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EM34B

Transferência de Calor 2
Prof. Dr. André Damiani Rocha
arocha@utfpr.edu.br

Aula 12 – Convecção Natural – Parte I


2 Aula 12
Convecção Natural
Introdução
 Até o momento, consideramos a transferência de calor
por convecção sob a condição de escoamento
forçado;
 Será considerado agora situações nas quais não há
velocidade forçada, porém existem correntes de
convecção no interior do fluido;
 Tais situações são conhecidas por convecção natural
ou livre e surgem quando uma força de corpo atua
sobre um fluido no qual existem gradientes de massa
específica.
3 Aula 12
Convecção Natural - Introdução
 O efeito líquido é uma força de empuxo, que induz
correntes de convecção natural;
 No caso mais comum, o gradiente de massa específica
é devido a um gradiente de temperatura e a força de
campo é devida ao campo gravitacional;
 Como as velocidade em escoamento de convecção
natural são muito menores do que aquelas associadas
à convecção forçada, as taxas de transferência de
calor por convecção correspondentes serão menores;
 Entretanto, os processos de convecção natural não
devem ser subestimados.
4 Aula 12
Convecção Natural - Introdução
 Em muitos sistemas envolvendo diversos tipos de
transferência de calor, a convecção natural fornece a
maior resistência à transferência de calor e,
consequentemente, assume um papel importante no
projeto ou no desempenho do sistema;

 Além disso, quando é desejável minimizar taxas de


transferência de calor ou custos operacionais, a
convecção natural é usualmente preferida em
detrimento à convecção forçada.
5 Aula 12
Convecção Natural - Aplicações
Existem, obviamente, muitas aplicações
 A convecção natural influencia significativamente as
temperaturas de operação em dispositivos de geração
de potência e eletrônicos;
 Ela desempenha papel importante em aplicações de
processamento térmico;
 Na distribuição de temperatura no interior de
edificações;
 Nas perdas de calor e cargas térmicas em sistemas de
aquecimento, ventilação e condicionamento de
ambientes.
6 Aula 12
Convecção Natural
Considerações Físicas

 Na convecção natural, o movimento do fluido é devido


às forças de empuxo no sei interior, enquanto que na
convecção forçada este movimento é imposto
externamente;

 O empuxo é devido à presença combinada de um


gradiente de massa específica no fluido e de uma força
de campo que é proporcional à massa específica.
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Convecção Natural – Considerações Físicas

 Na transferência de calor por convecção natural, a


força de campo é a gravitacional e o gradiente de
massa específica é devido à presença de um gradiente
de temperatura;

 A presença de um gradiente de massa específica em


um fluido em um campo gravitacional não garante a
existência de correntes de convecção natural.
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Convecção Natural – Considerações Físicas

 Considere o fluido confinado entre duas grandes placas


horizontais a diferentes temperaturas
9 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 Instável: a temperatura da placa inferior é maior do que a


temperatura da placa superior, e a massa específica
diminui no sentido da força gravitacional

 Se a diferença de
temperaturas é superior a
um valor crítico, as
condições são instáveis e
as forças de empuxo são
capazes de superar a
influência retardadora das
forças viscosas
10 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 A força gravitacional no fluido mais denso nas camadas


superiores excede aquela que atua no fluido mais leve
nas camadas inferiores;

 Irá ocorrer um certo


padrão de circulação: o
fluido mais pesado irá
descer, sendo aquecido
durante o processo,
enquanto o fluido mais leve
irá subir, resfriando-se à
medida que se desloca.
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Convecção Natural – Considerações Físicas

 A transferência de calor ocorre então por convecção


natural da superfície inferior para a superfície superior
12 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 Estável: T1 > T2, este padrão de circulação não irá


acontecer, e a massa específica não diminui no sentido
da força gravitacional;

 As condições são estáveis e


não há movimento global
no fluido.

