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Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS


Departamento de Odontologia

DRENAGEM VENOSA

Aula apresentada à disciplina Anatomia Especial

Prof. Dr. Deícola Coelho Filho


Drenagem Venosa
1. V. supraorbital
2. V. oftálmica superior Drenagem Venosa
3. V. oftálmica inferior
4. Seio cavernoso
5. Plexo pterigódeo
6. V. infraorbital
7. V. facial
8. V. profunda da face
9. V. labial superior
10. V. labial inferior
11. V. submentoniana
12. V. alveolar inferior
Veias da face 13. V. maxilar
14. V. temporal superficial
15. V. retromandibular
16. R. anterior da v. retromandibular
17. R. posterior da v. retromandibular
18. V. auricular posterior
19. V. jugular externa
20. V. lingual
21. V. tireóidea superior
22. Tronco tireolinguofacial
23. V. jugular interna
24. V. facial comum
Drenagem Venosa

O sangue que as artérias conduzem à cabeça e ao pescoço tem seu


retorno garantido por uma série de vasos que podem ser assim agrupados:

1. Seios da dura-máter
2. Veias cerebrais e cerebelares
3. Veias diplóicas
4. Veias emissárias
5. Veias do couro cabeludo
6. Sistema venoso vertebral
7. Veias superficiais e profundas da face e do pescoço
Drenagem Venosa
1. Seios da dura-máter

São canais venosos intracranianos. Os mais importantes são o seio sagital


superior, o seio reto, o seio transverso, o seio sigmóide e o seio cavernoso.

Os seios sagital superior e o reto são os responsáveis pela drenagem da


maior parte do sangue intracraniano.
Drenagem Venosa
2. Veias cerebrais e cerebelares

Vertem o seu conteúdo nos seios da dura-máter.

3. Veias diplóicas

Correm na díploe e deságuam nos seios da dura-máter ou


nas veias do couro cabeludo.
Drenagem Venosa
4. Veias emissárias

As veias emissárias (parietal, mastóidea, oftálmicas, condilar, etc.)


estabelecem anastomoses entre os seios da dura-máter e as veias
extracranianas.
Drenagem Venosa
4. Veias do couro cabeludo

Estabelecem conexões em forma de rede


entre a pele e os ossos do neurocrânio. Entre
elas se destacam as veias supraorbital,
occipital, e a temporal superficial com suas
raízes frontal e parietal.
Drenagem Venosa

O curto tronco da veia maxilar drena o


sangue levado pela artéria maxilar a regiões
profundas da face.
Entretanto, diferente do que ocorre em outras
regiões do corpo, a artéria maxilar não está
acompanhada por veia acompanhante de
trajeto bem definido. Ao contrário, seu
território de distribuição é drenado por um
extenso e complicado emaranhado de veias,
o plexo pterigóideo.
Drenagem Venosa

São confluentes do plexo pterigóideo as


veias dos mm. da mastigação, da cavidade
nasal, do palato, veias meningeas médias,
veias dos dentes e seus tecidos de suporte e
as comunicações com a veia facial e com o
seio cavernoso.
Drenagem Venosa
As veias alveolares superiores anteriores e
posteriores são acompanhantes das artérias
de mesmo nome.

As veia alveolar inferior situa-se ao lado da


artéria alveolar inferior em todo o seu trajeto.
Suas afluentes (veia mentoniana, dentais,
peridentais e milo-hióidea) correspondem aos
ramos arteriais.
Drenagem Venosa

O plexo pterigóideo resolve-se na veia maxilar,


a qual se une à veia temporal superficial. Dessa
união forma-se a calibrosa veia retromolar.
Drenagem Venosa

O ramo anterior da veia retromolar une-se à


veia facial para formar a veia facial comum,
Drenagem Venosa

O ramo anterior da veia retromolar une-se à


veia facial para formar a veia facial comum,

e o ramo posterior reune-se com a veia


auricular posterior e constitui a veia jugular
externa.
Drenagem Venosa

A veia facial inicia-se onde termina a artéria


facial , próximo ao ângulo medial do olho. Nesse
local ela recebe o nome de veia angular e
comunica-se com o seio cavernoso através das
veias oftálmicas superior e inferior.
Drenagem Venosa
A veia facial, ao cruzar a base da mandíbula,
se mantém superficial sobre a glândula
submandibular e logo se reúne com o ramo
anterior da veia retromolar.

O tronco assim formado (veia facial comum)


perfura a fáscia cervical e lança-se na veia
jugular interna, geralmente em conjunto com
as veias lingual e tireóidea superior,
constituindo assim o tronco tireolinguofacial.
Drenagem Venosa

As disposições venosas nem sempre se repetem nos indivíduos. Isso


representa a extrema capacidade de variação do sistema venoso que,
como se sabe, é muito mais frequente que no sistema arterial.
Drenagem Venosa

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