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O Tarô Zen de Osho
O Tarô Zen de Osho
OSHO
Editora Cultrix
ÍNDICE
Os A rcanos Maiores..................................................................................13
Os A rcanos Menores................................................................................14
V. Começando a meditar..............................................................188
1. M editação D inâmica.................................................................194
2. M editação K undalini..................................................................197
3. M editação N ataraj.....................................................................199
4. M editação N adabrahma...........................................................200
5. M editação Gourishankar..........................................................202
6. M editação M andala...................................................................204
7. M editação “ W hirling”..............................................................205
8. M editação “ N o D imensions”....................................................206
3. Imagine-se Correndo..................................................................215
4. Centramento no H ara...............................................................217
A A rte de Escutar....................................................................................219
Pensamentos de Osho............................................................................226
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Osho
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“ Este é o caminho. Esta é a mente suprema. Ele está oculto em todas as
pessoas. Por esta razão não brilha! Mas é visto pelos grandes videntes.
LE V A N T A-T E! D ESPERT A! A senda é estreita como um fio de navalha”.
(in K atha U panishad).
“ O que ocorre com o Zen é que leva as contradições ao seu último limite,
onde é preciso optar entre a loucura e a inocência. E o Zen sugere que
podemos estar nos dirigindo para um ou para o outro na escala cósmica.
D irigindo-nos para ali porque, de um ou de outro modo, como loucos ou
inocentes, já lá estamos. Talvez fosse bom abrirmos os olhos para ver”.
(T hom as M erton, idem).
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Meditando Com Osho
Se você q uiser vi ver uma vida mais plena, mais realiza da,
primeiro você terá q ue conhecer se u potencial, q uem você
realmente é. A M e ditação é a rota para este auto-conhecimento. É a
metodologia da ciência da conscientização.
A beleza da ciência interior é q ue esta capacita q uem q uer
q ue deseje explorar e experimentar dentro, e fazer isso sozinho. Isso
elim ina a dependência de uma autorida de externa, a necessida de de
associação com alguma organização e a obrigação de aceitar uma
certa ideologia. U ma vez q ue você assimila os passos, você percorre
o caminho à sua p rópria maneira indi vid ual. V ocê se transforma em
um meditador auto-suficiente.
M uitas técnicas de meditação exigem q ue nos sentemos
q uietos e silenciosos. M as para a maioria de nós o estresse
acum ula do em nosso corpo/mente torna isso difícil. A ntes de
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esperarmos poder acessar nossa casa de força interior da
consciência, p recisamos liberar nossas tensões. A s Meditações A tivas
e as Meditações Z en-Transcendental de Osho foram preparadas
exatamente para atender a estas necessidades.
Seg undo Osho, o Z en é a única tra dição espirit ual cuja
abordagem da vida interior dos seres humanos vence u a p rova do
tem po e continua a ser rele vante para a h umanida de
contem porânea.
D iferentemente de o utras religiões q ue se tornaram
prisioneiras da veneração de ídolos e do dogmatismo, o Z en insiste
no potencial único de ca da ser humano para alcançar a ilum inação –
ou seja, a libertação das ilusões do ego, criadas pela mente. E insiste
em q ue esse potencial só pode ser realiza do por meio da meditação.
N ão pelo cum p rimento de determina dos rit uais, pela adesão a um
conjunto de normas, nem pela imitação do exem plo de o utras
pessoas, por mais meritório q ue seja, mas unicamente por meio de
uma observação atenta e desp rovida de julgamentos, dos próprios
pensamentos, atos e sentimentos. Q uando p raticamos essa atenção,
essa abordagem meditativa da vida, isso logo traz a consciência de
q ue ca da um de nós é detentor de um centro de observação
im utá vel, im pert urbá vel e eterno – um centro q ue tem a capacidade
de ver a vida como uma grande a vent ura, u m jogo, uma escola de
mistério e, finalmente, como uma viagem abençoada sem o utro
propósito que não o de deleitar-se a ca da passo ao longo do
caminho.
N ão se trata da capacidade de idolatrar b udas, mas de tornar-
se um B uda; não de seg uir o utros, mas de desenvol ver a consciência
interior q ue traz uma q ualida de de luz e de amor a t udo o q ue se
faz.
Para percorrer esse cam inho não é necessário retirar-se para
as montanhas para le var uma vida de ascetismo e repouso, distante
do burb urinho do mercado. A o contrário, é envol ver-se
inteiramente na tarefa de despertar, por intermédio de uma rica
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varieda de de meditações, de regeneração física, m uito riso e
di versão, e doses saudá veis de criati vida de e de trabalho pesado.
Lim par o chão é meditação, tanto quanto se sentar silenciosamente
na p resença de um mestre, e enfrentar as disp utas de poder dos
com panheiros de trabalho é tão significati vo q uanto com preender o
D iamond Sutra enuncia do pelo Buda G autama. A té os altos e baixos
dos casos de amor têm o se u lugar na jorna da para a descoberta de
q uem somos.
A s Meditações Z en-Transcendental , de Osho, foram p repara das
no contexto desta abordagem da vida, deste com prometimento de
transformar a vida como um todo em meditação. Elas são dedica das
ao Buda q ue existe no interior de ca da um de nós.
Q uando a vida nos parece cheia de incertezas e dificuldades,
costumamos p rocurar uma fonte de insp iração q ue nos tranq üilize.
É assim q ue estas meditações de vem ser utilizadas. Elas nos dão a
oportunida de de com preender o aq ui e agora. Trata-se de um
sistema f undamentado na sabedoria do Z en, seg undo a q ual os
acontecimentos do m undo exterior sim p lesmente refletem nossos
próprios pensamentos e sentimentos, mesmo quando não temos
uma idéia m uito clara a respeito deles. Portanto, seria m uito bom se
desviássemos nossa atenção dos fatos externos para poder
com preender melhor o que está acontecendo dentro de nós.
A s fig uras q ue ilustram estas M editações Z en foram extraídas
do Tarô Z en, de Osho. Retratam imagens contem porâneas em
substit uição às do Tarô tradicional. Todas as condições e estados
mentais rep resentados pelas imagens são considera dos transitórios
e transforma dores. Estas meditações ajudarão o med itador a
interpretar e com preender essas imagens, por meio da ling uagem
sim ples, direta e extremamente prática da filosofia zen.
O Tarô existe há m ilhares de anos, desde o antigo Egito, ou
talvez até antes. A sua primeira utilização no Ocidente, de q ue se
tem notícia, acontece u na Idade M é dia. D urante aq ueles tem pos
turb ulentos, a sua ling uagem fig ura da foi usa da como um código na
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transm issão dos ensinamentos das escolas de mistério medie vais.
A o longo do tem po o Tarô tem sido usa do de m uitas maneiras –
como um instrumento para a p redição do fut uro, como um le ve
“jogo de salão”, como uma maneira de re unir informação
desconhecida, “oculta”, a respeito de diversas sit uações etc.
H á quem diga q ue o número de cartas baseia-se no n úmero
dos passos dados pelo infante Sid d harta – q ue mais tarde tornar-se-
ia G autama, o B uda – assim q ue nasce u. D iz a lenda q ue ele de u
sete passos para frente e sete passos para trás, em cada uma das
q uatro direções cardeais, e isso se torno u o referencial para as cartas
“ menores” do Tarô.
A lém das 56 cartas dos A rcanos M enores, o Tarô contém
mais 22 cartas, os A rcanos M aiores, as q uais contam toda a história
da viagem espirit ual do H omem. D esde o inocente passo inicial do
Bobo até o coroamento da viagem, rep resentado pela carta do
E ncerramento, encontramos nos A rcanos M aiores as imagens
arq uetípicas q ue nos ligam a nós todos, como seres humanos. Elas
falam a respeito de uma viagem de autodescoberta q ue é
absolutamente única para ca da indi víd uo, conq uanto sejam as
mesmas as verda des f undamentais a serem descobertas,
independentemente de raça, sexo, classe social o u de criação
religiosa.
N as cartas do baralho do Tarô tradicional essa viagem de
autodescoberta é vista como um tipo de espiral, onde cada
E ncerramento cond uz a um no vo ní vel no caminho, um no vo
começo com a reaparição do Coringa. N o Tarô Z en, de O sho,
porém, acrescento u-se a carta “ O M estre”. Esta carta permite-nos
deixar para trás a espiral, para saltar fora da roda da
morte/renascimento. A fig ura “ O M estre” simboliza a superação
definiti va do p róprio viajar, uma transcendência q ue só se torna
possí vel pela dissolução do ego separado, indi vid ualizado, por
meio da iluminação.
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O Tarô Z en, de Osho, definiti vamente não é um Tarô
tradicional, no sentido de lidar com predições. Trata-se antes de um
jogo transcendental do Z en q ue espelha o momento presente,
apresentando, sem concessões, o q ue existe aq ui e agora, sem
julgamento o u com paração. Este jogo é um chama do para o
despertar, para sintonizar-se com a sensibilida de, a int uição, a
com paixão, a receptividade, a coragem e a indi vid ualidade.
Essa ênfase na consciência é uma das m uitas ino vações em
relação aos velhos sistemas e maneiras de pensar o Tarô, que logo
saltará aos olhos dos praticantes destas M editações Z en-
Transcendental, baseadas no Tarô Z en, de Osho.
Estas meditações podem ser feitas aleatoriamente,
escolhendo-se ao acaso uma o u mais delas. A presentamos a seg uir
alg umas orientações básicas para ajudar nesse processo.
Os Arcanos Maiores
A s primeiras 22 meditações têm suas respecti vas ilustrações
numera das com algarismos romanos de 0 a X XI, e representam os
temas centrais, arq uetípicos, da viagem esp iritual h umana. A fig ura
da meditação 22 “ O M estre”, q ue simboliza a transcendência, não é
numera da. A s meditações estão numera das de 0 a 78.
Q uando fazemos uma meditação dos A rcanos M aiores, ela
tem uma significação especial. Esse fato nos diz q ue as
circunstâncias at uais da nossa vida estão nos oferecendo uma
oportunida de para exam inar um dos temas centrais da nossa
própria viagem esp irit ual. Será especialmente proveitoso examinar
outras meditações correlacionando-as com esse tema central – por
exem plo, “ O q ue me diz o fato de e u ter estado trabalhando demais
(Exaustão), a respeito da minha necessida de de auto-exp ressão
(Criati vi dade)? D e q ue maneira posso estar prejudicando o me u
progresso na cam inhada em direção à criati vidade, por estar
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consum indo toda a minha energia apenas para manter a “ máq uina”
f uncionando?
Q uando fazemos uma meditação de A rcano M aior, é possí vel
q ue a sit uação do momento seja apenas u ma trama secundária e
passageira, na história mais am p la da nossa vida. Isso não q uer
dizer q ue não tenha im portância, o u q ue devamos sentir-nos uns
tolos por deixar-nos afetar tão fortemente pelas mensagens dessas
meditações. Porém, pode ser a confirmação de q ue “isto também
passará”, e mais tarde poderemos m uito bem nos perg untar q ual foi
o motivo para tanta conf usão.
Finalmente, uma me ditação de A rcanos M aiores pode indicar
q ue está acontecendo na história uma alteração im portante de
cenário e de personagens. H á ocasiões em q ue, efeti vamente, a
prof usão de meditações de A rcanos M aiores é surp reendente. V ocê
poderá preferir escolher apenas uma delas – aq uela q ue o im pacta
com a mensagem mais clara – como peça central de uma no va
leit ura q ue o ajude a com preender o q ue você está enfrentando no
momento.
