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Asteca.

Origens dos astecas.

Os astecas foram um povo mesoamericano que se estabeleceu na região do Vale


do México e formou uma das maiores civilizações pré-colombianas. O crescimento
da Civilização Asteca ocorreu a partir de conquistas territoriais sobre os povos
vizinhos, os quais foram obrigados a pagar impostos para os astecas. A decadência
desse povo teve início com a chegada dos espanhóis à região no século XVI.

Os astecas são originários de outra civilização pré-colombiana conhecida como


mexicas. Os mexicas, segundo os historiadores, estabeleceram-se no Vale do
México provavelmente após migrarem da região Sul do atual Estados Unidos e
Norte do México para a região central do atual território mexicano.

Sociedade e política.

Baseada em uma forte tradição militarista, os astecas possuíam uma organização


social vinculada pela posição política e econômica reservada a cada um dos seus
membros. O Estado asteca era chefiado por um imperador que contava com o apoio
de funcionários na administração das terras e construções do império.
"No topo da hierarquia social asteca estavam os nobres, os sacerdotes e os
militares. Estas três classes exerciam importante papel na manutenção do império,
na conquista de novas terras e no contato entre os homens e os deuses."

"Logo em seguida estavam os comerciantes e artesãos. Muitos deles eram


admirados pela habilidade em dominar complexas técnicas, como a ourivesaria.
Estes, além de controlarem uma parte significativa da economia asteca, também
circulavam pelo império realizando alguns trabalhos para o Estado e praticando a
espionagem. Em razão de sua grande importância, muitos deles não eram
obrigados a pagar tributos ao Estado.

A grande parcela da população era composta por camponeses. Estes seguiam as


orientações do Estado no cultivo das terras e na construção de obras públicas.
Cada camponês, ao se casar, recebia um lote de terras que deveria ser
administrado por ele. Em troca do serviço prestado, os camponeses recebiam
alimentos, vestimentas e tinham seus filhos introduzidos nas instituições de ensino
do governo. No mais baixo estrato da escala social estavam os escravos que, de
acordo com a condição que usufruíram, poderiam ascender socialmente.

A vasta população organizada sob o domínio asteca marcou a existência de uma


das mais complexas sociedades da América pré-colombiana. A extensão dos
núcleos urbanos e a organização sociopolítica asteca faziam frente e, em certos
casos, ultrapassavam as dimensões dos centros urbanos da Europa do século XVI
(16). Os colonizadores espanhóis ao chegarem na região fizeram vários relatos
sobre a riqueza do povo asteca."

Veja mais sobre "Astecas - Economia, sociedade e política" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/astecas2.htm.

Economia.

"Ao longo da expansão do povo asteca, a agricultura foi se tornando a sua principal
atividade econômica. Mesmo habitando uma região com terrenos alagados,
desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região.
Uma interessante técnica agrícola desenvolveu-se com a construção das
chinampas.

As chinampas eram grandes esteiras de junco sustentadas por hastes fixadas no


fundo dos lagos. Na superfície da chinampa era depositada a fértil lama encontrada
no fundo dos lagos. Dessa forma foi possível ampliar a produção agrícola. Além
disso, os astecas também utilizaram de canais de irrigação que tornavam possível o
plantio em regiões menos férteis.

O comércio também figurava entre uma das principais atividades da economia


asteca. Em grandes mercados, como o de Tlatelolco, pessoas realizavam trocas de
artesanatos, alimentos, pequenos animais, utensílios e ervas medicinais. Além de
realizarem o comércio através do escambo, também utilizavam a semente do cacau
como uma moeda de troca."

Veja mais sobre "Astecas - Economia, sociedade e política" em:


https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/astecas2.htm.

Cultura.

Os astecas eram uma cultura mesoamericana que floresceu no centro do México no


período pós-clássico, de 1300 a 1521. Os povos astecas incluíam diferentes grupos
étnicos do México central, particularmente aqueles grupos que falavam a língua
náuatle e dominaram grandes partes da Mesoamérica entre os séculos XIV ao XVI.
Legado.

Atualmente, o legado dos astecas vive no México de muitas maneiras. Sítios


arqueológicos são escavados e abertos ao público e seus artefatos são exibidos em
destaque nos museus. Os nomes de lugares e empréstimos da língua asteca
náuatle permeiam a paisagem e o vocabulário mexicanos, e os símbolos e mitologia
astecas foram promovidos pelo governo mexicano e integrados ao nacionalismo
contemporâneo como emblemas do país.[150]
Durante o século XIX, a imagem dos astecas como bárbaros não civilizados foi
substituída por visões romantizadas dos astecas como filhos originais do solo, com
uma cultura altamente desenvolvida, que rivalizava com as antigas civilizações
europeias. Quando o México tornou-se independente da Espanha, uma versão
glorificada dos astecas transmutou-se numa fonte de imagens que poderiam ser
usadas para fundamentar a nova nação como uma mistura única de europeus e
nativos americanos.[151]

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