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Química 2
Química 2
Revisão - Química 2
TÓPICO 1
Introdução dos equilíbrios químicos homogêneos
Principais Características:
Reação Reversível: Para que ocorra um equilíbrio químico homogêneo, a reação química
deve ser reversível, o que significa que os reagentes podem se transformar em produtos e
vice-versa. Isso é representado por uma seta dupla (⇌) na equação química.
Sistema Fechado: O equilíbrio ocorre em um sistema fechado, onde nada entra ou sai,
exceto a energia.
N2O4(g) ⇌ 2NO2(g)
Lei do Equilíbrio de Massa: A Lei do Equilíbrio de Massa afirma que, em uma dada
temperatura, a relação entre as concentrações dos produtos e dos reagentes, elevadas às
potências dos coeficientes estequiométricos na equação química, é constante (K).
TÓPICO 2
Estudo geral dos equilíbrios químicos
Características Principais
aA + bB ⇌ cC + dD
Onde [A], [B], [C] e [D] representam as concentrações das substâncias no equilíbrio e a, b, c
e d são os coeficientes estequiométricos na equação química balanceada.
Deslocamento de Equilíbrio: O equilíbrio químico pode ser deslocado por mudanças na
concentração, pressão ou temperatura. O Princípio de Le Chatelier afirma que, se você
alterar as condições de um sistema em equilíbrio, o sistema se ajustará de maneira a
minimizar o efeito da mudança. Por exemplo, se você aumentar a concentração de um
reagente, o equilíbrio se deslocará para a direita (em direção aos produtos) para minimizar
o aumento.
TÓPICO 3
Constante de Equilíbrio
aA + bB ⇌ cC + dD
- "a," "b," "c" e "d" são os coeficientes estequiométricos que indicam a proporção dos
diferentes reagentes e produtos na equação química.
- As concentrações dos reagentes [A] e [B] e dos produtos [C] e [D] são medidas em mol/L
(molaridade) ou em outra unidade apropriada.
Interpretação de K
K > 1: Isso indica que, no equilíbrio, a concentração dos produtos é maior do que a dos
reagentes. A reação favorece a formação de produtos no equilíbrio.
K < 1: Isso indica que, no equilíbrio, a concentração dos reagentes é maior do que a dos
produtos. A reação favorece a formação de reagentes no equilíbrio.
TÓPICO 4
Cálculos envolvendo a constante de equilíbrio (K) em reações químicas
A expressão geral é:
Onde [A], [B], [C] e [D] são as concentrações em mol/L das substâncias envolvidas na
reação, e "a," "b," "c" e "d" são os coeficientes estequiométricos da equação balanceada.
Exemplo
1. Montagem da Expressão de K:
K = [NH3]^2 / [N2][H2]³
3. Cálculo de K:
Portanto, a constante de equilíbrio (K) para esta reação é igual a 5000 M^-2.
Essas são as etapas básicas para fazer cálculos envolvendo a constante de equilíbrio em
reações químicas. Lembre-se de praticar com diversos exemplos para ganhar confiança
nesses cálculos.
TÓPICO 1
Deslocamento do Equilíbrio:
Aumento da Pressão: Em uma reação entre gases, um aumento na pressão fará com que
o equilíbrio se desloque para o lado com menos moles de gás.
TÓPICO 2
Introdução aos Equilíbrios Iônicos
Os equilíbrios iônicos são uma parte importante da química que envolve substâncias que se
dissolvem em água e se dissociam em íons. Eles são caracterizados por reações químicas
reversíveis nas quais os íons estão presentes em solução aquosa e estão constantemente
formando e reformando compostos iônicos.
Dissociação Iônica: A dissociação iônica ocorre quando uma substância iônica, como um
sal, é adicionada à água e se separa em seus íons constituintes. Por exemplo, quando o
cloreto de sódio (NaCl) é dissolvido em água, ele se dissocia em íons sódio (Na⁺) e íons
cloreto (Cl⁻):
Isso significa que os íons Na⁺ e Cl⁻ estão presentes em solução aquosa e estão em
equilíbrio dinâmico, constantemente se combinando e se separando.
Equilíbrio Iônico: Em uma solução iônica, o equilíbrio iônico ocorre quando a taxa de
dissociação de um composto iônico (formando íons) é igual à taxa de associação dos íons
para reformar o composto original.