Os Arcanos Menores
Estas 56 meditações e respecti vas ilustrações estão divididas
em q uatro naipes q ue rep resentam os q uatro elementos, com cada
ilustração marca da com um losango particular, codifica do pela cor,
para q ue se distingam. E m ca da caso, a cor do losango é aq uela q ue
predomina no naipe. A s fig uras do naipe da Á g ua têm um losango
az ul, as do Fogo têm um losango vermelho, o naipe das N uvens
apresenta um losango cinza, e o naipe do A rco-íris um losango com
as cores do arco-íris. Como acontece nos baralhos normais de jogar,
cada naipe contém “cartas da corte”, q ue aq ui não encerram
q ualq uer pretensão aristocrática, mas re presentam apenas as
diferentes oport unidades para q ue se consiga o domínio sobre os
q uatro elementos a q ue correspondem.
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O naipe do Fogo corresponde ao de Paus do Tarô tradicional,
e representa o cam po da ação e da reação, a energia q ue nos coloca
em sit uações e q ue nos tira delas q uando obedecemos aos nossos
instintos, de preferência à nossa mente ou às nossas emoções.
O naipe da Á g ua substit ui o de Copas tradicional,
representando o lado emocional da vida, e tende a ser uma energia
mais “feminina” e recepti va do q ue o Fogo, que é mais “ masculino”
e extrovertido.
O naipe das N uvens foi escolhido para substit uir o de
Espadas, tradicionalmente o naipe do A r, representando a mente.
Isso porq ue a nat ureza da mente não-ilum ina da é exatamente como
a das nuvens, na maneira como bloqueia a luz e turva a paisagem à
nossa volta, im pedindo-nos de enxergar as coisas como elas
realmente são. Existe também uma o utra característica das nuvens
q ue não pode ser esq uecida – elas vêm e vão, e, portanto, não
de vem ser le va das m uito a sério!
Finalmente, o naipe do A rco-íris toma neste baralho o lugar
do tradicional naipe de O uros, rep resentando o elemento Terra. Este
é, tradicionalmente, o elemento q ue rep resenta o lado prático,
material, da vida. Coerentemente, porém, com a postura do Z en,
q ue considera q ue até as ativida des mais hum ildes e terrenas
encerram uma oport unidade para q ue se celebre o sagrado, o A rco-
íris foi escolhido para este naipe. A o adotar o arco-íris – q ue faz
uma ponte entre o cé u e a terra, entre o espírito e a matéria –
lembramo-nos de q ue na verdade não existe uma separação entre o
mais baixo e o mais alto, de que o q ue existe verda deiramente é o
continu um de uma energia única e total. Lembramo-nos também de
q ue o cé u não é um lugar remoto lá no alto, mas é antes uma
realida de esperando para ser descoberta, aqui mesmo na Terra.
A q ui está, portanto, uma viagem de descoberta, e o caminho
para a transcendência definiti va disso tudo. Siga em frente
descontraída e alegre mente, dos cumes para os vales, e de volta aos
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picos novamente, saboreando cada passo do caminho. A prenda com
os seus erros, e não ha verá como não acertar.
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crescimento pessoal, tanto mais significati vas serão as mensagens
para você.
Se você ti ver a im p ressão de q ue uma determ inada
meditação está sugerindo um significa do diferente, outra orientação
ou percepção, confie na sua p rópria int uição e criati vida de.
O Sumário a seg uir visa sim p lesmente ajudar na seleção e
escolha das me ditações.
ARCA N OS M AIORES
0. Bobo.......................................................................................................21
1. Existência..............................................................................................23
2. A V oz Interior.......................................................................................25
3. Criati vidade..........................................................................................27
4. O Rebelde..............................................................................................29
5. N ão-M aterialidade...............................................................................31
6. Os A mantes...........................................................................................33
7. Consciência...........................................................................................35
8. Coragem................................................................................................37
9. Solitude..................................................................................................39
10. M udança..............................................................................................41
11. Rupt ura................................................................................................43
12. N ova V isão..........................................................................................45
13. Transformação....................................................................................47
14. Integração............................................................................................49
15. Condicionamento...............................................................................51
16. Relâm pago..........................................................................................53
17. Silêncio.................................................................................................55
18. V idas Passadas...................................................................................57
19. Inocência..............................................................................................59
20. A lém da Ilusão...................................................................................61
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21. Com pletude........................................................................................63
22. O M estre..............................................................................................65
ARCA N OS MENORES
F O G O: O D O M Í N I O D A A Ç Ã O
Á G U A : O D O M Í N I O D A S E M O Ç Õ ES
N U V E N S: O D O M Í N I O D A M E N T E
A RC O -ÍRIS: O D O M Í N I O D A N A T U RE Z A FÍSI C A
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N A IPE D O F O G O
N A IPE D A Á G U A
N A IPE D A S N U V E N S
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64. 7 de N uvens – Política.....................................................................149
65. 8 de N uvens – C ulpa.......................................................................151
66. 9 de N uvens – Sofrimento...............................................................153
67. 10 de N uvens – Renascimento.......................................................155
68. Á s de N uvens – Consciência..........................................................157
N A IPE D O A RC O-ÍRIS
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A rcanos M aiores
0. O Bobo
Bobo é quem confia
sem pre; bobo é q uem continua
confiando, contrariamente ao q ue
recomendam todas as suas
experiências vi vidas. V ocê o
engana, e ele confia em você;
você o engana de novo, e ele
continua confiando; você o
engana mais uma vez, e ele ainda
confia em você. E ntão você dirá
q ue ele é um bobo, que não
aprende. A confiança dele é
enorme; é uma confiança tão
p ura q ue ning uém conseg ue
corrom pê-la.
Seja um bobo no sentido
taoísta, no sentido do Z en. N ão
tente criar uma m uralha de
conhecimentos em torno de você. Seja qual for a experiência q ue
venha a você, deixe-a acontecer e depois siga em frente,
descartando-se dela. V á lim pando sua mente o tem po todo; vá
morrendo para o passa do, de forma a permanecer no p resente, no
aq ui-agora, como se ti vesse acabado de nascer, como se fosse um
bebê.
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N o começo isso será m uito difícil. O m undo começará a tirar
vantagem de você... deixe q ue o façam. São uns pobres
com panheiros. A inda q ue trapaceiem com você, que o enganem e
ro ubem, deixe acontecer, porq ue aq uilo q ue é realmente se u não
pode ser ro uba do, o que realmente lhe pertence ning uém pode tirar
de você. E a cada vez q ue você não permitir q ue as circunstâncias o
corrom pam, a oportunida de se transformará em um efeito de
integração dentro de você. A sua alma se tornará mais cristalizada.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter2.
Comentário:
22
A rcanos M aiores
1. Existência
23
Comentário:
24
A rcanos M aiores
2. A V oz Interior
Comentário:
26
Todas as religiões do m undo disseram q ue D e us é o cria dor.
E u não sei se ele é o u não é o cria dor, mas de uma coisa e u sei:
q uanto mais criati vo você se torna, mais di vino você fica. Q uando
sua criati vidade chega a um clímax, q uando a sua vida inteira se
torna criati va, você está em D e us. Ele de ve ser, portanto, o cria dor,
pois as pessoas q ue foram criati vas esti veram mais p róximas dele.
A me o q ue você faz. A ssuma uma post ura meditati va enq uanto
você estiver fazendo algo – seja lá o q ue for!
Osho A Su d den C lash of Th un der C hapter 4.
Comentário:
28
A rcanos M aiores
4. O Rebelde
A s pessoas têm m uito
medo daq ueles q ue conhecem a si
mesmos. Estes têm um certo
poder, uma certa aura e um certo
magnetismo, um carisma capaz
de libertar os jovens, ainda cheios
de vida, do aprisionamento
tradicional...
O homem il umina do não
pode ser escra viza do – este é o
problema – e não pode ser feito
prisioneiro... Todo gênio q ue
tenha conhecido um po uco do se u
íntimo está fadado a ser um
pouco difícil de ser absorvido: ele
de verá ser uma força
pert urbadora. A s massas não
q uerem ser pert urba das, ainda
q ue se encontrem na m iséria;
estão na miséria, mas estão acostumadas com isso, e qualq uer um
q ue não seja um miserá vel parece um estranho.
O homem ilum ina do é o maior forasteiro do m undo; ele
parece não pertencer a ning uém. N enhuma organização conseg ue
29
confiná-lo, nenhuma com unidade, nenhuma sociedade, nenh uma
nação.
Osho T he Z en M anifesto: Freedom from O neself C hapter 9.
Comentário:
30
A rcanos M aiores
5. N ão-M aterialidade
B uda escolhe u uma das
pala vras q ue realmente trazem
em si um grande potencial –
shunyata. A palavra inglesa, o
eq ui valente inglês 'nothingness'
[nada], não é uma pala vra tão
bela. Por esse motivo é que e u
gostaria de transformá-la em
'nothingness' (não-
materialida de) – porq ue o
" nada" de fato não é exatamente
um vazio: ali se encontra
potencialmente o "tudo". N ele,
vibram todas as possibilida des.
Trata-se de potencial, potencial
absoluto. A inda não está
manifesto, mas tudo está
contido ali.
N o princíp io é nat ureza,
no final é nat ureza. E ntão, por que criar tanta conf usão no meio do
caminho...? Por q ue ficar tão preocupa do, tão ansioso, com tantas
ambições, no meio do caminho – por q ue criar tamanho desespero?
Toda a jorna da é da não-materialida de à não-materialida de.
Osho Take it Easy, Volum e 1 C hapter 5.
31
Comentário:
32
A rcanos M aiores
6. Os A mantes
É preciso ter em mente
estas três coisas: o amor de ní vel
inferior é o sexo – este é físico – e
o refinamento maior do amor é a
com paixão. O sexo encontra-se
abaixo do amor, a com paixão está
acima dele; o amor fica
exatamente no meio.
Bem po uca gente sabe o
q ue é o amor. N oventa e nove por
cento das pessoas, infeliz mente,
pensa q ue sexualida de é amor –
não é. A sexualidade é por demais
animal; certamente, ela contém o
potencial para transformar-se em
amor, mas ainda não é amor,
apenas potencial... Se você se
tornar consciente e alerta,
meditati vo, então o sexo poderá
ser transformado em amor. E se a sua atit ude meditativa tornar-se
total, absoluta, o amor poderá ser transformado em com paixão. O
sexo é a semente, o amor é a flor, com paixão é a fragrância.
B uda definiu a com paixão como sendo "amor mais
meditação". Q uando o seu amor não é apenas um desejo pelo outro,
33
q uando o se u amor não é apenas uma necessida de, q uando o se u
amor é um com partilhar, q uando se u amor não é de um pe dinte,
mas de um im pera dor, q uando o seu amor não está pedindo nada
em troca, mas está pronto para dar apenas – dar só pela total alegria
de dar –, então, acrescente a meditação a ele, e a p ura fragrância é
exala da. Isso é com paixão; com paixão é o fenômeno mais eleva do.
Osho Z en, Z est, Z ip, Z ap an d Z ing C hapter 3.
Comentário:
34
A rcanos M aiores
7. C onsciência
35
Comentário:
36
A rcanos M aiores
8. C oragem
A semente não pode saber
o q ue lhe vai acontecer, a semente
jamais conhece u a flor. E a
semente não pode nem mesmo
acreditar q ue traga em si a
potencialida de para transformar-
se em uma bela flor. Longa é a
jornada, e sem pre será mais
seg uro não entrar nessa jorna da,
porq ue o percurso é
desconhecido, e na da é garantido.
N ada pode ser garantido. M il e
uma são as incertezas da jorna da,
m uitos são os im previstos – e a
semente sente-se em seg urança,
escondida no interior de um
caroço resistente. A inda assim ela
arrisca, esforça-se; desfaz-se da
carapaça d ura q ue é a sua seg urança, e começa a mover-se. A luta
começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras,
com a rocha. A semente era m uito resistente, mas a plantinha se rá
m uito, m uito delica da, e os perigos serão m uitos.
N ão ha via perigo para a semente, a semente poderia ter
sobrevi vido por m ilênios, mas para a plantinha os perigos são
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m uitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao
sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por
q uê. E norme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada
por um sonho, e segue em frente.
