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Material Aula Putos Refrigeraao - Compress
Material Aula Putos Refrigeraao - Compress
Condensadores são os elementos do sistema de refrigeração que têm a função de transformar o gás
quente, que é descarregado do compressor a alta pressão, em líquido.
Para isso, rejeita o calor contido no fluido refrigerante para alguma fonte de resfriamento ou seja os
condensadores são trocadores de calor onde ocorre a condensação do refrigerante. Todos os ganhos de calor
de um sistema de refrigeração devem ser rejeitados no condensador. Sendo portanto sua função básica
liquefazer o fluido refrigerante.
Processo de condensação
Ao ser admitido no condensador, o fluido refrigerante está no mesmo estado que na descarga do
compressor, ou seja, gás quente a alta pressão. Como em um sistema de refrigeração o objetivo é evaporar o
refrigerante (para resfriar retirar calor de um ambiente e/ou produto), o refrigerante no estado gasoso deve
ser condensado antes de retomar ao evaporador.
O processo de condensação do fluido refrigerante se dá ao longo de um trocador de calor,
denominado condensador, em três fases distintas que são: Dessuperaquecimento, Condensação e Sub-
Resfriamento.
Dessuperaquecimento
O gás, quando é descarregado do compressor, está a alta temperatura. O processo inicial, então,
consiste em abaixar esta temperatura, retirando calor sensível do refrigerante, ainda no estado gasoso, até ele
atingir a temperatura de condensação, ver figura abaixo.
Condensação
Quando o gás atinge a temperatura de condensação, ele começa um processo de mudança de estado.
Neste processo retira-se calor latente do refrigerante, isto é, a temperatura deste mantém-se constante
durante todo o processo, ver figura abaixo
Sub-resfriamento
Após a condensação o refrigerante, agora no estado liquido (líquido saturado), é resfriado de mais
alguns graus, utilizando-se para isso um trocador de calor intermediário. Na figura abaixo pode-se visualizar
o sub-resfriamento indicado em um diagrama de Mollier.
É no condensador que toda a energia absorvida pelo sistema de refrigeração, mais o equivalente em
calor da energia mecânica necessária ao funcionamento do sistema devem ser eliminados.
Condensadores Resfriados a Ar
Para a seleção de condensadores resfriados a ar devem ser levados em consideração diversos fatores,
tais como: consumo de energia, instalação, disponibilidade, nível de ruído, etc.
Estes condensadores são formados por dois tubos concêntricos, geralmente 1 ¼” para o tubo interno
e 2” para o externo. O tubo por onde circula a água é montado dentro do tubo de maior diâmetro. O fluído
frigorífico, por sua vez, circula em contracorrente no espaço anular formado pelos dois tubos, sendo
resfriado ao mesmo tempo pela água e pelo ar que está em contato com a superfície externa do tubo de
maior diâmetro. Estes condensadores são normalmente utilizados em unidades de pequena capacidade, ou
como condensadores auxiliares operando em paralelo com condensadores a ar, somente nos períodos de
carga térmica muito elevada. Esses condensadores são difíceis de se limpar e não fornecem espaço suficiente
para a separação de gás e líquido.
A velocidade ótima da água em um condensador Shell and Tube deve ser da ordem de 1,0 a 2,0 m/s, e nunca
deve ultrapassar os de 2,5 m/s. O fluxo de água deve ser de cerca de 0,10 a 0,15 l/s por tonelada de
refrigeração. Este fluxo de água deve ser distribuído entre os tubos, de forma a não exceder as velocidades
indicadas acima. Para a seleção econômica destes condensadores devem ser considerados os fatores listados
abaixo, pois os mesmos afetam os custos iniciais e operacionais do sistema.
Aumentando-se o tamanho de um condensador, aumenta-se a eficiência do compressor, mas ao
mesmo tempo o seu custo inicial também aumentará.
Aumentando o fluxo de água de resfriamento aumenta-se a capacidade de condensador, porém
também aumenta-se o custo de bombeamento da água e o seu consumo.
Reduzindo-se o diâmetro da carcaça e aumentando-se o comprimento dos tubos reduz-se o custo
inicial do condensador, mas aumenta-se a perda de carga no circuito de água.
O fator incrustação, que está associado a uma resistência térmica adicional devido à formação de
incrustações, depende da qualidade de água. Geralmente, para condensadores novos que operarão
com água de boa qualidade, considera-se um fator de incrustação da ordem de 0,000044 m2.°C/W.
