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AS LEIS, TRADIÇÃO ESCOLÁSTICA E OS GLOSADORES : INFLUÊNCIAS

SIGNIFICATIVAS PARA CONSTRUÇÃO DO DIREITO

Évylen Jarine Campinas Maia de Siqueira.

Eldo Almeida Luiz

Igor Farias de Sousa

RESUMO:

Este trabalho embasar-se em uma análise do tema: As leis, tradição


escolástica e os glosadores, no qual será abordado as especificidades deste,
como: sua história, alguns de seus principais pensadores e suas principais
características. Será explorado também sua relevância para o pensamento
ocidental e sua influência em movimentos posteriores como também nos dias
atuais. De forma que, esses aspectos mencionados servirão de atalho para um
mergulho profundo na teoria do Direito. Apesar de cada tese exteriorizada no
tema apresentar suas finalidades, elas possuem fatores em comuns, mas a
principal delas é que foram constituídas na época em que muitos
compreendiam como a Idade das Trevas, conquanto seria melhor que
chamássemos a Idade Média de Idade da Luz, em razão de que foi lá que
surgiu grande parte das estruturas sociais e intelectuais que possuímos hoje.
No tempo remoto referido, cumpriu com a visão tradicional medieval em que o
poder e o governo eram dádivas divinas. Portanto esse tema consiste em
leitura crítica de obras selecionadas, dessa forma adquirindo saberes de modo
a apreciar as teorias do autor, por meio do estudo minucioso de seus
pensamentos e das consequências destes.
1 INTRODUÇÃO:

Especificamente relata-se as segmentações compostas do tema, em


que ambas vivenciaram a parte da época chamada Idade média. Essa seção
inicia com a descrição da proposição das leis, as quais foram conceituadas e
classificadas por Santo Tomás de Aquino. A classificação consiste: lei eterna,
lei natural e lei positiva. Este objeto de estudo é fundamental para compreender
a lei atualmente. Posteriormente ressalta-se a enunciação da tradição
escolástica, que além de ser uma filosofia cristã, pode ser também considerada
um método de pensamento crítico que teve influência nas áreas do
conhecimento das universidades Medievais. Portanto essa corrente filosófica é
dividida em três fases. Primeira fase: caracterizada pela convicção de
harmonia, constituída entre a fé e a razão, proveniente principalmente das
ideias patrísticas. São pensadores significativos dessa primeira fase Duns
Scotus e Santo Anselmo. Segunda fase: A qual aparece os métodos mais
complexos, conhecido como período Tomista. Os principais nomes dessa fase:
São Tomás de Áquino e seu mestre Alberto Magno. Terceira fase: Foi
marcante pelo início da decadência da escolástica na Idade Média, neste
período que o domínio e a expansão da Igreja Católica manifestaram como
demasiadamente rígidos, coibindo vários aspectos dos estudos filosóficos e
todos os aspectos da vida intelectual e cultural. Um respeitável nome dessa
última fase é Guilherme de Ockam. Através deste termo compreende-se
racionalmente o que desenvolvia a fé, a revelação, em sentido geral a verdade
já existente. Em seguida apresenta-se os Glosadores considerados como os
juristas vinculados à recepção do Direito Romano Justiniano no Ocidente, que
se desenvolveu a partir do final do século XI, até meados do século XII. São
senhores de um conhecimento mais sólido. No século X, a redescoberta da Lei
Romana do Corpus juris Civilis ( Lei Justiniana Romana) ocorreu na Itália,
encontrada em alguns livros que o imperador do Justiniano oriental ordenou
que realizasse no século VI. Nesse contexto de recebimento de uma ordem
jurídica desconhecida, surgiu esta escola de juristas, chamada de “os
Glosadores” por usar principalmente a Glosa em sua análise do Corpus juris
Civilis, designado assim pelo romanista francês Dionísio Godofredo em 1583.
Destacava-se entre os Glosadores: Irnério que realizou uma nova edição do
“Corpus Iris Civilis de Justiniano”, Rogério com sua “Summa Codicis” e Arcúsio
com sua “Magna Glosa“. Com intuito de aprimorar o estudo do Direito, analisa-
se a criação do mesmo nas universidades, eis aí portanto a relevância deste
contexto.