Semelhante é o caminho para o homem. É árd uo. M uita
coragem será necessária.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 4.
Comentário:
Esta fig ura mostra uma peq uena flor sil vestre q ue enfrento u
o desafio das rochas, das pedras em se u caminho, para aflorar à luz
do dia. E nvolta em brilhante aura de luz do ura da, ela exibe a
majestade do se u peq uenino ser. Sem nenhum constrangimento,
eq uipara-se ao sol mais brilhante.
Q uando nos defrontamos com uma sit uação m uito difícil, há
sem pre uma escolha: podemos ficar rep letos de ressentimentos e
tentar encontrar alg uém o u alg uma coisa em q ue pôr a culpa pelas
nossas dificuldades, o u podemos enfrentar o desafio e crescer. A
flor nos mostra o caminho, na medida em q ue a sua paixão pela
vida a cond uz para fora da escuridão, para o m undo da luz. N ão há
nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, o u tentar
evitá-los o u negá-los. Eles estão aí, e se a semente de ve transformar-
se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para
transformar-se na flor q ue você foi feito para ser.
38
A rcanos M aiores
9. Solitu de
39
A rcanos M aiores
3. C riati vidade
27
Comentário:
40
A rcanos M aiores
10. M u dança
A vida seg ue repetindo-se
despreocupa damente – e a menos
q ue você se torne m uito
consciente, ela continuará se
repetindo, como uma roda. Por
isso é q ue os b udistas chamam a
isso de roda da vida e da morte –
roda do tem po. T udo se
movimenta como uma roda: ao
nascimento se segue a morte, à
morte o nascimento; ao amor se
seg ue o ódio, ao ódio o amor; ao
sucesso se seg ue o fracasso, ao
fracasso o sucesso. Basta olhar à
volta...
Se lhe for possí vel observar
apenas por alg uns dias, você
perceberá um pa drão se definindo:
o esq uema da roda. E m um dia, n uma bela manhã, você se sente tão
bem, tão feliz e, no o utro dia, está chateado, tão infeliz, q ue começa
a pensar em cometer suicídio. H á apenas alguns dias você se senti u
tão cheio de vida, tão abençoado, que agradecia a D e us, pois você
estava num estado de espírito de prof unda gratidão, e hoje há um
grande sentimento de inconform ismo, e você não vê razão q ue
41
justifiq ue continuar vi vendo... E essa alternância vai se repetindo,
mas a gente não chega a perceber o padrão.
U ma vez q ue você perceba o padrão, você pode libertar-se
dele.
Osho Take it Easy, Volum e 1 C hapter 7.
Comentário:
42
A rcanos M aiores
11. Ru ptura
Converter a derrocada em
rupt ura, eis toda a f unção de um
mestre. O psicoterape uta
sim plesmente põe remendos. Essa
é a sua f unção. Ele não está ali
para transformá-lo. V ocê precisa
de uma metapsicologia – a
psicologia dos budas.
Sofrer uma derrocada
conscientemente é a maior
avent ura da vida. É o maior risco,
porq ue não há nenhuma garantia
de q ue a derrocada se
transformará em uma rupt ura. Ela
se transforma, mas essas coisas
não podem ser garantidas. O caos
em q ue você se encontra é m uito
antigo – por m uitas, m uitas vidas
você tem estado no caos. Trata-se de um caos espesso e denso. É
q uase um uni verso em si mesmo. Portanto, q uando você o desafia
com sua capacida de lim itada, é claro q ue há perigo. Sem desafiar,
porém, esse perigo, ning uém jamais se tornou integra do, ning ué m
jamais se torno u um indi víd uo, indi visí vel.
43
O Z en, o u a meditação é o método que irá ajudá-lo a passar
através do caos, pela noite escura da alma, com eq uilíbrio,
discip lina do, alerta. O alvorecer não está muito longe, mas antes
q ue lhe seja possí vel alcançar o nascer do dia, a noite escura
precisará ser atra vessa da. À medida q ue a al vora da for se
aproximando, a noite se tornará ainda mais escura.
Osho W alking in Z en, Sitting in Z en C hapter 1.
Comentário:
44
A rcanos M aiores
45
volta, estendendo-se em todas as outras oito direções. Q uando você
alcançar o ponto em que a sua alt ura e a sua p rof undidade se
encontram, então, você poderá olhar em volta, para a p rópria
circunferência do uni verso. A partir desse momento, a sua
consciência começará a desdobrar-se em todas as dez direções, mas
o caminho terá sido só um.
Osho Z en: The D iamond Th underbolt C hapter 9.
Comentário:
46
A rcanos M aiores
13. Transformação
U m mestre de Z en não é
sim plesmente um p rofessor. E m
todas as religiões, há apenas
professores. Eles ensinam a
respeito de assuntos q ue você não
conhece, e lhe pedem para
acreditar no q ue dizem, porq ue
não há jeito de transformar essa
experiência em realida de objetiva.
O professor tam pouco as
vi vencio u – ele acredito u nelas, e
transm ite a sua crença para o utras
pessoas.
O Z en não é o m undo do
crente. N ão é para fiéis; o Z en é
destinado àq uelas almas o usadas
q ue são capazes de desfazer-se de
toda crença, descrença, d úvida,
razão, mente, e mergulhar sim p lesmente na sua existência p ura,
sem fronteiras. Ele traz, porém, uma transformação tremenda.
Perm itam-me, portanto, dizer q ue, enq uanto outros
caminhos estão envol vidos com filosofias, o Z en está envol vido com
metamorfose, com uma transformação. Trata-se de uma alq uim ia
autêntica: o Z en transforma você de metal com um em o uro.
47
M as a sua ling uagem p recisa ser entendida, não com o se u
raciocínio e o se u intelecto, mas com o se u coração amoroso. O u até
mesmo sim plesmente escutar, sem se im portar se é verda de o u não.
U m momento chega, repentinamente, em q ue você enxerga aq uilo
q ue não percebe u a vida inteira. D e repente, abre-se àq uilo q ue o
B uda G autama denomino u "oitenta e quatro mil portas".
Osho Z en: The Solitary Bird, C uckoo of the Forest C hapter 6.
Comentário:
48
A rcanos M aiores
14. Integração
O conflito está no homem.
A menos q ue seja resol vido ali,
não poderá ser resol vido em
nenhum o utro lugar. O desafio
político está dentro de você; ele
acontece entre as d uas partes da
mente.
H á uma ponte m uito
peq uena. Se essa ligação for
rom pida por alg um acidente, por
alg um defeito fisiológico ou por
alg uma o utra razão, a pessoa fica
di vidida: ela se tornará d uas
pessoas – e o fenômeno da
esq uizofrenia o u personalida de
di vidida, se manifestará.
Se a ponte for rom pida – e é
uma ponte m uito frágil –, então
você se transformará e m dois, passará a agir como d uas pessoas.
Pela manhã, você é m uito amável, uma pessoa encantadora; à tarde,
está m uito bra vo, com pletamente diferente. V ocê não irá lembrar-se
de como foi de manhã... e como poderia lembrar-se? Era uma o utra
mente q ue esta va f uncionando – e a pessoa se transforma em d uas
pessoas. Se essa ponte for fortalecida o bastante para q ue as d uas
49
mentes deixem de ser d uas e se tornem uma só, então acontecerá a
integração, a cristalização.
A q uilo q ue George G urdjieff costuma va chamar de
cristalização do ser é apenas a transformação dessas d uas mentes
em uma só, o encontro do masculino e do feminino dentro de nós, o
encontro do yin e do yang, o encontro do esquerdo com o direito, o
encontro da lógica com o ilógico, o encontro de Platão com
A ristóteles.
Osho A ncient M usic in the Pines C hapter 1.
Comentário:
50
A rcanos M aiores
15. C ondicionamento
A menos q ue você
abandone a sua personalidade,
você não será capaz de encontrar a
sua indi vid ualidade. A
indi vid ualidade é da da pela
existência; a personalidade é
im posta pela sociedade.
Personalida de é conveniência
social. A socieda de não pode
tolerar a indi vid ualida de porq ue a
indi vid ualidade não acom panhará
o rebanho, como uma ovelha. A
indi vid ualidade tem a nat ureza do
leão: o leão move-se sozinho.
A s ovelhas estão sem pre em
rebanho, na esperança de q ue estar
em grupo será aconchegante. E m
meio à m ultidão, o indi víd uo
sente-se mais p rotegido, seguro. Se
alg ué m atacar, na m ultidão há todas as possibilidades de você se
sal var. M as, e estando só? – apenas os leões andam sós.
Cada um de vocês nasce u leão, mas a sociedade está sem pre
condicionando, programando a mente de vocês como ovelhas. Ela
lhes im p rime uma personalida de, uma personalida de agradá vel,
51
sim pática, m uito conveniente, m uito obediente. A sociedade q uer
escra vos, não pessoas q ue sejam absolutamente dedicadas à
liberda de. A socieda de q uer escra vos porq ue os interesses
estabelecidos q uerem obediência.
Osho O ne Seed M akes the W hole Earth G reen C hapter 4.
Comentário:
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A rcanos M aiores
53
entende u, e justamente por aq uilo ter sido tão repentino,
inesperado; ele nunca poderia ter imaginado uma coisa daq uelas.
Osho Isan: N o Footprints in the Blue Sk y C hapter 4.
Comentário:
54
A rcanos M aiores
17. Silêncio
A energia do todo se
apossou de você. V ocê está
possuído, você nem mesmo existe
mais: o q ue existe é o todo. N este
momento, à medida q ue o silêncio
o penetra, você vai sendo capaz de
com preender a significância dele,
porq ue é o mesmo silêncio
vi venciado pelo B uda G autama. É
o mesmo silêncio de C huang T z u
ou Bodhid harma, de N ansen... O
sabor do silêncio é o mesmo.
Os tem pos m udam, o
m undo continua se
transformando, mas a experiência
do silêncio, a alegria q ue vem dele,
permanece a mesma. Essa é a
única coisa em q ue você pode
confiar, a única coisa q ue nunca morre. Esta é a única coisa q ue você
pode chamar de se u p róprio ser.
Osho Z en: The D iamond Th underbolt C hapter 1.
55
Comentário:
56
A rcanos M aiores
57
vida, uma p rof usão de acontecimentos inva dirá a sua mente. Já é
bastante difícil carregar apenas uma vida...
Osho H yak ujo: The E verest of Z en C hapter 7.
Comentário:
58
A rcanos M aiores
19. Inocência
O Z en diz q ue se você
abandonar o conhecimento – e
dentro do conhecimento inclui-se
tudo: se u nome, sua identidade,
tudo... porque t udo isso lhe foi
dado pelos o utros –, se você
abandonar t udo o q ue lhe foi dado
pelos o utros, você adq uirirá uma
q ualidade totalmente diferente de
ser – a inocência. Isso será uma
crucificação da perso na, da
personalidade, e ha verá uma
ressurreição da sua inocência; você
se tornará o utra vez uma criança,
renascida.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 7.
Comentário:
59
está bem consigo mesmo, e com o que a vida lhe proporciono u.
Parece q ue ele está conversando alegremente com o louva-a-de us
em se u de do, como se os dois fossem os maiores amigos. A s flores
cor-de-rosa q ue cascateiam em torno dele re presentam um tem po
de deixar-acontecer, de relaxamento e doçura. Elas são uma
resposta à sua presença, um reflexo da sua p rópria nat ureza.
A inocência q ue ad vém de uma prof unda experiência de vida
é semelhante à de uma criança, sem ser infantil. A inocência das
crianças é bela, mas ignorante. Ela será substit uída por desconfiança
e d úvida à me dida q ue a criança for crescendo e aprendendo q ue o
m undo pode ser um lugar perigoso e ameaçador. A inocência,
porém, de uma vida plenamente vi vida, tem um q uê da sabedoria e
da aceitação do milagre da vida em eterna m u dança.
