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ESCOLA SECUNDÁRIA GERAL EDUARDO MONDLANE

Química

11ª Classe

Tema:
Historial da estrutura atómica

Discente: Docente:
Augusta Domingos Castelo João Prof: Sumila
G/B T/B Sala 13

Quelimane, Abril de 2023


Índice
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3

2. ESTRUTURA ATÓMICA .................................................................................................. 4

2.1. Historial Da Estrutura Atómica ................................................................................... 4

2.2. Modelos Atómicos e Postulados .................................................................................. 6

2.2.1. Modelo Atómico de Dalton .................................................................................. 6

2.2.2. Postulados de Dalton ............................................................................................ 7

2.3. Modelo atômico de Thomson ...................................................................................... 7

2.3.1. Considerações propostas pelo modelo atômico de Thomson ............................... 8

2.4. Experiência e Modelo Atómico de Rutherford ............................................................ 8

2.4.1. Experiência de Rutherford .................................................................................... 8

2.4.2. Modelo atómico de Rutherford........................................................................... 10

2.5. Postulados de Bohr .................................................................................................... 10

2.5.1. Primeiro Postulado de Bohr................................................................................ 11

2.5.2. Segundo Postulado de Bohr................................................................................ 12

3. Conclusão .......................................................................................................................... 15

Bibliografia ............................................................................................................................... 16
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordará o tema Historial da estrutura atómica, começo por contar
um pouco de história a respeito do estrutura atómica no decorrer dos séculos até se tornar o que
nós conhecemos hoje em dia, em uma primeira instância inicia-se por narrar as diversas fases
e mudanças que a estrutura atómica passou até os dias atuais, de uma forma geral, o historial
da estrutura atómica falará de diversos cientistas que ao decorrer da evolução da estrutura
atômica deram o seu contributo para essa área do conhecimento.

Um passo mais a frente, abordarei de forma especifica os modelos atómicos e postulados


de alguns dos mais renomados cientistas, nomeadamente, John Dalton, J. J. Thomson, Ernest
Rutherford e Niels Bohr. De forma muito específica falarei de cada um deles e os seus
contributos na evolução da estrutura atómica como os postulados e modelo atómico na
sequência correcta em que foram surgindo.

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2. ESTRUTURA ATÓMICA

2.1.Historial Da Estrutura Atómica

Começou por ser uma hipótese que remonta, pelo menos, ao tempo da Grécia Antiga,
especialmente com os filósofos Leucipo (Séc. V aC) e seu discípulo Demócrito (460-370 aC),
contra a opinião de Aristóteles (384-322 .aC) e de Platão (427-347 aC) que a matéria não seria
contínua, mas constituída por unidades ou átomos. Esta visão atómica da matéria foi adoptada
filosófica e praticamente pelo romano Lucrécio (53-95 aC) mas é só 17 séculos depois que é
retomada por R. Boyle (1627-1691) e Isaac Newton (1642-1727), sendo apenas em 1803, com
John Dalton (1766-1844), que a teoria atómica se liga fortemente a observação experimental.
Dalton elaborou a primeira lista de massas atómicas, numa escala em que o hidrogênio era
considerado padrão. Postulado que, durante uma reação química, não se destroem nem se criam
átomos, justificou a lei da conservação da massa durante as reações, devida a A. Lavoisier
(1743-1794).

A lei das proporções definas previamente estabelecida por um outro químico francês J.
L Proust (1754-1826) ficou também racionalizada, já que cada composto seria formado sempre
pelos mesmos átomos numa relação constante. Estava em concordância com esta teoria, a das
proporções múltiplas devida ao próprio Dalton.

Um outro problema se colocaria, entretanto, ao verificar-se que os “átomos” podiam


combinar-se e, no entanto, produzir o mesmo número de partículas. Hoje temos dificuldades
em compreender a confusão que uma reacção simples como 𝐻2(𝑔) + 𝐶𝑙2(𝑔) → 𝐻𝐶𝑙(𝑔) pudesse
ter causado; conceito de molécula não havia sido ainda criado. O problema foi resolvido pelo
químico italiano A. Avogadro (1776-1850) em 1811, mas os benefícios só começaram a ser
notados 5 anos mais tarde, com o trabalho de S. Canxliz. Zaro (1826-1910).

