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WBA0290_v1.

Gerenciamento dos
Serviços de Emergência
Organização e gestão dos
serviços de emergência
Bloco 1
Fabiane Gorni Borsato
Contextualização – Serviços de emergência

Importância dos serviços de emergência no contexto atual


• Atendimento a eventos agudos, com redução da morbimortalidade e
minimização de sequela.
• Importância social.
• Papel de destaque dentre os equipamentos de saúde, bem como o
aumento de sua demanda.
Contextualização – Serviços de emergência

Emergência
• Condições e agravos a saúde que apresentem um risco
iminente de morte, determinante de tratamento
imediato.
Urgência
• Atendimentos a eventos agudos de saúde com ou sem
risco de morte, necessitando de assistência médica
imediata.
Organização e gestão dos serviços de emergência

• Conhecer a clientela e suas necessidades.


• Conhecer a rede de atenção em saúde do território.
• Conhecer as possibilidades do serviços.
• Conhecer os profissionais de saúde atuantes no serviço.

ENFERMEIRO: educação, gestão, assistência.


Organização e gestão dos serviços de emergência
• Aspectos estruturais:
• Estrutura física.
• Recursos Humanos.
• Materiais e equipamentos.

• Processos e fluxos de trabalho:

• Portaria ministerial nº 354, de 10 de março de 2014 (BRASIL,


2014) - "Boas Práticas para Organização e Funcionamento de
Serviços de Urgência e Emergência".
Organização e gestão dos serviços de emergência

• Planejamento:
1. Problemas existentes e potenciais.
2. Seleção dos atores envolvidos.
3. Prioridades de ação.
4. Plano de ação.
5. Implementação de ações para o alcance de objetivos.
6. Avaliação dos resultados.
Organização e gestão dos serviços de emergência
Figura 1 – Ciclo PDCA

• Estrutura.

• Processos.

• Resultados.

Fonte: DragonTiger/iStock.com.
Organização e gestão dos
serviços de emergência
Bloco 2
Fabiane Gorni Borsato
O uso de indicadores para o planejamento

• Indicadores: ferramentas que permitem, por meio de padrões de qualidade, a


descrição e a comparação do resultados de um processo avaliativo.

• Exemplos de indicadores em serviços de emergência:

Índice de rotatividade de leitos (estrutura).


Identificação do leito do paciente (processo).
Satisfação do usuário (resultado).
O uso de indicadores para o planejamento
Exemplo:

• Satisfação do usuário.
• Padrão de qualidade: 95% de positividade.
• Resultado do processo avaliativo: 79%.
• Conclusão: redução na satisfação do usuário.
O uso de indicadores para o planejamento

Planejamento:
• 1. Problema: redução na satisfação do usuário.
• 2. Plano de ação.
• 3. Implementação com determinação de um tempo
para nova avaliação.
• 4. Nova avaliação.
Organização e gestão dos
serviços de emergência
Bloco 3
Fabiane Gorni Borsato
Os desafios do enfermeiro gestor em serviços de emergência

• Superlotação de pronto-socorro.
Triagem classificatória de riscos.
Gestão efetiva de leitos e maior rotatividade.

• Humanização do atendimento.
Dinamicidade do trabalho.
Eventos inesperados.
Processos acelerados.
Os desafios do enfermeiro gestor em serviços de emergência

• Tecnologia e atualização de conhecimentos.


• Mudanças contínuas.
• Necessidade de aumento da capacidade e habilidades.
• Novos produtos em saúde.

• Diálogo efetivo com demais serviços da rede.


Teoria em Prática
Bloco 4
Fabiane Gorni Borsato
Reflita sobre a seguinte situação
Carlos é enfermeiro de um pronto-socorro em um
município de médio porte. Ao chegar a seu plantão,
vivenciou outro dia de superlotação, dedicando-se a
analisar o processo de trabalho. Viu que um grande
número de usuários passava por “triagem”, conforme
ordem de chegada, sendo verificados os sinais vitais e os
motivos da busca pelo serviço (processo que durava
cinco minutos). Grande parte destes usuários tinham
quadros leves, passava por atendimento e permanecia
por horas aguardando exames, em sua maioria normais.
Reflita sobre a seguinte situação
Aqueles que eram internados, esperavam cerca de oito
horas por um leito de enfermaria, em corredores. Os
pacientes graves eram encaminhados à sala de
emergência e, devido ao período de espera,
apresentavam-se com alto risco de morte. A carga de
trabalho excessiva, inquietava a equipe e levava ao
adoecimento e afastamento de alguns membros. Quais
os problemas encontrados? Quais as medidas que um
enfermeiro deve tomar e/ou propor para mudanças?
Norte para a resolução...
Problemas encontrados: superlotação; sistema inadequado de triagem;
atendimento de casos não graves; grande período de espera por leito de
internação; espera de pacientes graves por atendimento; carga excessiva de
trabalho e afastamentos profissionais.
Possíveis soluções: implementação de um protocolo de AACR; diálogo com a
rede assistencial do município, protocolos clínicos de atendimento,
gerenciamento de leitos, análise de indicadores de absenteísmo e correção das
causas.
Dica da Professora
Bloco 5
Fabiane Gorni Borsato
Dica da professora
• Gerenciamento de enfermagem em hospital de urgência e
emergência: revisão integrativa.
• SOUZA, S. N.; GUSMÃO, C. M. P. Gerenciamento de
enfermagem em hospital de urgência e emergência:
revisão integrativa. Ciências Biológicas e de Saúde Unit,
Alagoas, v. 5, n. 1, p. 167-178, 2018.

• Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca


Virtual da Kroton e busque pelo título da obra.
Referências
BORSATO, F. G.; VANNUCHI, M. T. O.; HADDAD, M. C. F. L. Qualidade da assistência de
enfermagem: ambiente do paciente em hospital público de média complexidade. Rev enferm
UERJ, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 1-5, 2016. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-916396. Acesso em: 14 dez. 2020.
BRASIL. Portaria nº 354 de 10 de março de 2014. Publica a proposta de Projeto de Resolução
"Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência".
Brasília: D.O.U., 2014. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html. Acesso em:
12 dez. 2020.
RIVERA, F. J. U. Planejamento e gestão em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.
Bons estudos!

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