60
A rcanos M aiores
61
A palavra foi trad uz ida como " ilusão", mas 'il usão' não é a
pala vra certa. Ilusão é algo q ue não existe. A realidade existe.
" M aya" fica exatamente entre as d uas – algo q ue q uase-existe. N o
q ue diz respeito a ativida des do dia-a-dia, maya pode ser tomado
como realida de. A penas no se u sentido máximo – a partir do ápice
da sua ilum inação –, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Osho T he Great Z en M aster Ta H ui C hapter 12.
Comentário:
62
A rcanos M aiores
21. C om pletu de
Este é o jeito Z en: não dizer
as coisas até o fim. Isso precisa ser
com preendido, pois é uma
metodologia m uito im portante.
N ão dizer t udo significa dar uma
oportunida de para q ue o ouvinte
com plete o que está sendo dito.
Todas as respostas vêm
incom pletas. O mestre só lhe terá
dado uma direção... N o momento
em q ue você chegar ao limite,
você saberá o q ue irá permanecer.
Sendo assim, se alg uém esti ver
tentando com preender o Z en
intelect ualmente, irá fracassar.
N ão se trata de uma resposta para
uma perg unta, mas de algo maior
do q ue a resposta. Trata-se da
indicação da própria realida de...
A nat ureza do B uda não é coisa m uito distante: a sua p rópria
consciência é nat ureza de B uda. E a sua consciência é capaz de
testem unhar as coisas q ue constit uem o m undo. O m undo chegará a
um fim, mas o espelho permanecerá, espelhando o nada.
Osho Josh u: The Lion's Roar C hapter 5.
63
Comentário:
64
A rcanos M aiores
22. O M estre
A q ui e u gostaria de dizer
algo, que tenho g uardado como
um segre do por toda minha
vida. E u n unca q uis ser u m
M estre para ning uém... Ser um
mestre é uma tarefa m uito
estranha. V ocê p recisa
convencer pessoas sobre o
coração, utilizando arg umentos
e razões, racionalida des,
filosofia, você tem que usar a
mente como uma serva do
coração.
O trabalho do mestre é
lhe afastar da mente, para q ue
toda sua energia se mova para o
coração. Você captou o sentido?
A palavra “ mestre” cria a idéia
do discíp ulo, do seg uidor.
Como pode ha ver um mestre sem um discíp ulo, sem um seg uidor?
M as no sentido espirit ual da pala vra, “ mestre ” significa domínio de
si mesmo. N ão tem nenhuma relação com q ualq uer seg uidor; não
65
depende da m ultidão. U m mestre sozinho é suficiente. O novo
homem de q ue tenho falado será um mestre de si mesmo.
Osho.
Comentário:
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A rcanos M enores
F O G O: O D O M Í N I O D A A Ç Ã O
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vidas, sem saber q uem é, e tentando apenas superficialmente
tornar-se alg uém.
A bandone a idéia de vir a ser alg uém, porq ue você já é uma
obra-prima. V ocê não pode ser aperfeiçoado. V ocê tem apenas de se
aproximar dela, de conhecê-la, de percebê-la. D e us crio u você com
suas próprias mãos; você não pode ser aperfeiçoado.
Osho A h, This! C hapter 1.
Comentário:
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A rcanos M enores
F O G O: O D O M Í N I O D A A Ç Ã O
69
centro – de repente acontece uma explosão de amor, de com paixão,
alegria, bem-a vent urança e de êxtases, e com uma tal força q ue
atinge o coração, e abre o coração.
O coração encontra-se exatamente no meio de todos os se us
sete centros – três ficam abaixo, os outros três ficam acima. V ocê
chego u exatamente no meio.
Osho T he Search: Talks on the Ten Bulls of Z en C hapter2.
Comentário:
70
A rcanos M enores
F O G O: O D O M Í N I O D A A Ç Ã O
71
Comentário:
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A rcanos M enores
F O G O: O D O M Í N I O D A A Ç Ã O
73
O Z en excluiu-se do m undo sério. Crio u um m undo próprio
m uito di vertido, cheio de risos, no q ual até os grandes mestres se
com portam como crianças.
Osho N ansen: The Point of Departure C hapter 8.
Comentário:
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A rcanos M enores
Á G U A : O D O MÍ N I O D A S E M O Ç Õ ES
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origem. O homem de Tao é inteiro, curado, sagrado. Tenha
consciência da sua ferida. N ão deixe q ue piore: cure-a; e ela só será
cura da q uando você se deslocar para baixo, para as raízes. Q uanto
menos esti ver p resente a cabeça, tanto mais facilmente a ferida será
cura da; não existindo a cabeça, não existe a ferida. V i va uma vida
sem cabeça. M ova-se como um ser pleno, e aceite as coisas. Tente
isso, apenas por vinte e q uatro horas: aceitação total, aconteça o que
acontecer. Se alg uém o insultar, aceite a ofensa, não reaja, e veja o
q ue acontece. D e repente, você sentirá fluindo em você, uma energia
nunca antes percebida.
Osho T he Em pty Boat C hapter 10.
Comentário:
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A rcanos M enores
Á G U A : O D O MÍ N I O D A S E M O Ç Õ ES
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poderá alcançar D e us... ou será melhor dizer: D e us poderá alcançá-
lo somente quando você estiver recepti vo, uma recept i vidade
feminina. Q uando você se tornar yin – uma passi vida de –, a porta
está aberta. E você espera. Escutar é a arte de se tornar passi vo.
Osho A Su d den C lash of Th un der C hapter 5.
Comentário:
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A rcanos M enores
Á G U A : O D O MÍ N I O D A S E M O Ç Õ ES
79
le vado, não há possibilidade. V ocê não pode perder o se u tesouro
verda deiro.
Osho T he Sun Rises in the E vening C hapter 9.
Comentário:
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Á G U A : O D O MÍ N I O D A S E M O Ç Õ ES
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Comentário:
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A rcanos M enores
N U V E N S: O D O MÍ N I O D A M E N T E
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frases são justamente para e vitar o encontro real entre d uas pessoas.
A s pessoas não se olham nos olhos, não se seg uram às mãos, não
procuram sentir a energia umas das o utras, não se perm item o
extra vasamento de emoções – m uito amedrontadas, dando apenas
um jeito de ir le vando as coisas, frias e mortas, dentro de uma
camisa-de-força.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 5.
Comentário:
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A rcanos M enores
N U V E N S: O D O MÍ N I O D A M E N T E
85
alternati vo além de um único método: o método de m anter-se
alerta, de estar percebendo o que acontece, de estar consciente.
Osho Bod hid harma, The G reatest Z en M aster C hapter 15.
Comentário:
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A rcanos M enores
N U V E N S: O D O MÍ N I O D A M E N T E
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Comentário:
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A rcanos M enores
N U V E N S: O D O MÍ N I O D A M E N T E
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desfazer-se dela. E apenas com a sua decisão de descartá-la é q ue
ela irá desaparecer. V ocê está apegado a ela – a nuve m mesma não
tem o menor interesse em você, lembre-se disso.
Osho T he Sun Rises in the E vening C hapter 9.
Comentário:
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A rcanos M enores
A R C O-ÍRIS: O D O M Í N IO D A N A T U RE Z A FÍSIC A
Comentário:
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A R C O-ÍRIS: O D O M Í N IO D A N A T U RE Z A FÍSIC A
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Comentário:
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A rcanos M enores
A R C O-ÍRIS: O D O M Í N IO D A N A T U RE Z A FÍSIC A
Comentário:
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A R C O-ÍRIS: O D O M Í N IO D A N A T U RE Z A FÍSIC A
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para acom panhar. Sim, há m ilhões de riscos e você poderá desviar-
se, poderá perder-se, mas é esta a única maneira de crescer.
A inseg urança é a única senda para o crescimento, enfrentar
o perigo é a única forma de crescer, aceitar o desafio do
desconhecido é o único caminho para se crescer.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 7.
Comentário:
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Comentário:
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Comentário:
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toda a existência se transformará n uma enorme alegria, n um grande
êxtase! V ocê não poderia ter imaginado um uni verso melhor.
Osho Z en: The M iracle C hapter 2.
Comentário:
Cada uma das fig uras desta mandala está com a palma da
mão esq uerda voltada para cima, em atit ude de q ue m recebe, e a
mão direita voltada para baixo, em atitude de q ue m dá. O círculo
q ue elas com põem cria um tremendo cam po de energia q ue assume
a forma do " dorje" d uplo, o símbolo tibetano para o relâm pago. A
mandala tem uma nat ureza semelhante à do cam po de energia q ue
se forma em torno de um B uda, para o q ual todas as pessoas q ue
tomam parte no círculo trazem contrib uições únicas para a criação
de um todo unificado e vital. É como uma flor q ue, no se u conjunto,
é ainda mais bonita do q ue a soma de suas partes, e ao mesmo
tem po aumenta a beleza de cada uma das suas pétala.
A gora, uma oportunidade está sendo dada a você, para
participar junto com outras pessoas, dando a sua contrib uição para
criar algo maior e mais belo do q ue o q ue cada um de vocês seria
capaz de fazer isola damente. Sua participação não apenas irá nutri-
lo, mas, também, trará uma contrib uição preciosa para o conjunto.
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Comentário:
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Comentário:
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m undo de incertezas e acre dita q ue pode tomar as coisas como
certas. Isto gera tensão em se u ser: lá no f undo ele sabe q ue na da é
certo.
Osho A Su d den C lash of Th un der C hapter 3.
Comentário:
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propósito disso tudo...? V ocê esteve se apressando tanto,
preocupando-se tanto, e este é o resultado final.
Osho Rin zai: M aster of the Irrational C hapter 7.
Comentário:
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N A IPE D O F O G O: A Ç Ã O
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O homem verda deiro age de maneira espontânea. Se você lhe
faz uma perg unta, obtém uma resposta, não uma reação. Ele abre o
coração para a sua perg unta, expõe-se a ela, responde a ela...
Osho Take it Easy, Volum e 1 C hapter 13.
Comentário:
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porém, é aceitável, ao passo que a meditação não – e a meditação é o
único caminho para tornar uma pessoa absolutamente sã.
Osho T he Great Z en M aster Ta H ui C hapter 11.
Comentário:
116
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variadas. Primeiramente, porém, você tem q ue ap render como
permanecer na fonte. D epois, então, a fonte decidirá onde está o se u
potencial. V ocê pode relaxar na fonte, e ela o le vará ao se u próp rio
potencial.
Osho T he Z en M anifesto: Freedom from O neself C hapter 11.
Comentário:
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Sem nenh um sofrimento, sem nenhuma dor, você sim p lesmente se
afasta.
Osho T he W hite Lotus C hapter 10.
Comentário:
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Comentário:
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Q ualq uer esforço só poderá le vá-lo para fora, em direção ao
exterior.
Todas as viagens são viagens para fora – não há viagem para
dentro. Como você pode viajar para dentro de si mesmo? V ocê já
está ali, não faz sentido ir. Q uando o deslocar-se cessa, a viagem
desaparece; q uando não há mais nenhum desejo obscurecendo a sua
mente, você está dentro. A isso é q ue se chama voltar-se para
dentro. M as não se trata absolutamente de um deslocame nto, trata-
se sim plesmente de não sair para fora.
Osho T his V ery Bod y T he Bu d dha C hapter 9.
Comentário:
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125
transforma do em ontem. T udo se transformará em passado. T udo
irá escapar-lhe das mãos. C riar apego trará apenas infelicida de. É
preciso q ue você deixe passar.
Osho T he Great Z en M aster Ta H ui C hapter 10.
Comentário:
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127
embarcam na a vent ura do poder – elas se tornam políticos. Isso
também é fugir do próprio isolamento.
Se você observar o H omem, se observar com prof undidade a
si mesmo, ficará surpreso: todas as suas ativida des podem ser
red uz idas a uma única origem. Essa origem é o medo que você tem
da solit ude. T udo o mais são apenas desculpas. O motivo
verda deiro é q ue você se sente m uito só.
