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Métodos Contraceptivos
Métodos Contraceptivos
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
SAÚDE DA MULHER
Professora: Enfermeira Aryádna Caroline Lima Damasceno
Métodos
contraceptivos
Planejamento Familiar
PLANEJAMENTO FAMILIAR
ATIVIDADES EDUCATIVAS
ACONSELHAMENTO
O aconselhamento é entendido como um "processo de escuta ativa individualizado e
centrado no indivíduo. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança
entre os interlocutores visando o resgate dos recursos internos do indivíduo para que ele
tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação"
(CN DST/AIDS – MS, 1997).
Esta prática pressupõe: (1) a identificação e acolhimento da demanda do indivíduo ou
casal, entendida como suas necessidades, dúvidas, preocupações, medos e angústias
entre outras, relacionadas às questões de planejamento familiar e prevenção das
DST/AIDS; (2) avaliação de risco individual ou do casal, para a infecção pelo HIV e outras
DSTs; e (3) o reconhecimento pelo profissional de que o sucesso a ser alcançado depende
da ação conjunta dos interlocutores (profissional e indivíduo ou casal). Implica, portanto, na
promoção de um diálogo no qual a mensagem é contextualizada às características e
vivência da(s) pessoa(s) e na necessidade de participação ativa nesse processo. A idéia
demarcada no aconselhamento é a troca. Dessa forma torna-se possível o
desenvolvimento de uma relação de confiança, condição básica para a realização dos
procedimentos presentes no processo de aconselhamento.
ATIVIDADES CLÍNICAS
Contraindicações:
Ser tabagista, histórico de problemas de saúde
relacionados ao sistema cardiovascular
Histórico de alguns problemas
de saúde relacionados ao uso
de anticoncepcionais
Doenças Cardiovasculares
O que pode ocasionar esse fator ser desencadeado em uma mulher que
faz uso de anticoncepcionais hormonais é o hormônio estrogênio pois ele
causa alterações significativas no sistema de coagulação do sangue,
resultando em aumento dos fatores de coagulação e diminuição dos
inibidores naturais da coagulação.
Histórico de alguns problemas de saúde relacionados ao uso de anticoncepcionais
> TROMBOEMBOLISMO
ANTICONCEPCIONAIS ORAIS > INFARTO DO MIOCÁRDIO
> ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Após vários estudos e leitura com o objetivo de revelar o componente da pílula responsável
por promover o desenvolvimento desses eventos clínicos, concluiu-se que ele consiste no
componente estrogênico. Outro integrante é o progestagênio sendo que este está mais
relacionado ao metabolismo de lipídios e carboidratos, e não tanto à ocorrência de
fenômenos tromboembólicos.
Entretanto, os efeitos adversos não podem ser ignorados e nem menosprezados, pois
estudos apontam que a cada 100.000 mulheres, pelo menos 5 casos de trombose estão
relacionados ao uso de anticoncepcionais hormonais. Concluiu-se, então, por meio dessa
revisão integrativa que realmente existe relação entre o uso de antioncepionais hormonais
com os problemas de saúde norteadores dessa pesquisa: trombose, AVC, doenças
cardiovasculares e irregular.
Aryádna Caroline Lima Damasceno
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
tabelinha
muco cervical
temperatura basal
coito interrompido.
Tabelinha
Baseia-se na análise do ciclo menstrual, na
identificação do período fértil da mulher e
na suspensão das relações sexuais durante
esse período. É importante que a mulher,
antes de iniciar esse método, faça uma
análise dos ciclos anteriores, sendo
recomendada a anotação de, pelo menos,
os últimos seis ciclos. Depois de anotar os
ciclos por esses meses, deve-se estimar o
início do período fértil subtraindo 18 dias
do ciclo mais curto, e estimar o fim do
período fértil subtraindo 11 dias do ciclo
mais longo. Mulheres com ciclos irregulares
não devem fazer uso desse método.
Muco cervical
O método do muco
cervical consiste na
análise da secreção
produzida pelo colo do
útero. Essa secreção
varia em coloração e
textura e deve ser
observada
diariamente.
Após a menstruação, a mulher fica sem produzir secreção por um período
que se estende por três ou quatro dias. Após esse período, inicia-se a
liberação de uma secreção esbranquiçada (ou amarelada) e pegajosa que
se quebra se for esticada entre os dedos. Com o passar dos dias, ela torna-
se mais elástica e fluida, sendo possível esticá-la. Nesse período, esse
muco assemelha-se a uma clara de ovo, e a mulher sente sua vagina mais
úmida. Esse é o sinal da ovulação.
A consistência fluida do muco está relacionada com o ápice da produção de
estrógeno, não sendo recomendadas relações sexuais nesse período. Para
evitar qualquer erro de avaliação, o correto é evitar qualquer relação
assim que se inicie a liberação do muco, mesmo que ele ainda não esteja
fluido.
Se usado de forma adequada, a sua eficácia pode chegar até 85%.
Temperatura basal
Esse método consiste na
verificação da temperatura
corpórea, a qual aumenta
durante a ovulação. A tomada
da temperatura deve ser feita
sempre no mesmo local e antes
da mulher se levantar pela
manhã. O período fértil
finalizará no terceiro dia após a
elevação da temperatura."
Temperatura corporal basal (TCB) é a temperatura do seu
corpo em repouso, como quando você acorda de manhã.
Coito interrompido
1 – COMO FUNCIONA?
Os contraceptivos orais (ou pílulas anticoncepcionais), podem ser
combinadas com os hormônios estrogênio e progesterona, ou apenas
progesterona. A principal ação é por interferência na ovulação, mas
também modificam o endométrio e o muco do colo do uterino no sentido
de dificultar a entrada e a sobrevivência dos espermatozoides.