 A transferência de calor (do


topo para a base) irá
ocorrer por condução.
13 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 Escoamento de convecção natural podem ser


classificados conforme o fato de estarem ou não
limitados por uma superfície;

 Na ausência de uma superfície adjacente, podem


ocorrer escoamento de fronteiras livres na forma de
uma pluma ou de jato livre;

 A diferença entre uma pluma e um jato livre é feita


geralmente com base na velocidade inicial do fluido;
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Convecção Natural – Considerações Físicas
15 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 Nossa atenção será voltada aos escoamentos de


convecção natural limitados por uma superfície;

 A placa encontra-se
imersa em um fluido
extenso e quiescente
e, com Ts > T, o fluido
próximo à placa é
menos denso do que
o fluido dela afastado;
16 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas

 Consequentemente, as forças de
empuxo induzem uma camada-
limite de convecção natural na
qual o fluido aquecido ascende
verticalmente, arrastando o fluido
da região quiescente.
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Convecção Natural – Considerações Físicas

 A distribuição de velocidades resultante é diferente da


associada às camadas-limite de convecção forçada.

 Em particular, a velocidade é zero


quando y = 0 e y  .

 Uma camada-limite de convecção


natural também se desenvolve se Ts < T.
Neste caso, entretanto, o movimento será
descendente.
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Convecção Natural
Equações

 Como para a convecção forçada, as equações que


governam as transferências de momentum e de
energia na convecção natural são originadas nos
princípios de conservação correspondentes;

 A diferença entre os dois escoamentos é que, na


convecção natural, as forças de empuxo
desempenham um papel importante São essas forças
que, na realidade, sustentam o escoamento.
19 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Considere um escoamento de camada-limite laminar
que seja movido por forças de empuxo;

 Admite-se condições bidimensionais, em regime


permanente e com propriedades constantes, nas quais
a força da gravidade atua no sentido negativo da
direção x;

 Além disso, com uma exceção, considere o fluido


incompressível
20 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 A Equação de Quantidade de Movimento na direção x
é expressa por,

𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑝 𝜕2𝑢 𝜕2𝑢
𝜌 𝑢 +𝑣 =− − 𝜌𝑔 + 𝜇 2
+ 2
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦

 A exceção envolve levar em conta o efeito da massa


específica variável naa força de empuxo, uma vez que
é essa variação que induz o movimento do fluido;
21 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Suponha que as aproximações de camada-limite sejam
válidas,

𝜕2𝑢 𝜕2𝑢 𝜕𝑝 𝜕𝑝∞


𝑢≫𝑣 2
≪ 2 ≈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥

 A equação de Quantidade de Movimento na direção


x, pode ser reescrita como,

𝜕𝑢 𝜕𝑢 1 𝜕𝑝∞ 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =− −𝑔+𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑥 𝜕𝑦 2
22 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 onde 𝑑𝑝∞ 𝑑𝑥 é o gradiente de pressão na corrente livre
na região quiescente fora da camada-limite;

 Nessa região, u = 0 e a Equação de Quantidade de


Movimento se reduz a,

𝜕𝑝∞
= −𝜌∞ 𝑔
𝜕𝑥
23 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 E então,

𝜕𝑢 𝜕𝑢 ∆𝜌 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =𝑔 +𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑦 2

 onde ∆𝜌 = 𝜌∞ − 𝜌. Essa expressão é válida a cada ponto


na camada-limite de convecção natural
24 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 O 1º termo do lado direito é a força de empuxo e o
escoamento é gerado em função de a massa
específica ser variável

𝜕𝑢 𝜕𝑢 ∆𝜌 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =𝑔 +𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑦 2

 Se a variação de massa específica for somente devida


à variação de temperatura, essa parcela pode ser
relacionado a uma propriedade do fluido conhecida
como coeficiente de expansão térmica;
25 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Coeficiente de Expansão Térmica

1 𝜕𝜌
𝛽=−
𝜌 𝜕𝑇 𝑝

 Essa propriedade termodinâmica do fluido fornece uma


medida da variação da massa específica em resposta
a uma mudança na temperatura, a pressão constante;
 Pode ser aproximada por,
1 ∆𝜌 1 𝜌∞ − 𝜌
𝛽≈− =−
𝜌 ∆𝑇 𝜌 𝑇∞ − 𝑇
26 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 ou ainda,