Osho Take it Easy, Volum e 2 C hapter 1.
Comentário:
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129
o sonho começa a parecer realida de. Q uando o ent usiasmo é
demasia do, então você está intoxicado, não está na posse dos se us
sentidos. N essa condição, o que q uer q ue você enxerg ue será apenas
uma p rojeção sua. E existem tantos m undos q uanto mentes, porq ue
cada mente vi ve no se u próprio m undo.
Osho H sin Hsin M ing: T he Book of N othing C hapter 7.
Comentário:
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131
Comentário:
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Comentário:
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Comentário:
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Q uando eu digo
"transforme-se em ág ua", q uero
dizer "transforme-se n um fluxo"
– não fiq ue estagna do. M ova-se,
e mova-se como a água.
Lao T z u diz: A maneira de
ser do Tao é ig ual à de um curso
d'ág ua. M o vimenta-se como a
ág ua. E como é o movimento da
ág ua? O u um rio? Esse
movimento tem alg umas coisas
belas em si. U ma delas é q ue a
ág ua se desloca sem p re em
direção à profundeza, sem pre
procura o terreno mais baixo. A
ág ua não tem ambição, nunca
briga por ser a p rimeira: ela q uer
ser a última.
Lembre-se de q ue Jesus
disse: " Os últimos serão os primeiros no me u rei no de D e us". Ele
estava falando sobre essa maneira Seg uindo o Fluxo de ser do rio,
do Tao – sem mencioná-la, mas falando a respeito dela. Q uanto a
você, seja o último, seja sem ambição. A mbição significa subir
morro acima. A ág ua vai para baixo, procura o terreno mais baixo,
137
q uer ser uma não-entida de. N ão q uer proclamar-se especial,
excepcional, extraordinária. A água não tem qualq uer noção de ego.
Osho Take it Easy, Volum e 1 C hapter 14.
Comentário:
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D o jeito como você está, não se pode dizer q ue você é. V ocê
não tem um ser – é uma p raça de merca do: m uitas vozes. Q uando
você q uer dizer "sim ", ime diatamente o " não" se apresenta. Seq uer
você conseg ue articular um sim p les "sim " com inteireza... D essa
maneira a felicida de não é possí vel; a infelicida de é uma
conseq üência nat ural de uma personalida de di vidida.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 3.
Comentário:
140
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141
Com esse jeito de ser, as pessoas q uase se transformaram em
cubos de gelo. Já não têm calor nenhum, não sentem nenhum amor
– têm medo do amor, porq ue amor é calor. Se o calor se aproximar,
elas começarão a derreter, e as fronteiras irão desaparecer. A s
fronteiras desaparecem no amor; na alegria também, porq ue a
alegria não é fria.
Osho Z en: The Path of Paradox, Volum e 1 C hapter 5.
Comentário:
142
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
143
“seria preferí vel parir um bebê!” “Bem ”, disse o D r. V ogel, “quer
decidir logo para q ue e u possa acertar a posição da cadeira?”
D ecida! N ão continue adiando indefinidamente.
Osho Dang Dang Doko Dang C hapter 8.
Comentário:
144
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
145
Comentário:
146
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
147
resultado de manip ulação, prod uzido pelos outros. A b usca da
verda de é de fato uma distração e um adiamento. É a fórm ula
encontrada pela mentira para disfarçar-se. O lhe a mentira de frente,
examine a f undo a falsidade q ue é a sua personalidade. Pois encarar
a mentira é parar de mentir. D eixar de mentir é desistir de b uscar
alg uma verdade – não há necessidade disso. N o momento em q ue
desaparece a mentira, ali está a verdade e m toda a sua beleza e
esplendor. E ncarando-se a mentira ela desaparece, e o q ue fica é a
verda de.
Osho T his V ery Bod y T he Bu d dha C hapter 6.
Comentário:
Q uando carregamos o fardo dos " você deve" e " você não
de ve", im postos a nós pelos outros, ficamos como este personagem
roto e sofrido, pelejando para abrir se u caminho morro acima. " M ais
depressa! M ais força! Tente chegar ao alto!" – grita o tolo tirano q ue
essa fig ura triste le va às costas, enq uanto o próprio tirano, por sua
vez, tem às costas um galo dominador. — Se a vida nestes dias está
lhe parecendo apenas uma luta ininterrupta desde o berço até o
túm ulo, pode ser a hora de arriar a carga dos se us ombros e
experimentar cam inhar sem ter de carregar às costas essas figuras.
V ocê tem suas próprias montanhas a conq uistar, se us próprios
sonhos a realizar, mas nunca ha verá energia suficiente para ir atrás
dessas metas enq uanto você não se desfizer de todas as expectativas
q ue lhe foram im postas pelos o utros, e q ue agora você pensa q ue
são suas. H á a possibilidade de q ue essas expectativas estejam
apenas na sua mente, mas isso não significa q ue elas não possam
jogá-lo ao chão. É hora de arriar a carga, e dizer a essas fig uras q ue
sigam o seu p róprio caminho.
148
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
149
M uito cedo eles descobriram q ue, se você q uer dominar a
humanidade, de ve torná-la fraca, fazê-la sentir-se culpa da, não-
merecedora.
D estrua a sua dignidade, tire-lhe toda a glória, hum ilhe-a. E
encontraram maneiras tão sutis de h um ilhar, q ue eles nem
aparecem " na foto"; você mesmo fica encarregado de se hum ilhar,
de se destruir. Eles lhe ensinaram uma forma de suicídio lento.
Osho T he W hite Lotus C hapter 10.
Comentário:
150
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
151
A culpa instala-se no se u peito como uma pedra – ela o
esmaga; não permite que você dance. Como seria possí vel dançar?
Como a culpa pode dançar? Como a culpa pode cantar? Como a
culpa pode amar? Como a culpa pode vi ver? A ssim, q uem pensa
q ue está fazendo coisas erradas sente-se culpa do, pesado, um morto
antes da hora – já está dentro do t úm ulo.
Osho Take it Easy, Volum e 1 C hapter 3.
Comentário:
152
A rcanos M enores
N A IPE D A S N U V E N S: A M E N TE
153
mais consciente! E q uando você se torna consciente, a infelicida de
desaparece.
Osho Take it Easy, Volum e 2 C hapter 12.
Comentário:
154
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155
Comentário:
156
A rcanos M enores
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157
última vida: essa flor não voltará mais. A flor q ue se torna
consciente de si mesma não precisa mais voltar à vida, porq ue a
vida na da mais é do q ue uma escola aonde se vem para aprender. É
alg ué m q ue ap rende u a lição e encontra-se agora acima das ilusões.
Pela primeira vez, você não irá mais se deslocar do conhecido para
o desconhecido, mas para o incognoscí vel.
Osho Bod hid harma, the G reatest Z en M aster C hapter 5.
Comentário:
158
A rcanos M enores
N A IPE D O A R C O-ÍRIS: A N A T U RE Z A FÍSI C A
O passado já se foi e o
f ut uro ainda não chego u: ambos
estão se movimentando
desnecessariamente em direções
q ue não existem. U m existia,
mas não existe mais, e o outro
nem seq uer começou a existir
ainda. A pessoa equilibrada é a
q ue vi ve momento a momento,
cuja atenção está voltada para o
momento presente, q ue sem p re
está aqui e agora. O nde q uer
q ue ela se encontre, toda a sua
consciência, todo o seu ser está
envol vido na realidade do aq ui
e na realida de do agora. Essa é a
única direção certa. Só um
homem assim está habilitado a
adentrar o portal dourado.
O momento presente é o portal doura do. O aq ui-agora é o
portal do urado. ... E você só conseg ue estar no momento presente se
não for ambicioso – nenhuma meta a realizar, nenhuma pretensão
de poder, de dinheiro, de p restígio, o u mesmo de ilum inação,
porq ue toda ambição coloca você no fut uro. A penas um homem não
ambicioso é capaz de permanecer no momento presente. U m
159
homem q ue q ueira estar no momento presente não tem que pensar;
precisa apenas ver e a dentrar o portal. A experiência virá, mas não
precisa ser preme ditada.
Osho T he Great Z en M aster Ta H ui C hapter 37.
Comentário:
160
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Comentário:
162
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N o momento em q ue você
se torna a varento, fica fechado
para o fenômeno f undamental da
vida: a expansão, o com partilhar.
Q uando começa a se apegar
a coisas, você perde o al vo de vista
– sim p lesmente perde. Porq ue as
coisas não são o alvo: você, o se u
ser interior, é q ue é o alvo – não
uma bela casa, mas a sua beleza;
não dinheiro em abundância, mas
a sua riq ueza; não coisas demais,
mas um ser aberto, disponí vel a
milhões de coisas.
Osho A ncient M usic in the Pines
C hapter 2.
163
Comentário:
164
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Comentário:
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169
a sua personalidade inteira é estilhaça da: você é um novo homem. E
esse no vo homem sabe o que é uma cerimônia, esse no vo homem
conhece os sumos eternos da vida.
Osho Z en: The D iamond Th underbolt C hapter 10.
Comentário:
170
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Comentário:
172
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N A IPE D O A R C O-ÍRIS: A N A T U RE Z A FÍSI C A
173
Comentário:
Q uando a fruta está mad ura, ela cai da árvore por si mesma.
N um momento, ela pende de um dos galhos da árvore, cheia de
sumo. N o momento seg uinte ela cai – não porq ue tenha sido
forçada a cair, o u tenha se esforça do para tanto, mas porq ue a
árvore reconhece u o se u amad urecimento, e sim plesmente a deixo u
cair.
Esta figura nesta meditação indica q ue você está pronto para
com partilhar as suas riq uezas interiores, o seu "sumo". T udo o que
você precisa fazer é relaxar exatamente onde você está, e desejar q ue
isso aconteça. Este com partilhar de você mesmo, essa expressão da
sua criati vida de, pode acontecer de m uitas maneiras – no se u
trabalho, nos se us relacionamentos, nas suas experiências de vida
diárias. N ão se req uer nenhuma p reparação ou esforço especial de
sua parte. Trata-se apenas do momento certo.
174
A rcanos M enores
N A IPE D O A R C O-ÍRIS: A N A T U RE Z A FÍSI C A
175
Comentário:
176
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Comentário:
178
O M editador A uto-Suficiente
Segundo Osho
180
II. Ser A uto-Suficiente.
181
violência, alg um tipo de im posição, de escra vização. É possível q ue
você possa fazer q uase o im possí vel em tal sit uação. M as uma vez
q ue G urdjieff não está lá, você irá se tornar uma pessoa ordinária
como você era antes.
O mestre não pode garantir estar com você para sem p re;
alg um dia ele partirá. Portanto você não deveria ser deixa do em um
espaço onde você não possa atuar sem ele. Para isso, uma
preparação é necessária: desde o princip io você trabalha sozinho.
M esmo q ue você esteja trabalhando em um grupo você não
depende do grupo; se u trabalho, se u método, é basicamente
indi vid ual.
182
III. Por que M editações A ti vas?
183
vigorosamente, caoticamente, não sistematicamente, se u centro se
move para o coração. A ssim há uma catarse.
U ma catarse é necessária porq ue se u coração está tão
sufocado, devido ao se u cérebro. Se u cérebro se apodero u tanto de
se u ser q ue ele lhe domina. N ão há lugar para o coração, então os
anseios do coração são sufocados. V ocê nunca riu de todo coração,
nunca vi ve u de todo coração, nunca fez na da de todo coração. O
cérebro sem pre aparece para sistematizar, para tornar as coisas
matemáticas e o coração é suprim ido. Portanto, primeiramente, um
método caótico é necessário para em p urrar o centro da consciência
do cérebro para o coração.