Para sistemas com baixa qualidade da água de resfriamento (grande quantidade de sais dissolvidos ou
compostos orgânicos) deve ser considerado um fator de incrustação ainda mais elevado. Os condensadores
selecionados para um fator de incrustação mais elevado serão mais caros, isto pode ser observado na tabela
acima, onde é mostrado de quanto dever ser aumentada a superfície de transferência de calor, para
compensar o aumento do fator de incrustação, para uma mesma taxa de transferência de calor. A figura a
baixo mostra as etapas de limpeza de um trocador de calor de carcaça e tubo por varetamento.
Condensador de Placa
São geralmente constituídos de placas de aço inox ou de outro material, de pequena espessura (0,4
a0,8mm). As placas são montadas paralelamente umas as outras, com um pequeno afastamento (1,5 a
3,0mm). A água de resfriamento e o fluído frigorífico circulam entre espaços alternados, formados pelas
placas. Estes trocadores de calor começam a ser utilizados cada vez mais, devido ao seu elevado coeficiente
global de transferência de calor (2500 a 4500 W/m2.°C), porém seu uso ainda é restrito na refrigeração
industrial. Apresentam-se em dois tipos: placas soldadas, empregados para refrigerantes halogenados
(família química dos halogênicos: cloro, flúor ou bromo), e placas duplas soldadas a laser, montadas em
estrutura metálica, os quais são empregados para amônia. Estes últimos apresentam ainda a vantagem da
facilidade de aumento de sua capacidade, pela simples inclusão de placas.
Condensadores Evaporativos
O consumo total de água nestes condensadores (por evaporação, arraste e drenagem) é da ordem de
8,8 a 12,1 l/h por tonelada de refrigeração. Geralmente, os condensadores evaporativos são selecionados
com base em uma diferença de 10 a 15°C, entre a temperatura de condensação e a temperatura de bulbo
úmido do ar que entra no condensador. As menores diferenças de temperatura resultarão em menor consumo
de potência, uma vez que a temperatura de condensação será mais baixa.
O contato da água com as regiões de elevada temperatura da serpentina, onde o fluído frigorífico
ainda se encontra superaquecido, pode provocar a formação excessiva de incrustações sobre a superfície dos
tubos. Assim, em alguns condensadores evaporativos, instala-se uma primeira serpentina, acima da região
onde a água é borrifada. Esta serpentina é chamada de dessuperaquecedor, e tem a função de reduzir a
temperatura do refrigerante pela troca de calor com o ar saturado que deixa o condensador, o que reduz a
formação de incrustações na região onde há água.
Em alguns condensadores evaporativos, é adicionada ainda uma serpentina para promover o sub-
resfriamento do refrigerante líquido, a uma temperatura inferior à temperatura de condensação. Embora o
sub-resfriamento do líquido aumente a capacidade de refrigeração total, seu principal benefício é a redução
da possibilidade de formação de vapor na linha de líquido, devido à queda de pressão nesta linha.
Por último, cabe efetuar uma análise das temperaturas de condensação típicas, resultantes da
utilização de condensadores resfriados a ar, água e evaporativos. Como pode ser observado na figura a
seguir, a utilização de condensadores a água em sistema aberto, isto é, utilizando-se água proveniente, por
exemplo, de um rio, resulta em menores temperaturas de condensação. No entanto, estes sistemas estão
sujeitos à intensa formação de incrustações e da disponibilidade de água, a qual, na grande maioria das
vezes, não existe. Considerando uma ordem crescente de temperaturas de condensação, aparecem em
seguida os s condensadores evaporativos, os resfriados a água em sistema fechado e os resfriados a ar, sendo
estes os mais empregados para sistemas com capacidades inferiores a 100 kW.
Comparando-se os sistemas com condensadores evaporativos e com condensadores resfriados a água
em sistema fechado, isto é, com torre de resfriamento, observa-se que os evaporativos resultam em menores
temperaturas de evaporação, em decorrência da existência de somente um diferencial de temperatura. Uma
vantagem adicional dos condensadores evaporativos é que a bomba de água destes condensadores é de
menor capacidade que a requerida pelos condensadores resfriados a água, o que resulta em menor consumo
de energia. No entanto, os condensadores evaporativos devem estar localizados próximos dos compressores,
para se evitar longas linhas de descarga (conexão entre o compressor e o condensador).
