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TÉCNICO DE INFORMÁTICA
MÓDULO I
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TÉCNICO DE INFORMÁTICA
MÓDULO I

DÚVIDAS E ORIENTAÇÕES
Segunda a Sexta das 09:00 as 18:00

ATENDIMENTO AO ALUNO
editorafamart@famart.edu.br
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Sumário

PRINCIPAIS PARTES DE UM COMPUTADOR ......................................................... 7


ASPECTO DE UM CHIPSET .................................................................................... 10
PONTE SUL .............................................................................................................. 11
DISCO RÍGIDO ......................................................................................................... 12
ASPECTOS DA ESTRUTURA DO HD ..................................................................... 12
ACESSO AO HARD DISK VIA CACHE .................................................................... 13
ESTRUTURA LÓGICA DE UM DISCO RÍGIDO ....................................................... 13
DESFRAGMENTAÇÃO ............................................................................................. 14
MAPEAMENTO PARA UM RAID NÍVEL 0 ................................................................ 15
PLACA DE VÍDEO .................................................................................................... 16
PLACA DE REDE...................................................................................................... 17
TECLADO ................................................................................................................. 21
MONITOR EM UM COMPUTADOR .......................................................................... 22
NÍVEL DE ABSTRAÇÃO ........................................................................................... 24
MÁQUINA DE VON NEUMANN ................................................................................ 26
MEMÓRIAS DE COMPUTADOR .............................................................................. 27
CPU ........................................................................................................................... 28
MEMÓRIA ................................................................................................................. 28
EXECUÇÕES DE INSTRUÇÕES ............................................................................. 29
LABORATÓRIO ........................................................................................................ 30
PULSEIRA ANTIESTÁTICA ...................................................................................... 31
FONTE ...................................................................................................................... 31
PLACA-MÃE.............................................................................................................. 32
DISCO RÍGIDO ......................................................................................................... 32
MEMÓRIA ................................................................................................................. 33
PLACA DE EXPANSÃO ............................................................................................ 34
PARAFUSOS E PLACAS DE METAIS DO GABINETE ............................................ 34
GABINETE ................................................................................................................ 35
INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR ........................................................................ 37
INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR E DO COOLER ............................................... 38
4

SLOT PCI E INSTALAÇÃO DA PLACA DE REDE .................................................. 40


ANATOMIA DA PLACA-MÃE .................................................................................... 41
PARA QUE SERVEM OS SOFTWARES? ................................................................ 42
SISTEMA OPERACIONAL ........................................................................................ 43
TIPOS DE SOFTWARES .......................................................................................... 45
GERENCIADOR DE PROCESSOS .......................................................................... 45
PROCESSO Y COM TRÊS SUBPROCESSOS E PROCESSO X COM TRÊS
THREADS ................................................................................................................. 46
ESTADOS DE UM PROCESSO ............................................................................... 48
GERENCIADOR DE ALOCAÇÃO DE DADOS (MEMÓRIA) ..................................... 48
MEMÓRIA PRINCIPAL ............................................................................................. 49
DIVISÃO DE MEMÓRIA ............................................................................................ 51
ESPAÇO VAZIO NA MEMÓRIA PRINCIPAL; FRAGMENTAÇÃO ............................ 52
DIVISÃO DE UM PROGRAMA ................................................................................. 52
PARTIÇÕES DA MEMÓRIA PRINCIPAL .................................................................. 53
ALOCAÇÃO PARTICIONADA ESTÁTICA REALOCÁVEL ....................................... 54
ADMINISTRAÇÃO DE PARTIÇÕES ......................................................................... 55
FRAGMENTAÇÃO NA ALOCAÇÃO PARTICIONADA DINÂMICA ........................... 56
GERENCIADOR DE AMBIENTE GRÁFICO ............................................................. 57
WINDOWS AERO ..................................................................................................... 57
AMBIENTES GRÁFICOS KDE ................................................................................. 57
ETAPA DE ESCOLHA DO IDIOMA, TECLADO E FORMATO DA HORA ............... 59
ESCOLHA DA PARTIÇÃO ........................................................................................ 62
INSERÇÃO DOS NOMES DO USUÁRIO E DO COMPUTADOR............................. 63
ÁREA DE TRABALHO DO WINDOWS 7 .................................................................. 66
INSTALAR OU REALIZAR TESTE COM O UBUNTU .............................................. 67
INICIAR PROCESSO DE ESCOLHA DE PARTIÇÕES EXISTENTES NO HD........ 67
INSTALAÇÃO VIA INSTALADOR DO UBUNTU ....................................................... 69
INSTALAÇÃO DE ATUALIZAÇÕES ......................................................................... 70
TIPO DE INSTALAÇÃO ............................................................................................ 70
MANUSEIO DO ESPAÇO LIVRE.............................................................................. 71
CONFIGURAÇÃO DO USUÁRIO ............................................................................. 73
5

CONCEITO DE ALGORITMO ................................................................................... 74


LINGUAGEM ............................................................................................................. 75
Fluxograma convencional.......................................................................................... 77
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HARDWARE

O hardware é a parte física do computador. É toda a parte que podemos


“xingar” e podemos tocar com as mãos. Os hardwares são componentes eletrônicos,
circuitos e placas. Pode ser qualquer computador ou qualquer equipamento que
necessite de algum suporte computacional.

O QUE É UM COMPUTADOR?
O computador é uma máquina que processa informações eletronicamente na
forma de dados e pode ser programado para as mais diversas tarefas.
Os computadores variam em termos de tamanho e capacidade. Em uma
ponta da escala estão os supercomputadores: computadores muito grandes com
centenas de microprocessadores vinculados que executam cálculos extremamente
complexos. Na outra ponta estão os computadores minúsculos: com menos
capacidade e com processamento limitado de tarefas.

Estrutura básica
Um computador é formado por portas de entrada e saída, processadores,
memórias, placas, barramentos, fios que ligam os dispositivos entre outros
equipamentos que realizam o suporte para essa máquina funcionar.

ESTRUTURA BÁSICA DE UM COMPUTADOR

FONTE: UFU, 2012.


7

UNIDADES BÁSICAS DO COMPUTADOR

FONTE: Carvalho, 2007.

