Você está na página 1de 25

WBA0290_v1.

Gerenciamento dos
serviços de emergência
Gestão de Recursos Humanos
e Materiais em Serviços de
Emergência
Bloco 1
Fabiane Gorni Borsato
Gestão de recursos em saúde e enfermagem
Importância da gestão de recursos no contexto atual:
• Crescente complexidade do processo de produção de cuidados.
• Atenção em saúde nas fases agudas: rápido manejo, agilidade, organização e
controle de recursos institucionais.
• Papel de destaque do enfermeiro: conhecedor das necessidades.
• Recursos humanos em saúde – grupo de pessoas cuja atuação se volta para a
assistência ao paciente e família.
• Enfermagem – compõe de 30% a 60% do quadro de pessoal.
Gestão de Recursos Humanos

Planejamento que considera:


• Missão, visão, complexidade institucional, disponibilidade de recursos, estrutura
física e organizacional, programas e serviços prestados.
• Necessidades técnicas e administrativas dos serviços de enfermagem, métodos
de trabalho, jornada de trabalho, carga horária semanal, padrão de desempenho
estabelecido pela instituição, grau de absenteísmo e indicadores assistenciais.
• Grau de dependência do usuário em relação a equipe de enfermagem.
• Metodologias de dimensionamento de pessoal.
Gestão de Recursos Humanos

Dimensionamento de pessoal.
COFEN, por meio de sua resolução nº 543 de 2017.
Emergência: dimensionamento por Sítio Funcional (SF).
Espelho Semanal Padrão (ESP).
Gestão de Recursos Humanos

Tabela 1 – Exemplo de Espelho Semanal Padrão

2ª a 6ª feira Sáb./Dom. Total Total


Área Categoria Subtotal Subtotal
SF SF
operacional profissional M T N1 N2 SF x 5 M T N1 N2 SF x 2
NS NM

NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8
Atendim. 28 98
NM 4 4 3 3 70 4 4 3 3 28

Observação NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8
28 70
de paciente NM 3 3 2 2 50 3 3 2 2 20

Sala de NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8
28 56
emergência NM 2 2 2 2 40 2 2 2 2 16

Fonte: elaborada pela autora.


Gestão de Recursos Humanos Nível superior (enfermeiros).
QP = Km × TSF.
QP = = 0,1725 × 84.
Dimensionamento de pessoal.
QP ~ 14.
QP por SF = Km × TSF.
Km = (PT÷ CHS) × (1 + IST). Nível médio (técnicos/auxiliaries de
enfermagem).
Tabela 2 – Dimensionamento de pessoal QP = Km × TSF.
QP = = 0,1725 × 224.
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30) QP ~ 39.
KM (4:20) = 0,2300 KM (4:24)= 0,1916 KM (4:30) = 0,1533
KM (5:20) = 0,2875 KM (5:24) = 0,2395 KM (5:30) = 0,1916
KM (6:20) = 0,3450 KM (6:24) = 0,2875 KM (6:30) = 0,2300
KM (PT:36) KM (PT:40) KM (PT:44)
KM (4:36) = 0,1277 KM (4:40) = 0,1150 KM (4:44) = 0,1045
KM (5:36) = 0,1597 KM (5:40) = 0,1437 KM (5:44) = 0,1306
KM (6:36) = 0,1916 KM (6:40) = 0,1725 KM (6:44) = 0,1568
Fonte: COFEN (2017).
Gestão de Recursos Humanos

• Recrutamento e seleção: com base na definição do perfil profissional e dos


critérios de seleção.

• Inserção e socialização.

• Treinamento e desenvolvimento.
Gestão de recursos materiais
• Prover com os recursos necessários ao desenvolvimento de um trabalho com
qualidade, nas quantidades que estejam suficientes à demanda, a um menor
custo e no tempo adequado.

• Materiais permanentes: não passíveis de estocagem e que possuem uma vida


útil igual ou superior a dois anos – patrimônio da instituição.
• Materiais de consumo: estocáveis e consumíveis e com o uso acabam perdendo
suas propriedades – tempo de vida de no máximo dois anos.
Gestão de recursos materiais

CURVA ABC.
Classe A – representam o maior montante do investimento (50%); compreendem
poucos itens.
Classe B – número e valor intermediário; representam de 20% e 30% do total do
investimento.
Classe C – cerca de 20% do custo total.
Gestão de recursos materiais
Figura 1 – Gestão de recursos materiais

Fonte: elaborada pela autora.


Gestão de recursos materiais
Previsão: CM = CMM + ES
• CM = CMM + (10 a 20% do CMM + CTR)
• CM = CMM + [10 10 a 20% do CMM + (CMM÷ 30 × N)
Provisão:
• Especificação do material, verificação do estoque existente,
periodicidade da solicitação, fluxo de encaminhamento a o
almoxarifado, recebimento do material e conferência e guarda.
Aquisição do material:
• Padronização.
• Especificação técnica.
• Testes de qualidade e parecer técnico.
Gestão de Recursos Humanos
e materiais em serviços de
emergência
Bloco 2
Fabiane Gorni Borsato
Desafios na gestão de recursos em enfermagem

• Gestão de recursos humanos em emergência.


