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Ciur
Ciur
CIUR (Fatores, Tipos 1 2 e 3), definição (simétrico intermed, intrinsceco...) quais são as
alterações genéticas que podem levar a CIUR.
Battaglia e Lubchenco definiram recém-nascido pequeno para a idade gestacional (PIG) quando
o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, sendo essa definição a
mais utilizada na literatura.
Tipo III – Intermediário ou misto: responde por 5% a 10% dos casos, sendo conseqüente a
processos de agressão tanto na fase de hiperplasia quanto na de hipertrofia do crescimento
celular. Os principais fatores etiológicos são desnutrição materna e consumo de drogas ilícitas,
álcool, fumo e cafeína. O diagnóstico clínico do tipo III é difícil, sendo geralmente os RN
classificados como tipo I ou II.
Fatores etiológicos
A causa mais comum de RCIU (80% a 90% dos casos), passível de ação preventiva e terapêutica
no futuro, é o déficit de passagem de nutrientes e oxigênio através da placenta para o feto.
Portanto, o transporte e o metabolismo placentário são fundamentais para a nutrição e
oxigenação do feto, atuando a placenta como um órgão limite entre as condições maternas e
as necessidades fetais.
A estimativa da IG pode ser feita pela DUM (data da ultima menstruação), Data de concepção
ou pela Ultrassonografia Fetal.
DUM
Quando a DUM é conhecida e certa: com auxílio do calendário, somamos o número de dias
transcorridos entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em
semanas). O que sobrar de resto nesta divisão corresponderá ao número de dias.
Quando a mulher não lembrar ou não tiver certeza da DUM: questione se a menstruação dela
costumava vir no início, na metade ou no final do mês e dependendo da resposta, você
considerará para o cálculo o dia 5, 15 ou 30, respectivamente! E aguardará o resultado da
primeira ultrassonografia obstétrica para confirmar a data!
Risco de prematuridade!
Etiologia da Prematuridade
A prematuridade é multifatorial, sendo originada tanto por causas evitáveis, quanto não
evitáveis. Veja a seguir algumas delas:
Gestação de alto risco, que pode levar ao parto prematuro por dois mecanismos: 1) as
alterações endócrinas podem levar ao aumento da contratilidade uterina; 2) devido às
complicações maternas e/ou sofrimento fetal, o parto prematuro deve ser indicado;
Infecções, que além de elevarem a cinética uterina, podem causar corioamnionite, responsável
por desencadear o óbito fetal ou RPMO;
História de prematuridade: este é o principal fator de risco, de forma que uma grávida que,
anteriormente, teve filho pré-termo deve ser acompanhada de maneira mais atenta;
Fatores anatômicos, tanto uterinos quanto cervicais, como a miomatose uterina (com miomas
múltiplos ou volumosos) e o colo curto (<25 mm);
Gestação múltipla;
Polidramnia;
Estresse e ansiedade: fatores estressores podem desencadear alterações hormonais, entre elas
a liberação de ocitocina pela hipófise posterior, o que culmina nas contrações uterinas.
P2:
Icterícia
Metabolismo da Bilirrubina.
O metabolismo da bilirrubina pode ser subdividido em captação, armazenamento, conjugação
e secreção hepática, na qual se encontram enzimas cujas atividades podem ser alteradas
causando processos patogénicos.
As hemácias são formadas na medula óssea e se destinam ao sistema circulatório, circulam por
120 dias e são destruídas. No transcorrer desse período, seu sistema metabólico torna-se cada
vez menos ativo, a sua membrana fica mais frágil (senescente) e rompe-se durante sua
passagem em lugares estreitos.
A ruptura das hemácias libera a hemoglobina, que é fagocitada de imediato pelos macrófagos
em muitas partes do organismo, especialmente pelas células de Kupffer, no fígado, e pelos
macrófagos no baço e na medula óssea.
A bilirrubina sérica se liga fortemente à albumina plasmática, sendo transportada por todo o
sangue e fluido intersticiais.
Observa-se que a pequena fração de bilirrubina não ligada ao plasma pode aumentar na
doença hemolítica grave ou quando drogas ligadoras de proteínas deslocam a bilirrubina da
albumina.
A bilirrubina livre, quando chega ao fígado, é recolhida pelos hepatócitos por meio de sistemas
proteicos, transportadores de membrana (proteínas X e Y), num processo chamado captação.
Parte dessa bilirrubina liberada nos hepatócitos pode-se ligar a uma proteína citoplasmática
denominada ligandina, etapa posterior à sua conjugação, que impede o efluxo dessa substância
do hepatócito para o plasma.