CAPACIDADE DO CONDENSADOR
Normalmente, o calor rejeitado no condensador calor, Q pode ser determinado com precisão através
dos valores conhecidos da carga do evaporador, e do calor equivalente da potência real requerida para
compressão, P (obtida dos catálogos de fabricantes de compressores)
3
V vazão volumétrica de água de condensação, m /h
Qc calor rejeitado no condensador calor, kJ/h
3
ρ densidade da água, 995 kg/m
o
cp calor específico da água, 4,183 kJ/kg C
o
te temperatura da água entrando no condensador, C
ts temperatura da água saindo do condensador,
o
C
onde,
QC :capacidade do condensador, kJ/h
U:coeficiente global de transferência de calor,
2o
kJ/hm C
2
A:área de superfície do condensador, m
LMTD:diferença de temperatura média
logarítmica entre o refrigerante de condensação
o
e o meio de condensação, C
onde,
o
tc temperatura de condensação do refrigerante, C
O coeficiente global de transmissão de calor em um condensador resfriado a água com a água circulando
dentro dos tubos pode ser calculado por:
onde,
2o
Uo coeficiente global de transferência de calor baseado na superfície externa e a LMTD, kJ/hm C
Ao/Ai relação entre a área da superfície externa e interna do tubo
2o
hw coeficiente de filme interno lado da água, W/m C
2o
rfw fator de incrustação no lado da água, m C/W
t espessura da parede do tubo, m
o
k condutibilidade térmica do material do tubo, W/m C
Ao/Am relação de área entre a superfície externa e a superfície circunferencial média da parede de metal do
tubo
2o
hr coeficiente de filme externo no lado do refrigerante, W/m C
φw eficiência da aleta (100% para tubos não aletados)
Para condensadores onde o refrigerante flui dentro dos tubos, a eq. (51), em termos do lado da superfície da
água, pode ser escrita como:
onde,
hr coeficiente de filme interno no lado do refrigerante, W/m2ºC
hw coeficiente de filme externo lado da água, W/m2ºC
Os coeficientes de filme do lado da água e do refrigerante podem ser calculados através das equações
do capítulo 3 e 4 do livro Fundamentals Volume da ASHRAE.
Quando a água atravessa o condensador, a sujeira da superfície do tubo no lado da água, é causada
principalmente por sólidos minerais que precipitam fora da água e aderem à superfície do tubo. O depósito
então formado sobre o tubo, não somente reduz o coeficiente de transmissão do lado da água, mas também
tende a restringir o tubo de água e reduz a quantidade de água circulada, situações que causam sérios
As unidades de condensação são geralmente equipadas com condensadores adequados para a maior
parte das aplicações. Estes condensadores são raramente, ou mesmo nunca, demasiadamente pequenos no
que diz respeito à capacidade de condensação. Além disso, a sua capacidade de armazenamento de líquido é
normalmente de tamanho suficiente para recolher a carga de refrigerante, quando ela é bombeada do
evaporador para o condensador para ser armazenada.
Para um condensador resfriado a ar há uma relação definida entre o tamanho (área de face) do
condensador e a quantidade de ar circulado uma vez que a velocidade do ar através do condensador é crítica
dentro de certos limites. O bom projeto prescreve a mínima velocidade de ar que produzirá fluxo turbulento
e um alto coeficiente de transmissão. Normalmente, as velocidades de ar sobre condensadores resfriados a ar
são entre 2,5 e 5 m/s. A velocidade do ar que passa através de um condensador resfriado é dada por:
onde,
var velocidade do ar, m/s
3
Qar Vazão de ar, m /s
2
Af Área de face, m
Para condensadores resfriados a ar a vazão volumétrica de ar requerida pode ser determinada através da
equação para condensadores arrefecidos a água: onde,
3
V vazão volumétrica de ar, m /h
Qc Calor rejeitado no condensador calor, kJ/h
3
ρ densidade do ar, 1,137 kg/m
o
cp calor específico do ar, 1,005 kJ/kg C
o
te temperatura do ar entrando no condensador, C
o
ts temperatura do saindo do condensador, C
PARÂMETROS IMPORTANTES
Onde
CONDENSADOR
ΔT só será constante em todo o trocador se “C” do fluido frio for igual a “C” do fluido quente.
Método melhor usado na análise de condensadores quando as temperaturas de entrada e saída dos
fluidos quente e frio são conhecidas ou podem ser determinadas pelo balanço de energia.
Com estes dados, pode-se calcular ΔTlm e Q, tendo U pode-se finalmente calcular As que dará o
“tamanho” do trocador.
Para condensadores multipasse ou de fluxo cruzado, consideraremos um fator de correção “F” aplicado à
consideração de um trocador de contra fluxo.