Portanto a catarse é necessária para descarregar o coração,
para jogar fora as sup ressões, para tornar seu coração aberto. Se o
coração se torna l uminoso e descarrega do, então o centro da
consciência é em p urra do para mais baixo ainda; ele vai para o
umbigo. O umbigo é a fonte da vitali dade, a fonte semente da q ual
tudo mais procede: o corpo, a mente e t udo mais.
Uso este método caótico m uito cuida dosamente. A
metodologia sistemática não irá ajudar-lhe agora, porq ue o cérebro
utilizará isso como se u p róprio instrumento. N em pode apenas o
canto de bhajans ajudar agora, porq ue o coração está tão
sobrecarregado q ue não pode florescer para um canto real. A
consciência tem q ue ser em p urra da para a fonte, para as raízes.
Somente então existe a possibilidade de transformação. Portanto,
uso métodos caóticos para p uxar a consciência para baixo do
cérebro.
Q uando você está no caos, o cérebro pára de trabalhar. Por
exem plo, se você está dirigindo um carro e de repente alg uém passa
na sua frente, você reage tão subitamente q ue isso não pode ser um
trabalho do cérebro. O cérebro leva tem po. Ele pensa sobre o que
fazer e o q ue não fazer. Portanto, quando existe a possibilidade de
um acidente e você pisa nos freios, você sente a sensação perto de
se u umbigo, como se fosse se u estômago que esti vesse reagin do.
184
Sua consciência é p uxada para baixo até o umbigo de vido ao
acidente. Se o acidente p udesse ser calculado diante mão, o cérebro
seria capaz de lidar com isso; mas q uando você se envol ve em um
acidente, algo desconhecido acontece. E ntão você percebe q ue sua
consciência se move u para o umbigo.
Se você perg untar a um monge Z en, " de onde você pensa?"
ele coloca suas mãos na barriga. Q uando os ocidentais ti veram
contato com os monges japoneses pela p rimeira vez eles não
podiam entender. " Q ue tolice! Como você pode pensar a partir de
sua barriga?"
M as a resposta do Z en é m uito significati va. A consciência
pode utilizar q ualq uer centro do corpo e o centro q ue está mais
próximo da fonte original é o umbigo. O cérebro está distante da
fonte original, assim, se a energia da vida está indo para fora, o
centro da consciência se torna o cérebro. E se a energia da vida está
se movendo para dentro, finalmente o umbigo se tornará o centro.
M étodos caóticos são necessários para em p urrar a
consciência para suas raízes, porq ue somente das raízes a
transformação é possí vel. D o contrário você continuará
verbalizando e não ha verá transformação. A penas conhecer o q ue é
certo não é suficiente. V ocê precisa transformar as raízes; do
contrário, você não m udará.
Q uando uma pessoa sabe a coisa certa e não pode fazer nada
sobre isso, ela se torna d up lamente tensa. Ela com preende, mas não
pode fazer nada. A com preensão somente é significati va q uando
procede do umbigo, das raízes. Se você com preende a partir do
cérebro, não há transformação.
O sup remo não pode ser conhecido atra vés do cérebro,
porq ue q uando você está f uncionando através do cérebro você está
em conflito com as raízes de onde você p roce de. Todo se u p roblema
é q ue você se move u para longe do umbigo. V ocê veio do umbigo e
você irá morrer atra vés dele. Temos que retornar para as raízes. M as
retornar é difícil, árd uo.
185
M étodos tradicionais têm um apelo porq ue eles são tão
antigos e tantas pessoas alcançaram através deles no passado. Eles
podem ter se tornado irrele vantes para nós, mas eles não eram
irrele vantes para B uda, M aha vira, Patanjali, ou K rishna. Eles eram
significati vos, ajuda vam. Os métodos antigos podem ser sem
sentido agora, mas porq ue B uda alcanço u através deles eles têm um
apelo. O tradicionalista sente: "Se Buda alcanço u atra vés desses
métodos, porque não posso alcançar?" M as agora estamos numa
sit uação totalmente diferente. Toda a atmosfera, toda o
pensamento-esfera, m udo u. Cada método é orgânico para uma
sit uação específica, para uma mente específica, para um homem
específico. O fato de que os métodos antigos não f uncionare m não
significa q ue nenhum método é útil. Significa apenas q ue os
próprios métodos precisam m udar. Como vejo a sit uação, o homem
moderno m udo u tanto que ele p recisa de no vos métodos, de novas
técnicas.
Meditação é:
187
meditador não p recisa domar sua mente, para se tornar mais
mental, mas crescer mais em consciência.
V. C omeçando a M editar.
188
"observar" o q ue está acontecendo ao invés de ficar imerso nisso,
pode le var alg um tem po. E os métodos de meditação foram
projetados para ajudá-lo a primeiro pegar esse jeito, e então permitir
o observador ficar mais forte o suficiente para se tornar parte de sua
vida diária. A ssim, os comentários abaixo se referem aos métodos
q ue podem ajudá-lo nesse processo.
A lg uns métodos são projetados para ser mais eficazes
q uando feitos em uma certa parte do dia. Por exem p lo, a M editação
de ati vação de energia, melhor se for a p rimeira coisa feita na
manhã. Similarmente, uma M editação projetada para o fim do dia,
para sacudir fora as tensões acum ula das. H á meditações q ue podem
ser feitas a qualq uer hora.
O im portante é q ue você encontre q ual método funciona
melhor para você, q ue se a dapte ao se u estilo de vida particular. Se
você está usando um método que req uer q ue você reserve uma certa
hora de se u dia, tente manter essa hora somente para sua
meditação. A ssim isso se torna uma parte de se u ritmo nat ural tanto
q uanto escovar se us dentes ou tomar se u café da manhã.
Onde...
V ocê pode trazer a me ditação para a sua vida diária em
q ualq uer lugar, a q ualq uer hora. Sua própria casa pode ser o melhor
lugar para praticar técnicas especificas. A visita a um Centro de
M editação é também uma boa opção que pode fornecer uma
experiência inestimá vel e prof unda.
M uitas técnicas de me ditação, tal como observar a respiração,
pode ser p raticado em q ualq uer lugar, a q ualq uer hora. Para os
métodos ativos você p recisa de um q uarto onde não possa ser
pert urbado e onde possa movimentar-se li vre mente.
189
O Que Usar
V ocê se sentirá mais confortável com ro upas folgadas q ue
não lim ita o fluxo da energia de nenhuma maneira.
Minimizando as Perturbações
Certifiq ue-se de q ue você não será pert urba do. V ale a pena
disting uir entre o barulho do lado de fora, que é somente para ser
percebido e não de ve ser uma pert urbação, e o telefone q ue toca ou
alg ué m q ue entre no q uarto, isso é difere nte. H á um pensamento
formado de q ue a meditação tem que acontecer em um " lugar
q uieto", mas procure observar t udo, dentro e fora.
Postura
V ocê pode escolher alg umas post uras especificas necessárias
para uma meditação em particular. Q uando sentado, você achará
mais fácil estar alerta e cônscio se a sua espinha esti ver ereta,
porq ue então você é ajudado pela gra vida de. V ocê pode se sentar
numa ca deira, se isso for melhor para você do q ue sentar no chão.
Q uando deitado, se você deita de costas ao invés de ficar de lado, a
chance de adormecer é menor! A cima de t udo, o q ue é im portante
em q ualq uer posição é q ue você esteja confortável, para q ue o corpo
fiq ue relaxado.
Preparação Psicológica
É im portante q ue você não medite com alg u ma meta, desejo
ou q ualq uer expectati va. Todo o segredo é permitir o processo se
desdobrar. Q uerer q ue algo aconteça é a maneira mais certa de
im pedir q ue isso aconteça. A penas fiq ue contente em desfrutar da
meditação em si mesma, por ela mesma. Os resultados virão, mas só
se você não estiver solicitando q ue eles venham. Crie um clima de
recepti vida de, abertura e relaxamento.
190
Como Escolher um Método?
Experimente toda técnica q ue lhe agra dar. E lembre-se, nem
todas as técnicas são adeq uadas para todos; o que se ajusta a você
pode não se ajustar a se u amigo. E tendo praticado um método por
alg uns meses, você pode achar q ue já o supero u. N ão há na da
sacrossanto sobre métodos meditativos: eles são meios práticos de
ter acesso a uma q ualidade nat ural, inerente. Sinta-se li vre para
experimentá-los de um modo di vertido.
Tendo seleciona do o método, pratiq ue-o por pelo menos sete
dias consecuti vos. E q uando você esti ver p raticando, dê t udo q ue
você p uder. A ssim a atração inicial pode ser confirmada o u não. Se
você sentir q ue esse é se u método, com p rometa-se em contin uá-lo
por pelo menos três meses. A pós três meses você pode continuar
com o mesmo método o u escolher um o utro.
É sugerido q ue você comece tentando uma o u mais
meditação ati va. E ntão as p ratiq ue reg ularmente por enq uanto. E
q uando for possí vel use a abordagem da A rte de Escutar. E m
adição, encontre alg uma peq uena técnica q ue você possa
acrescentar à sua vida diária para ajudá-lo a lembrar de ficar atento
tanto q uanto possível no se u dia.
A continuida de é im portante. É como esq uentar ág ua: até
no venta e nove graus ainda é ág ua e se você parar aí ela irá esfriar e
você terá q ue reaq uecer. M as se você perseverar até cem graus,
então a ág ua dá um salto quântico e é transformada em vapor.
191
A s M editações A ti vas de O sho
A s M editações A tivas de Osho foram cientificamente
projetadas para nos capacitar a expressar conscientemente e
experienciar emoções e sentimentos reprim idos e aprender o jeito
de observar nossos padrões habit uais de uma no va maneira.
1. M E DIT A Ç Ã O D I N Â M I C A
Recomendado para ser feito pela manhã, esse método de
uma hora de d uração é uma maneira poderosa de iniciar se u dia.
Fornece uma saída para as tensões e emoções reprim idas e ainda é
um grande im p ulsionador de energia!
2. M E DIT A Ç Ã O K U N D A LI N I
Conhecida como a meditação irmã da D inâm ica, com q uatro
estágios de q uinze minutos cada, esse método é um modo sua ve,
mas efetivo, de liberar todo o estresse acum ulado no seu dia.
3. M E DIT A Ç Ã O N A T A R A J
D ance, dando t udo q ue você p uder dar, é uma maneira fácil e
nat ural de voltar-se para dentro. Este método tem três estágios e
d ura um total de sessenta e cinco minutos.
4. M E DIT A Ç Ã O N A D A BR A H M A
U m método sentado de uma hora de d uração, no q ual gemer
e movimentar as mãos cria q uiet ude e eq uilíbrio interior.
5. M E DIT A Ç Ã O G O U RIS H A N K A R
U ma meditação not urna de uma hora de d uração q ue inclui
uma técnica de resp iração, contem plando sua vemente uma luz e
movimentos delica dos de corpo.
192
6. M E DIT A Ç Ã O M A N D A L A
M andala significa círculo. Cada círculo conté m um centro. O
objeto desta técnica é criar um círculo de energia de modo q ue o
centramento resulte nat uralmente. A o final, o meditador é deixa do
em absoluta calma, absoluto silêncio.
7. M E DIT A Ç Ã O ‘ W H IRLI N G ’
" O G iro Sufi” é uma das técnicas mais antigas, uma das mais
vigorosas. Ela é tão prof unda q ue mesmo u ma sim ples experiência
pode lhe tornar totalmente diferente. G ire com os olhos abertos,
assim como as crianças peq uenas giram, co mo se se u ser interior
tivesse se torna do um centro e todo se u corpo fosse como uma roda,
movendo-se, como um torno de oleiro, movendo-se. V ocê está no
centro, mas o corpo todo está se movendo.
8. M E DIT A Ç Ã O “ N O D I M E N SI O N S”
Este é um método poderoso para centrar nossa energia no
H ara – a área exatamente abaixo do umbigo. Ela está baseada numa
técnica Sufi de movimentos para a conscientização e integração do
corpo. Por ser uma meditação Sufi, ela é li vre e não-séria. D e fato ela
é tão não-séria q ue você pode até mesmo sorrir enq uanto a pratica.