PRINCIPAIS PARTES DE UM COMPUTADOR

FONTE: Carvalho, 2007.

Componentes

Memória principal
8

A memória principal armazena os dados necessários utilizados durante os


processos de operações que são realizados pela Central Processing Unit (CPU) –
em português, unidade central de processamento. Essa memória se divide em
outras duas, conhecidas como RAM e ROM. A memória Random Acess Memory
(RAM) realiza a função de leitura e gravação de programas, mas tudo é perdido
quando o computador é desligado. Já a memória Read Only Memory (ROM) realiza
só uma função, a de leitura das informações gravadas pelo fabricante. Essa
memória tem a capacidade de verificação de funcionamento e localização de partes
do computador. Existe mais uma memória, a chamada Cache, que realiza uma
função de apoio, guardando informações que a CPU precisa para realizar a
execução de algum programa (UFU, 2012).

Placas e chipsets

A placa-mãe é realmente uma placa onde são encaixados o processador, as


memórias, fios, barramentos entre outros dispositivos. Nessa placa ocorrem as
transferências de todos os dados usados para executar os programas e as
funcionalidades de todos os dispositivos ali encontrados (TRIPOD, 2012).

FONTE: Tripod, 2012.

PLACA MÃE
9

FONTE: Torves, 2012.

O processador é o principal componente de um computador, mas dentro de


um computador há outros periféricos, como memórias, HDs e placas de vídeo, entre
outros. A função da placa-mãe é criar maneiras para que o processador possa
comunicar-se com todos estes componentes com a maior velocidade e
confiabilidade possíveis.
Os chips controladores da placa-mãe ficavam espalhados por toda ela, mas
nos dias atuais os fabricantes preferem que esses chips fiquem mais perto uns dos
outros para possibilitar que a placa-mãe possa realizar suas tarefas com maior
rapidez (MORIMOTO, 2007).
Os chipsets são circuitos de apoio ao processador para controlar o
funcionamento da placa-mãe (OLIVEIRA, 2001). Um chipset é formado por três tipos
de circuitos integrados, conhecidos como: o controlador de sistema; o Buffer de
dados; o controlador de periféricos.
O controlador de sistema, também chamado ponte norte, possui os
barramentos rápidos, os controladores de memórias e o chipset de vídeo. O Buffer
de dados administra todo o processo de transferência de dados entre a memória
RAM e o processador. O controlador de periféricos, conhecido como ponte sul,
possui os barramentos mais lentos, os controladores de som, de rede, de portas
seriais e paralelas e de drives (MORIMOTO, 2007; OLIVEIRA, 2001).
10

ASPECTO DE UM CHIPSET

FONTE: Oliveira, 2001.

ASPECTO DE UM CHIPSET

FONTE: Fórum da Turma, 2012.

PONTE NORTE DO CHIPSET (DISSIPADOR REMOVIDO)


11

FONTE: Morimoto, 2007.

PONTE SUL

FONTE: Morimoto, 2007.

Discos rígidos e RAID


12

O disco rígido – ou HD (sigla derivada do termo inglês hard disc) – é um


equipamento que armazena arquivos e programas e é um dispositivo não volátil de
alta capacidade. Os discos rígidos são formandos por uma sequência de discos
metálicos, onde ocorrem as leituras e gravações (MORIMOTO 2002; UNIFENAS,
2012).
DISCO RÍGIDO

FONTE: Kioskea.net, 2013.

ASPECTOS DA ESTRUTURA DO HD

FONTE: Unifenas, 2012.

De acordo com a Unifenas (2012), a sequência de procedimentos de acesso


a um disco rígido é mostrada a seguir:
• o programa chama um bloco de dados;
• os dados são procurados na memória;
• os dados são procurados também no Buffer interno pela placa
controladora;
13

• os dados são lidos do disco rígido.

ACESSO AO HARD DISK VIA CACHE

FONTE: Unifenas, 2012. Adaptado por Francielly, 2013.

A preparação de um disco rígido é composta de três processos, a formatação


física, a partição lógica e a formatação lógica.
A formatação física é de baixo nível e feita pelo fabricante. É uma formatação
física porque é criada uma estrutura formada por trilhas, cilindros e setores que
compõem as superfícies do disco rígido.

ESTRUTURA LÓGICA DE UM DISCO RÍGIDO


14

Quando a formação física chega ao fim, é o momento da partição lógica


acontecer. É na partição lógica que o disco rígido é divido em partes para a
instalação dos sistemas operacionais (UNIFENAS, 2012).
Os dados estão fragmentados no disco rígido e essa fragmentação influencia
na performance de pesquisa e recuperação desses dados. Por haver muitos dados
no disco rígido, a pesquisa pode ser demorada pela falta de contiguidade nesses
dados. Para melhorar a performance de pesquisa e recuperação são usados
programas que realizam a desfragmentação dos dados que estão armazenados no
disco rígido, tentando organizar os dados para desfazer a falta de contiguidade
deles.

DESFRAGMENTAÇÃO

O conjunto de vários discos rígidos é chamando de RAID. Quando muitos


discos rígidos estão juntos pode-se acarretar numa grande capacidade de
armazenamento de dados, com ou sem armazenamento redundante. Na figura a
seguir, é ilustrado o mapeamento para um RAID nível 0.
15

MAPEAMENTO PARA UM RAID NÍVEL 0

Placas de vídeo, de som e de rede e modems

Placa de vídeo

Na placa-mãe são conectados praticamente todos os componentes de um


computador, especialmente o processador, a memória RAM, o disco rígido e a placa
de vídeo. A placa de vídeo realiza a comunicação entre o processador e o monitor.
Sem esse periférico o computador não conseguiria desenhar na tela do monitor e
nada apareceria. A definição de imagem está atrelada ao número de cores. Quanto
maior a quantidade de cores, melhor será a imagem. Uma boa placa de vídeo é
essencial para ter uma excelente imagem.
Os computadores suportam diferentes monitores, pois eles possuem uma
placa de vídeo instalada neles adequada para cada computador e que manda as
imagens a serem mostradas para esses monitores. Cada computador consegue
detectar qual é a placa de vídeo instalada e envia para os monitores os dados que
devem ser visualizados. Essa placa recebe os dados que são mandados para uma
memória de vídeo e cada ponto da tela do monitor representa cada posição dessa
memória. A compatibilidade entre monitor e placa de vídeo existe e precisa ser
respeitada, senão pode provocar funcionamento inadequado (SANTOLAIA, 2012).
16

A resolução está ligada com a quantidade de pontos de imagem que são


manipulados pelo computador. As informações das imagens são manipuladas
digitalmente e quanto maior for a quantidade de cores mais sofisticada é a placa de
vídeo para processar os pontos da imagem (SANTOLAIA, 2012).
PLACA DE VÍDEO

FONTE: Disponível em: <wikipedia.org/wiki/Placa_de_vídeo>.