Correção da DMLT
Método da efetividade-ntu
O método da “média log” (LMTD) é usado facilmente quando as temperaturas de entrada e saída dos
fluidos quentes e frio são conhecidas, ou podem ser determinadas pelo balanço de energia. Por isto, este
método (LMTD) é adequado para determinar o tamanho do condensador para realizar determinada tarefa a
partir de dados conhecidos (temperaturas de entrada e saída e vazão mássica).
Obtendo o valor de “As” pode-se selecionar um trocador de calor que tenha área de troca térmica
igual ou maior que a definida.
Verificando a relação acima, pode-se perceber que uma forma de obter o valor da taxa de
transferência de um trocador, sem saber suas temperaturas de saída.
A efetividade de um condensador depende de sua geometria e de seu arranjo do fluxo.
Para um trocador de calor de fluxo paralelo, a efetividade é dada por:
O grupo adimensional “U.As/Cmin” é também conhecido por NTU (“number of transfer units”) e tem como
relação:
Onde:
• U – coeficiente global de transferência de calor
• As – área da superfície de troca térmica
A NTU é proporcional a “As”, por isto, para determinados valores de U e Cmin especificados, o valor de
NTU acaba sendo uma medida do tamanho da superfície de troca térmica As.
Quanto maior a NTU, maior o trocador de calor.
Outra grandeza adimensional útil é a relação de capacidades “c”:
As linhas pontilhadas no gráfico (f) são para Cmin “unmixed” e Cmax “mixed” e as linhas cheias são
para o caso oposto.
As relações analíticas para obtenção da efetividade resultam naturalmente em resultados mais
acurados, uma vez que os gráficos tem embutidos os erros de leitura.
1. Um trocador de calor de correntes paralelas tem fluido quente entrando a 120ºC e saindo a 65ºC, enquanto
fluido frio entra a 26ºC e sai a 49ºC. Calcule a diferença média de temperaturas e a diferença média
logarítmica de temperaturas.
2. Um trocador de calor de correntes paralelas tem fluido quente entrando a 120 C e saindo a 82 C, enquanto
fluido frio entra a 15 C e sai a 110 C. Calcule a diferença média de temperaturas e a diferença média
logarítmica de temperaturas.
4. Um trocador de calor, carcaça e tubos, deve ser projetado para aquecer 2,5 kg/s de água de 15 a 85 C. O
aquecimento deve ser feito utilizando óleo de motor, que está disponível a 160 C, escoando ao longo da
carcaça do trocador. O óleo é capaz de prover um coeficiente médio de troca de calor por convecção de h ext
= 400 W / m2.K no lado exterior dos tubos. Imagina-se que 10 tubos conduzam água através da carcaça.
Cada tubo, de paredes finas, tem diâmetro igual a 25 mm, e passam 8 vezes através da carcaça. Se o óleo
deixar o trocador a 100 C, qual é a sua vazão? Qual deve ser o comprimento dos tubos para que o
aquecimento se verifique?
5. Água quente a 116 C entra em um trocador e sai a 49 C. Ela é usada para aquecer água escoando a 2,5
kg/s de 21C até 55C, utilizando um regenerador de carcaça e tubos com um passe na carcaça e dois passes
no tubo. A área superficial externa dos tubos é de Ao = 9,5 m2. Pede-se:
6. O trocador de calor descrito no exercicio nº1 é utilizado para a recuperação de calor residual de um fluido
quente. Usando o método da efetividadade-NTU, estime o tamanho (isto é, a área) do trocador capaz de
aquecer 22700 kg / hr de água nas temperaturas dadas se o trocador de correntes paralelas tiver um
coeficiente global de 200 W / m2.
7. Vapor é condensado a uma temperatura de 30º C com água de resfriamento vindo de um lago próximo. A
água entra a 14º C e sai a 22º C. A área de troca térmica dos tubos é de 45 m2, e U=2100 W/m2.oC.
Determine o fluxo mássico de água necessário e a taxa de condensação mássica no condensador . Obs.
Calor de vaporização da água a 30ºC é de hv=2431 kJ/kg e o cp (água fria) a 18ºC é cp=4184 J/kg.