Dalton e seus contemporâneos consideravam o átomo como uma partícula indivisível,


tal como os filósofos gregos Leucipo e Demócrito. Os trabalhos sobre descargas eléctricas
através de gases a pressão reduzida iniciados por W. Crootes (1832-1919) em 1879 e
culminados com a determinação da relação carga/massa do electrão por J. J. Thomson (1856-
1940) em 1897 na Inglaterra viriam a demostrar que átomo pode ser dividido em partes de carga
negativa e de carga positiva; a partícula de carga positiva era diferente. Entretanto, em 1896,
H. Becquerel (1852-1908) em França descobriu que sais e urânio emitiam radiações, assim se
reforçando a ideia de que os átomos não eram indivisíveis; ao fenômeno chamou

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radioactividade. Em 1902, E. Rutherford (1871-1937) mostrou que um tipo de radioactividade
– radiação X – era derivada a átomos de hélio carregados positivamente. Discípulos de
Rutherford, em 1910. H. Geiger e E. Marsden estudaram os desvios experimentais pelas
partículas, ao bombardearem folhas de metal ouro. Com base nestas experiências, Rutherford
conclui corretamente que o átomo é constituído por um núcleo de carga positiva, o qual
concentra quase toda massa do átomo num pequeno volume rodeado por electrões.

O núcleo seria constituído por partículas de carga positiva – depois chamados protões
– conjuntamente com certo número de electrões. Entretanto, em1909, o americano R. Millikan
(1868-1954) havia determinado a carga do electrão, permitindo assim, conhecer-se também a
sua massa, uma vez que a relação entre carga e massa havia já sido determinado por Thomson.
Continuando os trabalhos de Thomson, F. Aston (1877-1946), determinando as massas
atômicas com elevada precisão (a partir da técnica do espectrômetro de massa), descobriu em
1919, que os átomos de um mesmo elemento podem ter massas diferentes. Na realidade, em
1932, J. Chadwick (1891-1974), em Inglaterra, descobriu o neutrão.

Bohr afirmou que o átomo é uma partícula estruturada com núcleo que contém protões
e na eletrosfera giram os electrões.

Thomson afirmou que átomo é uma partícula eletricamente neutra com aspecto de uma
esfera uniforme que possui igual número de cargas positivas e negativas, que se encontram
desordenadamente distribuídas por todo o volume do átomo. Assim, segundo Thomson, o
átomo é uma partícula neutra e inteiramente sólida. Esta teoria não subsistiu durante muito
tempo, pois outro cientista inglês, Rutherford realizou uma experiência que lhe permitiu
concluir que tal modelo não correspondia a realidade. Essa experiência só foi possível realizar-
se após a descoberta da radioatividade que é a propriedade que certos elementos possuem de
emitir espontaneamente raios com efeitos físicos e fisiológicos.

Marie Curie, física francesa, realizou uma investigação sistemática da radiação e


mostrou que alguns sais podem emitir a radiação. Alguns deles eram mais ativos do que os sais
de urânio.

H. Becquerel, em 1899, mostrou que a radiação do rádio (elemento radioativo


descoberto por Marie Curie) podia ser desviada por um íman.

Rutherford, em 1899, anunciou que a radiação de urânio é composta por pelo menos
dois tipos diferentes de radiação que chamou de radiação alfa(α) e radiação beta(β).

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P. Villard, um investigador francês, pouco depois, confirmou a existência de um terceiro
tipo de radiação, que é também emitida por sais de urânio e rádio, a radiação gama.

Mais tarde foi mostrado que:

Radiação alfa é constituída por partículas cuja massa é igual a massa do átomo de hélio (carga
positiva). É a maior, a mais pesada e a mais lenta das emissões radioativas.

Radiação beta representa um feixe de electrões (carga negativa) de alta velocidade.

Radiação gama são ondas electromagnéticas mais curtas e mais penetrantes do que os raios X
(sem carga).

A acção sobre estas emulsões resulta da decomposição química dos sais da prata que
entram na sua constituição. Fotografando radiações, depois de previamente separadas num
campo magnético, a fotografia apresentará tantas manchas distintas quantas as radiações
diferentes que compõem o feixe. Portanto, quer os raios alfa, beta e gama têm acção química,
muito embora com intensidades diferentes. Os mais magnéticos são os raios gama.

