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A jubarte ou baleia-jubarte (nome científico: Megaptera novaeangliae), também

conhecida como baleia-corcunda, baleia-cantora,[2] baleia-corcova, baleia-de-


corcova, baleia-de-bossas, baleia-preta[3] ou baleia-xibarte[4] é um mamífero
marinho presente na maioria dos oceanos.[5] Ela é da ordem dos cetartiodáctilos
(Cetartiodactyla), subordem dos cetáceos e infraordem dos misticetos (Mysticeti).
[6] É uma das maiores espécies de balenopterídeos (Balaenopteridae) ou rorquais.
Quando salta, elevando seu corpo quase completamente para fora d’água, por alguns
segundos ela parece querer vencer a gravidade e alçar voo. Neste momento, suas
longas nadadeiras peitorais, que chegam a medir até 1/3 de seu comprimento total,
poderiam ser comparadas às asas de um pássaro. Esta é a origem do nome Megaptera,
que em grego antigo significa "grandes asas", enquanto novaeangliae fala do
primeiro local onde foi registrada a espécie, Nova Inglaterra. É conhecida por seus
comportamentos aéreos e outros mais realizados na superfície, o que as torna
popular no turismo de observação de baleias. Machos produzem cantos complexos que
duram de 10 a 20 minutos com a finalidade de atrair as fêmeas para acasalar. As
baleias vivem na água apesar de não terem guelras, porque evoluíram há milhões de
anos a partir de ancestrais que viviam na terra. Sua evolução está amplamente
documentada no registro fóssil.[7]

Baleias-jubarte migram mais de 25 mil quilômetros a cada ano das áreas de


alimentação para as de reprodução, e geralmente nadam a uma velocidade de 27,7
km/h.[8] Todas as populações são migratórias, à exceção de uma, que habita o Mar da
Arábia, principalmente as águas de Omã.[9] Elas só se alimentam no verão em águas
polares e migram para os trópicos e sub trópicos para acasalar e ter seus filhotes
no inverno e primavera. Sua dieta consiste de krill e peixes pequenos. Jubartes têm
um vasto repertório de estratégias de pesca, incluindo a técnica de redes de
bolhas. Ao contrário de outros mamíferos, as baleias não têm nariz. Em vez disso,
eles têm espiráculos (como narinas) no topo de suas cabeças. Os espiráculos são
compostos de músculos que mantêm os buracos fechados quando as baleias estão
submersas e abertas quando o animal está na superfície e precisa respirar.[7]

Como as outras grandes baleias, essa espécie foi ameaçada pela caça industrial.
Elas foram caçadas até a beira da extinção quando as populações foram reduzidas em
90% antes da moratória de 1966. As estimativas do número de indivíduos é em cerca
de 80 mil exemplares. Atualmente, a União Internacional para a Conservação da
Natureza (IUCN) considera o estado de conservação da baleia jubarte como pouco
preocupante. Este resultado se deve às grandes e significantes ações
conservacionistas em todo o mundo.[10] Mesmo com o fim da caça comercial, as
baleias ainda sofrem com várias ameaças: emalhamento em redes de pesca, colisão com
embarcações, encalhamento em praias e poluições.

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