∆𝜌 = 𝜌∞ − 𝜌 = 𝜌𝛽 𝑇∞ − 𝑇

 Essa simplificação é conhecida como Aproximação de


Boussinesq;
 Substituindo essa definição na equação de quantidade
de movimento,

𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 = 𝑔𝛽 𝑇∞ − 𝑇 + 𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
27 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Como os efeitos do empuxo estão restritos à equação
de Quantidade de Movimento, as equações de
Conservação de Massa e de Energia, permanecem
sem alterações em relação à convecção forçada;

 O conjunto de equações governantes da convecção


natural é, então, expressa por:

 Conservação da Massa:
𝜕𝑢 𝜕𝑣
+ =0
𝜕𝑥 𝜕𝑦
28 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Quantidade de Movimento (direção x)

𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 = 𝑔𝛽 𝑇∞ − 𝑇 + 𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2

 Energia

𝜕𝑇 𝜕𝑇 𝜕2𝑇
𝑢 +𝑣 =𝛼
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
29 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Note que a dissipação viscosa foi desprezada na
Equação da Energia – uma hipótese certamente
razoável para as baixas velocidades associadas à
convecção natural;

 Matematicamente, o surgimento do termo relacionado


ao empuxo na equação de Quantidade de Movimento
complica a questão: não é mais possível que o
problema fluidodinâmico seja desacoplado e resolvido
sem o problema térmico
30 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 A solução da equação de Quantidade de Movimento
depende do conhecimento de T, e assim da solução
da equação da Energia;

 Consequentemente, as equações governantes da


convecção natural são fortemente acopladas e devem
ser resolvidas simultaneamente
31 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Os efeitos de convecção natural dependem,
logicamente, do coeficiente de expansão . A forma
pela qual  é obtido depende do fluido.

 Para um gás ideal 𝜌 = 𝑃/𝑅𝑇, tem-se que,

1 𝜕𝜌 1 𝑝 1
𝛽=− = 2
=
𝜌 𝜕𝑇 𝑝
𝜌 𝑅𝑇 𝑇

 Sendo T a temperatura termodinâmica absoluta


32 Aula 12
Convecção Natural - Equações
 Para líquidos e gases não-ideais, o coeficiente de
expansão  deve ser obtido em tabelas de
propriedades apropriadas (Apêndice A);
33 Aula 12
Convecção Natural
Condições de Similaridade

 Nesta seção, os parâmetros adimensionais que


governam o escoamento e a transferência de calor por
convecção natural serão analisados;

 Como para a convecção forçada, os parâmetros


podem ser obtidos pela adimensionalização das
equações que governam o processo
34 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 Para tal, define-se que

𝑥 𝑦 𝑢 𝑣 𝑇 − 𝑇∞
𝑋≡ 𝑌≡ 𝑈≡ 𝑉≡ 𝜃≡
𝐿 𝐿 𝑢0 𝑢0 𝑇𝑠 − 𝑇∞

 onde L é um comprimento característico e 𝑢0 é uma


velocidade de referência arbitrária
35 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 Aplicando as definições, as equações de quantidade


de movimento e energia ficam,

𝜕𝑈 𝜕𝑈 𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿 1 𝜕2𝑈
𝑈 +𝑉 = 2 𝜃+
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝑢0 𝑅𝑒𝐿 𝜕𝑌 2

𝜕𝜃 𝜕𝜃 1 𝜕2𝜃
𝑈 +𝑉 =
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝑅𝑒𝐿 𝑃𝑟 𝜕𝑌 2
36 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 Como a velocidade de referência, 𝑢0 , é arbitrária, ela


pode ser definida para simplificar a forma da equação
de Quantidade de Movimento. Para tal, define-se 𝑢0
como,

𝑢02 ≡ 𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿

 de tal forma que,


𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿3
𝑅𝑒𝐿 =
𝜈2
37 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 A quantidade dentro da raiz é conhecida como número


de Grashof (Gr),

𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿3
𝐺𝑟𝐿 =
𝜈2
 O número de Grashof, Gr, é uma medida da razão entre
a força de empuxo e as forças viscosas que atuam no
fluido.
38 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 As equações de Quantidade de Movimento e Energia


pode então ser reescritas como,

𝜕𝑈 𝜕𝑈 1 𝜕2𝑈
𝑈 +𝑉 = 𝜃 + 1/2 2
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝐺𝑟 𝜕𝑌
𝐿