Placa de som
Placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros
entre equipamentos de som e um computador executando um processo de
conversão com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição.
PLACA DE SOM
17

FONTE: Pereira, 2012.

Placa de rede

A placa de rede é um dispositivo usado pelo computador para acessar uma


rede de computadores utilizando os equipamentos específicos para tal processo
(PEREIRA, 2012).

PLACA DE REDE

FONTE: Pereira, 2012.

PLACA DE REDE

FONTE: Pereira, 2012.


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Modems

O modem realiza a modulação de sinais digitais em ondas analógicas para


serem transmitidas por uma linha telefônica, depois demodula esses sinais e os
converte para sinais digitais. Existem os modems para acesso discado e os modems
para banda larga. Aqueles sempre estão instalados dentro de computadores ou
ligados a alguma porta serial e esses são Universal Serial Bus (USB), Wi-Fi e
Ethernet (CARAVALHO, 2007).
Os modems conhecidos como Asymmetric Digital Subscriber Line não
precisam realizar a conversão de sinais diferentemente dos modems de acesso
discado, que realizam tais conversões (CARAVALHO, 2007).
MODEM

Periféricos
Os dispositivos de entrada e saída (periféricos), também conhecidos como
input e output, são usados pelo computador para receber e enviar informações para
o meio externo (CARAVALHO, 2007). Alguns dispositivos de entrada e saída são
mostrados a seguir, de acordo com Carvalho (2007):
• teclados;
• monitores;
• drive de disquetes;
• webcams;
• placas de captura de vídeo, entre outros.
19

Dispositivos de entrada
Os dispositivos de entrada convertem as informações em dados que possam
ser processados pelo sistema digital do computador (CARAVALHO, 2007). Podem
ser citados de acordo com Carvalho (2007) como:
• teclado;
• mouse;
• scanner;
• microfone;
• joystick;
• câmera filmadora;
• câmera fotográfica digital, entre outros.

Teclado
A seguir, são mostrados um teclado de computador e suas principais teclas e
funções.
20

TABELA - FUNÇÕES DE UM TECLADO

FONTE: Carvalho, 2012.


21

TECLADO

FONTE: Jetdicas, 2013.

Mouse
O mouse é um dispositivo orientado por uma seta na tela do computador que
possibilita a realização de tarefas – de forma que o mouse é uma extensão das
próprias mãos.
MOUSE

FONTE: Kangaroo, 2012.


22

Dispositivos de saída

Os dispositivos de saída decodificam os dados em informação que é


entendida pelo usuário do computador. Podem ser citados como dispositivos de
saída o monitor de vídeo, a caixa de som, a impressora, entre outros.

Monitores

O monitor de vídeo é um dispositivo de saída. Funciona de uma forma


semelhante a uma televisão, exibindo imagens para o usuário. Possui uma
qualidade de imagem melhor que o habitual para televisores.

MONITOR EM UM COMPUTADOR

FONTE: Nascimento, 2012.


23

Demais exemplos de tipos de computadores

Nessa sessão, vamos classificar os computadores pelo porte, ou seja, pela


capacidade de processamento, pelas dimensões e pelas funções.
O palmtop é um computador conhecido como computador de mão, usado
para realização de trabalhos mais simples que necessitam de pouco processamento
(BIT A BIT, 2012).
O netbook é um computador portátil de dimensões menores, menor peso e
configuração mais simples do que um notebook (BIT A BIT, 2012).
O tablet é um aparelho que possui sensibilidade ao toque em sua tela e hoje
em dia pode ser ligado a alguns teclados (BIT A BIT, 2012).
Desktop, também conhecido como computador de mesa, é usado como
computador pessoal ou para trabalho (BIT A BIT, 2012).
O computador estação de trabalho (workstation) realiza trabalhos individuais
que exigem grande capacidade de processamento (BIT A BIT, 2012).
Os computadores chamados de servidor de rede são usados em redes para
prestar serviços aos usuários (BIT A BIT, 2012).
Os mainframes são computadores de grande porte usados por bancos e
órgãos de governo e os supercomputadores são destinados para tarefas que exigem
volumes enormes de processamento, como pesquisas científicas e previsão do
tempo (BIT A BIT, 2012).

Organização dos computadores


Um computador é um sistema interconectado de processadores, memórias e
dispositivos de entrada e saída. O computador é representável por uma hierarquia
de níveis de abstração, microeletrônica (mais baixo) e sistema operacional (mais
alto).
24

NÍVEL DE ABSTRAÇÃO

FONTE: Silva e Casillo, 2012.

MODELO DE VON NEUMANN

FONTE: Silva e Casillo, 2012.


25

MODELO DE VON NEUMANN

FONTE: Silva e Casillo, 2012.

MODELO DE VON NEUMANN

FONTE: Silva e Casillo, 2012.


26

No modelo de Von Neumann, podem ser encontradas: a Memória, que possui


um conjunto de posições endereçáveis; as Palavras, que representam as posições
da memória onde se encontram os dados e instruções. Também pode ser
encontrada a Palavra, que é uma unidade básica de transferência usada pela
memória. Podem ser encontrados os Dados, Instruções e Endereços que são
codificados em binários. E, por fim, podem ser encontrados os Programas, que são
instruções colocadas numa sequência de endereços definida de forma dinâmica em
tempo de execução (SILVA; CASILLO, 2012).

MÁQUINA DE VON NEUMANN

FONTE: Silva e Casillo, 2012.

