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Mec1902... Slydes... Diagrama de Mollier... Livro Eesric... Procel
Mec1902... Slydes... Diagrama de Mollier... Livro Eesric... Procel
Centro de Tecnologia – CT
Departamento de Engenharia Mecânica – DEM
Natal - RN
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Centro de Tecnologia – CT
Departamento de Engenharia Mecânica – DEM
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MEC1902
Prof. Cleiton Rubens 2.2 Diagramas de Mollier
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MEC1902
Prof. Cleiton Rubens 2.0 Introdução
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Prof. Cleiton Rubens 2.0 Introdução
Um ciclo térmico real qualquer deveria ter para comparação o ciclo de Carnot, por ser este o ciclo
de maior rendimento térmico possível.
Entretanto, para o ciclo de refrigeração por compressão de vapor, define-se um outro ciclo, que é
chamado de “ciclo teórico”, no qual os processos são mais próximos aos do ciclo real e, portanto,
torna-se mais fácil comparar o ciclo real com este ciclo teórico.
Dessa forma, sempre o ciclo teórico de refrigeração terá melhor performance operando nas
mesmas condições do ciclo real de refrigeração.
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.1 Capacidade frigorífica
A capacidade frigorífica (Qo) é a quantidade de calor, por unidade de tempo, retirada do meio que se
quer resfriar (produto), através do evaporador do sistema frigorífico.
Na operação em regime permanente, a capacidade frigorífica do sistema de refrigeração deverá ser
igual à carga térmica.
Considerando a Figura 2.2. com o sistema operando em regime permanente e desprezando-se as
variações de energia cinética e potencial, pela Primeira Lei da Termodinâmica, tem-se:
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.2 Efeito frigorífico
Se forem estabelecidos o ciclo e o fluido frigorífico com o qual o sistema deve trabalhar, pode-se
determinar o fluxo mássico ( ) que circula através dos equipamentos, pois as entalpias h1 e h4 são
conhecidas e, conseqüentemente o compressor fica determinado.
A quantidade de calor por (mf) unidade de massa de refrigerante retirada no evaporador é o “efeito
frigorífico” (EF). Este é um dos parâmetros usados para definir o fluido frigorífico que será utilizado em
uma determinada instalação.
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.3 Potência teórica de compressão
A potência teórica de compressão é a quantidade de energia, por unidade de tempo, que deve ser
fornecida ao refrigerante, no compressor, para elevação de pressão do ciclo teórico de refrigeração.
No ciclo teórico, a compressão é adiabática reversível (isentrópica). No ciclo real, o compressor perde
calor para o meio ambiente. Este calor é pequeno se comparado à energia do processo de
compressão.
Aplicando-se a Primeira Lei da Termodinâmica, em regime permanente, ao volume de controle da
figura 2.3 e, desprezando-se a variação de energia cinética e potencial, tem-se:
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.4 Calor rejeitado no condensador
O condensador tem como missão a rejeição de calor do fluido frigorífico para o agente de
condensação (água ou ar).
O condensador de um sistema de refrigeração deve ser capaz de rejeitar a taxa de calor da equação
(4), a qual depende da carga térmica do sistema, e da potência de acionamento do compressor,
expressa pela equação (3).
O calor rejeitado no condensador, em regime permanente e desprezando-se a variação de energia
cinética e potencial, pode ser estimado por meio de um balanço de energia aplicado ao volume de
controle da Figura 2.4. Assim, da Primeira Lei da Termodinâmica, tem-se:
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.5 Dispositivo de expansão
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Prof. Cleiton Rubens 2.3.6 Coeficiente de performance do ciclo
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Prof. Cleiton Rubens 2.4.1 Influência da temperatura de evaporação no COP do ciclo teórico
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Prof. Cleiton Rubens 2.4.2 Influência da temperatura de condensação no COP do ciclo teórico
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Prof. Cleiton Rubens 2.4.3 Influência do sub-resfriamento do líquido no COP do ciclo teórico
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Prof. Cleiton Rubens 2.4.4 Influência do superaquecimento útil no COP do ciclo teórico
Define-se superaquecimento útil do refrigerante aquele decorrente da remoção calor do meio a ser
refrigerado ou climatizado.
1. Um refrigerador usa refrigerante R134a como fluido de trabalho e opera em um ciclo ideal de refrigeração
por compressão de vapor entre 0,14 e 0,8 MPa. Se a vazão mássica do refrigerante é de 0,05 kg/s,
determine:
a) A taxa de remoção de calor do espaço refrigerado
b) A potência requerida pelo compressor
c) A taxa de rejeição de calor ao meio ambiente
d) O coeficiente de desempenho do refrigerador
2. Refrigerante R134a entra no compressor de um refrigerador como superaquecido vapor a 0,14MPa e -10
0C com uma taxa de 0,05 kg/g e sai a 0,8 MPa e 50 0C. O refrigerante é arrefecido no condensador a 26 0C
e 0,72 MPa, sendo expandido até 0,15 MPa. Desprezando a transferência de calor e perdas de carga nas
linhas de conexão entre os componentes, determine:
a) A taxa de remoção de calor do espaço refrigerado
b) A potência requerida pelo compressor
c) A eficiência isentrópica do compressor
d) O coeficiente de desempenho do refrigerador
3. Um sistema de refrigeração em cascata com dois estágios funciona entre os limites de pressão de 0,8 MPa
e 0,14 Mpa. Cada estágio funciona com R134a no ciclo de refrigeração por compressão de vapor ideal. A
rejeição de calor do ciclo inferior para o superior ocorre num permutador de calor adiabático, onde
ambos os fluxos entram a cerca de 0,32 MPa. Sabendo-se que a vazão mássica do R134a no ciclo superior
de 0,05 kg , determine:
a) A vazão mássica de R134a do ciclo inferior
b) A taxa de remoção de calor do espaço refrigerado
c) A potência requerida pelo compressor
d) A taxa de rejeição de calor ao meio ambiente
e) O COP do refrigerador
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