O Ministério Público ofereceu ao autor do fato a proposta de acordo de não
persecução penal, nos termos do art. 28A, mediante a seguinte condição: 1) Pagamento de PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), descontado o valor da fiança já recolhida, não restando, portanto, valor a ser recolhido pelo autor do fato; 2) Perdimento do valor recolhido a título de fiança nos autos no valor, devendo a secretaria deste juízo providenciar a transferência para a conta única deste juízo; e 3) o réu CONFESSA a autoria delitiva.
Perante a Juíza, o autor do fato confirmou expressamente e sem hesitação
a sua vontade em celebrar o acordo de não persecução penal, nos termos do que foi proposto pelo Ministério Público e por ele aceito.
Após análise dos termos do acordo celebrado entre as partes, a Juíza
proferiu a seguinte decisão: “Considerando a legalidade dos termos do acordo de não persecução penal e confirmada a voluntariedade dos autores, na forma do art. 28-A, §4º do Código de Processo Penal, HOMOLOGO o acordo, permanecendo o feito suspenso até a quitação integral da prestação pecuniária, na forma do art. 6º, §3º da Portaria Conjunta nº 20/PR-TJMG/2020, que deverá ser providenciada pela secretaria deste juízo para a conta única deste juízo. Ficam os presentes intimados. Cumpra-se.” Nada mais havendo, lavrou-se o presente termo, que foi assinado pelos presentes à sala de audiências. Eu, o digitei.