G IBBERIS H e LIBER A R
U m método de liberação utilizando som e movimento
corporal, G ibberish é uma das maneiras mais científicas de lim par
sua mente, seg uido de um relaxamento guia do para um estado de
com pleta quiet ude.
O U TR OS M É T O D OS
Sem condições de praticar as meditações ativas? Existem
técnicas Passi vas q ue podem ser feitas mesmo se você estiver
doente acamado. Se quiser experimentar uma varie dade de o utras
técnicas, você pode incorporá-las ao se u dia. Conheça e p ratiq ue as
193
M editações Z en T ranscendentais de Osho, apresentadas acima, o u
as M editações para Pessoas M uito Ocupadas, apresentadas abaixo.
A A RT E D E ESC U T A R
E m A A rte de Escutar você vai conhecer, atra vés das
orientações do próprio Osho, as cha ves para entender o silêncio.
Pela primeira vez na história, o falar é utiliza do para fornecer uma
experiência de escutar, não para ganhar conhecimento, mas para
experimentar diretamente nosso próprio centro de q uiet ude,
silêncio e consciência relaxa da.
1. Meditação dinâmica
194
Esse testem unhar tem q ue acom panhar todos os três estágios.
E q uando t udo pára, no q uarto estágio você fica com pletamente
inati vo, congelado, então essa atenção chegará ao se u pico.
195
Terceiro Estágio: 10 minutos
Com os braços erg uidos, salte seg uidamente
gritando o mantra , H U U, H U U, H U U, tão
forte e profundamente q uanto possível. Ca da
vez q ue se us pés tocarem o chão, deixe o
som do mantra martelar forte no seu centro
sexual. D ê tudo q ue p uder, não seg ure nada.
197
Segundo Estágio: 15 minutos
D ance, da maneira q ue você sentir,
deixe q ue todo seu corpo se movimente
como quiser. N ovamente se us olhos
podem permanecer abertos ou
fechados.
198
3. Meditação Nataraj
199
Segundo estágio: 20 minutos
M antendo os olhos fechados, deite-se
imediatamente. Fiq ue em silêncio e
relaxa do.
4. Meditação Nadabrahma
200
Primeiro Estágio: 30 minutos
Sente-se numa posição relaxada com olhos
fechados e lábios colados, comece a gemer
alto o suficiente para ser o uvido por outros
ao se u redor. Isso irá criar uma vibração
pelo corpo todo. Você pode visualizar u m
tubo oco ou um vaso vaz io, preenchido
apenas com as vibrações dos gem idos. C hegará um ponto em q ue o
som continua por si mesmo e você se torna o ouvinte. N ão existe
nenhuma resp iração especial e você pode alterar o tom ou mover o
corpo um po uq uinho, de maneira sua ve, se sentir q ue gosta disso.
5. Meditação Gourishankar
202
Segundo Estágio: 15 minutos.
Retorne a respiração normal e contem ple
sua vemente a chama da vela o u uma l uz
az ul cintilante. M antenha se u corpo
q uieto.
203
6. Meditação Mandala
Quarto Estágio:
15 minutos Feche se us olhos e fiq ue q uieto.
7. Meditação Whirling
" O G iro Sufi é uma das técnicas mais antigas, uma das mais
vigorosas. Ela é tão prof unda q ue mesmo u ma sim ples experiência
pode lhe tornar totalmente diferente. G ire com os olhos abertos,
assim como as crianças peq uenas giram, co mo se se u ser interior
tivesse se torna do um centro e todo se u corpo fosse como uma roda,
movendo-se, como um torno de oleiro, movendo-se. V ocê está no
centro, mas o corpo todo está se movendo."
205
após 15 minutos, vá girando gra d ualmente cada vez mais ráp ido.
V ocê se torna um vórtice de energia – na periferia uma tem pestade
de movimento, mas a testem unha no centro silenciosa e tranq üila.
206
Primeiro estágio: M O VIMENTOS SUFI
- 30 minutos.
U ma dança contínua num conjunto de
seis mo vimentos. Com os olhos abertos,
fiq ue de pé n um lugar e coloq ue a mão
esq uerda sobre o coração e a direita
sobre o hara. Fiq ue q uieto por alg uns
momentos apenas ouvindo a m úsica
para ficar centra do. Esse estágio da
meditação inicia lentamente e aumenta
em intensidade. Se você esti ver fazendo-
a juntamente com o utros, você pode sair
fora da sincronicida de com os o utros e
achar q ue você comete u um erro. Q uando isso acontecer, apenas
pare, veja onde os o utros estão, e depois retorne para o mesmo
ritmo e tem po como todos. Q uando o sino tocar, comece a seq üência
como descrita abaixo. Os movimentos procedem sem pre do centro,
ou do hara, usando a m úsica para manter o ritmo correto. Os
q ua dris e os olhos acom panham a direção do movimento da mão.
Use movimentos graciosos num fluxo contínuo. Sons “Shoo” em
voz alta são emitidos a partir da garganta em sincronicida de com os
sons da gra vação. Repita essa seq üência de seis movimentos
continuamente por 30 minutos.
A seqüência:
207
2)Repita esse movimento com o braço e o pé esquerdo.
Retorne a posição original com ambas as mãos sobre o hara.
3)Repita esse movimento com o braço e o pé direito, virando-
se lateralmente à direita. Retorne a posição original com ambas as
mãos sobre o hara.
4)Repita esse movimento com o braço e o pé esquerdo,
virando-se lateralmente à esq uerda. Retorne a posição original com
ambas as mãos sobre o hara.
5)Repita esse movimento com o braço e o pé direito, virando-
se diretamente para trás pelo lado direito. Retorne a posição original
com ambas as mãos sobre o hara.
6)Repita esse movimento com o braço e o pé esque rdo,
virando-se diretamente para trás pelo lado esq uerdo. Retorne a
posição original com ambas as mãos sobre o hara. Esse estágio
termina q uando a m úsica pára. O seg undo estágio começa com uma
no va m úsica.
9. GIBBERISH E DEIXAR IR
210
silenciosa q ue a gente possa ter tido nas atividades diárias.
Lembre-se, o primeiro passo da meditação é G ibberish. O
G ibberish sim plesmente significa jogar fora sua maluq uice, q ue
ainda está lá na mente, em pilhada por séculos. Q uando você as joga
fora, você se descobrirá tornando-se lum inoso, tornando-se mais
vi vo, apenas em dois minutos.
V ocê se surp reenderá q uando N i vedano (o baterista) der sua
seg unda batida, para entrar no silêncio, você entra em silêncio tão
prof undamente como nunca antes. Somente aq ueles dois minutos
lim param o caminho. N a verdade nesses dois minutos, se você
p user toda sua energia... Q uanto mais energia você põe nisso, mais
prof undo é o silêncio q ue seg ue.
Q ualq uer criança pode fazer G ibberish, não precisa de
nenhum treino. D esde o primeiro momento você já está quase
treinado. G ibberish não precisa de nenhum treino, nem o dar risa da
precisa de nenh um treino. Se você p uder fazer G ibberish você estará
lim pando sua mente de todos os tipos de poeira q ue vai se
acum ulando. E q uando a mente fica silenciosa... N ão há o utro lugar
para ir senão para dentro. Todas as estradas são esquecidas; resta
apenas um tráfego de mão única.
A penas por um dia o u dois, você hesita e m ir m uito para
dentro. Q uem sabe se você será capaz o u não de retornar? É um
exercício brincalhão, divertido. N ão há na da com o que se
preocupar, você pode ir tão fundo q uanto queira. N ão conhecendo a
líng ua chinesa, mas falando C hinês, não sabendo o q ue eles estão
dizendo, mas dizendo-o m uito enfaticamente, não se im portando
absolutamente com q uem está escutando... N ing uém está
escutando, portanto você pode dizer q ualq uer coisa q ue você
q ueira, você não vai ofender ning uém. N ão há ning uém a não ser
você.
Isso lhe tornará mais saudá vel como nunca antes, porq ue
você jogou fora tanto lixo q ue estava g uardan do. V ocê acha q ue se u
G ibberish está vindo do céu? V ocê está carregando todo esse
211
ent ulho, jogue-o fora! A penas faça isso totalmente,
ent usiasticamente. N ão se im porte se é Á rabe ou H ebre u o u C hinês;
você pode falar q ualq uer líng ua q ue você não conheça. A penas e vite
a líng ua q ue você conhece, porq ue a líng ua q ue você conhece não
trará sua bobagem para fora, ela será m uito gramática. O
significado não é absolutamente um im perati vo. Somente por dois
minutos dê uma oport unida de à sua existência de ser sem
significado. E você ficará imensamente chocado de saber q ue em
apenas dois m inutos você se torna tão leve, tão preparado para
merg ulhar no silêncio.
212
O U TR OS M É T O D OS
3. Imagine-se Correndo
“ Q uando você está correndo sua
respiração fica nat uralmente m uito
prof unda e isso começa a massagear o
H ara – o qual é de fato o centro de onde
a energia meditati va é libera da”.
216
4. Centramento no Hara
Concentre a energia no H ara, no ponto
d uas polegadas abaixo do umbigo.
Esse é o centro de onde a pessoa entra
na vida e esse é o centro de onde a
pessoa morre e sai da vida. E ntão esse é
centro de contato entre o corpo e a
alma. Se você sentir uma espécie de
oscilação esq uerda o u direita e se não
so uber onde fica se u centro, isso
sim plesmente mostra q ue você não está mais em contato com se u
H ara, então você precisa criar esse contato.
Quando:
D urante a noite, q uando você for dorm ir/p rimeira coisa pela
manhã.
Duração:
5-10 minutos.
Primeiro passo: Localize o H ara
D eite-se na cama e coloq ue ambas as mãos d uas polegadas
abaixo do umbigo e pressione um po uco.
Passo 2: Respire F undo!
Comece a respirar, respiração prof unda. V ocê irá sentir esse
centro subindo e descendo com a resp iração. Sinta toda sua energia
lá como se você estivesse encolhendo e encolhendo e encolhendo e
você está só existindo lá como um peq ueno centro, energia bem
concentrada.
Passo 3: Centrado enq uanto você dorme!
A dormeça fazendo isso – isso irá ajudar. E ntão por toda a
noite esse centramento persiste. D e novo e de no vo o inconsciente
vai e se centra lá. A ssim por toda a noite sem se u conhecimento,
você estará de m uitas maneiras em prof undo contato com o centro.
217
Passo 4: Reconecte-se com o H ara
Pela manhã, na hora q ue você sentir q ue o sono se foi, não
abra logo seus olhos. N ovamente ponha suas mãos lá, pressione um
pouco, comece a respirar; de no vo sinta o H ara. Faça isso por 5-10
minutos e então levante-se.
Faça isso cada noite, cada manhã. D entro de três meses você
começará a se sentir centrado.
218
A A rte de Escutar
A arte da meditação é a arte de escutar com o se u ser total.
"Se aprendermos como escutar corretamente teremos
aprendido o segredo mais profundo da meditação".
A função principal dos discursos ou das meditações em
gra vação é a de fornecer um cam inho facilmente acessí vel para
aprender essa A rte de Escutar. U ma oport unidade de experienciar o
silêncio sem nenh um esforço, a cha ve para trazer uma consciência
afiada para sua vida diária.
Se você q uiser o uvir sossegado em casa, ou enq uanto viaja
para o trabalho, ou sentado no parq ue, a meditação nunca foi tão
sim ples, ou tão am plamente disponí vel para q ualq uer pessoa, em
q ualq uer lugar.
U ma vez escolhido o discurso ou a meditação em gravação,
relaxe confortavelmente e, a se u próprio tem po, deixe q ue se us
olhos se fechem.
