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CURSO JOSAFÁ

Aluno (a) ________________________________TURMA: TODAS


Professor: Antonio Válter Disciplina: REDAÇÃO -

TEXTO I

Ascendendo à condição de trabalhador livre, antes ou depois da abolição, o negro se via jungido a novas formas de
exploração que, embora melhores que a escravidão, só lhe permitiam integrar-se na sociedade e no mundo cultural,
que se tornaram seus, na condição de um subproletariado compelido ao exercício de seu antigo papel, que
continuava sendo, principalmente, o de animal de serviço. […] As taxas de analfabetismo, de criminalidade e de
mortalidade dos negros são, por isso, as mais elevadas, refletindo o fracasso da sociedade brasileira em cumprir, na
prática, seu ideal professado de uma democracia racial que integrasse o negro na condição de cidadão indiferenciado
dos demais. (RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras.
1995 {fragmento})

TEXTO II

LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989

Define os crimes de resultantes de preconceito de raça ou de cor

Art 1º – Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminalização ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional.

A Lei 14.532/2023, publicada em janeiro deste ano, equipara a injúria racial ao crime de racismo. Com isso, a pena
tornou-se mais severa com reclusão de dois a cinco anos, além de multa, não cabe mais fiança e o crime é
imprescritível.

Disponível em www.planalto.gov.br. Acesso em 25 de maio de 2016{fragmento}

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto os pretos e pardos representam
56% da nossa população, a proporção deste grupo entre todos os brasileiros abaixo da linha de pobreza é de 71%,
já a fração de brancos é de 27%. Quando olhamos os números de extrema pobreza, a discrepância quase triplica:
73% são negros e 25% brancos. Nessa perspectiva, construir uma sociedade mais igualitária requer a compreensão
do papel de cada estrutura socioeconômica na reprodução do racismo para elaborar estratégias efetivas de
enfrentamento.

Na educação, essa desigualdade é evidente e o combate a ela é indispensável para qualquer mudança, de modo que
sem uma educação efetivamente antirracista não é possível pensar em uma sociedade igualitária.

Após a leitura dos fragmentos acima, redija seu texto observando as solicitações feitas pelo tema.

TEMA: CAMINHOS PARA COMBATER O RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO.

Seu texto é dissertativo, deve ter entre 25 e 28 linhas e NÃO menos que 04 parágrafos.

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