2- DESENVOLVIMENTO:

2.1) Conceito geral de lei:

Apresentado por Santo Tomás de Aquino, considerado como


representante máximo da Escolástica, como:

Quaedam rationes ordinatio ad bonum


commune, abe o qui curam communitates
habet promulgata ( I-II, q.90, 4) ou seja “ ordem
ou prescrição da razão para o bem comum,
promulgado por quem tem ao seu cargo o
cuidado da comunidade”.

Esta é a definição da lei, essa é mais facilmente aplicável a lei humana,


também se aplica a lei eterna e a lei natural. Elementos constitutivos da lei,
segundo Santo Tomás. Situa-se, pois quatro elementos: 1) Ordenação da
razão – causa material; 2) Promulgação – causa formal; 3) Causa eficiente –
representante da comunidade; 4) Bem comum – causa final.

Ordenação da razão: segundo Santo Tomás, a lei é a regra e medida


dos atos, na qual se induz alguém a obrar ou se aparta de obrar. Dessa forma,
como a regra e medida dos atos humanos é a razão, então a lei convém a ser
essencialmente racional. Por outra fração, os vários atos que advém da lei, a
seguir: mandar, proibir, permitir e castigar trazem em si o selo direto da razão.

À vista disso, segundo a ética tomista, a lei é essencialmente diretiva de


todos os atos humanos, parcialmente a sua função prática. Enquanto o mandar
e o proibir se constituem em ato de império, o permitir não possui caráter
imperativo, é um juízo da razão. Já o castigar é um juízo da razão.

Promulgação: Define-se a manifestação aos membros da comunidade,


com a finalidade de ser cumprida. A qual contém ao seu cargo o cuidado da
comunidade: “ A lei, própria, primeiro e principalmente se disse ao bem comum.
Mas o ordenar algo para o bem comum é próprio de toda a multidão ou de
alguém que represente esta multidão. E, portanto, sancionar uma lei ou
pertence a toda a multidão ou a pessoa pública que representa toda a multidão.
Porque em todos os casos ordenar algo para o fim pertence aquele a quem é o
próprio ordenar”.

Bem Comum: Por excelência é Deus. A lei eterna apresenta a Deus


como fim de todas as criaturas, tanto racionais como irracionais. Aos seres
inferiores, busca-se refletir a imitação da glória de Deus. No entanto o homem,
e consequência de sua alma espiritual, poderá ver imediatamente a Deus como
Bem Comum, que se reflete a beatitude. Logo, ao mencionar-se que a lei
pertence razão prática, e que o primeiro princípio que ordena a razão prática é
o fim último, e o fim último é a beatitude, é necessário sabe que a lei se dirige a
beatitude.

Decadência da concepção intelectualista da lei: Na qual começa a


desaparecer a concepção na Baixa Idade Média. Duns Scot (1266 – 1308),
escocês constituiu a fundamental reação voluntarista de forma contrária ao
intelectualismo. Segundo Duns Scot, as leis gerais estão frisadas somente na
vontade divina, restringido toda a necessidade racional. Sendo que a ímpar
limitação respeitada por Scot está no primeiro mandamento do Decálogo. Com
isso os demais preceitos, carecem de intervenção racional.

O resultado da negação da razão em função da vontade, dirigiu ao


surgimento do positivismo jurídico, que encontra seu fundamento na vontade
arbitrária do homem, seja este um monarca ou um povo.