A bilirrubina conjugada é excretada através do polo biliar dos hepatócitos que está em íntimo
contato com os canalículos biliares1,3 e daí para os intestinos.
Essas moléculas são excretadas nas fezes, em sua maioria, e pequena parte é reabsorvida
através da mucosa intestinal e volta ao fígado pelo sistema porta, constituindo o ciclo entero-
hepático da bilirrubina1; e cerca de 5% são excretados na urina pelos rins.
Zonas de Kramer!!
A icterícia apresenta progressão craniocaudal e pode ser detectada visualmente por meio da
digitopressão na pele do RN. É classificada de acordo com cinco zonas de Kramer (zonas
dérmicas), a saber: presença de icterícia na cabeça e pescoço (zona 1), da cabeça até a cicatriz
umbilical (zona 2), até os joelhos e cotovelos (zona 3), nos braços, antebraços e pernas (zona
4) e nas mãos e pés (zona 5). Quanto maior o número de áreas atingidas, maiores os níveis
séricos de bilirrubina(1,3). Ademais, a icterícia fisiológica caracteriza-se por início tardio (após
24 horas) com pico entre o 3º e 4º dias de vida e declínio em 1 semana. Já a icterícia patológica
é sugerida por icterícia precoce (antes de 24h de vida), associação com outras manifestações
clínicas ou doenças do RN como anemia, plaquetopenia, letargia e perda de peso e icterícia
prolongada (maior que 8 dias no a termo e superior a 14 dias no pré-termo)(2,3,4).
No quadro de encefalopatia bilirrubínica aguda, ocorre letargia, hipotonia e sucção débil nos
primeiros dias de vida. Caso não haja uma intervenção terapêutica imediata e agressiva, pode
evoluir para Kernicterus, que consiste na forma crônica da doença com sequelas neurológicas
permanentes(1,2).
Adaptações fisiológicas Sistema cárdio vascular e repiratório
Sistema respiratório: O início da respiração pode ser considerado a alteração fisiológica mais
critica e imediata para o recém-nascido. Alguns estímulos induzem a respiração no momento
do nascimento; são fatores químicos, estímulos térmicos e táteis.
Estímulos táteis: Durante o parto normal, o canal vagina da mãe comprime o tronco do feto.
Assim que o tronco aparece, o tórax novamente comprime e o ar é sugado para dentro dos
pulmões. Acresce-se a isso, o clampamento do cordão umbilical que afeta os
quimiorreceptores sensíveis às mudanças no conteúdo de oxigênio e dióxido de carbono das
artérias, e contribui para o começo das respirações.
Por volta da 28º semana de gestação aumenta a produção de surfactantes e na 35ª semana
essa produção chega ao auge. Por volta da 32ª semana o feto tem surfactante suficiente para
apoiar a respiração extrauterina.
Adaptação térmica.
Os tipos de mecanismos de perda de calor nos neonatos são: condução evaporação, convecção
e radiação.
Um bebê recém-nascido está molhado do líquido amniótico e pode facilmente ficar frio. É
necessário:
Secar o bebê e usar cobertores quentes e lâmpadas de aquecimento pode ajudar a evitar a
perda de calor;
Colocar um bebê pele a pele no peito ou no abdômen também ajuda a manter o bebê
aquecido. Esse contato pele a pele precoce também reduz o choro, melhora sua interação com
o bebê e ajuda você a amamentar com sucesso.
Taxa de pulso
Respiração
Uma pontuação de 7 a 10 é considerada normal. Entre 4 a 6 pode significar que o bebê precisa
de algumas medidas de respiração de resgate (oxigênio) e monitoramento cuidadoso.
Já se for uma pontuação de 3 ou menos significa que o bebê precisa de respiração de resgate e
técnicas de salvamento.
O boletim de Apgar não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as
manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição
longitudinal permite avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas
manobras. Se o escore é inferior a sete no quinto minuto, recomenda-se sua aplicação a cada
cinco minutos, até 20 minutos de vida.14 Enfatiza-se que, apesar da subjetividade e da
dificuldade em aplicá-lo em RN sob ventilação, o acompanhamento dos escores de Apgar em
uma instituição permite identificar a necessidade de implementar programas educacionais e
melhoria no cuidado perinatal, além de verificar o impacto das intervenções na qualidade do
serviço. É necessário que a documentação do escore de Apgar seja concomitante à dos
procedimentos de reanimação executados, em formulário específico.
Após o clampeamento do cordão, o RN poderá ser mantido sobre o abdome e/ou tórax
materno, usando o corpo da mãe como fonte de calor, garantindo-se que o posicionamento da
criança permita movimentos respiratórios efetivos. O contato pele a pele imediatamente após
o nascimento, em temperatura ambiente de 26ºC, reduz o risco de hipotermia em RNs a termo
que nascem com respiração espontânea e que não necessitam de ventilação, desde que
cobertos com campos preaquecidos.6-8 Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação.