8. Um trocador de calor, carcaça e tubos, com um passe na carcaça e quatro passes nos tubos tem 4,8 m2 de
área de troca. O coeficiente global de troca de calor desta unidade é estimado em 312 W / m2C. O trocador
foi projetado para uso com água e benzeno mas é pretende-se usá-lo agora para resfriar uma corrente de óleo
(Cp = 2219 J / kg C) a 122 C, escoando a 5443 kg / h, com água de resfriamento, disponível a 12,8 C e com
um fluxo de massa igual a 2268 kg /h. Nesta nova aplicação, determine as temperaturas de saída das duas
correntes de fluido.
9. Óleo de motor (cp=2100 J/kg.K) é aquecido de 20 a 60º C a uma taxa de 0,3 kg/s em um tubo de cobre de
2cm de diâmetro por um vapor em condensação do lado de fora do tubo, a uma temperatura de 130º C
(hv=2174kJ/kg). Sabendo que U=650 W/m2.K, determine a taxa de transferência de calor e o comprimento
requerido do tubo para atingir este objetivo. Sol. 25,2kW e 7,0 m.
10. Um trocador de tubos coaxiais, em contracorrente, é usado para resfriar o óleo lubrificante de uma
turbina a gás de grande porte. A vazão da água de refrigeração, através do tubo interno (Di=25 mm) é de 0,2
kg/s, enquanto do tubo do óleo, através do anel externo (De=45mm) é de 0,1kg/s. O óleo e a água entram
nas temperaturas de 100 e de 30C. Qual deve ser o comprimento do tubo para que a temperatura de saída
do óleo seja 60C? (R: L=66,5m)
11. Um TRC de contra-fluxo (bitubular) aquece água de 20 a 80º C a uma taxa de 1,2 kg/s. Isto é feito com
um fluido a 160º C e vazão mássica de 2 kg/s. O tubo interno tem diâmetro de 1,5 cm de parede fina. Se
U=640 W/m2.oC. Determine o comprimento do trocador. considere: a) água: cp=4,18 kJ/kg.oC e b) água
quente (geothermal water): cp=4,31 kJ/kg.oC
12. Vapor com 90% de título e pressão de 1,43 bars está condensando no espaço anular de um T.C. duplo
tubo de 5m de comprimento. Alimento líquido (cp=3,9 kJ/kgC) escoa a uma taxa de 0,5 kg/s no tubo
interno (diâmetro de 5 cm) com temperatura na entrada de 40C e temperatura na saída de 80C.
13. Um trocador de calor de 2 passes no casco e 4 no tubo é usado para aquecer glicerina de 20 a 50º C com
água quente. A água passa num tubo de parede fina, com 2 cm de diâmetro a 80º C e deixa a 40º C. O
comprimento total dos tubos é de 60 m. Sabendo que “h” na glicerina (casco) é 25 W/m2oC e 160 W/m2.oC
na água (tubo), determine a taxa de transferência de calor do trocador: a) no início da operação (não há
deposição nas paredes); b) após a deposição na parede externa do tubo apresentar um fator de 0,0006 m2.
14. Quer-se projetar um trocador de calor de casco e tubos para aquecer 2,5 kg/s de água, de 15 a 85C. O
aquecimento se fará por uma corrente de óleo a 160C que passa do lado do casco do trocador. O óleo tem
um coeficiente médio de convecção de he=400W/m2K na superfície externa dos tubos. Água passa por 10
tubos no interior do casco. Cada tubo tem uma parede delgada, diâmetro de 25 mm e faz 8 passes dentro do
casco.
b) Qual deve ser o comprimento dos tubos para que se possa realizar o aquecimento proposto? R:
m=5,19kg/s e L=37,9 m
15. Um radiador tem 40 tubos de diâmetro interno 0,5 cm e comprimento 65 cm, envoltos por uma matriz
de aletas (placas). A água entra nos tubos a 90oC e 0,6 kg/s e sai a 65ºC. O ar cruza o radiador direcionado
pelas placas sendo aquecido de 20 a 40º C. Determine Ui deste radiador.
16. Uma corrente de gases de descarga quentes entra a 300C num T.C. com correntes cruzadas e tubos
aletados e sai a 100C. Os gases são usados para aquecer água pressurizada de 35 a 125C, a uma vazão de 1
kg/s. O calor específico dos gases é aproximadamente 1000 J/kgK e o U, com base na área superficial no
lado do gás é 100 W/m2K. Determinar a área superficial necessária, no lado do gás mediante o método da
efetividade - NUT.
17. Água fria entra em um trocador de calor contra-corrente a 10ºC a uma taxa de 8 kg/s, sendo então
aquecida por vapor d’água que entra no trocador a 70ºC a taxa de 2 kg/s. Assumindo que o calor específico
da água se mantém constante a 4,18 kJ/kg. ºC, determine a máxima taxa de transferência de calor e as
temperaturas de saída do fluido frio e do vapor d’água neste caso limite.