3 – Como se utiliza?
Ingestão diária de comprimidos. Dependendo dos tipos e da combinação
hormonal, cada marca de pílula apresentará diferentes intervalos entre as
cartelas, desde sete dias até o uso contínuo.
5 – Desvantagem?
Em algumas mulheres podem provocar dor mamária, tontura, dor de
estômago, alterações de humor e libido, ganho de peso, trombose,
derrame (efeitos raros).
Não protegem contra DST´s.
CONTRACEPTIVO HORMONAL – INJETAVÉL
1 – Como funciona?
Semelhante a pílula, isto é, com associação dos hormônios estrogênio e
progesterona ou apenas progesterona. A diferença é que há um maior efeito
sobre o endométrio e o muco do colo uterino.
2 – Qual a sua eficácia?
Se usado corretamente, o risco de gravidez é de 0,3% por ano de uso.
3 – Como se utiliza?
-Mensal – Associação dos hormônios estrogênio e progesterona - é aplicada
uma dose do contraceptivo por meio de injeção muscular mensal. Mantém
fluxo menstrual nos intervalos das injeções.
-Trimestral – apenas progesterona - com aplicação de dose a cada três
meses.
Suspende a menstruarão.
4 – Qual a sua vantagem?
Apresenta elevada eficácia e não necessita da ingestão diária de
comprimidos. No caso do injetável trimestral, a suspenção da menstruação
pode ser útil ás mulheres com cólicas e fluxos elevados.
5 – Desvantagem?
Ganho de peso, dor mamária, dor de cabeça, sangramento irregular. Não
protege contra DST´s, não pode ser aplicados em mulheres que fazem uso
de anticoagulantes pelo risco de formarem hematomas no local da injeção.
Implantes subcutâneos
CONTRACEPTIVO HORMONAL - IMPLANTES
1 – Como funciona?
Pequenos tubos (como palitos de fósforo) de 3 cm, que contém o
hormônio progesterona e são inseridos na pele, especialmente na
região do braço. Podem atuar por até três anos liberando o
hormônio. A ação é por interferência na ovulação. A diferença é
que há maior atuação no endométrio e no muco, dificultando a
sobrevivência dos espermatozoides, bem como, a sua entrada.
2 – Qual a sua eficácia?
Se usado corretamente, o risco de gravidez é de 0,05%.
3 – Como se utiliza?
O médico faz uma pequena anestesia na pele por onde introduz
uma agulha especial para inserção do implante.
Trata-se de um método
contraceptivo de emergência, ou
seja, deve apenas ser utilizado
em situações emergenciais, não
devendo substituir outros
métodos contraceptivos. A pílula
consiste em doses altas de
hormônios e deve ser usada
rapidamente após a relação
desprotegida ou que ouve falha
de outro método para garantir
maior eficácia.
Métodos intrauterinos
1 – Como funciona?
São pequenas peças de plástico no formato da letra “T” ou do número
“7”, com cerca de 2,5 a 3cm introduzidas no interior do útero. Podem
ser utilizas com hormônio ou ter partes metálicas (cobre).
Esse metal atua matando os espermatozoides e impedindo a
fertilização. Já o DIU com hormônio libera pequenas quantidades de
progesterona no interior do útero provocando alterações do
endométrio (camada que reveste o útero) e do muco do colo uterino,
dificultando a entrada dos espermatozoides e a sua sobrevivência.
2 – Qual a sua eficácia?
Se usado corretamente o risco de gravidez é de 0,3% para o DIU de
cobre e de 0,1% para o DIU hormonal.
3 – Como se utiliza?
Ambos necessitam ser colocados pelo ginecologista e podem
permanecer por alguns anos.
4 – Qual é a sua vantagem?
Ambos os DIU´s permanecem dentro do útero e garantem excelente
eficácia contraceptiva. O DIU de hormônio tem como efeito colateral
reduzir a menstruação, e pode ser útil para mulheres que possuem
cólicas ou fluxo menstrual intenso.
5 – Desvantagem?
O DIU de cobre pode aumentar o fluxo menstrual, além de provocar
cólicas. Estes efeitos não são observados para o DIU de hormônio.
Porém, este pode provocar dor mamária, oleosidade da pele e cistos
ovarianos. Ambos não previnem DST´s.
Métodos definitivos
O líquido produzido na
próstata e na vesícula
seminal continua sendo
eliminado normalmente
durante a ejaculação.
Recomendações:
Anticoncepcional Masculino
Hormônio
A utilização de hormônios indiscriminadamente eleva a produção de testosterona, que
causa infertilidade. Como isso afeta o testículo, a produção de espermatozoides fica
prejudicada.
Caso o homem deixe de tomar os hormônios, não é certo que ele voltará a ser fértil, por
isso, o uso só deve ser realizado se houver recomendação de um médico.
Pílula anticoncepcional masculina
A pílula anticoncepcional masculina está em fase de pesquisa. Uma delas demonstrou 99%
de eficácia contra gravidez em testes feitos com camundongos e sem resultar em efeitos
adversos. Além disso, eles voltaram a ser férteis entre 4 a 6 semanas depois de parar de
tomar a pílula.
Entretanto, essa opção ainda está sendo pesquisada e precisa ser testada em humanos,
sendo assim, ainda não é comercializada.
Gel anticoncepcional masculino
O gel anticoncepcional masculino é outra probabilidade de contracepção que pode ser
comercializada nos próximos anos. Essa opção consiste em um hidrogel sem
hormônios que é aplicado de maneira não invasiva nos ductos espermáticos.
Ele funciona como a vasectomia, que impede a passagem dos espermatozoides. No
entanto, é um método que poderá ser reversível, já que esse gel anticoncepcional
masculino será dissolvido pelo organismo depois de dois anos em que foi injetado.