Processador e memória

Na figura a seguir, é mostrada a organização de um computador simples. A


unidade central de processamento (CPU) é o cérebro de um computador e executa
os programas armazenados na memória principal, buscando suas instruções,
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examinando-as e executando-as uma atrás da outra. A CPU é responsável por


buscar instruções na memória principal e determinar o seu tipo. Nessa central de
processamento encontra-se uma memória com alta velocidade usada para
armazenar os resultados temporários. Tal memória é composta por uma quantidade
de registradores com tamanhos e funções diferentes (TANENBUM, 2007).

MEMÓRIAS DE COMPUTADOR

FONTE: Waz, 2013.

PROCESSADOR COMPUTADOR

http://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador
28

CPU

FONTE: Tanenbaum, 2007.

MEMÓRIA

FONTE: Silva e Casillo, 2012.


29

EXECUÇÕES DE INSTRUÇÕES

FONTE: Silva e Casillo, 2012.

Armazenamento de dados

O computador usa o sistema binário para a representação dos dados. Cada


zero ou um é chamando de bit e o conjunto deles representa conjuntos de valores.
Para um entendimento melhor sobre a capacidade de armazenamento de dados dos
computadores, a seguir, são mostrados os valores de bits e bytes (AVARÉ, 2007).
• 1 byte = 8 bits;
• 1 kilobyte ou kbyte ou KB = 1024 bytes;
• 1 megabyte ou mbyte ou MB = 1024 kilobytes;
• 1 gigabyte ou gbyte ou GB = 1024 megabytes;
• 1 terabyte ou tbyte ou TB = 1024 gigabytes.

De acordo com Avaré (2007), é utilizando os bytes que se determina o


comprimento da palavra de um computador, como mostrado a seguir:
30

• 8 bits = palavra de 1 byte;


• 16 bits = palavra de 2 bytes;
• 32 bits = palavra de 4 bytes.

Ainda de acordo com Avaré (2007), com a transmissão de dados entre


computadores, são usadas medições relacionadas a bits e não a bytes, como
mostrados a seguir:
• 1 kilobit ou Kb = 1024 bits;
• 1 megabit ou Mb = 1024 kilobits;
• 1 gigabit ou Gb = 1024 megabits.

LABORATÓRIO

O primeiro passo para montar um computador é saber lidar com a energia


eletrostática do próprio corpo. Quando uma pessoa está eletricamente carregada e
toca em uma peça de metal faz com que seus elétrons sejam transferidos para esta
peça. Placa-mãe, placa de vídeo, memória, HD, entre outros equipamentos podem
ser danificados por essa transferência de elétrons. É necessário descarregar a
energia do corpo, antes de manusear as peças do computador, em um ambiente
que seja composto por algum material condutor por natureza.
A placa-mãe precisa ser compatível com o gabinete para não causar invalidez
dessa placa. A fonte de alimentação deve ser de acordo com as atividades que
serão realizadas no computador como utilização da internet, atividades de
escritórios, desenvolvimento de jogos, entre outras.
31

PULSEIRA ANTIESTÁTICA

FONTE: Johncd, 2011.

Essa pulseira antiestática evita que os equipamentos, peças e dispositivos,


sejam danificados. A ponta da pulseira deve ser presa em uma estrutura de metal
para eliminar a estática do corpo da pessoa que vai montar o computador. Caso a
pessoa não tenha uma pulseira como essa, basta colocar as mãos na fonte para
tirar a estática por meio desse equipamento, como mostrado na figura a seguir
(JOHNCD, 2011).

FONTE

FONTE: Johncd, 2011.


32

As próximas figuras demonstram o jeito correto de manusear peças e


dispositivos.

PLACA-MÃE

FONTE: Johncd, 2011.

DISCO RÍGIDO

FONTE: Johncd, 2011.


33

MEMÓRIA

FONTE: Johncd, 2011.

INSTALAÇÃO DA MEMÓRIA

FONTE: Johncd, 2011.

PROCESSADOR

FONTE: Johncd, 2011.


34

PLACA DE EXPANSÃO

FONTE: Johncd, 2011.

As próximas figuras demonstram como um gabinete é por dentro. O primeiro


passo para visualizar o interior de um computador é a retirada dos parafusos e das
placas de metais que envolvem o gabinete.

PARAFUSOS E PLACAS DE METAIS DO GABINETE

FONTE: Johncd, 2011.


35

GABINETE

FONTE: Johncd, 2011.

Para fixar a placa-mãe no gabinete, primeiramente serão necessárias as


seguintes peças mostradas na figura a seguir.

PEÇAS PARA FIXAR A PLACA-MÃE NO GABINETE


36

FONTE: Johncd, 2011.

Com o manuseio correto da placa-mãe, a encaixe dentro do gabinete


verificando sempre para que seus terminais estejam com suporte para manter um
bom contato (JOHNCD, 2011).
37

INSTALAÇÃO DA PLACA MÃE

FONTE: Johncd, 2011.

INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR

FONTE: Johncd, 2011.

No momento de instalar o processador, levante primeiro a alavanca e com as


orientações do guia do usuário, que deve acompanhar o processador ou o
38

computador, encaixe corretamente o processador. Em seguida, abaixe a alavanca


para travar o processador. O próximo passo é colocar a pasta térmica para ligar o
processador com o cooler, como mostrado na próxima figura (JOHNCD, 2011).

INSTALAÇÃO DO PROCESSADOR E DO COOLER

(a) pasta térmica (b) conexão do cooler (c) ligação do cabo do cooler na CPU-
FAN para seu funcionamento
FONTE: Johncd, 2011.

O próximo passo é a instalação das memórias, como é mostrado na figura a


seguir. Em seguida, todas as unidades de disco devem ser instaladas.
39

INSTALAÇÃO DAS MEMÓRIAS

FONTE: Johncd, 2011.

INSTALAÇÃO DAS UNIDADES DE DISCO

FONTE: Johncd, 2011.


40

Para instalar a placa de rede, basta localizar o slot PCI dentro do gabinete
para o encaixe dessa placa.

SLOT PCI E INSTALAÇÃO DA PLACA DE REDE

(a) slot PCI (b) instalação da placa de rede FONTE: Martins, 2009.

O próximo passo é conectar todos os cabos de acordo com o manual do


usuário – que deve acompanhar todos os equipamentos de um computador – e as
outras placas seguindo a anatomia da placa-mãe ilustrada na figura a seguir.
41

ANATOMIA DA PLACA-MÃE

FONTE: Jordão, 2012.


