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Orgaos Vestigiais
Orgaos Vestigiais
Você já parou para pensar para que serve o apêndice humano além de inflamar e ter que
ser retirado? Ou o dente do siso? E o cóccix? Apesar dessas estruturas não terem muita
função no corpo (pelo menos não a função original), elas dão dicas sobre o nosso
passado e algumas delas ainda têm funções anatômicas secundárias. Vamos entender
por que isso acontece e como a biologia analisa essas estruturas.
Músculos da
orelha humana perderam a capacidade de virar, o pescoço, por outro lado,
ganhou maior articulação. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Por que existem os órgãos vestigiais?
Segundo a teoria da seleção natural, os indivíduos com maior capacidade de
sobreviverem em meio ao espaço em que se inserem perduram naquele espaço e se
reproduzem. Essa vantagem está geralmente associada a alguma característica.
Por exemplo, um animal com pelagem mais robusta pode sobreviver melhor em regiões
frias e se reproduzir ali. Mas e se essa comunidade de bichos inventa uma espécie de ar
condicionado? A pelagem grossa deixa de ter uma função prática. E é aí onde entram as
estruturas vestigiais.
Alguns órgãos ou partes do corpo que eram fundamentais para uma espécie, podem se
tornar praticamente obsoletas em outras que adquirem hábitos diferentes.
Embrião
humano com cauda. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Os músculos responsáveis pelo arrepiar dos pelos humanos também parecem ser
vestígios de estruturas mais úteis para animais mais peludos como chimpanzé. Com esse
mecanismo os animais conseguem absorver mais calor e parecer mais ameaçadores para
predadores.