2.2.Modelos Atómicos e Postulados

2.2.1. Modelo Atómico de Dalton

O Modelo Atômico de Dalton apresenta as substâncias como sendo constituídas de


pequenas partículas chamadas de átomos. O átomo proposto por Dalton seria uma partícula
esférica, maciça e indivisível, ideia que ficou conhecida como modelo da “bola de bilhar”.

Nos seus postulados, o cientista afirmava que os átomos dos diferentes elementos têm
distintas propriedades, mas todos os átomos do mesmo elemento são exatamente iguais. Nas
alterações químicas, o átomo participa como um todo. Os átomos não se alteram quando
formam compostos químicos. Eles não podem ser criados nem destruídos.

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2.2.2. Postulados de Dalton

Dalton, em seus estudos sobre a matéria, desenvolveu alguns postulados. Alguns deles
ainda são válidos e outros foram refutados pelas novas descobertas científicas.

➢ Toda matéria é constituída por partículas microscópicas chamadas átomos.


➢ Os átomos de um determinado elemento são iguais.
➢ Átomos de elementos diferentes são também distintos e podem ser identificados pela
sua massa atômica relativa.
➢ Uma determinada substância pode ser formada pela combinação de dois ou mais
átomos, sendo que, para essa substância, a combinação atômica em espécie e quantidade
será sempre a mesma.
➢ Átomos são partículas indivisíveis e de ocorrência natural, não podem ser criados ou
alterar-se sua formação. O que acontece em reações químicas é a alteração na
combinação entre os átomos.

2.3.Modelo atômico de Thomson

O modelo atômico de Thomson foi proposto no ano de 1898 pelo físico inglês Joseph
John Thomson ou, simplesmente, J.J. Thomson. Após ter diversas evidências experimentais
sobre a existência do eletrões, ele derrubou a teoria da indivisibilidade do átomo proposta por
John Dalton.

Thomson, a partir de seu modelo, confirmou e provou a existência de electrões


(partículas com carga elétrica negativa) no átomo, ou seja, o átomo possui partículas
subatômicas.

Thomson propôs seu modelo atômico tendo como base descobertas relacionadas com a
radioatividade e experimentos realizados com o tubo de raios catódicos construído pelos
cientistas Geissler e Crookes.

Quando um gás rarefeito, em baixa pressão, é submetido a uma alta tensão elétrica (por
exemplo, 15000 V), produz um feixe de luz (composto por cargas elétricas) que parte do cátodo
(polo negativo) em direção ao ânodo (polo positivo).

Com esse experimento, Thomson chegou à conclusão de que, quando os átomos do


material gasoso no interior do tubo eram submetidos a uma alta tensão, seus elétrons eram
arrancados e direcionados até a placa positiva.

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2.3.1. Considerações propostas pelo modelo atômico de Thomson

Com os experimentos realizados com o tubo de raios catódicos, Thomson propôs sua
interpretação de como seria o átomo e sua constituição. Assim, de acordo com ele:

➢ O átomo é uma esfera, mas não maciça como propunha o modelo atômico de John
Dalton;
➢ O átomo é neutro, já que toda matéria é neutra;
➢ Como o átomo apresenta electrões, que possuem cargas negativas, logo, deve apresentar
partículas positivas para que a carga final seja nula;
➢ Os electrões não estão fixos ou presos no átomo, podendo ser transferidos para outro
átomo em determinadas condições;
➢ O átomo pode ser considerado como um fluido contínuo de cargas positivas onde
estariam distribuídos os electrões, que possuem carga negativa;
➢ Associou o seu modelo a um pudim de passas (as quais representam os electrões);
➢ Como os electrões que estão espalhados apresentam a mesma carga, existe entre eles
uma repulsão mútua, o que faz com que estejam uniformemente distribuídos na esfera.

2.4.Experiência e Modelo Atómico de Rutherford

2.4.1. Experiência de Rutherford

Em 1911, Ernest Rutherford realizou uma experiência que mostrou que o modelo de
Thomson não podia estar correto.

Nesta experiência, um feixe de partículas alfa foi dirigido para uma folha fia de ouro
(lâmina de ouro). A experiência permitiu observar o seguinte:

➢ A maior parte das partículas atravessava a folha de ouro sem sofrer desvios, como se o
espaço fosse vazio;
➢ Muitas partículas eram desviadas da direção inicial num ângulo muito grande;
➢ Algumas partículas eram desviadas em sentido oposto às anteriores.

