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Aula 12
Aula 12
Transferência de Calor 2
Prof. Dr. André Damiani Rocha
arocha@utfpr.edu.br
Se a diferença de
temperaturas é superior a
um valor crítico, as
condições são instáveis e
as forças de empuxo são
capazes de superar a
influência retardadora das
forças viscosas
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Convecção Natural – Considerações Físicas
A placa encontra-se
imersa em um fluido
extenso e quiescente
e, com Ts > T, o fluido
próximo à placa é
menos denso do que
o fluido dela afastado;
16 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas
Consequentemente, as forças de
empuxo induzem uma camada-
limite de convecção natural na
qual o fluido aquecido ascende
verticalmente, arrastando o fluido
da região quiescente.
17 Aula 12
Convecção Natural – Considerações Físicas
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑝 𝜕2𝑢 𝜕2𝑢
𝜌 𝑢 +𝑣 =− − 𝜌𝑔 + 𝜇 2
+ 2
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑢 𝜕𝑢 1 𝜕𝑝∞ 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =− −𝑔+𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑥 𝜕𝑦 2
22 Aula 12
Convecção Natural - Equações
onde 𝑑𝑝∞ 𝑑𝑥 é o gradiente de pressão na corrente livre
na região quiescente fora da camada-limite;
𝜕𝑝∞
= −𝜌∞ 𝑔
𝜕𝑥
23 Aula 12
Convecção Natural - Equações
E então,
𝜕𝑢 𝜕𝑢 ∆𝜌 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =𝑔 +𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑦 2
𝜕𝑢 𝜕𝑢 ∆𝜌 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 =𝑔 +𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜌 𝜕𝑦 2
1 𝜕𝜌
𝛽=−
𝜌 𝜕𝑇 𝑝
∆𝜌 = 𝜌∞ − 𝜌 = 𝜌𝛽 𝑇∞ − 𝑇
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 = 𝑔𝛽 𝑇∞ − 𝑇 + 𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
27 Aula 12
Convecção Natural - Equações
Como os efeitos do empuxo estão restritos à equação
de Quantidade de Movimento, as equações de
Conservação de Massa e de Energia, permanecem
sem alterações em relação à convecção forçada;
Conservação da Massa:
𝜕𝑢 𝜕𝑣
+ =0
𝜕𝑥 𝜕𝑦
28 Aula 12
Convecção Natural - Equações
Quantidade de Movimento (direção x)
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕2𝑢
𝑢 +𝑣 = 𝑔𝛽 𝑇∞ − 𝑇 + 𝜈
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
Energia
𝜕𝑇 𝜕𝑇 𝜕2𝑇
𝑢 +𝑣 =𝛼
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑦 2
29 Aula 12
Convecção Natural - Equações
Note que a dissipação viscosa foi desprezada na
Equação da Energia – uma hipótese certamente
razoável para as baixas velocidades associadas à
convecção natural;
1 𝜕𝜌 1 𝑝 1
𝛽=− = 2
=
𝜌 𝜕𝑇 𝑝
𝜌 𝑅𝑇 𝑇
𝑥 𝑦 𝑢 𝑣 𝑇 − 𝑇∞
𝑋≡ 𝑌≡ 𝑈≡ 𝑉≡ 𝜃≡
𝐿 𝐿 𝑢0 𝑢0 𝑇𝑠 − 𝑇∞
𝜕𝑈 𝜕𝑈 𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿 1 𝜕2𝑈
𝑈 +𝑉 = 2 𝜃+
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝑢0 𝑅𝑒𝐿 𝜕𝑌 2
𝜕𝜃 𝜕𝜃 1 𝜕2𝜃
𝑈 +𝑉 =
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝑅𝑒𝐿 𝑃𝑟 𝜕𝑌 2
36 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade
𝑢02 ≡ 𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿
𝑔𝛽 𝑇𝑠 − 𝑇∞ 𝐿3
𝐺𝑟𝐿 =
𝜈2
O número de Grashof, Gr, é uma medida da razão entre
a força de empuxo e as forças viscosas que atuam no
fluido.
38 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade
𝜕𝑈 𝜕𝑈 1 𝜕2𝑈
𝑈 +𝑉 = 𝜃 + 1/2 2
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝐺𝑟 𝜕𝑌
𝐿
𝜕𝜃 𝜕𝜃 1 𝜕2𝜃
𝑈 +𝑉 = 1/2
𝜕𝑋 𝜕𝑌 𝐺𝑟 𝑃𝑟 𝜕𝑌 2
𝐿
39 Aula 12
Convecção Natural – Condições de
Similaridade
Em y = 0:
u = v = 0, T = Ts
Em y 0
u 0 e T T
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Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical
𝜕𝜓
𝑣=
𝜕𝑥
As 03 EDP’s originais podem, então, ser reduzidas a duas
EDO’s nas formas
𝑓 ′′′ + 3𝑓𝑓 ′′ − 2 𝑓 ′ 2 +𝜃
𝜃 ′′ + 3𝑃𝑟𝑓𝜃 ′ = 0
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Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical
Condições de contorno
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Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical
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Convecção Natural, Laminar, Superfície
Vertical