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Aluno: Nikolas Campos de Moura. Entrega: 22/09/23.

Disciplina: Deus da Revelação.


Professor: Dr. Pe. Francisco Reinaldo.
Resumo da Quarta Aula (15.09.23)
O conteúdo da quarta aula continua o estudo bíblico sobre a revelação. Em especial
estuda-se sobre o nome de Deus e a evolução na história da compreensão que Israel tinha acerca
de Deus. Por isso, é preciso compreender os conceitos de henoteísmo, monolatria e
monoteísmo.
Pode-se dizer que o henoteísmo é uma crença religiosa ou filosófica que implica a
adoração (ou devoção) a um único deus, ainda que reconheça a existência de outros deuses.
Seria uma posição intermediária entre o monoteísmo (crença em um único deus) e o politeísmo
(crença em múltiplos deuses). Já a monolatria é uma crença religiosa que envolve a adoração
ou devoção a um único deus, sem negar a existência de outros deuses. No entanto, ao contrário
do henoteísmo, que reconhece a existência de múltiplos deuses, mas presta culto a apenas um
deles como supremo, a monolatria não necessariamente atribui supremacia ao deus adorado.
Em vez disso, na monolatria, um deus específico é escolhido para ser adorado, enquanto a
existência de outros deuses é reconhecida. A monolatria é uma posição religiosa intermediária
entre o monoteísmo estrito (crença em um único deus que é supremo e único) e o politeísmo
(crença em múltiplos deuses). Já o monoteísmo estrito é a crença religiosa em um único deus
supremo e absoluto. O monoteísmo se opõe ao politeísmo, que envolve a crença em múltiplos
deuses, e ao henoteísmo e à monolatria, que admitem a existência de outros deuses, mas
atribuem supremacia a um deus específico.
O povo hebreu, nas fases mais antigas de sua história, pode ser considerado
monolatrista, para, só posteriormente, sua crença evoluir para o monoteísmo estrito. Com o
tempo, a religião hebraica evoluiu em direção ao monoteísmo estrito. Isso significa que Yahweh
foi considerado não apenas como o deus escolhido do povo hebreu, mas também como o único
e supremo Deus, negando a existência de outros deuses. Esse desenvolvimento é evidente nos
escritos posteriores do Antigo Testamento.
Já a revelação do nome divino a Moisés é um dos momentos mais significativos na
Bíblia e estabelece a base teológica para a compreensão de Deus na tradição judaica e cristã. O
nome divino “Eu sou aquele que sou” carrega algumas notas fundamentais de identidade,
mistério e incompreensibilidade, além de carregar um profundo significado para o conceito
filosófico do “ser”.

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