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UNESC

Faculdades Integradas de Cacoal


Mantidas pela Associação Educacional de Cacoal

LEONARDO RIGONI

MÉTODOS DE TRATAMENTOS DA MADEIRA

Atividade avaliativa do curso de


Engenharia Civil, 9º Período Turma B
da Faculdade UNESC de Cacoal-RO
apresentado á disciplina de Sistemas
Estruturais em Madeira e Aço como parte
dos requisitos para avaliação bimestral.
Prof. Me. Paulo José

CACOAL/RO
2017
Sumário
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1. INTRODUÇÃO

O calculo de dimensionamento de estruturas de concreto armado é de fundamental


importância para assegurar a durabilidade e qualidade na construção civil.
Pilares são “Elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que
as forças normais de compressão são preponderantes.” (NBR 6118/20141 , item 14.4.1.2).
Pilares-parede são “Elementos de superfície plana ou casca cilíndrica, usualmente
dispostos na vertical e submetidos preponderantemente à compressão. Podem ser compostos
por uma ou mais superfícies associadas. Para que se tenha um pilar-parede, em alguma dessas
superfícies a menor dimensão deve ser menor que 1/5 da maior, ambas consideradas na seção
transversal do elemento estrutural.” (item 14.4.2.4).
O dimensionamento dos pilares é feito em função dos esforços externos solicitantes
de cálculo, que compreendem as forças normais (Nd), os momentos fletores (Mdx e Mdy) e as
forças cortantes (Vdx e Vdy) no caso de ação horizontal.

1.1. OBJETIVOS

O trabalho tem como objetivo a verificação da instabilidade global da estrutura e


dimensionar pilares para resistirem aos esforços solicitantes normais, os momentos fletores
atuantes na seção e as forças cortantes causados por ações horizontais.
E realizar o projeto de detalhamento de armaduras de acordo com a NBR-6118/2013.
2. MEMORIAL DE CÁLCULO ESTRUTURAL

2.1. Dados de Cálculo Edificação

 fck = 30 MPa
 Aço CA-50
 Espessura laje = 15 cm
 Espessura Argamassa piso = 3 cm
 Espessura Revestimento piso = 1,5 cm
 Densidade argamassa piso = 21 kN/m2
 Densidade do concreto = 25 kN/m2
 Densidade do Revestimento piso = 28 kN/m2
 Sobrecarga nas lajes = 2 kN/m2
 Carregamento devido ao vento:

Ca.q (kN/m2)
0° 90°
0,23 0,34
0,27 0,40
0,34 0,45
0,36 0,48

2.2. Combinações de Carregamentos

 Comb1 = Permanente + Sobrecarga + Vento 0°


 Comb2 = Permanente + Sobrecarga + Vento 90°
 Comb3 = Permanente + Sobrecarga
 Comb4 = Permanente
2.3. Características Geométricas
2.4. ESTABILIDADE GLOBAL
Para criar condições mais simples de cálculo, define-se estruturas de nós fixos e nós
moveis, No item 14.4.2 da NBR 6118:2003, define-se estrutura de nós fixos como aquelas em
que os deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por decorrência, os efeitos globais
de segunda ordem são despreziveis ( inferiores a 10% dos respectivos esforços de primeira
ordem). Nessas estruturas, basta considerar os efeitos de segunda ordem.
Estruturas de nós moveis são definidas como aquelas que os deslocamentos
horizontais não são pequenose, em decorrência, os efeitos globais de segunda ordem são
importantes ( superiores a 10% dos respectivos esforços de segunda ordem). Nessas estruturas
devem ser obrigatoriamente considerados tanto os esforços de segunda ordem globais como
locais.

2.4.1. Parâmetro de Instabilidade

Uma estrutura reticulada poderá ser considerada como sendo de nós fixos se seu
parâmetro de instabilidade α, for menor que α₁, definido a seguir:

α =Htot .
√ Nk
(Ec . Ic)
α₁ = 0,2 + 0,1.n se n ≤ 3
α₁ = 0,6 se n ≥ 4

2.4.2. Coeficiente γz

É possível determinar de forma aproximada o coeficiente γz de majoração dos


esforços globais finais com relação aos de primeira ordem, ou seja, avalia-se a importância
dos esforços de segunda ordem globais ( item 15.5.3, NBR 6118:2003).