Ao passo que o intelectualismo tem como primórdio a existência de um


estrutura racional, encontra-se na razão sua relevante potência humana, fonte
de conhecimento e dirigente da vida, analisa-se como subordinadas tanto a
vontade como o sentimento, já o voluntarismo exprime uma razão inversa de
modo a colocar a fé acima da razão e, por conseguinte, procedida de todos os
atos.

2.2) Classificação da lei:

A lei é fundamental na arquitetura tomista. A síntese elaborada por


Santo Tomás de Aquino, reuni elementos que parecem impossíveis, auxiliando
até hoje de ponto de apoio e referência para uma cultura posterior. Santo
Tomás tem como finalidade ensinar ao ser humano o mais alto nível da vida.
Seu método de ensinamento chega até as regras básicas da convivência
social, em que se desenvolve, o estudo da lei eterna, lei natural, lei positiva:
humana e divina.

2.3) Lei, Direito e Justiça:

Para Santo Tomás de Aquino, relacionado ao novo realismo jurídico, “a lei


não é o mesmo direito, senão certa razão deste, isso significa, portanto, que a
lei consiste em um modelo do que o direito deve ser. Portanto a lei antecede ao
direito. Este deve ser analisado sob seus três aspectos: objetivo, subjetivo,
normativo.

Em contrapartida para as demais correntes filosóficas denomina-se direito


objetivo a lei, o Doutor Angélico torna nítida a distinção, designa-se direito
objetivo a “res justa”, digo, a coisa justa. Constitui-se o direito objetivo com
aquilo que corresponde a alguém como seu. Presentemente, o que condiz que
algo é de alguém é a lei, que passa a ser chamada “direito normativo”. Desta
maneira temos uma consideração muito mais ampla da acepção, de forma a
passar a ser considerado direito tudo aquilo que me pertence por uma lei que
me antecede.

O direito subjetivo, por sua vez, nada mais é que o próprio direito objetivo,
enquanto radicado naquele que o suspende. A aparição do direito,
consequentemente não fica à mercê de seu exercício por aquele que o
paralisa. O direito identifica-se como o “justo natural”, independente da vontade
das partes.
Portanto pode-se apontar a seguinte sequência, originada da análise
exibida: lei, direito, justiça. Então, a lei determina o direito e o cumprimento
deste constitui a justiça.

Claramente, esta afirmação pode-se valer apenas de um sistema que tem


por fundamento a lei eterna, lamentavelmente negada por muitos, pois caso
contrário, desabaria no horror de considerar direito a determinação de normas
emanadas de autoridades arbitrárias, geralmente desprovidas de qualquer
conteúdo moral, completamente longe dos princípios de lei natural, do qual
cumprimento jamais traduziria um ato de justiça.

2.4) Conceito da Tradição Escolástica:

Dominou os pensamentos cristãos entre os séculos XI e XIV e teve


como representante de maior destaque deste período o teólogo italiano São
Tomás de Aquino, conhecido como “Príncipe da Escolástica”, ele então
promoveu a transição real do platonismo para uma forma mais sofisticada de
filosofia.

A Escolástica, além de ser uma corrente filosófica, pode também ser


considerada um método de pensamento crítico que teve influência nas áreas
do conhecimento das universidades medievais. Ela alcançou grande influência
do platonismo e principalmente do aristotelismo. As principais obras do período
foram as “ Questões Disputadas Sobre a Alma” e a “ Questão Disputada Sobre
as Criaturas Espirituais” do grande doutor da Igreja Santo Tomás de Aquino.
Mário Ferreira dos Santos, ao se referir sobre o conceito da Escolástica, se
expressa:

“(...) a Escolástica representa um período de máxima importância da filosofia. (…) Mas


o que a tornou imensamente válida, e de uma importância ímpar, foi a realização da mais
extraordinária análise que se conheceu na história do pensamento humano. A análise, levada
em extensão e intensidade, permitiu que surgissem novos veios para o filosofar, veios que
ainda não foram devidamente explorados”. Mário Ferreira dos Santos, Filosofias da Afirmação
e da Negação, p. 135.

2.5) Contexto Histórico e Características do Método Escolástico:

Vivenciou durante a Escolástica uma forte mobilização para o


conhecimento das questões metafísicas e das ciências naturais. Os Estudiosos
como: Alberto Magno, Santo Anselmo e Tomás de Aquino dissertaram que por
meio da formulação de teorias racionais e do conhecimento ocorreria o
combate às heresias, ao paganismo e à não aceitação de Deus.

Os árabes disputaram o domínio de partes do atual território espanhol e


português que ocorreram a partir do século VII, esse fato histórico é conhecido
como Invasão Mouras e foi marcante para a construção do pensamento
escolástico, visto que os árabes levaram consigo os estudos mais profundos
das obras Aristotélicas, desse modo observa-se que esses períodos foram de
grande importância para a disseminação e o desenvolvimento do método
escolástico.

O ensino escolástico baseou-se no estudo das chamadas Artes Liberais,


esse método de aprendizagem consistia em diversas disciplinas, divididas em
dois grupos: Trivium – gramática, retórica dialética, lógica; Quadrivium –
aritmética, geometria e música. Tomás de Aquino, estabeleceu uma junção de
suas ideias com sua interpretação de Aristóteles, esse fator resultou no
chamado Tomismo Aristotélico. Porém, por mais Santo Tomás tenha
desenvolvido uma linha de pensamento conhecida como Tomista, é nítida a
influência que Santo Agostinho teve sobre seu trabalho.

É perceptível essa influência, por exemplo, no modo como estes autores


fazem da literatura tida como pagã. Visto que Agostinho se apropria
genialmente da literatura pagã, ao mesmo tempo reconhece o seu valor e
aponta a sublimidade do cristianismo.

2.6) O apogeu:

Esta determinação contemplou dois grandes séculos significativos pra a


escolástica. Inicialmente, no século XII (corresponde aos anos de 1101 a
1200), em que ocorre a valorização do saber reproduzida na criação das
universidades e na ascensão da classe letrada. Seguidamente, século XII
(corresponde aos anos de 1201 a 1300), desenrolar-se o grande choque
natural que muda a direção do Ocidente e que catapulta a Escolástica para a
sua “era de ouro”. Nessa época, destacou-se também o filósofo árabe
chamado Áverrois, ele influenciou os pensadores escolásticos com seus
comentários sobre Aristóteles.
2.7) A relação entre filosofia e teologia:

A obra de Aristóteles deu origem a dois partidos nas universidades, são


eles: os tradicionais, agostinianos e platônicos, esses não admitiam ideias de
ciências autônomas em relação a teologia, o segundo partido são os
“modernos” aristotelistas, fascinados inopinadamente com a investigação da
filosofia natural, que buscaram tornar as ciências independentes da teologia.

Este episódio, levou a grandes desavenças acerca da relação entre a fé


e a razão, cuja ruptura ultimada ficaria a cargo do franciscano inglês Guilherme
de Ockam no século 14, assim despertou de vez as portas para a ciência
moderna.

2.8) Crise e decadência da Escolástica:

A crise perdurou por volta dos séculos XIV e XV, próximo do fim da
Idade Média, com a ascensão do nominalismo e os primórdios do movimento
da reforma da igreja.

Segundo o filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos, a Escolástica


se destaca por de certa forma, ter esgotado e analisado com enorme detalhe
os feitos deste período. Apesar disso, Voegelin mostra que foi neste momento
que começou a decadência da Escolástica.

Esse cenário ocasionou a uma reação oposta, que buscou não mais
gerar divagações filosóficas sobre os diferentes assuntos, mas ater-se ao texto
bíblico. Com isso, surgiu a reforma protestante, legando início a ascensão da
modernidade.

A decadência emanou grandes figuras, como já citado anteriormente


Guilherme de Ockam, Nicolas d’Autrecourt, Jean Buridan e Nicolau Cusa.