42

SOFTWARE

Software é qualquer conjunto de instruções que um computador pode


executar. São programas que executam comandos e geram resultados
(NASCIMENTO, 2012).

PROCESSAMENTO E ARMAZENAMENTO DE DADOS

FONTE: Parreira Junior, 2012.

PARA QUE SERVEM OS SOFTWARES?

Em 1980 pôde-se notar que os avanços na microeletrônica levaram a um


maior poder de processamento computacional com um custo menor que nos anos
anteriores. Com o passar dos anos, os hardwares sofreram cada vez mais melhorias
em performance, em processamento e em armazenamento de dados e com isso os
softwares os acompanharam para aproveitar essas melhorias (PARREIA JUNIOR,
2012).
43

O software pode ser aplicado a qualquer situação em qualquer área de estudo


em que um conjunto de algoritmos é definido e executado para alcançar os
resultados. Separar em categorias as aplicações de softwares é uma tarefa difícil,
pois quanto mais completo o sistema, mais difícil de determinar onde ele se encaixa
(PARREIA JUNIOR, 2012).
De acordo com Parreira Junior (2012) as aplicações de software podem ser
divididas da seguinte maneira:
• software básico – é o programa de apoio a outros programas. Esse
software básico realiza interação com o hardware, operações concorrentes,
compartilhamento de recursos, entre outros processos;
• de tempo real – são programas que monitoram, analisam e controlam
eventos do mundo real;
• comercial – são programas que gerenciam as operações comerciais de
empresas;
• científico/engenharia – são programas usados para o processamento
numérico e processamento de dados para as diferentes áreas de pesquisa;
embutido – são programas usados em atividades específicas e podem estar
inseridos dentro de produtos inteligentes;
• de computador pessoal – são programas desenvolvidos para o uso
pessoal do computador;
• de inteligência artificial – são programas que usam de algoritmos não
numéricos e de técnica de inteligência computacional para a resolução de problemas
complexos.

SISTEMA OPERACIONAL

O sistema operacional é um software?


Um sistema operacional é um conjunto de softwares que inicializam os
hardwares do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos,
fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas e mantém a integridade do
sistema.
44

O sistema operacional tem duas funções distintas: estender a máquina;


gerenciar recursos.
Durante a função de máquina estendida, o sistema operacional mostra uma
situação mais simples do funcionamento do hardware para o usuário. O sistema
operacional faz isso para que o usuário não tente gerenciar o HD ou qualquer parte
do computador que não deva ser mexida, e para o usuário não interagir diretamente
com a máquina (SANTANA, 2012).
Na função de gerenciador dos recursos, o sistema operacional coordena, por
meio de compartilhamento no tempo e no espaço, como os programas devem usar
os dispositivos físicos. Cada programa ou usuário tem a sua vez para utilizar um
determinado dispositivo, se esse dispositivo for compartilhado no tempo, então cada
programa ou usuário deve esperar sua vez de usar o processador; agora se o
dispositivo for compartilhado no espaço, então, cada programa ou usuário deve
ocupar uma parte do recurso da memória RAM (SANTANA, 2012).

COMPETIÇÃO ENTRE PROCESSOS POR UM RECURSO

FONTE: Santana, 2012.

Há os sistemas operacionais para computadores de grande porte, para


servidores, para multiprocessadores, para computadores pessoais, para cartões
inteligentes e ainda existem os sistemas operacionais móveis e embarcados
(SANTANA, 2012).
45

TIPOS DE SOFTWARES

Os softwares podem ser divididos em dois tipos: de sistemas e de aplicação.


Softwares de sistemas geralmente são divididos em sistemas operacionais e
programas utilitários. Esses softwares são responsáveis pelo funcionamento do
próprio computador e de todo o hardware.
Os softwares aplicativos são formados por todos aqueles programas que são
utilizados na execução de tarefas específicas, como por exemplo, os processadores
de texto como o Word, Excel, browsers ou navegadores, softwares usados para
navegar na Web como o Windows Internet Explorer, Firefox, Google Chrome, Opera
e Safári.

GERENCIADOR DE PROCESSOS

Um processo é como se fosse um programa em execução, mas com uma


estrutura bem mais complexa, pois o processo possui o programa a ser executado
juntamente com as informações para essa execução. Enquanto o programa é uma
entidade passiva, o processo é a entidade ativa que possui um contador de
programa que especifica a próxima instrução a ser executada (UFRJ, 2012).
Nos sistemas operacionais mais antigos cada processo possuía um único
fluxo de controle e as instruções eram executadas sequencialmente. Nos dias
atuais, os processos dos sistemas operacionais iniciam um ou mais subprocessos
que podem ou não serem executados paralela ou concorrentemente (UFRJ, 2012).
Thread é uma forma de um processo paralelizar a execução de partes de um
código. Cada thread possui seu próprio contador de programa, sua pilha e seus
registradores, porém, compartilham o mesmo espaço de endereçamento (UFRJ,
2012).
Em sistemas mais tradicionais os processos possuem um único fluxo,
conhecido como single thread, nos sistemas mais atuais já se pode trabalhar com
múltiplos fluxos de controle e com isso compartilhar o mesmo espaço de
endereçamento e com execução paralela; isso que é chamando de
multiprocessamento. Isso pode nos mostrar que threads podem assumir o
46

comportamento com execução de forma concorrente ou paralela dependendo da


configuração dos sistemas operacionais dos computadores (UFRJ, 2012).

PROCESSO Y COM TRÊS SUBPROCESSOS E PROCESSO X COM TRÊS


THREADS

FONTE: UFRJ, 2012.

Threads só serão usadas se o sistema operacional do computador conseguir


suportá-las e existir um gerenciador para elas. Os processos e subprocessos
possuem independências que as threads não possuem, pois essas compartilham
espaços de endereçamentos, mesmas variáveis globais, arquivos, CPU com outras,
47

pois uma thread pode acessar todo o espaço virtual de endereçamento do processo
pai e de outras threads e ainda pode criar outras como ela (UFRJ, 2012).
De acordo com UFRJ (2012), é demonstrado a seguir como são constituídos
as threads e os processos.

