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Os Portugueses: Veja Também: e
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Os indígenas
Ver artigo principal: Povos indígenas do Brasil
A colonização do território brasileiro pelos portugueses representou em grande parte a
destruição física dos indígenas através de guerras e escravidão, tendo sobrevivido apenas
uma pequena parte das nações indígenas originais. A cultura indígena foi também
parcialmente eliminada pela ação da catequese e intensa miscigenação com outras etnias.
Atualmente, apenas algumas poucas nações indígenas ainda existem e conseguem
manter parte da sua cultura original.
Os africanos
Veja também: Cultura afro-brasileira e Afro-brasileiros
A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante
o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da
África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que
falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil
incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-
brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim
como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na
colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e
obrigados a se converter ao catolicismo.
Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de
aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em
grande parte do país; em certos estados
como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São
Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude
da migração dos escravos.
Outros imigrantes
Ver artigo principal: Imigração no Brasil
Aspectos
Arquitetura e patrimônio histórico
Veja também: Arquitetura do Brasil e Lista do patrimônio histórico no Brasil
Culinária
Brigadeiro, doce típico do Brasil.
Ver artigos principais: Culinária do Brasil e História da alimentação no Brasil
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura
de ingredientes europeus, indígenas e africanos.[10] Muitos dos componentes das receitas e
técnicas de preparo são de origem indígena, tendo sofrido modificações por parte
dos portugueses e dos escravos oriundos da África. Esses faziam adaptações dos seus
pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais.
A feijoada à brasileira, prato típico do país, é um exemplo disso.[11] Os escravos trazidos ao
Brasil desde meados do século XVI somaram à culinária nacional elementos como o azeite
de dendê e o cuscuz. E as levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos
XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao
cardápio nacional e concomitantemente fortaleceram o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café com
leite, pão, frutas, bolos e doces no café da manhã, feijão com arroz no almoço — refeição
básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o macarrão, a carne, a salada e
a batata — e, no jantar, sopas e também as várias comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a cachaça, fabricadas
na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes somado à água e açúcar, na
conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do
século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.
As culinárias regionais mais visíveis pertencem aos estados de Minas Gerais e Bahia,
sendo a culinária mineira marcada pela influência europeia em iguarias e laticínios como
o feijão tropeiro (também um prato da cozinha paulista), o pão de queijo (que equivale
à chipa paraguaia, diferindo no formato) e o queijo de minas frescal, e a culinária baiana
pela presença de quitutes africanos como o acarajé, o abará e o vatapá. Já a culinária de
Pernambuco destaca-se pela chamada "doçaria pernambucana", ou seja, os doces
desenvolvidos durante os períodos colonial e imperial nos seus engenhos de açúcar como
o bolo de rolo, o bolo Souza Leão e a cartola, e também pelas bebidas e iguarias salgadas
descobertas ou provavelmente originadas no estado a exemplo da cachaça, do beiju e
da feijoada à brasileira.[12][13][14][15][16][17]
Literatura
Veja também: Literatura do Brasil e Poesia do Brasil
Machado de Assis, um dos maiores escritores do Brasil.
O primeiro documento a se considerar literário na história brasileira é a carta de Pero Vaz
de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é descrito, em 1500. Nos
próximos dois séculos, a literatura brasileira ficou resumida a descrições de viajantes e a
textos religiosos. O barroco desenvolveu-se no Nordeste nos séculos XVI e XVII e
o arcadismo se expandiu no século XVIII na região das Minas Gerais.
Aproximadamente em 1836, o Romantismo afetou a Literatura Brasileira e nesse período,
pela primeira vez, a literatura nacional tomou formas próprias, adquirindo características
diferentes da literatura europeia. O Romantismo brasileiro (possuindo uma temática
indianista), teve como seu maior nome José de Alencar e exaltava as belezas naturais do
Brasil e os indígenas brasileiros.[18]
Após o Romantismo, o Realismo expandiu-se no país, principalmente pelas obras
de Machado de Assis (fundador da Academia Brasileira de Letras). Entre 1895 e 1922, não
houve estilos literários uniformes no Brasil, seguindo uma inércia mundial. A Semana de
Arte Moderna de 1922 abriu novos caminhos para a literatura do país. Surgiram nomes
como Oswald de Andrade e Jorge Amado. O século XX também assistiu ao surgimento de
nomes como Guimarães Rosa e Clarice Lispector, os chamados "romancistas
instrumentalistas", elencados entre os maiores escritores brasileiros de todos os tempos. [19]
[20]
Ciência e tecnologia
Leopoldo Nachbin, um dos maiores matemáticos do
Brasil.
Ver artigo principal: Ciência e tecnologia do Brasil
Inventores brasileiros famosos incluem Santos Dumont, inventor do avião, e Francisco
João de Azevedo, inventor da máquina de escrever.[21]
Dentre os proeminentes cientistas brasileiros, pode-se citar: Carlos Chagas, Osvaldo
Cruz, Mário Schenberg, importante físico teórico na área de astrofísica, César Lattes, um
dos descobridores do méson pi, José Leite Lopes, responsável pela primeira predição da
existência de um bóson vetorial neutro (bóson Z), e Jairton Dupont, um dos mais
renomados químicos da atualidade.[22][23]
Na matemática, Leopoldo Nachbin, avançou diversos campos, tais como topologia, análise
funcional, análise complexa e holomorfia,[24] Newton da Costa realizou estudos importantes
em lógica e filosofia,[25] e atualmente o IMPA é uma das instituições matemáticas mais
respeitadas mundialmente, principalmente em teoria dos sistemas dinâmicos, contando
com os matemáticos Jacob Palis (ganhador do prêmio Balzan), Welington de
Melo, Marcelo Viana e Artur Ávila (ganhador da medalha Fields) –autores de diversos
trabalhos importantes nesse campo–, e em geometria diferencial, com os
matemáticos Manfredo do Carmo, Celso José da Costa e Fernando Codá Marques.[26][27]
Artes visuais
Ver artigos principais: Pintura no Brasil e Escultura do Brasil
Música
Veja também: Música do Brasil, Música indígena brasileira, Música Popular
Brasileira e Lista de recordistas de vendas de discos no Brasil
A música do Brasil se formou, principalmente, a partir da fusão de
elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por
colonizadores portugueses e escravos.