219
N o que me diz respeito, não so u o q ue eles chamam de
falador o u um ora dor. Para m im isso não é uma arte o u uma
técnica; tecnicamente e u continuo p iorando a cada dia! M as nossos
propósitos são totalmente diferentes. N ão q uero im pressionar vocês
a fim de manip ulá-los. N ão falo para alcançar alg uma meta através
da q ual convencê-los. N ão falo para convertê-los em um C ristão, em
um H ind u o u em um M aometano, em um Teísta ou A teísta. Isso
não me interessa.
M e u discurso é realmente um dos me us expedientes para a
meditação. O falar nunca tinha sido usado dessa maneira: E u falo
não para lhe dar uma mensagem, mas para sua mente parar de
f uncionar.
D iscurso sem preparar na da. E u mesmo não sei q ual será a
próxima pala vra; cont udo nunca cometo nenhum engano. A gente
se engana q uando se prepara. N unca esq ueço de na da, porq ue a
gente esq uece q uando a gente fica relembrando. D essa forma, falo
com uma liberdade q ue tal vez ning uém nunca tenha falado antes.
N ão estou p reocupa do se estou sendo consistente, porq ue
este não é o propósito. A lguém q ue deseja convencê-los e manip ulá-
los através desse discurso tem q ue ser consistente, tem q ue ser
lógico, tem que ser racional, para sobrep ujar sua razão. Ele quer
dominar atra vés das pala vras.
M e u p ropósito é tão único: Estou usando palavras para criar
intervalos de silêncio. A s pala vras não são im portantes, portanto
posso dizer q ualq uer coisa contra ditória, q ualq uer coisa absurda,
q ualq uer coisa desconexa, porq ue me u p ropósito é somente criar.
A s pala vras são secundárias; os silêncios entre as pala vras são
prioritários. Isso é sim p lesmente um truq ue para lhe dar um
vislumbre da meditação. E uma vez q ue você saiba q ue isso lhe é
possí vel, você foi longe em direção de se u pró prio ser.
A maioria das pessoas no m undo não acha q ue seja possível à
mente ficar em silêncio. E por acharem q ue isso não é possí vel, eles
nunca tentam. Como dar às pessoas um sabor da meditação foi
220
minha razão básica para falar, assim posso continuar falando
eternamente; não im porta o q ue esto u dizendo. T udo q ue im porta é
q ue do u a vocês alg umas oport unida des para ficare m silenciosos, o
q ue vocês acham difícil de conseg uir por si mesmos no princíp io.
N ão posso forçar vocês a serem silenciosos, mas posso criar
um expediente pelo qual vocês espontaneamente tendem a ficar em
silêncio. Estou falando, e no meio de uma sentença, q uando vocês
estão esperando q ue o utra pala vra venha, na da acontece senão um
intervalo silencioso. Sua mente estava observando para o uvir e
esperando por algo para seguir e não q uer perdê-lo; nat uralmente
ela fica em silêncio. O q ue a pobre mente pode fazer? Se fosse bem
conhecido em q uais pontos e u farei silêncio, se fosse declara do a
vocês q ue em tal e tal ponto e u ficarei em silêncio, então vocês
poderiam conseg uir pensar, vocês não ficariam em silêncio. A ssim
vocês saberiam: esse é o ponto onde ele vai ficar e m silêncio: agora
posso tagarelar um po uco comigo mesmo. M as de vido a q ue isso
chega absolutamente de repente... E u mesmo não sei por q ue paro
em certos pontos.
U ma coisa dessas, com q ualq uer ora dor no m undo, será
condena do, porq ue um ora dor parando repetidas vezes significa
q ue ele não está bem preparado, que ele não fez o dever de casa.
Isso significa q ue sua memória não é confiá vel, q ue ele, às vezes,
não pode encontrar q ue pala vra usar. M as como isso não é oratória,
não estou preocupado com as pessoas que estarão me condenando.
Estou p reocupa do com vocês.
Isso não é apenas aq ui e agora, mas bem distante, em
q ualq uer l ugar do m undo onde as pessoas estarão escutando o
vídeo o u o áudio, eles cairão no mesmo silêncio. M e u propósito não
é convencer vocês, me u p ropósito é dar a vocês um sabor
verda deiro para q ue vocês se tornem confiantes de q ue a meditação
não é uma ficção, de q ue o estado de não-mente não é somente uma
idéia filosófica, q ue é uma realidade; q ue vocês são capazes disso, e
q ue não precisa de q uaisq uer q ualificações especiais.
221
Comigo, ficar em silêncio é mais fácil por ca usa de uma o utra
razão. E u so u silencioso; mesmo quando estou falando, sou
silencioso. M e u ser interior não está absolutamente envol vido. O
q ue esto u dizendo a vocês não é um dist úrbio o u um fardo o u uma
tensão para mim; estou tão relaxado q uanto posso estar. Falando ou
não falando não faz nenhuma diferença para mim.
N aturalmente, esse tipo de estado é infeccioso. D evido a q ue
não posso continuar falando o dia todo para mantê-los e m
momentos meditativos, quero q ue vocês sejam responsá veis.
A ceitar q ue vocês são capazes de ficar e m silêncio lhes
ajudará q uando vocês esti verem me ditando sozinhos. Conhecer sua
capacidade... E a gente só conhece nossa capacidade q uando a
experienciamos. N ão há outra maneira.
N ão me façam totalmente responsá vel pelo se u silêncio,
porq ue isso irá criar uma dificulda de para vocês. Sozinhos, o que
vocês irão fazer? E ntão isso se torna um tipo de vício e não q uero
q ue vocês se tornem vicia dos em mim. N ão q uero ser uma droga
para vocês.
Q uero q ue vocês sejam independentes e confiantes de q ue
vocês podem alcançar estes momentos preciosos por si mesmos.
Se vocês p uderem alcançá-los comigo, não há razão porq ue
vocês não podem alcançá-los sem m im, porq ue não so u a causa.
V ocês precisam com preender o q ue está acontecendo: M e
escutando, vocês deixam a mente de lado.
Escutar o oceano ou escutar o trovão das nuv ens o u escutar a
chu va caindo fortemente, basta pôr se u ego de lado, porq ue não há
necessidade... O oceano não irá lhe atacar, a chuva não irá lhe
atacar, as árvores não irão lhe atacar; não há necessidade de
q ualq uer defesa. Estar v ulnerá vel diante da vida como tal, para a
existência como tal, você estará conseg uindo esses momentos
continuamente. Logo isso irá se tornar sua própria vida.
O nde q uer q ue você esteja; em casa, no trabalho, o u a
caminho entre os dois; você pode usar a p resença de alg um som,
222
alg um barulho, como uma oport unida de para se mover para dentro
de um espaço de q uiet ude e silêncio interior.
P.S: N a falta dos discursos e das m editações gravadas de Osho, sugerimos para
você praticar A A rte de Escutar, o C D Relaxan do & M editando, com sete
m editações, concebido, prod u zido e interpretado por M irna G rzich. G ravadora
Eldorado.
223
desejo coletivo de se desenvol ver para alé m da peq uenez e do
tri vial, da insignificância da nossa vida cotidiana.
Osho foi um dos q ue descobriram a porta para se vi ver na
dimensão atem poral do presente – ele se autodenomino u um
“ verda deiro existencialista” – e devoto u sua vida a provocar os
demais para q ue p rocurassem essa mesma porta, para q ue saíssem
do m undo do passado e do fut uro, e descobrissem por si mesmos o
m undo da eternidade.
Osho nasce u em K uch w ada, M ad hya Pradesh, Índia, a 11 de
dezembro de 1931. D esde a infância mais tenra foi um esp írito
rebelde e independente, insistindo em experienciar a verda de por si
mesmo, em vez de adq uirir conhecimentos e crenças da dos pelos
outros. D epois da ilum inação aos vinte e um anos, Osho com pleto u
se us est udos aca dêmicos e passo u vários anos ensinando filosofia
na U ni versida de de Jabalp ur.
N esse meio tem po, viajo u por toda a Índia dando palestras,
desafiando líderes religiosos ortodoxos em debates p úblicos,
q uestionando crenças tradicionais, e encontrando-se com pessoas de
todos os caminhos da vida. Le u extensamente t udo o q ue pôde
encontrar para am pliar sua com preensão sobre os sistemas de
crenças e a psicologia do homem contem porâneo. Pelo fim da
década de 60, Osho tinha começado a desenvol ver suas técnicas
originais de meditação dinâm ica. O home m moderno, ele diz,
encontra-se tão sobrecarregado com as tradições obsoletas do
passado e com as ansie dades da vida moderna, q ue p recisa passar
por um p rocesso de lim peza prof unda antes q ue possa ter
esperanças de descobrir o relaxado estado de meditação sem
pensamentos.
N o início dos anos 70, os primeiros ocidentais começaram a
ouvir falar de Osho. Por volta de 1974, formou-se uma com unidade
à sua volta em Puna, Índia, e a torrente de visitantes do Ocidente
logo se transformaria em uma inundação. A o longo de se u trabalho,
Osho falo u sobre, virt ualmente, cada aspecto do desenvol vimento
224
da consciência humana. Ele destilo u a essência daq uilo q ue é
rele vante para a b usca esp irit ual do homem contem porâneo, não
com base na com preensão intelect ual, mas co m base na sua próp ria
experiência existencial.
Osho não pertence a nenhuma tra dição – “Sou o começo de
uma consciência religiosa totalmente nova”, ele diz. “Por favor, não
me conectem com o passado – ele nem merece ser lembrado.”
225
Pensamento de Osho
“ A s pessoas continuam b uscando um significado para a vida.
M as o significa do tem de ser dado à vida. A vida em si não tem
significado. V ocê precisa dá-lo.”
“ N ing uém pode vi ver se m motivação. É q uase como se uma
árvore p udesse vi ver sem raízes. U ma árvore pode se esq uecer de
suas raízes, mas elas existem. Temos apenas de encontrá-las – ca var
um po uco a terra e descobrir onde estão as raízes.”
“ D eixe de com parações. V ocê é único. N ing ué m é como você,
nunca foi e nunca será como você. V ocê é sim plesmente único e,
q uando digo isso, não esto u dizendo q ue você é melhor do q ue os
outros, mas q ue eles também são únicos. Ser único é tão nat ural
q uanto respirar.”
“ O amor é o único milagre q ue existe. O amor é a escada do
inferno para o cé u. A p rendendo bem o amor, você aprende u t udo.
Perdendo o amor, toda a sua vida estará perdida.”
“ M antenha no coração um peq ueno santuário para o
incom preensí vel, para o que não pode ser com preendido, para o
q ue não deve ser com preendido.”
“ T udo o q ue D e us dá a você tem um p ropósito. D escubra
esse propósito.”
“ D e us está em toda parte; está escondido em você, mas você
está m uito interessado no se u ego e não está olhando para D eus. E
ele é m uito silencioso e discreto... N ão faz nenhum barulho... Sua
presença é q uase uma ausência. Ele fica lá, esperando...".
“Prece é romance. É fantasia. É ficar disponí vel ao
miraculoso. M uitas pessoas perderam a capacida de de orar porq ue
perderam a capacida de de mara vilhar-se (...) A prece precisa de um
coração poético, amoroso.”
226
A felicidade como meta.
O propósito da vida é ser feliz. Essa meta é totalmente
legítima. V ocê merece ser feliz. Para atingir a paz exterior e a
felicidade, você de ve antes atingir a paz interior e a felici dade. A
meditação lhe oferece um caminho para a felicidade, perm itindo
q ue você transforme sua vida e desenvol va a arte de se abrir a cada
momento da vida com consciência calma.
“ Há isso em mim – não sei o que é – mas sei que está em mim... Não
conheço isso – não tem nome – é uma palavra que não foi dita. Q ue não
está em nenhum dicionário, em nenhuma elocução, em nenhum símbolo.
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Estão vendo, meus irmãos e irmãs? Não é caos nem morte – é forma, união,
plano – é vida eterna – é Felicidade.”
W alt W hitm an.
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