TABELA - THREAD E PROCESSO

FONTE: UFRJ, 2012.

A execução de um processo começa com a criação e o carregamento dele


em memória. Quando o processo é carregado na memória que ele pode ser
escalado para tomar o controle da CPU e realizar seu processamento até o fim. Na
memória um processo pode estar num dos três estados, que são: estado em
execução, estado em espera pela ocorrência de um evento solicitado por ele mesmo
e no estado de pronto para execução (UFRJ, 2012). Esses estados estão ilustrados
na figura a seguir.
48

ESTADOS DE UM PROCESSO

FONTE: UFRJ, 2012. Francielly, 2013.

O primeiro estado que um processo deve ser encontrado é o chamando read;


é um estado que significa que o processo pode ser escalonado para execução.
No momento da execução, o processo pode perder o controle da CPU de
forma voluntária ou involuntária (UFRJ, 2012).
Quando qualquer processo que esteja no estado de execução solicita um
recurso que não está disponível no momento ou a obtenção seja adquirida fora da
CPU, o processo perde o controle da CPU e vai direto para o estado de espera. O
estado de espera é quando o processo fica esperando o recurso estar disponível e
poder ter acesso a ele, e enfim voltar para o estado de execução. Já no estado de
pronto, o processo pode atender todas as condições de reiniciar a execução e só
fica aguardando na fila de acesso de controle da CPU (UFRJ, 2012).

GERENCIADOR DE ALOCAÇÃO DE DADOS (MEMÓRIA)

Todos os dados e programas que são executados ou referenciados pelo


processador estão na memória principal. A organização da memória principal se faz
necessária porque todo processo que vai ser executado e está na memória
secundária precisa ser carregado na memória principal (ZEM et al., 2012). A seguir,
figuras que mostram a memória principal (56), a organização interna de um
computador (57) e a hierarquia das memórias de um computador.
49

MEMÓRIA PRINCIPAL

FONTE: PUC, 2012.

ORGANIZAÇÃO INTERNA DE UM MICROCOMPUTADOR

FONTE: Eletrônica, 2008.


50

HIERARQUIA DAS MEMÓRIAS DE UM COMPUTADOR

FONTE: Macêdo, 2011.

Nesta seção, vamos citar a alocação contígua simples e a alocação


particionada.
Nos primeiros sistemas operacionais criados foi implementada a alocação
contígua simples e hoje em dia é encontrada em sistemas monoprogramáveis. Na
alocação simples, a memória principal é dividida em uma parte para o sistema
operacional e outra para o programa do usuário (ZEM et al., 2012).
51

DIVISÃO DE MEMÓRIA

FONTE: Zem et.al, 2012.

Na alocação contígua simples a memória principal pode ser controlada pelo


usuário, podendo acessar qualquer parte dela. O sistema operacional é protegido
por meio de um registrado que limita as áreas que o usuário pode acessar, senão o
usuário pode até destruir o sistema operacional achando que está fazendo algo
correto, mas com consequências terríveis (ZEM et al., 2012).
Na próxima figura, é mostrado o papel do registrador juntamente com o
acesso do usuário e o sistema operacional.
REGISTRADO, SISTEMA OPERACIONAL E USUÁRIO

FONTE: Zem et al., 2012.


52

Na alocação contígua simples o processador e a memória principal não são


usados com muita eficiência e ainda existe um vazio na parte que um programa não
consegue preencher dessa memória (ZEM et al., 2012).

ESPAÇO VAZIO NA MEMÓRIA PRINCIPAL; FRAGMENTAÇÃO

FONTE: Zem et al., 2012.

Antigamente, os primeiros programas eram limitados de acordo com o


tamanho da memória principal disponível. Isso limitava os programas; e para
solucionar esse problema os programas começaram a ser divididos em partes,
chamadas de módulos. Cada parte podia ser executada independentemente da
outra e usando a mesma memória (ZEM et al., 2012).
DIVISÃO DE UM PROGRAMA
53

FONTE: Zem et al., 2012.

Vamos entender agora como funciona a alocação particionada. Na


multiprogramação, enquanto um processo aguarda um evento outros processos
podem ser executados pela CPU. A memória principal é organizada de maneira que
atenda a todos os programas que estão carregados ao mesmo tempo nela. Nos
primeiros sistemas multiprogramáveis desenvolvidos essa memória principal era
dividida em partições de tamanho fixo (ZEM et al., 2012).

PARTIÇÕES DA MEMÓRIA PRINCIPAL

FONTE: Zem et al., 2012.

Nas primeiras utilizações dessas partições os programas eram executados


em uma delas mesmo que existissem outras disponíveis (ZEM et al., 2012).
Essa maneira de alocação é mostrada na figura a seguir.

A LOCAÇÃO PARTICIONADA ESTÁTICA ABSOLUTA


54

FONTE: Zem et al., 2012.

Com o passar do tempo e a evolução da tecnologia, os programas passaram


a ser carregados em qualquer partição. Essa nova maneira de divisão dos
programas foi chamada de alocação particionada estática realocável (ZEM et al.,
2012).
Essa nova maneira de alocação é mostrada na figura a seguir.

ALOCAÇÃO PARTICIONADA ESTÁTICA REALOCÁVEL

FONTE: Zem et al., 2012.


55

O próximo passo foi dar ao sistema operacional controle da utilização das


partições, para isso os sistemas operacionais começaram a usar tabelas delimitando
as partições, seus tamanhos e qual está sendo usada ou não (ZEM et al., 2012).
Esse método de administração das partições é mostrado na próxima figura.

ADMINISTRAÇÃO DE PARTIÇÕES

FONTE: Zem et al., 2012.

A alocação dinâmica há mais compartilhamento que fragmentação. Nessa


alocação as partições não possuem tamanho fixo e os programas usam o espaço
necessário para suas execuções na memória principal (ZEM et al., 2012).
Na próxima figura, é mostrada uma ilustração da alocação dinâmica.
56

FONTE: Zem et al., 2012.

Na alocação dinâmica, a fragmentação mesmo sendo em menor ocorrência


ainda pode acontecer. A fragmentação se faz necessária nessa alocação quando os
processos estão quase terminando suas execuções e os espaços na memória
principal ficam cada vez menores não permitindo o carregamento de outros
processos (ZEM et al., 2012).

