IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO – CINESIOTERAPIA – NA REABILITAÇÃO
PÓS-OPERATÓRIA
Todo ato cirúrgico, independente da espécie, gera repercussões aos sistemas
orgânicos. Dentre essas repercussões, pode-se destacar: as lesões teciduais pela perda da integridade da pele e tecidos subcutâneos; as perdas sanguíneas decorrentes da ruptura de vasos e do aumento da permeabilidade vascular no local do trauma; Edemas e linfedemas, alterações endocrinometabólicas e hemodinâmicas, aumento do consumo de oxigênio, entre outras. Cicatrização é o nome dado ao processo de reparação tecidual que substitui o tecido lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. Esses eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando.
O FISIOTERAPEUTA tem, nos recursos manuais, a percepção das alterações cutâneas,
auxiliando a remodelação do tecido cicatricial, redução do edema, minimizando as aderências cicatriciais e, principalmente, recuperando a mobilidade e funcionalidade neuro-musculoesqueléticas através dos exercícios terapêuticos.
Importante salientar que a conduta fisioterapêutica é baseada na fase clínica de cada
paciente, na qual existe uma abordagem especifica e individualizada.