• Conflitos entre os profissionais de enfermagem.
• Adequação quantitativa de profissionais de enfermagem versus
normatizações.
• Alta rotatividade dos profissionais de enfermagem.
• Escassez financeira.
Gestão de Recursos Humanos
e materiais em serviços de
emergência
Bloco 3
Fabiane Gorni Borsato
Alguns conceitos na gestão de Recursos Humanos
• Estrutura organizacional:
Estrutura formal.
Estrutura informal.
• Cultura organizacional.
• Organogramas.
Alguns conceitos na gestão de Recursos Humanos
Figura 2 – Organograma

Fonte: Good_Stock/iStock.com.
Teoria em Prática
Bloco 4
Fabiane Gorni Borsato
Reflita sobre a seguinte situação
Joana é enfermeira de uma unidade de emergência em um hospital público que atende cerca
de 80 pacientes ao dia. Possui as seguintes áreas em seu setor: área de atendimento médico
(área 1), área de observação (área 2) e sala de atendimento as emergência (área 3). Joana está
com dificuldades para adequação da sua equipe de enfermagem. Com isso, ela foi orientada a
acompanhar as necessidades de pessoal de enfermagem nestas áreas no período de três
semanas para a verificação das necessidades. Observou que para a área 1 necessita de um
enfermeiro e três técnicos; para a área 2, precisa de dois técnicos, sendo que o enfermeiro
pode ser o mesmo da área 3; e a área 3 precisa de dois técnicos. Todos os profissionais lotados
neste serviço possuem jornada de trabalho de 40 horas semanais, sendo 6 horas de trabalho ao
dia. O IST recomendado é de 15%, conforme recomenda o COFEN. Vamos ajudar Joana a
dimensionar o quantitativo de pessoal de enfermagem que precisa para sua unidade?
Norte para a resolução...
Tabela 3 – Norte para resolução

2ª a 6ª feira Sáb./Dom. Tot


Total
Área Subtota Subtotal al
Categoria SF
operac. M T N1 N2 l SF x 5 M T N1 N2 SF x 2 SF
NM
NS

NS 1 1 1 1 20 1 1 1 1 8
Área de
28 84
atendim. NM 3 3 3 3 60 3 3 3 3 24

NS ½ ½ ½ ½ 10 ½ ½ ½ ½ 4
Observ. 14 56
NM 2 2 2 2 40 2 2 2 2 16

NS ½ ½ ½ ½ 10 ½ ½ ½ ½ 4
Sala de
14 56
emerg. NM 2 2 2 2 40 2 2 2 2 16

Fonte: elaborada pela autora.


Norte para a resolução...
Tabela 4 – Norte para resolução
KM (PT:20) KM (PT:24) KM (PT:30)
KM (4:20) = 0,2300 KM (4:24)= 0,1916 KM (4:30) = 0,1533
KM (5:20) = 0,2875 KM (5:24) = 0,2395 KM (5:30) = 0,1916
KM (6:20) = 0,3450 KM (6:24) = 0,2875 KM (6:30) = 0,2300
KM (PT:36) KM (PT:40) KM (PT:44)
KM (4:36) = 0,1277 KM (4:40) = 0,1150 KM (4:44) = 0,1045
KM (5:36) = 0,1597 KM (5:40) = 0,1437 KM (5:44) = 0,1306
KM (6:36) = 0,1916 KM (6:40) = 0,1725 KM (6:44) = 0,1568
Fonte: COFEN (2017).

Nível superior (enfermeiros). Nível médio (técnicos/auxiliares de enfermagem).


QP = Km × TSF QP = Km × TSF
QP = = 0,1725× 56 QP = = 0,1725× 196
QP ~ 10 QP ~ 34
Dica da Professora
Bloco 5
Fabiane Gorni Borsato
Dica da professora
GESTÃO DE CONFLITOS: COMPETÊNCIA GERENCIAL DO
ENFERMEIRO.
MARTA, C. B. et al. Gestão de conflitos: competência gerencial
do enfermeiro. R. pesq. cuid. Fundam, v. 2, ed. Supl, p. 604-608,
out./dez. 2010.
Referências
COFEN. Resolução 543 de 18 de abril de 2017. Brasília: COFEN, 2017. Disponível em:
http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-5432017_51440.html. Acesso em: 14 dez. 2020.
MAGALHÃES, A. M. M.; RIBOLDI, C. O.; DALL’AGNOL, C. M. Planejamento de recursos
humanos de enfermagem: desafio para as lideranças. Rev. bras. enferm., Brasília, v. 62, n. 4,
p. 608-612, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-
71672009000400020&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 14 dez. 2020.
VENTURA, P. F. E. V.; FREIRE, E. M. R.; ALVES, M. Participação do enfermeiro na gestão de
recursos hospitalares. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, Brasília v. 16, n. 1, p. 126-47.
Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3398. Acesso em: 14
dez. 2020.
Bons estudos!

Você também pode gostar