𝜕𝜃 𝜕𝜃 1 𝜕2𝜃
𝑈 +𝑉 = 1/2
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝐺𝑟 𝑃𝑟 𝜕𝑌 2
𝐿
39 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade

 Portanto, o número de Grashof (ou, mais precisamente,


1/2
𝐺𝑟𝐿 ) desempenha na convecção natural o mesmo
papel que o número de Reynolds desempenha na
convecção forçada;

 Com base na forma das equações anteriores, espera-se


correlações para transferência de calor por convecção
natural na forma,
𝑁𝑢𝐿 = 𝑓 𝐺𝑟𝐿 , 𝑃𝑟
40 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 Numerosas soluções para as equações de camada-limite


da convecção natural em regime laminar foram obtidas;

 Um caso especial que recebeu muita atenção dos


pesquisadores envolveu a convecção natural em uma
superfície vertical isotérmica em meio extenso e
quiescente.
41 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 Nessa geometria, as equações governantes do processo


de convecção natural devem ser resolvidas sujeitas a
condições de contorno;

 Em y = 0:
u = v = 0, T = Ts

 Em y  0
u  0 e T  T
42 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 Uma solução por similaridade para este problema foi


obtida por Ostrach (1952)

 A solução envolve uma transformação de variáveis com


a introdução de um parâmetro de similaridade que tem
a forma
1/4
𝑦 𝐺𝑟𝑥
𝜂≡
𝑥 4
43 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 E a representação das componentes da velocidade em


termos de uma função corrente definida como
1/4
𝐺𝑟𝑥
𝜓 𝑥, 𝑦 ≡ 𝑓 𝜂 4𝜈
4

 E a componente da velocidade na direção x pode ser


escrita como,
𝜕𝜓 𝜕𝜓 𝜕𝜂 2𝜈 1/2 ′
𝑢= = = 𝐺𝑟𝑥 𝑓 𝜂
𝜕𝑦 𝜕𝜂 𝜕𝑦 𝑥
44 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 Componente da velocidade na direção y

𝜕𝜓
𝑣=
𝜕𝑥
 As 03 EDP’s originais podem, então, ser reduzidas a duas
EDO’s nas formas
𝑓 ′′′ + 3𝑓𝑓 ′′ − 2 𝑓 ′ 2 +𝜃

𝜃 ′′ + 3𝑃𝑟𝑓𝜃 ′ = 0
45 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 Condições de contorno
46 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical
47 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 O número de Nusselt local pode ser representado por


48 Aula 12
Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical

 O número de Nusselt médio pode ser representado por


49 Aula 12
Convecção Natural – Efeitos da Turbulência

 É importante ressaltar que as camadas-limite de


convecção natural não estão restritas ao escoamento
laminar;

 Como na convecção forçada, instabilidades


fluidodinâmicas podem aparecer. Isto é, distúrbios no
escoamento podem ser amplificados, levando à
transição de escoamento laminar para turbulento;
50 Aula 12
Convecção Natural – Efeitos da Turbulência
51 Aula 12
Convecção Natural – Efeitos da Turbulência

 A transição na camada-limite de convecção natural


depende da magnitude relativa das forças de empuxo e
das forças viscosas no fluido;

 ´Comum correlacionar a sua ocorrência em termos do


número de Rayleigh, Ra = Gr Pr;

 Para placas verticais:


52 Aula 12
Convecção Natural – Efeitos da Turbulência

 Como na convecção forçada, a transição para o regime


turbulento tem um grande efeito sobre a transferência de
calor;

 Dessa forma, os resultados anteriores se aplicam somente


se RaL  109.

 Para obtenção de correlações apropriadas para o


escoamento turbulento, a ênfase será voltada para os
resultados experimentais.
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Referências
 INCROPERA, F. P., DEWITT, D. P., BERGMAN, T. L., LAVINE, A.,
Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 6ª Edição,
Rio de Janeiro, Editora LTC, 2008.

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