1
γz=
∆ Mtot , d
M ₁tot , d

2.5. PILARES

Pilar é um elemento estrutural geralmente vertical e recebe ações predominantemente


de compressão.
2.5.1. Indice de Esbeltez

O índice de esbeltez (λ) é uma grandeza que depende do comprimento do pilar, da sua
seção transversal e das condições de extremidade. Para seções transversais retangular, o
índice de esbeltez é dado por:

¿ . √ 12
λ=
H

2.5.2. Excentricidade Inicial (ei)

As excentricidades inicial (ei) são obidas dividindo-se os momentos (M) pela forças
nomais (N), atuantes, ou seja:
M
e i=
N

2.5.3. Excentricidade de Forma (ef)

No projeto estrutural de uma edificação, em função do projeto arquitetonico, muitas


vezes os eixos da viga não coincidem com os eixos dos pilares, desta maneira surge as
excentricidades de forma.

2.5.4. Excentricidade Acidental (ea)

É a excentricidade que pode ocorrer acidentalmente ( por exemplo, incerteza na


localização da forma normal ou desvio do eixo da peça, durante a construção, em relação a
posição prevista em projeto.
L
e a=
400

2.5.5. Excentricidade de 1ª Ordem (e₁)


A NBR-6118 prevê a consideração de um momento minimo, este momento deve ser
maior que o momento de 1ª ordem.

e ₁=e i+e f +e a
e ₁ ≤(0,015+ 0 , 03.h)

2.5.6. Excentricidade de 2ª Ordem (e₂)

É a excentricidade que tem como objetivo reproduzir os efeitos de flambagens em


pilares.
2
0,005
e ₂= ¿ .
10 h .(v +0 , 5)
Nd
v= ≤ 0 ,5
Ac . Fcd

2.6. RESULTADOS

Tabela 1 - α pórtico extremidade

α carga
Peso Laje Peso Pilar Peso Viga Peso Total α carga
distribuid Nó
(Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) unitário
a
755,25 211,5 296 1262,75 0,2179 0,2419 Fixo

Tabela 2 - α pórtico central

α carga
Peso Laje Peso Pilar Peso Viga Peso Total α carga
distribuid Nó
(Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) unitário
a
1339,5 211,5 378 1929 0,269 0,299 Fixo

Tabela 3 - α pórtico extremidade

α carga
Peso Laje Peso Pilar Peso Viga Peso Total α carga
distribuid Nó
(Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) unitário
a
462,25 158,6 192,2 813,05 0,150 0,163 Fixo
Tabela 4 - α pórtico central

α carga
Peso Laje Peso Pilar Peso Viga Peso Total α carga
distribuid Nó
(Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) (Kn/m3) unitário
a
963,7 158,6 292,7 1415 0,199 0,216 Fixo

Tabela 5 – Coeficiente γz

Pórtico menor
PAV. Descolament Peso F M1Dto γz
Delta total Altura
o (Kn/m³) 90º t
Térre 1,0004
0,00000046 1541,1 0,000708 4,4 0,34 1,49
o 7
1,0029
1 0,00000569 1541,1 0,008770 7,4 0,40 2,96
7
1,0020
2 0,00000607 1541,1 0,009366 10,4 0,45 4,68
0
1,0015
3 0,00000722 1379,1 0,009957 13,4 0,48 6,43
5

Tabela 6 - Coeficiente γz

Pórtico maior
PAV. Descolament Peso M1Dto γz
Delta total Altura F 0º
o (Kn/m³) t
Térre 1,0185
0,0000119 1541,1 0,0184 4,4 0,23 1,01
o 6
1,0132
1 0,0000169 1541,1 0,0260 7,4 0,27 1,99
3
1,0073
2 0,0000166 1541,1 0,0256 10,4 0,35 3,53
4
1,0040
3 0,0000136 1379,1 0,0188 13,4 0,36 4,82
3

Tabela 7 – Coeficiente γz

Pórtico menor
PAV. Descolament Peso M1Dto γz
Delta total Altura F 0º
o (Kn/m³) t
Térre 1,0048
0,0000313 1541,1 0,0048 4,4 0,23 1,01
o 0
1,0030
1 0,0000392 1541,1 0,0060 7,4 0,27 1,99
3
1,0019
2 0,0000443 1541,1 0,0068 10,4 0,34 3,53
4
1,0015
3 0,0000540 1379,1 0,0074 13,4 0,36 4,82
4