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Esquema da experiência de Rutherford

As duas últimas observações deixaram Rutherford surpreendido, e estavam em


desacordo com o modelo de Thomson.

Rutherford teve de admitir que os átomos de ouro não eram átomos maciços, como
pensavam Dalton e Thomson. Ao contrário, os átomos de ouro seriam formados por núcleos
pequenos, densos e positivos, dispersos em grandes espaços vazios.

Direção das partículas na experiência de Rutherford

Os grandes espaços vazios explicavam por que razão a grande maioria das particulas
alfa não sofria desvios. As particulas alfa são positivas, é fácil entender que, no caso de uma
particula alfa passar próximo do núcleo (também positivo), esta será fortemente desviada.
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2.4.2. Modelo atómico de Rutherford

Para explicar o que observara, Rutherford desenvolveu um novo modelo atómico, onde
admitiu que a carga positiva dos átomos estava concentrada numa região muito pequena
comparada com o tamanho do átomo.

Chamou “núcleo” a essa concentração de cargas positivas e considerou que os electrões


ocupavam, dentro do átomo, o espaço para além do núcleo.

Para complementar o seu modelo, Rutherford imagiou que ao redor do núcleo giravam
electrões. Sendo negativos, os electrões iriam contrabalançar a carga positiva do núcleo e
garantir a neutralidade do átomo. Sendo muito pequenos, e estando muito afastados entre si, os
electrões não iriam interferir na trajetória das partículas alfa.

De uma forma resumida, o átomo seria semelhante ao sistema solar: o núcleo


representaria o sol e os electrões seriam os planetas, girando em órbitas circulares e formando
a chamada electrofera.

Representação esquemática do modelo de Rutherford

Este modelo, quando aplicado ao átomo, entra numa contradição: o electrão no seu
movimento a volta do núcleo, a uma velocidade muito elevada, radia energia e rapidamente, o
raio da órbita diminui e o electrão cai no núcleo.

2.5.Postulados de Bohr

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Bohr, para colmatar as falhas apresentadas pelo modelo de Rutherford, sugere um outro
em que impõe restrições muito importantes quanto às “órbitas” permitidas ao electrão. Estas
restrições ficaram conhecidas como postulados de Bohr.

Bohr começou por presumir que os electrões em órbita não descreviam movimento em
espiral em direcção ao núcleo. Isto contradizia tudo que se conhecia da electricidade e
magnetismo, mas adaptava-se ao modo como as coisas aconteciam.

2.5.1. Primeiro Postulado de Bohr

“Os electrões podem girar em órbita somente a determinadas distâncias permitidas no


núcleo .”

Consideremos o átomo de hidrogénio, por exemplo, que possui apenas um electrão que
gira em torno do núcleo. Os cálculos de Bohr mostram quais as órbitas possíveis. A primeira
órbita situa-se um pouco além de um angstrom do núcleo. A segunda órbita permitida situa-se
um pouco mais de 2 angstrom do núcleo.

Na figura abaixo não mostra todas as órbitas possíveis, só mostra as 5 primeiras, embora
sejam mostradas apenas as 5 primeiras não existe limite definido para o número de órbitas
teoricamente possíveis.

Órbitas de Bohr

No entanto, as órbitas extremamente distantes, tais como a décima ou a vigésima órbita


em distante, são impossíveis. É muito provável que um electrão distante da órbita fosse perdido
pelo átomo.

Este é um comportamento muito diferente dos objectos que nos rodeiam. Suponhamos
que uma bola arremessada de uma sala só pudesse seguir dois ou três trajectos determinados,
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em vez de tantos trajectos diferentes que ela realmente pode seguir. Seria como se a sala tivesse
trajectos invisíveis que a bola deveria seguir. Assim, o postulado de Bohr considera que os
electrões agem como se o espaço ao redor do núcleo atómico possuísse trajectos invisíveis.

2.5.2. Segundo Postulado de Bohr

“Um átomo emite energia quando um electrão salta de uma órbita de maior energia para
de menor energia. Além disso, um átomo absorve energia quando um electrão é deslocado de
uma órbita de menor energia para uma órbita de maior energia.”

Em outras palavras, os electrões saltam de uma órbita permitida para outra, à medida
que os átomos emitem ou absorvem energia. As órbitas externas do átomo possuem mais
energia do que as órbitas internas.