2.9) A Escolástica tardia:

Surgiu nos anos da Contra–Reforma, através de grandes pensadores


católicos formados nas Universidades de Salamanca e Coimbra, como
Francisco Suárez, Francisco de Soto e Tomás de Mercado.
Nesta época, foi produzido importantes conceitos do jusnaturalismo e da
ideia de direito internacional, além dos tratados econômicos que persuadiram a
escola marginal como também o liberalismo austríaco nos séculos XIX e XX.

3) Neoescolástica:

No século XIX, decorreu de uma tentativa de resgatar o legado


escolástico (e principalmente tomista), através da chamada Neoescolástica ou
Neotomismo. Esse movimento ganhou relativa força no século XX,
principalmente no contexto católico. Os nomes mais destacados neste cenário
foi: Josef Pieper, Jacques Martitain e Garrigou.

3.1) A importância dos Glosadores e da Idade Média na atividade jurisdicional


romana:

Depois da queda do Império Romano instigada pela incursão dos


bárbaros, houve a determinação das culturas e do direito dos povos
germânicos. Tais povos, também chamados de bárbaros, tinham noções
jurídicas rudimentares, e com isso, o direito processual europeu padece um
grande atraso. Tal sistema processual perdurou por vários séculos, até a fase
adiantada da Idade Média.

Com o surgimento das Universidades no século XI, o gosto pelo estudo


do direito romano reapareceu e com ele surgiu a figura dos glosadores que
eram seres humanos com ampla agilidade intelectual, proporcionando estudos
sobre o direito e contribuindo para o seu aumento no ponto de vista teórico. Os
glosadores são considerados os juristas da Idade Média, os quais ofereceram
observação e estudos sobre o direito em geral com doutrina.

Os glosadores desempenharam ampla influência no direito das cidades


romano, bem como o direito que eram ensinados nas universidades alcançou
enorme evolução quando textos jurídicos romanos foram achados e passaram
a ser avaliados, sobretudo em Bologna. Dessa forma construiu a colégio dos
glosadores que, a partir do estudo das leis romanas, buscava explicar e atribuir
sentido ao direito romano.
Dessa forma observamos que os glosadores tiveram bastante influência
a respeito do conceito e sobre a presteza do direito, com isso os responsáveis
pela análise do direito romano que tem como base a tradição romano-
germânica que o sistema brasileiro adotou no direito processual brasileiro.

Foi com a Idade Média que se visualizou que a jurisdição versaria


apenas no conhecimento e não na execução, com isso o processo civil na alta
Idade Média reafirmou o entendimento segundo o qual a função jurisdicional
tinha a mera função de declarar, levando em consideração a lei advinda do
poder real. Na Idade Média, a elaboração do pensamento jurídico se fez em
torno do poder real.

3.2) Considerações Finais:

Venho através deste alegar a principal visão geral do trabalho e


vantagens adquiridas. Portanto, nessa conjuntura em que a fé passa a ser
encarada em conjunto com a razão, é evidente ao percebemos que na Idade
Média, os clássicos foram constantemente “mortos” pelo pensamento medieval,
digo, interpretados segundo a filosofia cristã , já que essa época a igreja
detinha todo o poder, como mencionado no trabalho. E explanar o quão
importante conhecermos a importância de se estudar a teoria do direito, pois
assim facilita a compreensão para os estudos atuais, como também comparar
os acontecimentos remotos com a atualidade, e assim analisar o que favoreceu
e contribuiu positivamente para o presente, e o que foi irrelevante. Além de que
é prazeroso viajar no passado.

Referências Bibliográficas:

https://www.erealizacoes.com.br/blog/escolastica/

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/escolastica-a-filosofia-durante-idademedia.htm

https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-64/o-conceito-de-lei-segundo-santo-tomas-de-aquino/

https://sociologiajuridica.net/a-escola-dos-glosadores-o-inicio-da-ciencia-do-direito/

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