Tabela 8 - Coeficiente γz

Pórtico maior
PAV. Descolament Peso F M1Dto γz
Delta total Altura
o (Kn/m³) 90º t
Térre 1,0181
0,0000173 1541,1 0,0267 4,4 0,34 1,49
o 6
1,0128
1 0,0000242 1541,1 0,0374 7,4 0,40 2,96
0
1,0076
2 0,0000230 1541,1 0,0354 10,4 0,45 4,68
3
1,0034
3 0,0000185 1379,1 0,0254 13,4 0,48 6,43
0

Tabela 9 - Coeficiente γz

Portico com 0º
PAV. ALTUR Deslocament Delta F M1Dto γz
ΘA Peso
A o total 0º t
Térre 0,00263 1541,1 0,2 -
4,4 0,0115950 17,869 1,012
o 5 1 3 0,0600
0,00263 1541,1 0,2 -
1 7,4 0,0195007 30,052 1,998
5 1 7 0,0712
0,00263 1541,1 0,3 -
2 10,4 0,0274064 42,236 3,536
5 1 4 0,0913
0,00263 1379,1 0,3 -
3 13,4 0,0353121 48,699 4,824
5 1 6 0,1099

Tabela 10 - Coeficiente γz

Portico com 90º


PAV. ALTUR Deslocamen Delta F M1Dto γz
ΘA Peso
A to total 90º t
Térre 0,00263 1541,1 -
4,4 0,0115950 17,869 0,34 1,496
o 5 1 0,0913
1 0,00263 7,4 0,0195007 1541,1 30,052 0,40 2,960 -
5 1 0,1092
0,00263 1541,1 -
2 10,4 0,0274064 42,236 0,45 4,680
5 1 0,1246
0,00263 1379,1 -
3 13,4 0,0353121 48,699 0,48 6,432
5 1 0,1520
Tabela 11 - Determinação esbeltez

PAVIMENT
B (m) H (m) Lex (m) Ley (m) λx (m) λy (m)
O
0,30 0,60 4,25 4,25 49,07 24,54
Térreo
0,30 0,60 4,25 4,25 49,07 24,54
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17
1
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17
2
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17
3
0,30 0,60 2,80 2,80 32,33 16,17

Tabela 12 - Momentos solicitantes

PAVIMENT
Nk (Kn) Mx (Kn.m) My (Kn.m)
O
1128,52 36,21 26,53
Térreo
219,54 36,21 26,53
834,85 52,08 43,26
1
162,24 52,08 43,26
557,42 42,93 37,31
2
103,18 42,93 37,31
285,20 76,15 55,95
3
43,28 76,15 55,95
Tabela 13 - Excentricidades de 1ª ordem

P eix eiy efx efy emin emin


eax eay
A (m (m (m (m x y
(m) (m)
V. ) ) ) ) (m) (m)
0,0 0,0
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
23 32
Té 5 0 106 106 4 3
5 1
rre
0,1 0,1
o 0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
20 64
5 0 106 106 4 3
8 9
0,0 0,0
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
51 62
5 0 070 070 4 3
8 4
1
0,2 0,3
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
66 21
5 0 070 070 4 3
6 0
0,0 0,0
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
66 77
5 0 070 070 4 3
9 0
2
0,3 0,4
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
61 16
5 0 070 070 4 3
6 1
0,1 0,2
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
96 67
5 0 070 070 4 3
2 0
3
1,2 1,7
0,0 0,2 0,0 0,0 0,02 0,03
92 59
5 0 070 070 4 3
7 5

Tabela 14 - Excentricidades de 2ª ordem

PAVIMENTO e₂x (m) e₂y (m)


0,0301 0,0151
Térreo
0,0301 0,0151
0,0131 0,0065
1
0,0131 0,0065
0,0131 0,0065
2
0,0131 0,0065
0,0131 0,0065
3
0,0131 0,0065

Tabela 15 - Excentricidades totais

PAVIMENTO etotx (m) etoty (m)


0,1142 0,2578
Térreo
0,2116 0,3906
0,1219 0,2759
0,3367 0,5345
0,1370 0,2905
0,4317 0,6296
0,2662 0,4805
1,3628 1,9730

Tabela 16 - Momentos de cálculos

PAVIME Nd Mdx Mdy


NTO (Kn) (Kn.m) (Kn.m)
1579,9
407,25 180,49
Térreo 3
219,54 85,76 46,45
1168,7
322,49 142,46
1 9
162,24 86,72 54,63
780,39 226,74 106,91
2
103,18 64,96 44,54
399,28 191,87 106,31
3
43,28 85,39 58,98

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