso a pressão interna da bolha seja superior à pressão externa, a bolha se expande
e interrompe o fluxo líquido;
Ÿ Caso algumas bolhas sejam levadas pelo fluxo para o interior da bomba, onde a
pressão dominante é superior à pressão interna da bolha, elas tendem a implodir e a
água circundante é impelida para o centro da bolha, havendo um choque de
partículas (golpe de aríete). Dessa forma, surge-se uma onda de sobre pressão em
direção contrária ao centro da bolha, podendo atingir os canais do rotor ou na
parede interna da bomba, danificando-os.
Dessa forma, deve-se realizar um projeto que garanta que a pressão no líquido seja
superior a pressão de vapor Pv. Inicialmente, devemos aplicar a equação de conservação
de energia entre a superfície livre do reservatório inferior e a entrada da bomba: