Estática dos Fluidos

Resposta
Tabelas de conversão

Ex. 2: A aceleração da gravidade é 10 m/s2, no

SI. Qual o valor dessa aceleração em pés por
segundo ao quadrado?

Ex. 1: Num laboratório de mecânica dos

Ex. 3: A unidade quilograma-força (kgf) é
fluidos, para a análise do perfil de velocidades
largamente utilizada na Europa. Supondo que
em uma seção transversal de um conduto,
um recipiente contenha um fluido a uma
utilizou-se um tubo de Pitot e um manômetro
pressão de 200 Pa, qual seu valor em kgf/cm2?
diferencial de pressão. Nesse experimento, a
Qual seu valor em psi?
leitura de pressão foi de 800 Pa. Qual o valor
dessa leitura em kgf/cm2 e em bar?
1°: De Pa para kgf/cm2:
A partir Exemplo 1 temos que:
2°: De Pa para psi:
Definições
Fluidos, ao contrário dos sólidos, não possuem
a capacidade de resistir à deformação. São os
líquidos e gases.
Durante a ação de uma força, o fluido escoa e
a sua forma se altera.
Pressão Média e Tensão de
Cisalhamento
A partir das componentes normal e tangencial
da força aplicada em uma superfície do fluido
de área A, definimos a pressão média (P) e a
tensão de cisalhamento (τ).
Pressão Média (P)
É definida pela razão entre o módulo da força
normal e a área da superfície.
Equação dimensional: P = F/L2
No SI: [P] = N/m2 = Pa
Quando o fluido está em equilíbrio (sem forças
transversais), a pressão é chamada Pressão
Hidrostática.
Características da pressão
hidrostática:
 ser exercida em todas as direções;
 ser perpendicular a qualquer superfície com a
qual esteja em contato;
(a força associada à pressão)
 ser independente do formato do recipiente;
 ter, para uma superfície horizontal, o valor
da pressão constante; ser diretamente
proporcional à profundidade.
Tensão de Cisalhamento (τ)
É definida pela razão entre o módulo da força
tangencial e a
área da superfície.
Equação dimensional: P = F/L2 Peso Específico (γ)
No SI: [P] = N/m2 = Pa É definida pela razão entra o peso e o volume
de uma certa
quantidade de fluido.

Equação dimensional:
Massa Específica (ρ)
É definida pela razão entra a massa e o volume
de uma certa
quantidade de fluido. Viscosidade
Propriedade que indica maior ou menor
dificuldade de escoamento do fluido.

Viscosidade dinâmica (μ)

Equação dimensional:

Massa específica relativa:

A viscosidade dinâmica μ é a constante de

proporcionalidade entre a tensão de
cisalhamento τ e a taxa de variação da
velocidade.

Obs.: O símbolo ⩝ será usado para o volume,

para que na disciplina
fenômenos de transporte não seja confundido
Viscosidade cinemática (υ)
com a velocidade v.
A viscosidade cinemática υ é razão entre a
viscosidade
dinâmica e a massa específica do fluido.

Exercícios:
- Conversão

- Pressão

Respostas:
Estática dos Fluidos
A estática dos fluidos é uma parte da
mecânica dos fluidos que se concentra
no estudo do comportamento de fluidos
(líquidos e gases) em repouso. Isso
significa que a estática dos fluidos lida
com fluidos que não estão em
movimento, ou seja, estão em
equilíbrio.
Alguns conceitos e princípios
importantes relacionados à estática dos
fluidos incluem:
1. Pressão:
A pressão é uma propriedade
fundamental na estática dos fluidos e é
uma medida da força exercida por um
fluido em repouso em uma determinada
área. Ela é uma grandeza escalar e é
expressa em unidades de pascal (Pa),
que é definido como 1 newton por
metro quadrado (1 N/m²). A pressão é
uma característica crucial dos fluidos, e
seu entendimento é fundamental para
analisar o comportamento dos fluidos
em situações de equilíbrio.
Aqui estão alguns conceitos e
princípios essenciais relacionados à
pressão na estática dos fluidos:
 Definição de Pressão:
A pressão (P) em um fluido é definida
como a força (F) que atua
perpendicularmente a uma área (A) e é
distribuída uniformemente sobre essa
área. A fórmula básica da pressão é:
P=F/A
Onde:
— P é a pressão (em pascal, Pa).
— F é a força (em newton, N).
— A é a área sobre a qual a força atua
(em metros quadrados, m²).
 Pressão Atmosférica:
A pressão atmosférica é a pressão
exercida pela coluna de ar acima de um
ponto na superfície da Terra devido à
gravidade. Ela varia com a altitude e as
condições meteorológicas, mas em
condições normais ao nível do mar, a
pressão atmosférica é
aproximadamente igual a 101,3 kPa (ou
cerca de 1013 hPa).
 Pressão em um Líquido em
Repouso:
Em um líquido em repouso, a pressão
aumenta com a profundidade. Isso é
devido ao peso do líquido acima do
ponto em questão. A fórmula para
calcular a pressão em um líquido em
repouso em uma profundidade h é:
P=ρ*g*h
Onde:
— P é a pressão no ponto (em pascal,
Pa).
— ρ (rho) é a densidade do líquido (em
quilogramas por metro cúbico, kg/m³).
— g é a aceleração devido à gravidade
(aproximadamente 9,81 m/s² na
superfície da Terra).
— h é a profundidade (em metros, m).
 Pressão em Gases:
A pressão em um gás em repouso
também varia com a profundidade, mas
a relação é um pouco diferente em
comparação com líquidos. A pressão
em um gás é governada pela Lei dos
Gases Ideais, que é a equação do estado
dos gases. A pressão em um gás é
diretamente proporcional à densidade
do gás e à temperatura, e inversamente
proporcional ao volume.
 Pressão Atmosférica
como Referência:
A pressão atmosférica ao nível do mar
é frequentemente usada como
referência para medir a pressão em
sistemas de fluidos. Portanto, quando
você lê sobre pressões em tanques,
tubos ou sistemas, eles geralmente
estão expressos como pressão absoluta
(incluindo a pressão atmosférica) ou
pressão relativa (acima da pressão
atmosférica).
O entendimento da pressão e de como
ela varia em diferentes situações é
crucial para diversas aplicações, desde
o projeto de estruturas subaquáticas até
a manutenção de sistemas de
pressurização em aeronaves. A pressão
é uma das grandezas mais
fundamentais na mecânica dos fluidos e
é essencial para analisar o
comportamento dos fluidos em
repouso.
2. Princípio de Pascal:
O Princípio de Pascal é um conceito
fundamental na estática dos fluidos e
foi formulado pelo matemático e físico
francês Blaise Pascal no século XVII.
Esse princípio estabelece uma relação
importante entre a pressão aplicada em
um fluido incompressível e a maneira
como essa pressão é transmitida por
todo o fluido.
A declaração fundamental do Princípio
de Pascal é a seguinte:
"Uma mudança na pressão aplicada a
um fluido incompressível em um ponto
é transmitida de maneira igual em todas
as direções por todo o fluido, sem
perda de intensidade."
Aqui estão os principais aspectos do
Princípio de Pascal:
 Fluido Incompressível:
O princípio se aplica apenas a fluidos
incompressíveis, o que significa que a
densidade do fluido permanece
constante, independentemente da
pressão aplicada. Líquidos, como água,
são geralmente considerados
incompressíveis para muitas aplicações
práticas.
 Transmissão Uniforme de
Pressão:
Quando uma força é aplicada em um
ponto de um fluido incompressível,
essa força cria uma mudança na
pressão local no fluido. O Princípio de
Pascal afirma que essa mudança de
pressão é transmitida igualmente em
todas as direções dentro do fluido. Isso
significa que a pressão aumenta da
mesma forma em todas as partes do
fluido.
 Prensas Hidráulicas:
Uma aplicação prática importante do
Princípio de Pascal é nas prensas
hidráulicas. Nessas máquinas, dois
cilindros de tamanhos diferentes estão
conectados por meio de um fluido
incompressível, geralmente óleo.
Quando uma força é aplicada a um dos
cilindros, essa força é transmitida
através do fluido e resulta em uma
força amplificada no segundo cilindro.
Isso é utilizado em uma variedade de
aplicações, como na indústria para
moldagem de metais ou em elevadores
hidráulicos.
 Aplicações em Engenharia:
O Princípio de Pascal é amplamente
utilizado em engenharia para projetar
sistemas que envolvem a transmissão
de pressão, como sistemas de freios de
carros, sistemas de direção assistida e
até mesmo sistemas de suspensão
hidráulica.
 Vantagens:
A vantagem principal da aplicação do
Princípio de Pascal em máquinas e
sistemas é a amplificação da força. Ao
aplicar uma pequena força em uma
extremidade, você pode obter uma
força muito maior na outra
extremidade, tornando-o útil em várias
aplicações industriais e tecnológicas.
Em resumo, o Princípio de Pascal
descreve como a pressão é transmitida
uniformemente em um fluido
incompressível e é fundamental para
entender como sistemas hidráulicos
funcionam e como a pressão pode ser
usada para amplificar forças. Essa lei é
amplamente aplicada em engenharia e
tecnologia, proporcionando benefícios
em uma variedade de aplicações
práticas.
3. Princípio de Arquimedes:
O Princípio de Arquimedes é um dos
princípios fundamentais da estática dos
fluidos e foi formulado pelo
matemático e cientista grego
Arquimedes no século III a.C. Esse
princípio descreve o comportamento de
um corpo submerso em um fluido
(geralmente um líquido) e a força de
empuxo que atua sobre ele. O Princípio
de Arquimedes é essencial para
entender por que os objetos parecem
mais leves quando estão submersos em
um líquido e é amplamente aplicado
em várias áreas da ciência e da
engenharia.
Aqui estão os principais aspectos do
Princípio de Arquimedes:
1. **Empuxo**: O Princípio de
Arquimedes afirma que "qualquer
corpo submerso total ou parcialmente
em um fluido em equilíbrio recebe uma
força vertical, para cima, igual ao peso
do fluido deslocado pelo corpo." Essa
força vertical para cima é chamada de
empuxo.
2. **Peso do Fluidos Deslocado**: O
empuxo é igual ao peso do fluido
deslocado pelo objeto submerso. Isso
significa que quanto maior o volume do
objeto ou quanto mais denso o fluido,
maior será o empuxo.
3. **Objetos Flutuantes**: Quando um
objeto é menos denso do que o fluido
em que está submerso (ou seja, sua
densidade é menor do que a densidade
do fluido), ele flutua. O empuxo é igual
ao peso do objeto, e o objeto
permanece em equilíbrio.
4. **Objetos Afundando**: Quando
um objeto é mais denso do que o fluido
(sua densidade é maior), ele afunda até
que o empuxo seja igual ao seu peso. O
objeto estará em equilíbrio quando o
peso para baixo for igual ao empuxo
para cima.
5. **Determinando o Volume de um
Objeto Irregular**: O Princípio de
Arquimedes também é usado para
determinar o volume de objetos
irregulares. Se você submergir um
objeto em um recipiente de água, o
aumento no nível de água é igual ao
volume do objeto.
Aplicações Práticas
O Princípio de Arquimedes é
amplamente aplicado em várias áreas,
desde o projeto de barcos e submarinos
até a calibração de instrumentos de
medição de densidade. Também é
usado em sistemas de flutuação, como
coletes salva-vidas.
Em resumo, o Princípio de Arquimedes
é um conceito fundamental na estática
dos fluidos que descreve o
comportamento de objetos submersos
em um fluido e a força de empuxo que
atua sobre eles. Esse princípio é crucial
para entender a flutuação de objetos e é
aplicado em muitos aspectos da ciência
e da engenharia relacionados a fluidos.
4. Equação Fundamental da
Estática dos Fluidos:
A Equação Fundamental da Estática
dos Fluidos, também conhecida como a
equação de Euler ou a equação da
continuidade, é uma expressão
matemática que descreve o equilíbrio
dos fluidos em repouso. Ela é um
princípio fundamental na estática dos
fluidos e é usada para entender como a
pressão varia em um fluido em repouso
e como esse fluido se comporta em
diferentes condições.
Aqui estão os principais aspectos da
Equação Fundamental da Estática dos
Fluidos:
Equilíbrio em um Ponto no Fluido
A equação fundamental descreve o
equilíbrio de forças e pressões em um
ponto específico dentro de um fluido
em repouso. Em outras palavras, ela
afirma que a pressão em qualquer
ponto de um fluido em repouso é
constante em todas as direções.
Equação Matemática
A equação fundamental é expressa da
seguinte forma:
∇P = -ρ * ∇g
Onde:
— ∇P é o gradiente da pressão, que
representa como a pressão varia no
espaço.
— ρ (rho) é a densidade do fluido.
— ∇g é o gradiente do campo
gravitacional, que representa a direção
e intensidade da aceleração devida à
gravidade.
Variação da Pressão
A equação mostra que a variação da
pressão (∇P) em um fluido em repouso
está relacionada à densidade do fluido
(ρ) e ao campo gravitacional local (∇g).
Ela indica que a pressão diminui com a
altura (ou profundidade) dentro de um
fluido e que a direção do gradiente da
pressão é oposta à direção do campo
gravitacional.
Superfície Livre de um Líquido
Um resultado importante da equação
fundamental é que a superfície livre de
um líquido em repouso (como a
superfície da água em um lago) é
sempre perpendicular à direção da
gravidade. Isso significa que a
superfície de um líquido em repouso é
sempre nivelada.
Aplicações em Engenharia:
A equação fundamental é usada em
muitas aplicações de engenharia, como
no projeto de estruturas submersas, na
análise de sistemas de tubulação e na
previsão do comportamento de fluidos
em reservatórios e tanques.
Importância para a Mecânica dos
Fluidos:
A equação fundamental é um dos
princípios fundamentais da mecânica
dos fluidos e é essencial para entender
como os fluidos em repouso se
comportam sob a influência da
gravidade.
Em resumo, a Equação Fundamental da
Estática dos Fluidos descreve o
equilíbrio das forças e pressões em um
ponto específico de um fluido em
repouso. Ela é fundamental para
analisar o comportamento de fluidos
em repouso, especialmente em relação
à pressão e à influência da gravidade.
Essa equação é uma ferramenta crucial
na mecânica dos fluidos e é aplicada
em muitas áreas da engenharia e da
ciência relacionadas a fluidos.
5. Superfície Livre de um
Líquido em Repouso:
A superfície livre de um líquido em
repouso é um conceito fundamental na
estática dos fluidos. Ela se refere à
interface que separa um líquido em
repouso do ambiente circundante, como
a interface entre a água e o ar em um
copo de água ou a superfície de um
lago. O estudo da superfície livre de
um líquido em repouso revela
propriedades importantes sobre como
os líquidos respondem à gravidade e à
pressão.
Aqui estão os principais aspectos
relacionados à superfície livre de um
líquido em repouso:
 Nivelamento da Superfície:
Em um líquido em repouso, a
superfície livre se nivelará devido à
influência da gravidade. Isso significa
que a superfície do líquido é sempre
perpendicular à direção da gravidade.
Se o líquido estiver em um recipiente,
como um copo, a superfície livre será
plana e horizontal quando o líquido
estiver em repouso.
Pressão na Superfície Livre:
A pressão na superfície livre de um
líquido em repouso é constante. Isso
ocorre porque, de acordo com a
equação fundamental da estática dos
fluidos, a pressão no interior de um
líquido em repouso não varia em um
plano horizontal. Portanto, a pressão na
superfície livre é a mesma em todos os
pontos dessa superfície.
Determinação de Alturas de Líquidos:
A propriedade da nivelamento da
superfície livre é frequentemente usada
em experimentos e medições para
determinar a altura de um líquido em
um recipiente. Por exemplo, em um
tubo em forma de U preenchido com
um líquido, o nivelamento da superfície
livre permite que se meça a pressão em
cada braço do tubo, o que pode ser
usado para calcular a diferença de
altura entre os dois lados.
Princípio de Barômetros:
O princípio de nivelamento da
superfície livre é fundamental para o
funcionamento de barômetros, que são
dispositivos usados para medir a
pressão atmosférica. Um barômetro de
mercúrio, por exemplo, usa o
nivelamento da superfície livre do
mercúrio em um tubo para medir a
pressão atmosférica.

Aplicações em Engenharia:

A compreensão da nivelamento da
superfície livre é importante em várias
aplicações de engenharia, como no
projeto de tanques de armazenamento
de líquidos e na análise de sistemas de
tubulação.

Efeito de Superfície e Tensão

Superficial:

A superfície livre de um líquido

também está relacionada com a tensão
superficial, que é uma força que atua na
superfície do líquido e resulta em
efeitos como a formação de gotas e
meniscos em tubos capilares.

Em resumo, a superfície livre de um

líquido em repouso é uma interface
importante que revela como os líquidos
respondem à gravidade e à pressão. Ela
se nivelará horizontalmente devido à
influência da gravidade, e a pressão na
superfície livre é constante. Esse
conceito é aplicado em medições,
instrumentos de pressão, projetos de
engenharia e estudos sobre o
comportamento dos líquidos em
repouso.
.
 Mecânica da Partícula
Cinemática da partícula No exemplo dos abdominais tínhamos a = 2
e b = 50 O coeficiente angular à é a
inclinação da reta.

𝑦2−𝑦1
𝑎=
𝑥2−𝑥1

O coeficiente linear b é o ponto onde a reta

cruza o eixo y.

Revisão de funções
Função é a lei matemática que rege a
dependência entre duas variáveis.
Por exemplo: Abdominais feitos por Pessoa
1 (P1) e Pessoa 2 (P2).
P2 fala para P1: “Para cada abdominal que
você fizer, eu farei o dobro e mais 50.”
Se x = número de abdominais de P1
y = número de abdominais de P2
A função fica: 𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟓𝟎
Podemos montar um gráfico com a função
𝒚 = 𝟐𝒙 + 𝟓𝟎

Uma função de 2º grau é da forma:

𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄
Onde a ≠ 0.
Exemplo:

Função de 1º grau
Uma função de 1º grau é da forma:
𝒚 = 𝒂𝒙 + 𝒃
Onde a e b são chamados coeficientes. São
números reais e a ≠ 0.

Movimento Retilíneo Uniforme
Posição: Valor no espaço onde se encontra a
partícula, medida a partir da origem. A
origem é arbitrariamente definida.
Deslocamento: Diferença entre a posição
final e a posição inicial do movimento.
S = Sf – Si Unidade no SI: metros (m).
Velocidade (v): Taxa de variação da posição
pelo tempo.
Velocidade Média (vM): Razão entre o
deslocamento e o tempo.
Aceleração (a): Taxa de variação da
velocidade pelo tempo.
Aceleração Média (aM): Razão entre a
variação de velocidade e o tempo.
Movimento Uniformemente
Variado Derivada e Integral
É um movimento com velocidade
constante, ao longo de uma direção. No
MRU, como a velocidade não varia vM = v,
ou seja, no MRU:
No MRU, a posição em função do tempo é
uma função de 1 º grau, onde S0 é o
coeficiente linear e v é o coeficiente
angular.
e é chamada de equação horária.
O MRU em gráficos:

Classificação:
Movimento Progressivo: Quando v  0, ou
seja, a posição aumenta com o tempo.
Movimento Regressivo ou Retrógrado:
Quando v  0, ou seja, a posição diminui
com o tempo.
Movimento Composto
É um movimento em que a velocidade varia
linearmente com o tempo. No MUV, a
aceleração é constante.
A equação horária (variação da posição pelo
tempo) do MUV é dada por:
Equação de Torricelli: equação que elimina
a necessidade de saber o tempo, mas o
sentido da velocidade (sinal da convenção)
precisa ser conhecido.
Assim, as equações de movimento para o
MUV são:
Movimento Progressivo: Quando v  0, ou
seja, a posição aumenta com o tempo.
Movimento Regressivo ou Retrógrado:
Quando v  0, ou seja, a posição diminui
com o tempo.
Acelerado: v • a ≥ 0 (v e a no mesmo
sentido) ou v = 0 e a ≠ 0
Retardado: v • a  0 (v e a em sentidos
opostos)
O MUV em gráficos:
Lançamento de Projéteis
Queda livre é o movimento de um objeto
solto na vertical, sem resistência do ar.
Quando ocorre próximo à superfície da
Terra, a aceleração é constante (é a
aceleração da gravidade g). Assim, é um
MUV e todas as equações de MUV são
válidas:
Cálculo diferencial (derivada de
polinômios)
Em um MRU, se fizermos um gráfico de
posição (S) em função do tempo (t):
A taxa de variação de S por t é a
velocidade:
 Ex2: Calcular v (2) para S(t) = -2t 3 – t + 8
Mais exemplos... (Resolvidos na lousa)
Calcular v(t) para:
a) S(t) = 3 + 5t (SI)
E se a função não for linear, como calcular
b) S(t) = -2t (SI)
a taxa de variação? (No caso de um
movimento, esse não seria MRU. Pode c) S(t) = 4 + 3t + 5t 2 (CGS)
inclusive não ser MUV!)
d) S(t) = 2t 3 – t + 7 (SI)
Calcular v (2) para:
a) S(t) = 3 - 3t (SI)
b) S(t) = -2t 3 + 7t (SI)
Calcular a(t) para:

Assim, a taxa de variação de S por t a cada a) S(t) = 5 - 4t (SI)

instante é o que chamamos de derivada de S b) S(t) = -3 + 2t + 8t 2 (SI)
em função de t:
c) S(t) = -4t 2 + 5t 3 (CGS)
d) v(t) = -3 (SI)

No movimento, a taxa de variação de S por

t é a velocidade: Uma partícula possui a seguinte equação
horária:
S(t) = 4 – 3t 2 + 5t 3 (SI)
Calcule:
E a taxa de variação de v por t é a
aceleração: a) A função v(t)
b) A velocidade em t=5s
c) A função a(t)
d) A aceleração inicial
Como a teoria de derivada já foi vista
detalhadamente em cálculo, vamos para a e) A aceleração em t=5s
prática no caso de uma função polinomial,
f) Classifique o movimento em t=5s.
resolvendo exemplos na lousa.

Ex1: Calcular v(t) para S(t) = 3t 2 - 5t + 2

(SI)
Para o cálculo da derivada em um ponto
específico, primeiro deriva-se e depois
substitui o valor.
Velocidade Relativa
Imaginando um movimento de
dois carros em uma pista dupla
indo no mesmo sentido

E em sentidos opostos:

Resumindo...
Decomposição de vetor na
VR é a velocidade relativa do horizontal e vertical:
objeto 2 em relação ao objeto 1.

Movimento Composto
É o movimento que ocorre em
duas dimensões. Podemos calcular Exemplo
cada dimensão separadamente.
Para isso, decompomos o vetor
velocidade nas duas dimensões.

Decomposição de vetor na
horizontal e vertical:
No movimento composto, cada dimensão
pode ter um movimento de tipo diferente.
Por exemplo, o movimento pode ser MRU
em uma direção e MUV na outra direção.
 a) A velocidade da correnteza do rio

b) O tempo de travessia

A quantos metros à direita de B o barco vai

chegar?

Quantos graus o barco deveria inclinar em

relação à margem do rio para chegar no
ponto B? E quanto tempo levará a
travessia?

Para estudo: Um barco cruza um rio em

uma trajetória perfeitamente
perpendicular à largura do rio, que é de
500m. A velocidade do motor do barco é 3
m/s. Se ao partir o barco inclinou 70 em
relação à margem, calcule:
 Cálculo de Geometria Analítica
Funções Função constante
Vale ressaltar que muitos problemas
inerentes ao trabalho do especialista na
área da Engenharia consistem na
modelagem de relações funcionais, que
necessariamente exigirá o conhecimento
das funções. É importante que você esteja
atento a todas as propriedades, regras e
conceitos apresentados aqui, pois eles
serão fundamentais não só para a aplicação
direta de tais funções matemáticas como
para a continuidade de seus estudos no
curso. Função de 1° Grau
Uma função de 1° grau, ou RETA, é toda
Portanto, é fundamental que você esteja função real do tipo:
apto a interpretar e utilizar diferentes
formas de representações matemáticas,
como tabelas, gráficos, expressões, entre
outras, além de identificar, analisar e
aplicar conhecimentos sobre valores de
variáveis, representações gráficas,
diagramas e expressões algébricas.
As funções são excelentes ferramentas
para descrever, em expressões
matemáticas (fórmulas), os Onde:
acontecimentos do mundo real. Desse a = taxa de variação da função
modo, sabemos que os valores de uma (coeficiente angular);
variável com frequência dependem dos b = ponto onde a reta toca o Eixo Y
valores de outra variável. (coeficiente linear);

Retas
Como construir um Gráfico Coeficiente angular da reta R:

Observação!
Retas horizontais: a = 0
Retas verticais: Não tem a
Equação da Reta
A equação abaixo é a equação na forma
ponto – coeficiente angular que passa pelo
ponto P (x1, y1) e tem coeficiente angular
a.
Retas
Exemplo 1: Escreva uma equação para a
reta que passa pelo ponto P (2, 3) com
coeficiente angular -3/2.
Dados: x = 2; y = 3 e a = -3/2
Gráfico
Retas
Exemplo 2: Escreva uma equação para a
reta que passa pelos pontos P1(-2, -1) e
P2(3, 4).
Dados: x1 = -2y1 =-1x2 =3y2 =4
1º Passo: Cálculo do Coeficiente Angular:
a
Cálculo do coeficiente angular
2º Passo: Cálculo do Coeficiente Linear: b
Escolher um ponto: x1 = -2; y1 = -1
Propriedades da Reta
É definida por um polinômio de 1° grau;
Possui uma única raiz real, isto é, ela cruza
o eixo
X em apenas um ponto;
O sinal da taxa de variação a fornece a
informação sobre o crescimento ou
decrescimento da função:
Propriedades da Reta
Raízes da Função de 1° Grau
As funções de 1° Grau possuem apenas
uma raiz, que é justamente onde a reta
(que representa a função de 1º Grau) cruza
o Eixo x. Isto é, onde a função tem valor
zero.
Estudo do sinal da função do
1° grau
Função de 2° Grau
Uma função de 2° grau, também chamada
de função QUADRÁTICA, representada
por uma PARÁBOLA, é toda função real
do tipo:
Desde que a ≠ 0;
Propriedades da Parábola
É definida por um polinômio de 2° grau;
Pode possuir:
Duas raízes reais e distintas;
Duas raízes reais e iguais;
Nenhuma raiz real (não cruza o Eixo X).
O sinal de a fornece a informação sobre a
concavidade
da função:
a < 0 — concavidade para baixo;
a > 0 — concavidade para cima;
Propriedades da Parábola
Se a < 0, a concavidade é para baixo.
Se a > 0, a concavidade é para cima.
Podem ter três tipos de raízes.

Raízes da Função de 2° Grau
Para encontrar as raízes de funções de 2°
Grau, resolvemos a equação:
forma f(x)= ax2 + bx + c, em que a, b, c ∈
IR e a ≠ 0.
Coordenadas do vértice

Cuja solução pode ser dada pela fórmula

de Bhaskara:

Vértice da Parábola
Exercícios – Exemplos

1) Determine a raiz, o vértice e o gráfico da

seguinte função: y = – x ² + 4x – 4.

Vamos esboçar o gráfico da seguinte função: y

= – x ² + 4x – 4.

1º Passo: Determinar as raízes da função

Função do 2° grau (quadrática)

Função polinomial do 2° grau (ou função

quadrática) é toda função cuja lei é da
2º Passo: Determinar o vértice da parábola: 4º Passo: Esboço do gráfico:

3º Passo: Intersecção com o eixo y

A parábola intercepta o eixo y no ponto c = - 4

Prof.ª. Juliane
Exercícios:

1° = vai cair

2° = vai cair

2) O vetor X escrito em função dos vetores

AB e AC é X = (2/3) *AB + (1/3) *AC

O vetor X pode ser escrito somando os vetores

AB e BE. Sabemos que o segmento BC está
dividido em 3 partes iguais e o segmento AC
está dividido em 4 partes iguais, logo, temos:
BE = (1/3) *BC

Já o vetor BC pode ser escrito como -AB +

AC, então, a partir de BE, temos:

BE = (1/3) *BC = (1/3) *(-AB + AC)

Substituindo os valores, temos:

X = AB + BE
X = AB + (1/3) *(AC - AB)
X = AB - AB/3 + AC/3

X = (2/3) *AB + (1/3) *AC

3) O vetor X escrito em função dos vetores

AB e AC é X = (2/3) *AB + (1/3) *AC

O vetor X pode ser escrito somando os vetores

AB e BE. Sabemos que o segmento BC está
dividido em 3 partes iguais e o segmento AC
está dividido em 4 partes iguais, logo, temos:

BE = (1/3) *BC

Já o vetor BC pode ser escrito como -AB +

AC, então, a partir de BE, temos:

BE = (1/3) *BC = (1/3) *(-AB + AC)

Substituindo os valores, temos:

X = AB + BE
X = AB + (1/3) *(AC - AB)
X = AB - AB/3 + AC/3

X = (2/3) *AB + (1/3) *AC