FRAGMENTAÇÃO NA ALOCAÇÃO PARTICIONADA DINÂMICA

FONTE: Zem et al., 2012.


57

GERENCIADOR DE AMBIENTE GRÁFICO

Ambiente gráfico é um software que facilita a utilização do computador por


meio de representações visuais do sistema operacional. No Windows, pode ser
citado o ambiente gráfico padrão, nas versões Windows Vista e Windows 7, tem a
chamada Windows Aero. E no GNU/Linux podem ser citados os ambientes gráficos
KDE, o Gnome, o BlackBox, o Xfce, entre outros.

WINDOWS AERO

FONTE: TopStyle, 2007.

AMBIENTES GRÁFICOS KDE


58

FONTE: Kde.org, 2012.

LABORATÓRIO
Essa prática pretende ensinar ao aluno como instalar um sistema operacional.

Instalação do sistema operacional Windows

Nessa seção, será mostrada passo a passo a instalação do sistema


operacional Windows 7. Primeiramente a BIOS precisa ser configurada para ser feito
o primeiro boot utilizando o drive de CD. Após esse passo, o sistema reconhece que
precisa começar a sua iniciação com o DVD juntamente com a instalação do
Windows 7 (LIMA, 2010).

INICIANDO DA INSTALAÇÃO DO WINDOWS 7


59

FONTE: Lima, 2010.

A próxima tela irá sugerir a escolha do idioma, o tipo de teclado e o formato


da hora. Logo em seguida basta clicar em “Install now”. Essas etapas são
mostradas a seguir (LIMA, 2010).

ETAPA DE ESCOLHA DO IDIOMA, TECLADO E FORMATO DA HORA

FONTE: Lima, 2010.


60

MOMENTO DA ATIVAÇÃO DO PROCESSO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA


OPERACIONAL

FONTE: Lima, 2010.

Após clicar em “Install now”, aparecerão os termos do contrato feito pela


empresa Microsoft. Nesse momento, os termos devem ser lidos e se forem de
acordo com quem está instalando o Windows 7 eles devem ser aceitos. Caso o
contrato não seja aceito a instalação do sistema operacional não continuará. Essa
etapa é ilustrada na próxima figura (LIMA, 2010).

TERMOS DO CONTRATO DE INSTALAÇÃO DO WINDOWS 7


61

FONTE: Lima, 2010.


Após o contrato ser aceito o próximo passo é escolher entre atualizar o
sistema, conhecido como upgrade, ou personalizar, também chamado de custom.
Para instalar o sistema operacional novo sem nenhuma utilização é necessário a
escolha da opção custom (LIMA, 2010).
UPGRADE E CUSTOM
62

FONTE: Lima, 2010.

O próximo passo é escolher e administrar em qual partição será instalado o


Windows 7. A próxima figura ilustra como esse processo é realizado (LIMA, 2010).
ESCOLHA DA PARTIÇÃO

FONTE: Lima, 2010.


O processo seguinte é o das cópias dos arquivos para o disco rígido como
mostrado a seguir (LIMA, 2010).
PROCESSO DE CÓPIAS DOS ARQUIVOS PARA O DISCO RÍGIDO
63

FONTE: Lima, 2010.

Finalmente é chagado o momento em que o usuário insere seu nome e outro


para o computador para registrar a identificação de ambos (LIMA, 2010).
INSERÇÃO DOS NOMES DO USUÁRIO E DO COMPUTADOR

FONTE: Lima, 2010.


64

Em seguida, por motivos de segurança de originalidade do produto, é pedida


uma senha conhecida como serial key. Aparecerá na tela de instalação o campo
onde se deve inserir essa senha, como mostrado na figura a seguir (LIMA, 2010).
INSERÇÃO DO SERIAL KEY

FONTE: Lima, 2010.


Os passos finais mostrados nas figuras a seguir são o set up Windows e o
ajuste da hora (LIMA, 2010).

SET UP WINDOWS
65

FONTE: Lima, 2010.

AJUSTE DE HORA

FONTE: Lima, 2010.


Sistema operacional Windows 7 foi instalado com sucesso.
66

ÁREA DE TRABALHO DO WINDOWS 7

FONTE: Lima, 2010.

Instalação do sistema operacional Linux

Esta seção pretende demonstrar passo a passo a instalação do Ubuntu, um


sistema operacional baseado em Linux.
Primeiramente, é necessário que haja partição no computador para a
instalação do Ubuntu. Antes de começar a instalação realize um backup dos
arquivos de seu computador por motivo de segurança. A desfragmentação do HD
no Windows deve ser feita para evitar erros e perda de dados. A seguir, o primeiro
passo para começar a instalação do Ubuntu é inserir o live CD/DVD na unidade de
disco ou livepen na entrada UBS e reiniciar o computador. A primeira tela que irá
aparecer após o boot é para a escolha do idioma com opção de instalação ou
realização de teste (RICARDO, 2013).
67

INSTALAR OU REALIZAR TESTE COM O UBUNTU

FONTE: Ricardo, 2013.

O próximo passo é abrir o Dash clicando no botão no canto superior


esquerdo e em seguida digite gparted no campo de busca. Irá aparecer um ícone
relacionado a um software; clique em cima dele. Em seguida aparecerão as
partições existentes no HD; basta escolher qual será utilizada (Ricardo, 2013).
INICIAR PROCESSO DE ESCOLHA DE PARTIÇÕES EXISTENTES NO HD

FONTE: Ricardo, 2013.


PARTIÇÕES EXISTENTES NO HD
68

FONTE: Ricardo, 2013.

Após escolher qual partição irá usar, clique com o botão direito do mouse
sobre essa partição e escolha “Resize/Move” para definir qual o espaço que será
utilizado para instalação do Ubuntu e qual espaço sobrará. Após essas definições,
o usuário deve clicar no ícone que parece um “v” em cor verde na barra de
ferramentas mostrada no início da tela (RICARDO, 2013).

REDIMENSIONAMENTO DO ESPAÇO DA PARTIÇÃO


69

FONTE: Ricardo, 2013.