Nesse equilíbrio, a dissociação dos íons Na⁺ e Cl⁻ em solução é equilibrada pela formação
de cristais de cloreto de sódio (NaCl) no estado sólido.
Quando a concentração dos íons em solução atinge o valor de Ksp, o sistema está em
equilíbrio, e a dissolução e a precipitação do composto ocorrem a uma taxa igual.
Aplicações Práticas: Os equilíbrios iônicos são fundamentais para entender a solubilidade
de substâncias em água, a formação de precipitados em reações químicas e a purificação
de substâncias. Eles também desempenham um papel importante em áreas como a
química ambiental e a análise química.
TÓPICO 3
A lei de Ostwald, ou Lei de diluição de Ostwald, foi proposta pelo químico de origem
russo-germânica Friedrich Wilhelm Ostwald no final do século XIX.
O Ki será:
Ki = [H+].[Cl-]
[HCl]
Concentração molar (M): é a relação entre o número de mols do soluto (n1) presente em
um determinado volume de solução (V). A unidade utilizada é sempre o mol/L. A expressão
da molaridade é:
M = n1
V
A lei de Ostwald propõe uma forma simples e direta para calcular a constante de equilíbrio
de uma ionização ou dissociação, desde que o equilíbrio envolva um monoácido ou uma
monobase presente em soluções diluídas (cuja quantidade de solvente é muito maior que a
quantidade de soluto).
Obs: Monoácido é o ácido que apresenta apenas um hidrogênio ionizável (H). A monobase
apresenta apenas uma hidroxila (OH).
Ki = α2. M
1- α
A interpretação de Ostwald em relação à sua lei foi a de que, quanto mais diluída for a
solução, menor será sua concentração e, consequentemente, maior será a ionização ou
dissociação do eletrólito.
Como existem eletrólitos fracos, moderados (apresentam α maior que 5% e menor que
50%) e fortes (possuem α maior que 50%), de acordo com o valor do α, o denominador da
expressão da lei de Ostwald pode ou não ser utilizado. Se o valor do alfa for muito pequeno,
sempre tenderá a 1. Por exemplo, se o α for 0,04:
1-α
1- 0,04 = 0,96, que é muito próximo de 1
Com isso, quando o eletrólito for fraco, a expressão para o cálculo do Ki poderá ser
expressa por:
Ki = α2. M
Obs.: Outro fator que podemos utilizar para saber se um eletrólito é fraco e,
consequentemente, para não utilizar o denominador na lei de Ostwald é a constante de
ionização (Ki). Se o Ki for menor que 10-6, significa que o eletrólito é fraco.
TÓPICO 4
Efeito de Íons Comuns e Não Comuns
Em química, o efeito de íons comuns e não comuns refere-se à influência que a adição de
íons tem sobre o equilíbrio químico de uma solução. Isso é particularmente relevante em
reações de precipitação e dissociação de sais iônicos.
Efeito de Íons Comuns: O efeito de íons comuns ocorre quando adicionamos um íon que
já está presente no equilíbrio químico. Isso geralmente tem o efeito de suprimir a
dissociação de um soluto, deslocando o equilíbrio na direção oposta à formação de mais
íons.
Exemplo: Considere a dissociação do cloreto de prata (AgCl) em uma solução aquosa:
Se adicionarmos íons cloreto (Cl⁻) à solução, o equilíbrio será deslocado para a esquerda,
reduzindo a dissociação do AgCl. Isso acontece porque o sistema tenta compensar o
aumento da concentração de Cl⁻, diminuindo a formação de mais Cl⁻ a partir do AgCl.
Efeito de Íons Não Comuns: O efeito de íons não comuns ocorre quando adicionamos um
íon que não está envolvido na reação de equilíbrio. Isso geralmente não afeta o equilíbrio
químico, pois não interfere diretamente nas concentrações dos íons envolvidos na reação.
O efeito de íons não comuns é frequentemente usado para diluir soluções concentradas
sem afetar significativamente os equilíbrios químicos, permitindo ajustar a concentração de
soluções para experimentos específicos.
Em resumo, o efeito de íons comuns e não comuns descreve como a adição de íons a uma
solução pode afetar o equilíbrio químico. Íons comuns tendem a suprimir a dissociação,
enquanto íons não comuns geralmente não têm efeito sobre o equilíbrio.