Após a realização dos cuidados de rotina na sala de parto, a serem relatados ao final do texto, o
RN em boas condições clínicas deve ser encaminhado com a mãe ao alojamento conjunto.
O processo de amamentar proporciona uma conexão mais íntima entre mãe e bebê
satisfazendo mais amplamente as necessidades emocionais e oferecendo maior garantia de
equilíbrio interno a ambos.
Este hormônio é estimulado sempre que o bebê lambe, suga ou massageia o seio.
Independente do aspecto nutricional, o ato de sugar proporciona intensa sensação de prazer
para o bebê.
A amamentação é uma vacina contra carência afetiva: a mãe semeia a autoestima, registrando
no sistema nervoso do bebê a paz e o amor que sente pelo seu filho.
É importante atentar para a maneira como o seio é oferecido ao bebê, porque, além do leite,
ele incorpora também a voz da mãe, seus embalos e suas carícias.
O bebê pode ver o seu rosto e observar suas expressões, ouvir as batidas do seu coração, sentir
seu cheiro e ouvir sua voz, sentir o calor de seus braços e o toque de suas mãos, estabelecendo
o limite entre o seu eu e o de sua mãe.
Reduz o efeito traumático causado pelo parto (ruptura), ajudando a prevenir a depressão pós-
parto nas primeiras horas após o parto, ocorre uma intensa liberação de Ocitocina (hormônio
que proporciona bem-estar, aumento da tolerância à dor e sensação de prazer no ato de
amamentar, aumentando o amor pelo bebê).
Teste do Pezinho
É a coleta de gotas de sangue dos pés do bebê. O exame deve ser realizado entre o 3º e 5º dia
de vida do recém-nascido. Atualmente, é possível identificar até seis doenças com o Teste
Pezinho: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística,
hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Teste da Orelhinha
Teste do Olhinho
Identifica precocemente possíveis deficiências visuais. O pediatra projeta uma luz nos olhos do
bebê com um pequeno aparelho. Se a luz refletida no fundo do olho for avermelhada,
alaranjada ou amarelada, a visão da criança está saudável. No entanto, se a luz refletida for
esbranquiçada ou tiver alterações no formato, a criança deve ser encaminhada para uma
avaliação oftalmológica especializada.
Teste do Coraçãozinho
Deve ser realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar. O exame
clínico consiste em medir a quantidade de oxigênio no sangue e os batimentos cardíacos do
bebê, a partir do uso de um aparelho chamado oxímetro de pulso. Com ele, é possível
identificar possíveis alterações congênitas.
Teste da Linguinha
Evita diarreia
Melhor nutrição
• Pode ser um método natural para evitar uma nova gravidez nos primeiros seis meses, desde
que a mãe esteja amamentando exclusivamente (a criança não recebe nenhum outro
alimento), em livre demanda (dia e noite, sempre que o bebê quiser) e ainda não tenha
menstruado.
Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (Aidpi) para o período neonatal
Os tratamentos são indicados com base em classificações dos casos (em lugar de diagnósticos
exatos), que abrangem as doenças mais prováveis representadas em cada classe. Os modelos
oferecem instruções sobre como avaliar sistematicamente uma criança por meio da
observação de sinais gerais de doenças frequentes. A avaliação consiste em entrevista com a
mãe ou o responsável, no reconhecimento dos sinais clínicos, na escolha do tratamento
apropriado e nas orientações com relação à prevenção.
• Agendar retorno, solicitando ao responsável pela criança que retorne para seguimento
em uma data marcada e orientá-lo como reconhecer os sinais de perigo, que indicam que a
criança deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.
O programa Aidpi almeja, também, que as famílias incorporem boas práticas para proporcionar
às crianças um desenvolvimento saudável, por meio de medidas preventivas, e que elas
ofereçam cuidados adequados às crianças em casa, quando estão doentes e, o mais
importante, que detectem oportunamente os sinais de perigo que requerem encaminhamento
urgente da criança a um serviço de saúde.
Se a criança não age como você espera e seu desenvolvimento causa dúvidas ou ansiedade na
família, converse com o profissional de saúde sobre isso.
Quanto mais cedo um problema for identificado e tratado, melhor o resultado. Qualquer atraso
ou transtorno de desenvolvimento pode ser minimizado se a criança receber atenção e
estimulação adequadas, com a participação da família e de profissionais.
P4:
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Tipos de imunizações