Por conseguinte, se um electrão salta da órbita 2 para a órbita 1, há emissão de luz; por
outro lado, se uma luz de energia adequada atingir o átomo, esta é capaz de impedir um electrão
da órbita 1 para a órbita 2. Neste processo ocorre a absorção da luz.

No caso dos átomos de hidrogénio, somente os saltos para a segunda órbita produzem
linhas espectrais na parte visível do espectro. Os saltos para a primeira órbita produzem
irradiação ultravioleta (ondas mais curtas do que as luminosas), enquanto os saltos para a
terceira e quarta órbitas produzem irradiação infravermelha (ondas mais longas do que
luminosas).

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As órbitas determinadas por Bohr e a forma como os electrões saltam entre elas
destruíram a antiga imagem dos electrões girando em espiral em direcção ao núcleo. Também
anularam o conceito da radiação atómica ser um espectro luminoso contínuo (como o arco-íris)
e responsável pelo espectro linear.

Estudos posteriores mostraram que as órbitas electrónicas de todos os átomos


conhecidos se agrupam em sete níveis de energia correspondentes aos estados estacionários.
Estes níveis são denominados K, L, M, N, O, P, Q.

Cada nível de energia suporta um número máximo de electrões:

Níveis de Energia Número máximo


de electrões
K 2

L 8

M 18

N 32

O 32

P 18

Q 2 Modelo de camadas electronicas


Distribuição electrónica em camadas

O átomo de oxigénio com número atómico 8, por exemplo, terá a seguinte distribuição
electrónica: K = 2, L = 6.

O modelo atômico de Bohr, apresentado em 1913, marca a primeira vez que um modelo
atômico foi construído a partir de pressupostos quânticos. Dessa forma, o modelo de Bohr
marcou a separação quanto às teorias clássicas, abrindo caminho para uma compreensão do
átomo de uma forma mais moderna, embasada nos trabalhos de Max Planck, Johann Balmer e
também no modelo planetário de Ernest Rutherford.

Esse modelo introduziu conceitos importantes, como os estados estacionários, além das
órbitas eletrônicas, locais onde os elétrons não absorveriam ou emitiriam energia. Porém, o
modelo de Bohr só é aplicável aos átomos monoeletrônicos — um único electrão —, o que o

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levou a ser suplantado por teorias mais modernas, trazidas pela mecânica quântica do físico
alemão Werner Heisenberg e do matemático austríaco Erwin Schrödinger. Contudo, a
contribuição de Bohr para a compreensão da matéria é indubitável, sendo seu trabalho uma das
maiores publicações científicas da história.

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3. Conclusão

Depois de fazer uma pesquisa a respeito do tema em evidência “Historial da estrutura


atómica ” cheguei a seguinte conclusão: A estrutura do átomo é composta por três partículas
fundamentais: protões (com carga positiva), neutrões (partículas neutras) e electrões (com
carga negativa). Toda matéria é formada de átomos sendo que cada elemento químico possui
átomos diferentes.

No decorrer do trabalho comecei por abordar um historial a respeito do historial da


estrutura atómica onde diversos cientistas como fisicos, matemáticos e quimicos deram o seu
contributo para a evolução e estudo da estrutura do átomo no geral, em evidência estão os
cientistas como John Dalton, J. J. Thomson, Ernest Rutherford e Niels Bohr deram seus
coontributos para essa área de estudo da química um após o outro, no contexto geral, os
modelos atómicos criados após o modelo de John Dalton não entravam em acordo com os
outros, pois, através de estudos, Thomson vê em seu modelo atómico uma forma de refuta ao
modelo de Dalton, assim sucessivamente aconteceu com o modelo de Rutherford ao modelo
de Thomson e os postulados de Bohr ao modelo de Rutherford.

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Bibliografia

MATUSSE, M. & VEIGA, M. Q11 - Quimica 11ª Classe. 1ª Edição. Texto Editores, Lda. –
Moqambique, Maputo. 2007.

MONJANE, A. & CUCO, R.A. Pré Universitário - Quimica 11ª Classe. PERSON – Longman:
Moçambique. Maputo. 1ª edição.2013.

DIAS, Diogo Lopes. "Teoria atômica de Dalton"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/teoria-atomica-dalton.htm. Acesso em 14 de abril de
2023.

DIAS, Diogo Lopes. "Modelo atômico de Thomson"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-atomo-thomson.htm. Acesso em 14 de abril de 2023.

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