18. Consideremos o trocador de calor do exercício do método NTU, ou seja, um trocador de calor com as
correntes cruzadas e tubos aletados, com coeficiente global de transferência de calor no lado do gás igual a
100W/m2 K e a área de transferência de 40m2. A vazão da água é 1 kg/s e a temperatura de entrada 35C.
Em virtude de uma alteração nas condições operacionais do gerador de gás quente, a corrente de gás passa a
entrar no trocador de calor com uma vazão de 1,5 kg/s e uma temperatura de 250C.
19. Óleo quente deve ser refrigerado com água em um trocador casco e tubo, com uma passagem pelo casco
e 8 passes pelo tubo. Os tubos são de parede fina e feitos de cobre com diâmetro interno de 1,4 cm. O
comprimento de cada passe é de 5 m e U=310 W/m2.oC. Com os dados acima, e os apresentados na figura,
determine a taxa de transferência de calor no trocador e as temperaturas de saída da água e do óleo.
20. O condensador de uma usina de força de grande porte é um trocador no qual o vapor de água se
condensa em água líquida. Vamos admitir que o condensador seja um trocador de calor casco e tubos, com
um só passe no casco e 30.000 tubos, cada qual com dois passes. Os tubos têm a parede delgada, o diâmetro
D = 25 mm, e o vapor de água se condensa na superfície externa com o coeficiente de convecção
correspondente a he = 11000 W/m2K. A taxa de transferência de calor que se deve atingir no trocador de
calor é Q = 2x109 W, e se consegue pela passagem de uma corrente de água através dos tubos a uma vazão
global de 3x104kg/s (a vazão por tubo é, então, de 1 kg/s). A água entra nos tubos a 20C, enquanto o vapor
de água se condensa a 50C.
21. Óleo quente (cp=2.200 J/kg.oC) deve ser refrigerado com água (cp=4180J/kg.oC) em um trocador casco
e tubo, com 2 passagens pelo casco e 12 passes pelo tubo. Os tubos são de parede fina e feitos de cobre com
diâmetro interno de 1,8 cm. O comprimento de cada passe é de 3 m e U=340W/m2oC.Com os dados acima, e
os apresentados na figura, determine a taxa de transferência de calor no trocador e as temperaturas de saída
da água e do óleo.
22. Um trocador de calor bitubular óleo-óleo, cujo arranjo não é conhecido, tem sua temperatura de óleo frio
na entrada dado por 20º C, deixando a 55º C, enquanto o óleo quente entra a 80º C e sai a 45º C. Este é um
trocador de calor paralelo ou contra-corrente? Porque? Assumindo que o fluxo de massa em ambos os
fluidos seja idêntica, determine a efetividade do trocador.
23. Um trocador de calor bitubular de parede fina e fluxo paralelo é usado para aquecer um produto químico
de cp=1800 J/kgoC. O fluido usado é água quente (cp=4180 J/kg.oC). A superfície de troca térmica do
trocador é de 7 m2 e U=1200 W/m2.oC. Determine as temperaturas de saída do produto e da água.
24. Um trocador de calor ar-água de fluxo cruzado tem efetividade de 0,65 e é usado para aquecer água
(cp=4180 J/kg.oC) com ar quente (cp=1010 J/kgoC). Se Uágua=260W/m2.oC, determine a área de troca
térmica do lado da água. Assuma que os fluidos são direcionados (“unmixed”). Resp. 52,4 m2.
25. Estimar a vazão volumétrica de água de condensação requerida para um condensador que opera com R-
o o o
22, operando a uma temperatura de condensação de 40 C, uma temperatura de evaporação de 5 C e 5 C de
o o
sub-resfriamento e superaquecimento. A água entra no condensador a 30 C e sai a 35 C. A carga de
refrigeração é de 100 TR.
27. Especificar a área de um condensador de um sistema de refrigeração, com capacidade de 80 kW, a ser
o
utilizado em ar condicionado. O refrigerante é do tipo R-22, a temperatura de evaporação é de 5 C e a de
o
condensação é efetuada a 45 C, nas condições de projeto. A água proveniente da torre de resfriamento entra
o o
no condensador a 30 C e sai a 35 C.
Um condensador de dois passes com 42 tubos, com arranjo circular, será usado e para que se determine a
área de troca necessária basta especificar o comprimento dos tubos. Estes tubo