Após todos os processos anteriores serem concluídos, é hora de iniciar a


instalação do Ubuntu por meio do instalador do Ubuntu. O usuário deve realizar um
duplo clique no ícone na tela que está na parte superior do lado esquerdo e neste
momento será solicitada a escolha do idioma desejado (RICARDO, 2013).

INSTALAÇÃO VIA INSTALADOR DO UBUNTU

FONTE: Ricardo, 2013.

A próxima tela que irá aparecer possui a opção de instalar atualizações além
do codec de proprietários durante a instalação do Ubuntu (RICARDO, 2013).
70

INSTALAÇÃO DE ATUALIZAÇÕES

FONTE: Ricardo, 2013.


Na próxima tela, é interessante o usuário escolher a “Opção avançada”, pois
ela delibera um maior controle ao usuário do local onde o Ubuntu será instalado
(RICARDO, 2013).
TIPO DE INSTALAÇÃO

FONTE: Ricardo, 2013.


71

O próximo passo mostra um particionador diferente do mostrado no início


dessa seção. Ao lado de cada partição, neste momento, aparecerá o sistema de
arquivos, com NTFS para Windows. Como no início do processo de instalação foi
solicitado o uso do gparted, então aparecerá a indicação de um espaço livre. O
usuário deve clicar sobre ele para manusear esse espaço (RICARDO, 2013).

MANUSEIO DO ESPAÇO LIVRE

FONTE: Ricardo, 2013.

Em seguida, o espaço manuseado e escolhido será criado como mostra a


próxima figura, com as seguintes configurações. Após isso o usuário deve clicar no
botão com o nome “instalar agora” e as configurações e instalação começarão a
acontecer (RICARDO, 2013).
72

MANUSEIO DO ESPAÇO LIVRE

FONTE: Ricardo, 2013.

Em seguida, aparecerá a tela para marcar o local onde o usuário está, o


layout do teclado e uma tela para configuração de usuário, como mostrado nas
próximas figuras (RICARDO, 2013).
ESCOLHA DO LOCAL
73

FONTE: Ricardo, 2013.

LAYOUT DO TECLADO

FONTE: Ricardo, 2013.


CONFIGURAÇÃO DO USUÁRIO
74

FONTE: Ricardo, 2013.

Com o término da instalação do Ubuntu aparecerá uma tela com a opção de


continuar testando ou reiniciar para o sistema instalado. É sugerido que nesse
momento o usuário escolha a opção “reiniciar agora”. Quando o computador
reiniciar aparecerão todos os sistemas operacionais existentes no computador.
Para instalar os drivers necessários, basta ir ao Dash e digitar central de software e
clicar em “drivers adicionais” (RICARDO, 2013).

INSTALAÇÃO DOS DRIVERS

FONTE: Ricardo, 2013.

CONCEITO DE ALGORITMO

O técnico de informática além de saber como montar um computador deve


possuir uma noção de algoritmos e programação. Os programas que ele instalará
nos computadores foram desenvolvidos em linguagens de programação e, como
qualquer outro, podem aparecer problemas. O técnico com certo conhecimento das
propriedades das linguagens de programação pode ajudar na resolução de
possíveis bugs.
75

Algoritmo é uma sequência ordenada de passos que deve ser seguida para
chegar até a solução de um problema ou até realizar uma tarefa.
Um algoritmo é uma sequência de passos que devem ser seguidos em uma
ordem para atingir um objetivo. O algoritmo é representado por uma linguagem, e
essas linguagens podem ser: descrição narrativa, fluxograma convencional e
pseucódigo (linguagem estruturada/portugol) (MALAQUIAS, 2012).

LINGUAGEM

Descrição narrativa

O algoritmo pode ser representado por meio da linguagem natural, que é


qualquer linguagem desenvolvida naturalmente pelo ser humano. Essa
representação é a descrição narrativa; e um bom exemplo é o cálculo da média de
um aluno, como mostrado a seguir (MALAQUIAS, 2012):
1) Reunir os valores das notas de todas as provas do aluno durante um
certo período de tempo;
2) Calcular a média aritmética entre os valores dessas notas;
3) Se a média for maior ou igual a 6.0, o aluno foi aprovado, senão o
aluno foi reprovado.

De acordo com Malaquias (2011), podem ser citados mais dois exemplos
para deixar mais clara a linguagem natural de seres humanos realizando tarefas,
são eles:
• Trocar um pneu
1) Afrouxar as porcas;
2) Suspender o carro;
3) Retirar as porcas e o pneu;
4) Colocar o pneu reserva;
5) Apertar as porcas;
6) Abaixar o carro;
76

7) Dar o aperto final nas porcas.


ETAPAS NO PROCESSO DE TROCA DE PNEU

FONTE: Malaquias, 2011.

• Tomar banho
1) Entrar no banheiro;
2) Tirar a roupa;
3) Abrir a torneira do chuveiro;
4) Entrar debaixo da água do chuveiro;
5) Lavar o corpo;
6) Entrar debaixo da água do chuveiro;
7) Sair debaixo da água do chuveiro;
8) Fechar a torneira;
9) Secar o corpo com a toalha;
10) Vestir a roupa;
11) Sair do banheiro.

ETAPAS NO PROCESSO DE TOMAR BANHO


77

FONTE: Malaquias, 2011.

Fluxograma convencional

Os algoritmos também podem ser representados por figuras geométricas


que indicam as instruções e comandos (MALAQUIAS, 2011). Essas figuras e o que
elas significam são mostrados a seguir.
FIGURAS GEOMÉTRICAS USADAS EM FLUXOGRAMA CONVENCIONAL

FONTE: Malaquias, 2011.


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Em seguida, é mostrado como calcular a soma de dois números utilizando o


fluxograma convencional.
SOMA DE DOIS NÚMEROS

FONTE: Malaquias, 2011.

Pseucódigo
Outra forma de representar um algoritmo é pela representação textual
(pseucódigo), conhecida como Português Estruturado ou Portugol (MALAQUIAS,
2011). A estrutura de um pseucódigo é mostrada a seguir.

ESTRUTURA DE UM PSEUCÓDIGO

FONTE: Malaquias, 2011.


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CÁLCULO DA MÉDIA USANDO PSEUCÓDIGO

FONTE: Malaquias, 2011.

FIM DO MÓDULO!
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